PRIMEIRA PARTE – A FUGA DO PRISIONEIRO
( Uma alma condenada caminhando no interior da base antes de Ícarus mata-la )
Em local oculto pelas sombras, um indivíduo abre os seus olhos, tentando compreender o que havia acontecido. Instantes antes, ele seguia com a sua vida, mas, então, tudo havia mudado. Suas memórias ainda estavam confusas, mas, em alguns momentos, ele tinha visões claras. Ele estava cercado, por vários inimigos que não conseguia ver. Suas memórias não estavam nítidas, e parecia haver mais inimigos do que realmente haviam. Antes que percebesse, ele já havia sido derrubado, e afundara em um sono profundo. Depois, visões embaçadas, cenas estranhas e assustadoras. Ele mesmo, deitado em uma cama de metal, incapaz de se mover. Seu olhar fixo em seu próprio abdômen, encarando-o aberto e seus órgãos a mostra. Pessoas os manipulando, estudando-o, fazendo anotações. Amostras sendo tomadas, seu sangue sendo extraído, partes de si mesmo sendo removidas. Uma dor vazia, a sensação de incapacidade de reagir. Seguida apenas pela escuridão de sua mente novamente caindo em um mundo de sonhos.
Mas agora, aquilo havia terminado, ele estava acordado, ou seria aquilo outro pesadelo? Ele se ergue em lugar escuro, tentando entender onde está e o que havia ocorrido. Suas mãos parecem presas por algo, algemas, talvez? Correntes espalhadas pelo solo onde ele pisa, e barras que impediam sua fuga. Teria ele se tornado prisioneiro de alguém? Enquanto ainda tentava compreender, teve uma súbita revelação. Suas memórias retornavam, e sua mente novamente compreendia quem ele era. Seu nome era Ícarus, Ícarus Dalmagrus, mas, ainda assim, não conseguia entender onde estava ou o que havia acontecido. Contudo, a simples ideia de permanecer prisioneiro não o agradava, e ele estava decidido a sair daquele lugar. Ele tentou ativar o seu Malecdicus para que pudesse sair dali, porém, percebeu que algo estava errado, o poder que possuía em seus olhos parecia não querer se ativar. Algo o impedia, e isso não o agradava nem um pouco. Aproximando-se das barras, ele examinou alguma forma de escapar. Elas eram resistentes e não cairiam com facilidade, porém, apenas precisava de uma chave e sairia com facilidade. Sua visão ainda estava embaçada, mas, clareava lentamente. Novamente, ele se lembrou que tinha uma espada poderosa que poderia libertá-lo. Porém, ao busca-la no local em que a guardava, percebeu que ela não estava lá, alguém a havia tirado dele.
Aquilo apenas aumentou a sua raiva, mas ele sabia que ela deveria estar próxima, e aqueles que o prenderam ali provavelmente a haviam roubado. Novamente examinando as grades diante de si, ele ficou surpreso ao perceber um molho de chaves jogado próximo da porta da cela. Seria tão fácil assim? – Ele pensou. Ao se abaixar para pegar as chaves no chão, sua visão enxergou mais além, vendo a mão que as segurava no solo, e, em seguida, o corpo a que essa mão fazia parte. Havia um homem morto diante dele, o guarda da cela, provavelmente. Aquilo era conveniente para ele, e, com as chaves em sua posse, ele logo encontrou a chave certa e abriu aquela porta que impedia sua saída. Ainda assim, nenhuma das chaves que tinha conseguido pareciam corresponder as algemas, impedindo-o de se libertar por completo. Mesmo com aquele contratempo, ele havia treinado o suficiente para poder lutar naquelas condições, e sabia que poderia reagir em caso de luta. Tomando em mãos a espada usada pelo guarda morto, ele tinha uma arma. Enquanto procurava a saída daquela prisão, sua visão foi tomada por imagens horrendas. Os corredores estavam cheios de homens mortos, seus corpos decepados e feridos ao ponto de estarem irreconhecíveis. Muitos deles haviam tido seus braços ou pernas arrancados e suas tripas expostas por golpes violentos. A situação dos prisioneiros não era diferente, com exceção, talvez, das espécies que eles representavam.
Muitos dos prisioneiros mortos não pareciam em nada com seres humanos, sendo que vários deles pareciam criaturas saídas de contos de fadas. Enquanto alguns eram diferentes em alguns poucos quesitos, como uma tonalidade de pele azul ou partes de seu corpo deformadas, outros tinham uma aparência realmente diferente, sendo mais parecidos com animais do que com humanos propriamente ditos. Sem compreender em que circo ele havia sido jogado, Ícarus prosseguiu, até que viu uma luz não muito distante. Ao se aproximar do local onde ela estava, percebeu que parte do teto havia desabado ali, e neve entrava pelo buraco se acumulando no chão onde ele pisava. Um cadáver congelado surgia diante dele, o sangue de tal forma petrificado no interior do corpo que suas veias e artérias pareciam linhas negras e as suas extremidades estavam tão rochas que pareciam necrosadas. Ele parecia estar chegando no fim daquele corredor, e, após passar por várias sessões de portas com grades que ele encontrava abertas ou fechadas, encontrou uma única porta que não era semelhante a qualquer coisa que tinha visto até então. Era uma porta de metal que parecia blindada e resistente o suficiente para aguentar qualquer impacto.
Olhando nas outras portas daquele local, ele encontrara salas semelhantes a escritórios que possuíam vários documentos armazenados e arquivos de dados de cada um dos presos daquele lugar. Enquanto procurava alguma saída, sua atenção foi chamada para um grupo de papeis espalhados por uma das mesas, que documentavam sua própria chegada a aquele lugar. Aqueles documentados continham o seu próprio nome e dados específicos dos lugares por onde havia passado nos últimos anos, incluindo informações acerca de suas capacidades e as habilidades que possuía. Quem quer que o tivesse prendido ali, sabia tudo sobre ele, o suficiente para enfrentar cada um de seus poderes. Porém, ao se virar para seguir seu caminho, foi surpreendido ao ver um homem caminhando no corredor onde havia estado minutos antes. Inicialmente surpreendido, Ícarus percebeu que esse homem não o havia percebido. Escondendo-se atrás daquela mesa, ele observou o estranho homem se movendo como se rastejasse, e, percebeu que ele estava terrivelmente ferido, e aqueles ferimentos normalmente o teriam matado. Quando o homem sumiu de sua vista, Ícarus se levantou e foi novamente ao corredor, mas, ao chegar lá, aquele indivíduo havia desaparecido.
Novamente no escritório, ele continuou procurando por alguma saída, ao mesmo tempo que examinava os papeis do lugar. Foi então que ele encontrou um estranho documento que falava sobre experimentos com indivíduos dotados de habilidades únicas. Lendo aquilo, Ícarus percebeu que o documento descrevia várias práticas cruéis que iam desde a tortura do indivíduo até a dissecação de seu corpo, tudo isso com o propósito de estudar essas habilidades, compreender até onde elas eram poderiam ser controladas e a que ponto poderiam se tornar uma ameaça. Buscando respostas naquele documento sobre quem o havia prendido ali, Ícarus encontrou uma folha solta que falava de um experimento que havia dado errado e sobre os estranhos efeitos que tivera nos envolvidos, indo de um comportamento violento até a completa perda de razão, e incapacidade de serem mortos. Além disso, aquelas informações apontavam que apesar das tentativas de conter aqueles indivíduos, outros estavam começando a sofrer os mesmos efeitos e se tornando uma ameaça. Por ordem do alto comando, toda a ala havia sido lacrada até que aquilo fosse controlado.
Enquanto tentava absorver todas essas informações, Ícarus foi surpreendido pelo retorno do homem misterioso, que se dirigia contra ele. Após tentar dirigir-lhe palavras que não foram respondidas, Ícarus percebeu, quando o homem aparecera sob a luz de uma vela, que ele não era um homem como ele, mas um zumbi que caminhava em sua direção. Sabendo que não poderia enfrenta-lo na situação em que estava, ele recuara para uma outra sala, trancando a porta atrás de si. Mas o zumbi o seguira, e começara a arrombar a porta. Logo, mais e mais daqueles indivíduos começaram a aparecer, e Ícarus podiam ouví-los tentando pegá-lo atrás da porta. Quando a esperança parecia morrer, ele viu algo na parede atrás dele, um molho de chaves com a legenda: Chaves das Algemas Neutralizadoras. Por causa de seu conflito anterior com Inquisitores, Ícarus sabia que os neutralizadores tinham a capacidade de anular seus poderes temporariamente, mas, se algemas que estava usando tinham o mesmo efeito, então bastava retirá-las e teria uma chance de escapar. Lutando contra o tempo, ele procurara a chave certa para as algemas que estavam em seu braço, ao mesmo tempo em que os mortos-vivos tentavam abrir caminho até ele. Finalmente, ele encontrara a chave, mas no instante em que a colocara no buraco nas algemas, a porta fora destruída e os mortos-vivos adentraram na sala. Finalmente livre, ele ativara o seu Malecdicus naquele instante, e usando os poderes do Malecdicus Cruciales, ele começara a distorcer aqueles inimigos, esmagando seus corpos e os destruindo um a um. Porém, ele logo fora surpreendido ao ver que os zumbis começaram a se combinar em um único corpo, formando um zumbi ainda maior cujo corpo era completamente deformado e imenso. Esse gigantesco Zumbi Esmagador tentara esmaga-lo com sua mão deformada, mas Ícarus, então, usara o poder do Malecdicus Supremus para que ele fosse sugado para dentro de si mesmo, sendo distorcido para o seu centro até sumir da existência, eliminando a ameaça dos mortos-vivos completamente. Porém, Ícarus percebeu que usar aquela técnica havia lhe custado muito, e seus olhos corriam o perigo de perderem a visão se a tentasse novamente.
Com a ameaça eliminada, ele retornara ao local onde havia encontrado a porta blindada lacrada, e, usando o poder de sua técnica novamente, ele distorcera o próprio corpo para que reaparecesse atrás dela, surgindo em um local completamente inusitado. A porta que impedia sua saída antes levava a uma ponte metálica que se erguia acima de uma gigantesca câmara, onde vários indivíduos eram vistos se movendo lá embaixo, alguns deles caminhando na posse de documentos que carregavam, outros ocupados empurrando carrinhos com caixotes, e vários guardas em ronda ali embaixo. Caminhando discretamente para não ser notado, Ícarus se movera até uma outra porta, que, diferente daquela outra, não era lacrada e podia ser facilmente aberta por ele. Abrindo-a discretamente, ele percebeu que ela levava a um posto de guarda, que era ocupado por um que dormia. Rapidamente, Ícarus se aproximara do guarda, silenciando-o de uma vez por todas com a espada que havia roubado antes, mas, quando se estava se virando para continuar seu caminho, percebeu que o uniforme que o guardava usava possuía um estranho símbolo que ele desconhecia. Até então, ele estava tentando descobrir quem eram aqueles seres que o haviam prendido. Quando descobrira sobre as algemas neutralizadoras, suspeitava que havia sido preso pela União das Nações, mas o símbolo na roupa do guarda não era semelhante a nada usado pela União. Ele, então, usara a espada para fazer um corte naquele detalhe das vestes do guarda, colocando o estranho símbolo desenhado em um de seus bolsos, para que depois o pesquisasse mais a fundo.
Mas agora, aquilo havia terminado, ele estava acordado, ou seria aquilo outro pesadelo? Ele se ergue em lugar escuro, tentando entender onde está e o que havia ocorrido. Suas mãos parecem presas por algo, algemas, talvez? Correntes espalhadas pelo solo onde ele pisa, e barras que impediam sua fuga. Teria ele se tornado prisioneiro de alguém? Enquanto ainda tentava compreender, teve uma súbita revelação. Suas memórias retornavam, e sua mente novamente compreendia quem ele era. Seu nome era Ícarus, Ícarus Dalmagrus, mas, ainda assim, não conseguia entender onde estava ou o que havia acontecido. Contudo, a simples ideia de permanecer prisioneiro não o agradava, e ele estava decidido a sair daquele lugar. Ele tentou ativar o seu Malecdicus para que pudesse sair dali, porém, percebeu que algo estava errado, o poder que possuía em seus olhos parecia não querer se ativar. Algo o impedia, e isso não o agradava nem um pouco. Aproximando-se das barras, ele examinou alguma forma de escapar. Elas eram resistentes e não cairiam com facilidade, porém, apenas precisava de uma chave e sairia com facilidade. Sua visão ainda estava embaçada, mas, clareava lentamente. Novamente, ele se lembrou que tinha uma espada poderosa que poderia libertá-lo. Porém, ao busca-la no local em que a guardava, percebeu que ela não estava lá, alguém a havia tirado dele.
Aquilo apenas aumentou a sua raiva, mas ele sabia que ela deveria estar próxima, e aqueles que o prenderam ali provavelmente a haviam roubado. Novamente examinando as grades diante de si, ele ficou surpreso ao perceber um molho de chaves jogado próximo da porta da cela. Seria tão fácil assim? – Ele pensou. Ao se abaixar para pegar as chaves no chão, sua visão enxergou mais além, vendo a mão que as segurava no solo, e, em seguida, o corpo a que essa mão fazia parte. Havia um homem morto diante dele, o guarda da cela, provavelmente. Aquilo era conveniente para ele, e, com as chaves em sua posse, ele logo encontrou a chave certa e abriu aquela porta que impedia sua saída. Ainda assim, nenhuma das chaves que tinha conseguido pareciam corresponder as algemas, impedindo-o de se libertar por completo. Mesmo com aquele contratempo, ele havia treinado o suficiente para poder lutar naquelas condições, e sabia que poderia reagir em caso de luta. Tomando em mãos a espada usada pelo guarda morto, ele tinha uma arma. Enquanto procurava a saída daquela prisão, sua visão foi tomada por imagens horrendas. Os corredores estavam cheios de homens mortos, seus corpos decepados e feridos ao ponto de estarem irreconhecíveis. Muitos deles haviam tido seus braços ou pernas arrancados e suas tripas expostas por golpes violentos. A situação dos prisioneiros não era diferente, com exceção, talvez, das espécies que eles representavam.
Muitos dos prisioneiros mortos não pareciam em nada com seres humanos, sendo que vários deles pareciam criaturas saídas de contos de fadas. Enquanto alguns eram diferentes em alguns poucos quesitos, como uma tonalidade de pele azul ou partes de seu corpo deformadas, outros tinham uma aparência realmente diferente, sendo mais parecidos com animais do que com humanos propriamente ditos. Sem compreender em que circo ele havia sido jogado, Ícarus prosseguiu, até que viu uma luz não muito distante. Ao se aproximar do local onde ela estava, percebeu que parte do teto havia desabado ali, e neve entrava pelo buraco se acumulando no chão onde ele pisava. Um cadáver congelado surgia diante dele, o sangue de tal forma petrificado no interior do corpo que suas veias e artérias pareciam linhas negras e as suas extremidades estavam tão rochas que pareciam necrosadas. Ele parecia estar chegando no fim daquele corredor, e, após passar por várias sessões de portas com grades que ele encontrava abertas ou fechadas, encontrou uma única porta que não era semelhante a qualquer coisa que tinha visto até então. Era uma porta de metal que parecia blindada e resistente o suficiente para aguentar qualquer impacto.
Olhando nas outras portas daquele local, ele encontrara salas semelhantes a escritórios que possuíam vários documentos armazenados e arquivos de dados de cada um dos presos daquele lugar. Enquanto procurava alguma saída, sua atenção foi chamada para um grupo de papeis espalhados por uma das mesas, que documentavam sua própria chegada a aquele lugar. Aqueles documentados continham o seu próprio nome e dados específicos dos lugares por onde havia passado nos últimos anos, incluindo informações acerca de suas capacidades e as habilidades que possuía. Quem quer que o tivesse prendido ali, sabia tudo sobre ele, o suficiente para enfrentar cada um de seus poderes. Porém, ao se virar para seguir seu caminho, foi surpreendido ao ver um homem caminhando no corredor onde havia estado minutos antes. Inicialmente surpreendido, Ícarus percebeu que esse homem não o havia percebido. Escondendo-se atrás daquela mesa, ele observou o estranho homem se movendo como se rastejasse, e, percebeu que ele estava terrivelmente ferido, e aqueles ferimentos normalmente o teriam matado. Quando o homem sumiu de sua vista, Ícarus se levantou e foi novamente ao corredor, mas, ao chegar lá, aquele indivíduo havia desaparecido.
Novamente no escritório, ele continuou procurando por alguma saída, ao mesmo tempo que examinava os papeis do lugar. Foi então que ele encontrou um estranho documento que falava sobre experimentos com indivíduos dotados de habilidades únicas. Lendo aquilo, Ícarus percebeu que o documento descrevia várias práticas cruéis que iam desde a tortura do indivíduo até a dissecação de seu corpo, tudo isso com o propósito de estudar essas habilidades, compreender até onde elas eram poderiam ser controladas e a que ponto poderiam se tornar uma ameaça. Buscando respostas naquele documento sobre quem o havia prendido ali, Ícarus encontrou uma folha solta que falava de um experimento que havia dado errado e sobre os estranhos efeitos que tivera nos envolvidos, indo de um comportamento violento até a completa perda de razão, e incapacidade de serem mortos. Além disso, aquelas informações apontavam que apesar das tentativas de conter aqueles indivíduos, outros estavam começando a sofrer os mesmos efeitos e se tornando uma ameaça. Por ordem do alto comando, toda a ala havia sido lacrada até que aquilo fosse controlado.
Enquanto tentava absorver todas essas informações, Ícarus foi surpreendido pelo retorno do homem misterioso, que se dirigia contra ele. Após tentar dirigir-lhe palavras que não foram respondidas, Ícarus percebeu, quando o homem aparecera sob a luz de uma vela, que ele não era um homem como ele, mas um zumbi que caminhava em sua direção. Sabendo que não poderia enfrenta-lo na situação em que estava, ele recuara para uma outra sala, trancando a porta atrás de si. Mas o zumbi o seguira, e começara a arrombar a porta. Logo, mais e mais daqueles indivíduos começaram a aparecer, e Ícarus podiam ouví-los tentando pegá-lo atrás da porta. Quando a esperança parecia morrer, ele viu algo na parede atrás dele, um molho de chaves com a legenda: Chaves das Algemas Neutralizadoras. Por causa de seu conflito anterior com Inquisitores, Ícarus sabia que os neutralizadores tinham a capacidade de anular seus poderes temporariamente, mas, se algemas que estava usando tinham o mesmo efeito, então bastava retirá-las e teria uma chance de escapar. Lutando contra o tempo, ele procurara a chave certa para as algemas que estavam em seu braço, ao mesmo tempo em que os mortos-vivos tentavam abrir caminho até ele. Finalmente, ele encontrara a chave, mas no instante em que a colocara no buraco nas algemas, a porta fora destruída e os mortos-vivos adentraram na sala. Finalmente livre, ele ativara o seu Malecdicus naquele instante, e usando os poderes do Malecdicus Cruciales, ele começara a distorcer aqueles inimigos, esmagando seus corpos e os destruindo um a um. Porém, ele logo fora surpreendido ao ver que os zumbis começaram a se combinar em um único corpo, formando um zumbi ainda maior cujo corpo era completamente deformado e imenso. Esse gigantesco Zumbi Esmagador tentara esmaga-lo com sua mão deformada, mas Ícarus, então, usara o poder do Malecdicus Supremus para que ele fosse sugado para dentro de si mesmo, sendo distorcido para o seu centro até sumir da existência, eliminando a ameaça dos mortos-vivos completamente. Porém, Ícarus percebeu que usar aquela técnica havia lhe custado muito, e seus olhos corriam o perigo de perderem a visão se a tentasse novamente.
Com a ameaça eliminada, ele retornara ao local onde havia encontrado a porta blindada lacrada, e, usando o poder de sua técnica novamente, ele distorcera o próprio corpo para que reaparecesse atrás dela, surgindo em um local completamente inusitado. A porta que impedia sua saída antes levava a uma ponte metálica que se erguia acima de uma gigantesca câmara, onde vários indivíduos eram vistos se movendo lá embaixo, alguns deles caminhando na posse de documentos que carregavam, outros ocupados empurrando carrinhos com caixotes, e vários guardas em ronda ali embaixo. Caminhando discretamente para não ser notado, Ícarus se movera até uma outra porta, que, diferente daquela outra, não era lacrada e podia ser facilmente aberta por ele. Abrindo-a discretamente, ele percebeu que ela levava a um posto de guarda, que era ocupado por um que dormia. Rapidamente, Ícarus se aproximara do guarda, silenciando-o de uma vez por todas com a espada que havia roubado antes, mas, quando se estava se virando para continuar seu caminho, percebeu que o uniforme que o guardava usava possuía um estranho símbolo que ele desconhecia. Até então, ele estava tentando descobrir quem eram aqueles seres que o haviam prendido. Quando descobrira sobre as algemas neutralizadoras, suspeitava que havia sido preso pela União das Nações, mas o símbolo na roupa do guarda não era semelhante a nada usado pela União. Ele, então, usara a espada para fazer um corte naquele detalhe das vestes do guarda, colocando o estranho símbolo desenhado em um de seus bolsos, para que depois o pesquisasse mais a fundo.
SEGUNDA PARTE – A ESPADA AMALDIÇOADA
( Os soldados misteriosos que prenderam Ícarus, quem poderiam ser? )
Ele sabia que agora que havia recuperado seus poderes, não havia nada o mantendo preso ali. Porém, ele precisava encontrar sua espada, pois não iria sair dali sem ela sob hipótese alguma. Usando o poder de seus olhos, ele tentara sentir a energia da espada, e, quando ela tornou-se visível para ele, ele a seguira. Porém, ele não sabia, mas depois que havia saído do posto de guarda, mesmo sem que houvesse soldado algum no corredor, ele estava sendo observado. Após caminhar por alguns metros, Ícarus ouvira o barulho inconfundível de um alarme acionado, e sabia que agora era só uma questão de tempo até que o encontrassem. Mesmo apressando o passo, ele logo foi encontrado pelos guardas, e fora obrigado a enfrenta-los para que pudesse prosseguir. Mesmo com seus poderes recuperados, havia algo estranho com aqueles guardas, eles pareciam mais fortes do que os inimigos que havia enfrentado até então. Ainda assim, ele saíra vitorioso na luta, e conseguira prosseguir, antes que reforços chegassem. Ícarus, então, entrara em uma sala e lacrara a porta atrás de si. Felizmente, eles não o haviam visto entrar ali, e seguiram para outra direção. Virando-se, ele percebeu que estava em um imenso depósito, com várias caixas de madeira lacradas dispostas nas estantes de ferro fundido por ali espalhadas. Continuando sua busca por Giullio, ele percebeu que a energia de sua espada estava ali naquela sala, e, então, ele a perseguira por aquele labirinto de estantes, até encontra-la em uma das caixas lacradas. Antes de abrir a caixa, ele percebeu que a mesma havia recebido várias notificações para aqueles que tentassem abri-la: “Não abrir exceto por ordens do alto comando, artefato perigoso”. Ignorando as mensagens, Ícarus abriu a caixa e encontrou Giullio disposta sobre feno para evitar que fosse danificada durante o transporte. Sentindo a energia da espada fluir por seu corpo após tocá-la, ele então a guardara em sua bainha novamente. Porém, naquele instante, ele começara a ouvir uma estranha voz sussurrando em seu ouvido.
Aquilo parecia muito estranho, mas ainda assim, ele não conseguia resistir a aquela voz que o chamava. Ela falava em uma língua que ele não compreendia, mas possuía uma estranha habilidade de atração, e, antes que percebesse, seu corpo estava se movendo sozinho, levando-o até um outro local da sala. O que a voz falava é descrito aqui: “Unë ndihem fuqinë e tij në ju. Qasja, më çliroi nga ky burg. Bëhuni bartës i kësaj arme dhe çelësi për kthimin tim”. Naquele instante, seus olhos focalizaram a caixa para a qual ele se dirigia, sentindo uma energia imensa vindo do interior daquela caixa lacrada. Quando estava próxima dela, ele então leu o que estava notificado: “AVISO, NÃO ABRIR SOB HIPÓTESE ALGUMA. AMEAÇA BIOLÓGICA. PERIGO. PERIGO. PERIGO”. A caixa estava, ainda, envolta em correntes que impediam que fosse aberta por alguém que ignorasse os avisos, mas ele, usando seu Malecdicus, distorcera as correntes e as quebrara. Totalmente enfeitiçado pela voz, Ícarus abrira a caixa, e em seu interior, estava uma outra espada. A lâmina dela estava negra, mas, quando Ícarus pegara o seu cabo, uma energia macabra começara a pulsar através da lâmina, como se vida novamente tivesse acordado dentro dela. A voz novamente falara: “Ju jeni i fuqishëm, unë ndihem aq i vjetër sa kjo fuqi botërore në ju. Është organi që do të pranojë Frymën time, për t'u dhënë vetes për mua dhe më lejoni të marrë frymë përsëri”. Então, a lâmina da espada começara a brilhar intensamente, e, antes que Ícarus percebesse, uma explosão imensa havia ocorrido, e então, tudo havia escurido.
CUTSCENE
“Argh... mas o que aconteceu?” – Um homem se levantara dos escombros, percebendo que uma explosão havia destruído uma das áreas do complexo. Imensas paredes de aço derrubadas, e vários homens mortos, esmagados pelos destroços ou sendo consumidos pelas chamas. “Droga, isso não era para ter acontecido, haviam centenas de homens ali!”. “Mas que diabos?” – O homem então observara as chamas que consumiam os destroços daquela parte destruída do complexo. Uma figura envolta em sombras parecia caminhar no interior das chamas, e, então saíra do interior delas. Era um homem como ele, ele tinha uma espada em suas mãos que parecia arder na mesma intensidade das chamas que se erguiam aos céus. “Mas quem é ele?” – O homem tentara compreender que era aquela figura nas chamas, mas, sua visão ainda estava se acostumando com o ambiente. Quando isso em fim ocorrera, ele pode ver, claramente. O braço daquele homem que segurava a espada parecia ter queimado completamente, sua pele enegrecida até parecer carvão, mas, suas veias e artérias pareciam caminhos percorridos por lava fervente. Os olhos daquele homem com o braço queimado brilhavam em um vermelho assustador, mas, o mais assustador foi o que ocorreu depois. O indivíduo ergueu a espada que ardia em chamas para o alto, e, então, uma imensa rajada de fogo pareceu subir até os céus, se transformando na boca de uma besta feita de chamas que parecia devorar o céu a medida que subia. A rajada, então, se dividira em várias outras, seguindo em várias direções e descendo, destruindo tudo que atingia ao cair, causando múltiplas explosões no solo. O homem parecia sorrir de forma sádica, tamanho era o seu poder que ele parecia estar completamente dominado por ele. Foi então que um imenso demônio pareceu sair do interior daquele indivíduo, uma criatura de corpo enegrecido que parecia ser uma só com aquelas chamas. O demônio, então, parecia olhar para ele, o homem que o encarava. E, então, a cena escureceu, seguida por um grito de um homem em desespero.
Aquilo parecia muito estranho, mas ainda assim, ele não conseguia resistir a aquela voz que o chamava. Ela falava em uma língua que ele não compreendia, mas possuía uma estranha habilidade de atração, e, antes que percebesse, seu corpo estava se movendo sozinho, levando-o até um outro local da sala. O que a voz falava é descrito aqui: “Unë ndihem fuqinë e tij në ju. Qasja, më çliroi nga ky burg. Bëhuni bartës i kësaj arme dhe çelësi për kthimin tim”. Naquele instante, seus olhos focalizaram a caixa para a qual ele se dirigia, sentindo uma energia imensa vindo do interior daquela caixa lacrada. Quando estava próxima dela, ele então leu o que estava notificado: “AVISO, NÃO ABRIR SOB HIPÓTESE ALGUMA. AMEAÇA BIOLÓGICA. PERIGO. PERIGO. PERIGO”. A caixa estava, ainda, envolta em correntes que impediam que fosse aberta por alguém que ignorasse os avisos, mas ele, usando seu Malecdicus, distorcera as correntes e as quebrara. Totalmente enfeitiçado pela voz, Ícarus abrira a caixa, e em seu interior, estava uma outra espada. A lâmina dela estava negra, mas, quando Ícarus pegara o seu cabo, uma energia macabra começara a pulsar através da lâmina, como se vida novamente tivesse acordado dentro dela. A voz novamente falara: “Ju jeni i fuqishëm, unë ndihem aq i vjetër sa kjo fuqi botërore në ju. Është organi që do të pranojë Frymën time, për t'u dhënë vetes për mua dhe më lejoni të marrë frymë përsëri”. Então, a lâmina da espada começara a brilhar intensamente, e, antes que Ícarus percebesse, uma explosão imensa havia ocorrido, e então, tudo havia escurido.
CUTSCENE
“Argh... mas o que aconteceu?” – Um homem se levantara dos escombros, percebendo que uma explosão havia destruído uma das áreas do complexo. Imensas paredes de aço derrubadas, e vários homens mortos, esmagados pelos destroços ou sendo consumidos pelas chamas. “Droga, isso não era para ter acontecido, haviam centenas de homens ali!”. “Mas que diabos?” – O homem então observara as chamas que consumiam os destroços daquela parte destruída do complexo. Uma figura envolta em sombras parecia caminhar no interior das chamas, e, então saíra do interior delas. Era um homem como ele, ele tinha uma espada em suas mãos que parecia arder na mesma intensidade das chamas que se erguiam aos céus. “Mas quem é ele?” – O homem tentara compreender que era aquela figura nas chamas, mas, sua visão ainda estava se acostumando com o ambiente. Quando isso em fim ocorrera, ele pode ver, claramente. O braço daquele homem que segurava a espada parecia ter queimado completamente, sua pele enegrecida até parecer carvão, mas, suas veias e artérias pareciam caminhos percorridos por lava fervente. Os olhos daquele homem com o braço queimado brilhavam em um vermelho assustador, mas, o mais assustador foi o que ocorreu depois. O indivíduo ergueu a espada que ardia em chamas para o alto, e, então, uma imensa rajada de fogo pareceu subir até os céus, se transformando na boca de uma besta feita de chamas que parecia devorar o céu a medida que subia. A rajada, então, se dividira em várias outras, seguindo em várias direções e descendo, destruindo tudo que atingia ao cair, causando múltiplas explosões no solo. O homem parecia sorrir de forma sádica, tamanho era o seu poder que ele parecia estar completamente dominado por ele. Foi então que um imenso demônio pareceu sair do interior daquele indivíduo, uma criatura de corpo enegrecido que parecia ser uma só com aquelas chamas. O demônio, então, parecia olhar para ele, o homem que o encarava. E, então, a cena escureceu, seguida por um grito de um homem em desespero.
TERCEIRA PARTE – O ENCONTRO DOS PORTADORES DAS ESPADAS RIVAIS
( Ícarus, completamente dominado pela espada amaldiçoada, após entrar no Burst Mode )
Na escuridão da noite, um homens caminha debaixo de uma nevasca nas planícies geladas do Continente de Gelo. Ícarus Dalmagrus caminha sem um destino certo, sabendo, porém, que a Confederação o persegue. Paralelamente, um zeppelin se aproxima da fronteira entre a União das Nações e a Confederação, carregando em seu interior Liam, cujo destino é o laboratório de Orion Schlange, por motivos que somente ele realmente sabe (Praticamente não explicou). A aeronave se locomove rapidamente oculta pelas nuvens, mas, a medida que se aproxima da fronteira, as chances de ser detectada aumentam. Quando ela estava próxima o suficiente, Liam sobe até o convés e focaliza um ponto da muralha que separa as duas alianças de países, e, então, se teleporta até ali (WTF ?). Sua chegada até aquele antecede a detecção da aeronave que o havia trazido, que é, então, abatida diante de seus olhos pelas baterias antiaéreas confederadas. As explosões são intensas e iluminam a noite com sua luz, chamando a atenção de alguém não muito distante, Ícarus Dalmagrus.
Quase completamente desacordado pelo frio intenso e pelo cansaço, Ícarus encara a explosão no céu sem muito interesse, mas é, então, surpreendido por uma voz misteriosa que parece sussurrar em seu ouvido. A voz falava em uma língua estranha e macabra, que, estranhamente, Ícarus parecia ser capaz de compreender. Ela o dizia para ir até lá, pois lá estaria o poder que ele necessitava. Apesar de estar relutante em obedecer a voz que desconhecia, Ícarus sentia suas pernas se movendo contra a sua vontade, e antes que percebesse, havia caminhado através da neve até próximo da fronteira entre a Confederação e a União das Nações. Enquanto ele se dirigia até ali, Liam havia com sucesso invadido um posto de guarda, silenciando o guarda que ali estava, e apenas esperava o momento em que poderia escapar dali e talvez conseguir mais informações. Entretanto, ele podia ouvir o barulho de passos por trás da porta de madeira, um soldado se aproximava e iria perceber sua presença, acionando o alarme. Quando ele já se preparava para agir, foi surpreendido quando os passos cessaram antes de chegar a porta e inesperadamente voltaram como se corresse na região contrária. Abrindo discretamente a porta, Liam pôde observar pela fresta vários soldados correndo na mesma direção, gritando em sua língua: “Um intruso! Não deixem que escapem! Matem-no!”. Naquele exato momento, Ícarus Dalmagrus havia invadido o pátio onde os Confederados guardavam veículos e então começara a atacar tudo e todos que encontrava, chamando a atenção dos soldados e acionando o alarme.
Liam, percebendo que aquela era a sua chance, correu para fora do posto de guarda e tentou fugir às escondidas. Mas, quando já estava próximo de atingir a planície nevada, ele foi avistado por Ícarus Dalmagrus, que, inicialmente ao vê-lo, não mostrara interesse no “soldado que fugia”, mas fora interrompido pela voz misteriosa, que o dizia para ir atrás daquele homem, pois ele carregava o poder que necessitava. Percebendo que a atenção daquele homem estava sob ele e que logo ele também seria percebido pelos soldados confederados, Liam concentrou-se na imagem do laboratório de Orion e teleportou-se para lá. Ícarus, porém, se distorceu até ele, seguindo-o até o local onde ele iria aparecer. Liam aparece ali minutos antes da chegada de Ícarus, e é surpreendido pelo que vê. O local onde havia aparecido não era nem um pouco parecido com o que havia pensado. Era uma grande sala de paredes metálicas, com uma única porta, que parecia estar completamente vazia. O único objeto na sala era uma placa de ferro fundido, na qual estava escrita na língua Zereca: “Aqui o grande Orion Schlange tornou o impossível possível, que o Paraíso o recompense com os eternos prazeres”. Ao ler isso, Liam percebeu a realidade: Orion Schlange estava morto, e o seu laboratório havia sido esvaziado. Pegando a placa em mãos, ele descobrira uma chave escondida atrás dela, que guardara no bolso de seu sobretudo. Antes que pensasse em um próximo passo, ele foi surpreendido pela chegada de Ícarus Dalmagrus, mas, ao se virar para encará-lo, ele percebeu que acima da cabeça de Ícarus, na parede atrás dele, havia algo apontado para os dois: Uma câmera de segurança.
Quase completamente desacordado pelo frio intenso e pelo cansaço, Ícarus encara a explosão no céu sem muito interesse, mas é, então, surpreendido por uma voz misteriosa que parece sussurrar em seu ouvido. A voz falava em uma língua estranha e macabra, que, estranhamente, Ícarus parecia ser capaz de compreender. Ela o dizia para ir até lá, pois lá estaria o poder que ele necessitava. Apesar de estar relutante em obedecer a voz que desconhecia, Ícarus sentia suas pernas se movendo contra a sua vontade, e antes que percebesse, havia caminhado através da neve até próximo da fronteira entre a Confederação e a União das Nações. Enquanto ele se dirigia até ali, Liam havia com sucesso invadido um posto de guarda, silenciando o guarda que ali estava, e apenas esperava o momento em que poderia escapar dali e talvez conseguir mais informações. Entretanto, ele podia ouvir o barulho de passos por trás da porta de madeira, um soldado se aproximava e iria perceber sua presença, acionando o alarme. Quando ele já se preparava para agir, foi surpreendido quando os passos cessaram antes de chegar a porta e inesperadamente voltaram como se corresse na região contrária. Abrindo discretamente a porta, Liam pôde observar pela fresta vários soldados correndo na mesma direção, gritando em sua língua: “Um intruso! Não deixem que escapem! Matem-no!”. Naquele exato momento, Ícarus Dalmagrus havia invadido o pátio onde os Confederados guardavam veículos e então começara a atacar tudo e todos que encontrava, chamando a atenção dos soldados e acionando o alarme.
Liam, percebendo que aquela era a sua chance, correu para fora do posto de guarda e tentou fugir às escondidas. Mas, quando já estava próximo de atingir a planície nevada, ele foi avistado por Ícarus Dalmagrus, que, inicialmente ao vê-lo, não mostrara interesse no “soldado que fugia”, mas fora interrompido pela voz misteriosa, que o dizia para ir atrás daquele homem, pois ele carregava o poder que necessitava. Percebendo que a atenção daquele homem estava sob ele e que logo ele também seria percebido pelos soldados confederados, Liam concentrou-se na imagem do laboratório de Orion e teleportou-se para lá. Ícarus, porém, se distorceu até ele, seguindo-o até o local onde ele iria aparecer. Liam aparece ali minutos antes da chegada de Ícarus, e é surpreendido pelo que vê. O local onde havia aparecido não era nem um pouco parecido com o que havia pensado. Era uma grande sala de paredes metálicas, com uma única porta, que parecia estar completamente vazia. O único objeto na sala era uma placa de ferro fundido, na qual estava escrita na língua Zereca: “Aqui o grande Orion Schlange tornou o impossível possível, que o Paraíso o recompense com os eternos prazeres”. Ao ler isso, Liam percebeu a realidade: Orion Schlange estava morto, e o seu laboratório havia sido esvaziado. Pegando a placa em mãos, ele descobrira uma chave escondida atrás dela, que guardara no bolso de seu sobretudo. Antes que pensasse em um próximo passo, ele foi surpreendido pela chegada de Ícarus Dalmagrus, mas, ao se virar para encará-lo, ele percebeu que acima da cabeça de Ícarus, na parede atrás dele, havia algo apontado para os dois: Uma câmera de segurança.
QUARTA PARTE – RECUPERANDO O PODER PERDIDO
( Rabiscos de versões alternativas do Gigante de Babel )
Percebendo que estavam sendo observados, Liam tentou compreender a quanto tempo aquilo ali havia gravado sua presença. Foi então que uma voz cortou seus pensamentos: “Bem vindos”. A voz parecia ecoar por meio das paredes, e ele não compreendia de onde ela vinha. Ícarus, surpreendido pela voz, perguntou quem era aquele indivíduo que falava. A voz entretanto replicou que era um simples observador, surpreendido pela chegada dos dois, e que sua chegada inesperada a um local tão sagrado acabaria chamando a atenção daqueles que não desejavam ser perturbados. Antes que percebessem, a porta diante deles se abrira, sem que houvesse indivíduo algum ali. Ambos a atravessaram, atentos para uma possível armadilha, mas viram apenas que estavam em uma imensa estrutura e o local exato onde estavam estava centenas de andares acima do solo. Ícarus compreendeu que estavam na Torre de Babel, agora não mais do que uma mera ruína. Porém, após caminharem por alguns minutos, chegaram a um gigantesco depósito de caixotes lacrados, a qual Ícarus abrira violentamente para descobrir que eram armas. Liam, surpreendido por estar cercado por tantas armas, logo compreendeu que estava no interior de uma imensa fábrica, mesmo que aquela sala fosse apenas um depósito para armas antigas. Abrindo outra caixa, ele descobrira várias granadas antigas, e guardara algumas consigo, antes de prosseguir. Entretanto, foram surpreendidos pela chegada de vários soldados confederados, que derrotaram após uma luta difícil, e, quando tentaram prosseguir, a voz retornara, dizendo que eles eram mais poderosos do que esperava, e que deveriam ser tratados como tais.
Foi então que o solo abaixo deles se abriu, e ambos caíram na escuridão, acordando em uma estranha sala, na qual ambos estavam presos em grandes gaiolas de metal fundido. A voz surgira novamente, dizendo que aquele comportamento dos dois não era correto para convidados tão importantes. Ícarus, tomado pela raiva de se ver prisioneiro novamente, moveu suas mãos rumo a sua espada Giullio, apenas para descobrir que ela não estava mais consigo. A voz replicara que por medida de segurança, suas armas haviam sido confiscadas e, em breve, seriam enviadas para pessoas que saberiam como melhor utilizá-las. Ainda irritado, Ícarus tentara usar seus poderes para se distorcer, apenas para descobrir que não era capaz de fazê-lo. Novamente, a voz os chamara a atenção, apontando para braceletes que estavam em seus braços. Aqueles artefatos foram construídos para impedi-los de usar seus poderes enquanto os usassem, e Liam os comparou aos neutralizadores da União, mas com um efeito mais longo. A voz, por fim, dissera que deveriam ser considerados homens sortudos, pois haviam chamado a atenção dos líderes confederados, cujo interesse naqueles misteriosos invasores os haviam poupado da morte certa. Liam perguntou se a morte era o destino de pessoas como ele naquele lugar. A voz, porém, dissera que, na Confederação, o objetivo da busca pelos Wessen não era algo tão pouco criativo quanto o seu extermínio. Era a vontade do Imperador estudar aquilo que lhes dava poder, eliminando aqueles que fossem uma ameaça ao seu domínio ou, quando possível, replicar os poderes daqueles que poderiam ser uteis em seus objetivos em seus soldados, eventualmente criando um exército de guerreiros imensamente poderosos.
Por causa de suas habilidades de teletransporte, a voz dissera que o Imperador estava interessado em transferi-la para seus homens, mas que isso poderia custar a vida dos dois, afinal, descoberta requer experimentação, e esse experimento levará tempo. A voz então desapareceu, deixando-os sozinhos. Liam, então, moveu sua mão ao bolso da camisa, descobrindo que ainda possuía as granadas. Jogando uma para Ícarus, ele o dissera que tirasse o pino e se protegesse. A explosão das granadas fora suficiente para arrebentar as gaiolas e o libertar, e usando outra granada, eles arrebentaram a porta metálica da sala, escapando novamente para os corredores da imensa estrutura. Ambos seguiram pelos corredores a procura de suas espadas, sendo que Liam conseguia sentir a energia da sua. Eles adentraram em uma grande sala, e foram surpreendidos por verem um imenso objeto preso ao teto por cabos de aço. Um gigantesco corpo feito de metal, o protótipo do Gigante de Babel (Nesse momento, Hed liberou um grito de felicidade, afirmando que a trama era a mais épica do ano). Seguindo através dos corredores, eles chegaram até uma imensa porta de metal, que, diferente de todas as outras que tinham encontrado até então, possuía uma fechadura. Liam retirou a chave de seu bolso, e percebera que ela correspondia a fechadura. Quando a porta se abriu, eles foram introduzidos numa sala circular cujas paredes estavam revestidas com metal resistente a explosão.
Mas, o que os surpreendeu foi um estranho mecanismo no centro da sala, uma máquina que parecia registrar leituras inconstantes. No interior da máquina, havia uma pedra que brilhava como um cristal amarelo-esverdeado. Liam sentia-se desconfortável diante daquilo, como se uma energia muito intensa estivesse sendo liberada por aquela pedra. Ele pegou um pedaço de metal no solo e se moveu para tentar quebrar o vidro (NÃO FAÇA ISSO, MALDITO!), no mesmo instante em que Ícarus o recomendou não fazê-lo. Felizmente, o vidro era resistente ao impacto e não se quebrara. A máquina continuava registrando leituras daquele material, mesmo aparentando ser muito antiga. Enquanto a observavam, Liam leu as escrituras enferrujadas que identificavam o material dentro da máquina: “U-235”. Naquele instante, uma estranha sensação de mal-estar tomara-os, como se a estranha energia liberada pelo material os estivesse afetando. Ambos saíram da sala, mas a intensa tontura quase os fez perder a consciência. Quando se recuperaram, Liam tentou continuar sua busca pelas espadas, mesmo que a energia da pedra estivesse dificultando seus sentidos. Finalmente, eles encontraram a sala onde ambas as espadas estavam, prontas para serem transportadas para longe dali em caixotes devidamente fechados. Liam pegou novamente sua espada, Kailenna, em mãos, mas foi surpreendido ao ver Ícarus pegar a espada Giullio. Antes que pudesse dizer algo, ele também pegara uma segunda espada, e, naquele momento, pôde sentir uma energia macabra no interior da sala.
Foi então que o solo abaixo deles se abriu, e ambos caíram na escuridão, acordando em uma estranha sala, na qual ambos estavam presos em grandes gaiolas de metal fundido. A voz surgira novamente, dizendo que aquele comportamento dos dois não era correto para convidados tão importantes. Ícarus, tomado pela raiva de se ver prisioneiro novamente, moveu suas mãos rumo a sua espada Giullio, apenas para descobrir que ela não estava mais consigo. A voz replicara que por medida de segurança, suas armas haviam sido confiscadas e, em breve, seriam enviadas para pessoas que saberiam como melhor utilizá-las. Ainda irritado, Ícarus tentara usar seus poderes para se distorcer, apenas para descobrir que não era capaz de fazê-lo. Novamente, a voz os chamara a atenção, apontando para braceletes que estavam em seus braços. Aqueles artefatos foram construídos para impedi-los de usar seus poderes enquanto os usassem, e Liam os comparou aos neutralizadores da União, mas com um efeito mais longo. A voz, por fim, dissera que deveriam ser considerados homens sortudos, pois haviam chamado a atenção dos líderes confederados, cujo interesse naqueles misteriosos invasores os haviam poupado da morte certa. Liam perguntou se a morte era o destino de pessoas como ele naquele lugar. A voz, porém, dissera que, na Confederação, o objetivo da busca pelos Wessen não era algo tão pouco criativo quanto o seu extermínio. Era a vontade do Imperador estudar aquilo que lhes dava poder, eliminando aqueles que fossem uma ameaça ao seu domínio ou, quando possível, replicar os poderes daqueles que poderiam ser uteis em seus objetivos em seus soldados, eventualmente criando um exército de guerreiros imensamente poderosos.
Por causa de suas habilidades de teletransporte, a voz dissera que o Imperador estava interessado em transferi-la para seus homens, mas que isso poderia custar a vida dos dois, afinal, descoberta requer experimentação, e esse experimento levará tempo. A voz então desapareceu, deixando-os sozinhos. Liam, então, moveu sua mão ao bolso da camisa, descobrindo que ainda possuía as granadas. Jogando uma para Ícarus, ele o dissera que tirasse o pino e se protegesse. A explosão das granadas fora suficiente para arrebentar as gaiolas e o libertar, e usando outra granada, eles arrebentaram a porta metálica da sala, escapando novamente para os corredores da imensa estrutura. Ambos seguiram pelos corredores a procura de suas espadas, sendo que Liam conseguia sentir a energia da sua. Eles adentraram em uma grande sala, e foram surpreendidos por verem um imenso objeto preso ao teto por cabos de aço. Um gigantesco corpo feito de metal, o protótipo do Gigante de Babel (Nesse momento, Hed liberou um grito de felicidade, afirmando que a trama era a mais épica do ano). Seguindo através dos corredores, eles chegaram até uma imensa porta de metal, que, diferente de todas as outras que tinham encontrado até então, possuía uma fechadura. Liam retirou a chave de seu bolso, e percebera que ela correspondia a fechadura. Quando a porta se abriu, eles foram introduzidos numa sala circular cujas paredes estavam revestidas com metal resistente a explosão.
Mas, o que os surpreendeu foi um estranho mecanismo no centro da sala, uma máquina que parecia registrar leituras inconstantes. No interior da máquina, havia uma pedra que brilhava como um cristal amarelo-esverdeado. Liam sentia-se desconfortável diante daquilo, como se uma energia muito intensa estivesse sendo liberada por aquela pedra. Ele pegou um pedaço de metal no solo e se moveu para tentar quebrar o vidro (NÃO FAÇA ISSO, MALDITO!), no mesmo instante em que Ícarus o recomendou não fazê-lo. Felizmente, o vidro era resistente ao impacto e não se quebrara. A máquina continuava registrando leituras daquele material, mesmo aparentando ser muito antiga. Enquanto a observavam, Liam leu as escrituras enferrujadas que identificavam o material dentro da máquina: “U-235”. Naquele instante, uma estranha sensação de mal-estar tomara-os, como se a estranha energia liberada pelo material os estivesse afetando. Ambos saíram da sala, mas a intensa tontura quase os fez perder a consciência. Quando se recuperaram, Liam tentou continuar sua busca pelas espadas, mesmo que a energia da pedra estivesse dificultando seus sentidos. Finalmente, eles encontraram a sala onde ambas as espadas estavam, prontas para serem transportadas para longe dali em caixotes devidamente fechados. Liam pegou novamente sua espada, Kailenna, em mãos, mas foi surpreendido ao ver Ícarus pegar a espada Giullio. Antes que pudesse dizer algo, ele também pegara uma segunda espada, e, naquele momento, pôde sentir uma energia macabra no interior da sala.
QUINTA PARTE – KAILENNA VS ELDUR
(X-Burner vs Burst of Flames )
Naquele instante, Ícarus novamente começara a ouvir uma voz falando em uma língua estranha. Mas, aparentemente, ele era o único que conseguia ouvir aquilo. Liam, então, sentiu uma energia crescendo em volta de Ícarus, ao mesmo tempo em que ele ouvira a voz gritar em uma língua misteriosa. Liam percebeu o olhar de Ícarus se transformar inesperadamente, e ele começara a gritar. Um segundo depois, uma explosão ocorrera, atingindo toda aquela sala e destruindo-a por completo. Liam recobrou os sentidos na parte exterior da torre, enquanto caia em alta velocidade em direção ao solo, centenas de metros abaixo, e, concentrando-se no solo, teletransportou-se para ele, sobrevivendo a uma queda fatal. Mas, ao olhar para cima, e ver os destroços que caíam dali, ele vira Ícarus também descendo, após saltar do interior da fumaça. Ícarus caíra próximo a ele, criando uma cratera, e saíra de lá movendo aquela estranha espada contra ele. Liam sacara Kailenna e se defendera, e o impacto das duas espadas causara uma imensa explosão de fogo que separara os dois. Liam, então, observou a espada de Ícarus, vendo que a lâmina parecia arder em chamas como se estivesse viva. E o braço de Ícarus que a segurava parecia queimado, a pele dele transformada em carvão e suas veias e artérias transformadas em minúsculos rios de lava ardente. Entretanto, antes que pudesse compreender o que via, Ícarus movera a espada contra o próprio peito. Chamas o cobriram, e seu corpo queimava ao ponto de parecer que sua pele derretia. As chamas pareciam se aderir ao corpo dele, adentrando em seu interior, queimando seus órgãos e avançando através de suas veias e artérias como o sangue que pulsava em seu coração.
Liam então testemunhara a transformação de Ícarus em um terrível monstro elemental de fogo, que o enfrentara com puro instinto assassino. Fora um combate incrível, no qual ambos se enfrentaram com técnicas incrivelmente poderosas, e fogo lutara contra fogo. A energia de técnicas como o Burst of Flames e o X-Burner tentaram consumir uma a outra, até que a luta mostrou-se equilibrada. Houve um momento em que Liam estava em desvantagem, e Ícarus estava muito próximo de atingí-lo com um golpe decisivo. Nesse momento, o ser transformado foi surpreendido pelo movimento de um Inquisidor (interpretado por Kami), que ativara seu Neutralizador contra ele. Quando a vitória parecia decisiva, o monstro enfraquecido usara uma técnica antes de seus poderes serem totalmente eliminados, que causara uma explosão os atingindo, ao mesmo tempo em que ele reaparecera completamente recuperado e com os efeitos do neutralizador neutralizados. A luta continuara, com ambos usando suas técnicas mais poderosas. Liam conseguira teleportar-se a tempo de desviar de uma técnica fatal de seu inimigo, mas fora surpreendido pelo momento em que ele parara, gritando. Foi então que Ícarus pareceu escapar de alguma espécie de domínio, retornando a forma normal.
Ícarus gritava, dizendo que não seria dominado por aquela espada. Porém, uma voz replicava em sua língua assustadora “Você é meu! A chave para o meu retorno!”. Ícarus, então, tentou largar a espada, mas diante dos olhares dos dois seres ao redor dele, mãos obscuras saíram do interior dela e tentaram agarrar-se a ele. Ícarus lutara contra o domínio da espada, e então, recuperando o domínio de seu braço, a fincara no solo com toda a força que tinha. A energia da espada pareceu diminuir após ele larga-la. Mas, agora, todos podiam ouvir claramente a voz que falava naquela língua assustadora: “Zjarr kurrë nuk shkon jashtë. Flakët do të digjen përgjithmonë.Mishi i dobët do të konsumojnë, dhe pastaj fuqinë time rilindur”. Ícarus, tomado pela raiva, sacara sua espada Giullio, e usara o poder dela para envolver aquela espada amaldiçoada com algo que a contivesse, e depois a fazendo afundar no solo criando um buraco imenso que continuava afundado. Depois daquilo, Liam perguntou se aquele significava o fim. Uma resposta concreta, porém, não chegou a ser dita. A cena escurecia.
Momentos depois, o mesmo local reapareceu, agora cheio de soldados Confederados que investigavam o que havia ocorrido ali. Buscavam, também, pistas que os levassem ao paradeiro dos invasores que escaparam da Torre de Babel. Um deles se aproximou do buraco, parecendo ouvir uma voz ecoar lá de dentro. A voz falava em uma língua estranha que ele não entendia, suas palavras transcritas aqui: “Vdekja dhe shkatërrimi i të gjitha qenieve të gjalla. Në zjarr të përjetshëm, të djegur shpirtrat e tyre dhe botën e njerëzve do të kthehet gri. E gjithë jeta në këtë planet do të jetë zhdukur, dhe ekzistojnë errësira bosh përjetshme”. Foi então que ele, observando a escuridão do buraco, viu uma luz surgir. Uma luz avermelhada e pequena que aumentava com o barulho de algo se movendo. A cena escurecia novamente, com os gritos de várias pessoas.
OBS: Essa foi a última grande trama que contou com a participação do nobre hedgod, que partiu antes de escrevê-la. Eu, HIJMS, decidi que iria tentar, pela primeira vez, escrever sobre uma trama para o Road, para que ela não caísse no esquecimento. Se for publicada, enviarei, quando possível, um resumo da trama que precedeu essa.
OBS: Tendo sido a última vez que falei com o Hed, fiquei satisfeito ao ver que ele havia gostado da trama. Devo admitir que foi algo criado completamente ao acaso, sem um planejamento prévio.
Liam então testemunhara a transformação de Ícarus em um terrível monstro elemental de fogo, que o enfrentara com puro instinto assassino. Fora um combate incrível, no qual ambos se enfrentaram com técnicas incrivelmente poderosas, e fogo lutara contra fogo. A energia de técnicas como o Burst of Flames e o X-Burner tentaram consumir uma a outra, até que a luta mostrou-se equilibrada. Houve um momento em que Liam estava em desvantagem, e Ícarus estava muito próximo de atingí-lo com um golpe decisivo. Nesse momento, o ser transformado foi surpreendido pelo movimento de um Inquisidor (interpretado por Kami), que ativara seu Neutralizador contra ele. Quando a vitória parecia decisiva, o monstro enfraquecido usara uma técnica antes de seus poderes serem totalmente eliminados, que causara uma explosão os atingindo, ao mesmo tempo em que ele reaparecera completamente recuperado e com os efeitos do neutralizador neutralizados. A luta continuara, com ambos usando suas técnicas mais poderosas. Liam conseguira teleportar-se a tempo de desviar de uma técnica fatal de seu inimigo, mas fora surpreendido pelo momento em que ele parara, gritando. Foi então que Ícarus pareceu escapar de alguma espécie de domínio, retornando a forma normal.
Ícarus gritava, dizendo que não seria dominado por aquela espada. Porém, uma voz replicava em sua língua assustadora “Você é meu! A chave para o meu retorno!”. Ícarus, então, tentou largar a espada, mas diante dos olhares dos dois seres ao redor dele, mãos obscuras saíram do interior dela e tentaram agarrar-se a ele. Ícarus lutara contra o domínio da espada, e então, recuperando o domínio de seu braço, a fincara no solo com toda a força que tinha. A energia da espada pareceu diminuir após ele larga-la. Mas, agora, todos podiam ouvir claramente a voz que falava naquela língua assustadora: “Zjarr kurrë nuk shkon jashtë. Flakët do të digjen përgjithmonë.Mishi i dobët do të konsumojnë, dhe pastaj fuqinë time rilindur”. Ícarus, tomado pela raiva, sacara sua espada Giullio, e usara o poder dela para envolver aquela espada amaldiçoada com algo que a contivesse, e depois a fazendo afundar no solo criando um buraco imenso que continuava afundado. Depois daquilo, Liam perguntou se aquele significava o fim. Uma resposta concreta, porém, não chegou a ser dita. A cena escurecia.
Momentos depois, o mesmo local reapareceu, agora cheio de soldados Confederados que investigavam o que havia ocorrido ali. Buscavam, também, pistas que os levassem ao paradeiro dos invasores que escaparam da Torre de Babel. Um deles se aproximou do buraco, parecendo ouvir uma voz ecoar lá de dentro. A voz falava em uma língua estranha que ele não entendia, suas palavras transcritas aqui: “Vdekja dhe shkatërrimi i të gjitha qenieve të gjalla. Në zjarr të përjetshëm, të djegur shpirtrat e tyre dhe botën e njerëzve do të kthehet gri. E gjithë jeta në këtë planet do të jetë zhdukur, dhe ekzistojnë errësira bosh përjetshme”. Foi então que ele, observando a escuridão do buraco, viu uma luz surgir. Uma luz avermelhada e pequena que aumentava com o barulho de algo se movendo. A cena escurecia novamente, com os gritos de várias pessoas.
OBS: Essa foi a última grande trama que contou com a participação do nobre hedgod, que partiu antes de escrevê-la. Eu, HIJMS, decidi que iria tentar, pela primeira vez, escrever sobre uma trama para o Road, para que ela não caísse no esquecimento. Se for publicada, enviarei, quando possível, um resumo da trama que precedeu essa.
OBS: Tendo sido a última vez que falei com o Hed, fiquei satisfeito ao ver que ele havia gostado da trama. Devo admitir que foi algo criado completamente ao acaso, sem um planejamento prévio.