Espadas Pseudo-Lendárias
A Espada de Sangue
GWAED
A Gwaed é uma antiga espada produzida a milhares de anos no Continente das Trevas. Sua lâmina foi forjada através do metal derretido das armaduras de muitos guerreiros mortos, que foi purificado até ser resistente o suficiente para cortar através de armaduras. Durante sua forja, ela passou por rituais obscuros, principalmente feitiçaria, que a infundiram com a energia contida nos corpos daqueles cujas vidas foram sacrificadas para cria-la.
Suas habilidades estão ligadas a manipulação do sangue de seu portador e daqueles que o cercam, permitindo-o usar o líquido vital como uma arma contra seus inimigos ou mesmo manipulá-los de acordo com a sua vontade. Tal manipulação é semelhante à forma como se controla um marionete, com o portador ditando cada um de seus movimentos e a vítima incapaz de escapar de seu domínio. A outra habilidade de Gwaed permite manipular o sangue como uma arma, podendo solidifica-lo na forma de lâminas e perfurar através dos corpos dos inimigos, ou, ainda, criar uma enorme defesa sólida que protegerá o portador de ataques inimigos. Porém, a habilidade mais macabra da Gwaed é a de drenar a força vital contida no sangue de outras pessoas e transferi-la para o portador, aumentando o tempo em que este permanecerá vivo e diminuindo o de suas vítimas.
Suas habilidades estão ligadas a manipulação do sangue de seu portador e daqueles que o cercam, permitindo-o usar o líquido vital como uma arma contra seus inimigos ou mesmo manipulá-los de acordo com a sua vontade. Tal manipulação é semelhante à forma como se controla um marionete, com o portador ditando cada um de seus movimentos e a vítima incapaz de escapar de seu domínio. A outra habilidade de Gwaed permite manipular o sangue como uma arma, podendo solidifica-lo na forma de lâminas e perfurar através dos corpos dos inimigos, ou, ainda, criar uma enorme defesa sólida que protegerá o portador de ataques inimigos. Porém, a habilidade mais macabra da Gwaed é a de drenar a força vital contida no sangue de outras pessoas e transferi-la para o portador, aumentando o tempo em que este permanecerá vivo e diminuindo o de suas vítimas.
HISTÓRIA
As origens da espada Gwaed estão descritas em um antigo documento que foi encontrado junto da espada no local onde ela havia sido deixada. Supostamente, ela havia sido forjada por um grupo de feiticeiros que agiam sob as ordens de Lorde Brynden Visor. Ele era o único filho de Lorde Lancaster Visor, e havia escapado ainda criança com um grupo de servos leais ao seu pai quando este fora derrotado pelo irmão Yaroglek Lohnson. Eles passaram a habitar o então chamado Continente das Trevas, que na verdade era uma porção de terra onde se localizavam as ruínas da cidade dos Targathens, após a sua destruição pelo Last Warrior, milênios antes. Lá, eles viviam de forma precária, pois a terra era pobre em nutrientes para a agricultura em grande escala e haviam poucos animais para fornecer-lhes alimento. Muitos estavam morrendo pela deterioração de seus corpos, mas uma minoria, entre eles o próprio Brynden, sobreviviam através dos malignos poderes das trevas que possuíam.
Para evitar que seus seguidores o abandonassem e tentassem tomar a liderança do grupo, Brynden ordenou a um grupo de feiticeiros que o serviam que forjassem uma espada capaz de controlar aqueles que o cercavam. Durante dias, eles reuniram as peças das armaduras quebradas dos homens que Lancaster e Brynden haviam matado, e derreteram o metal para separar-lhe das impurezas, até terem o suficiente para a lâmina. Enquanto a lâmina era produzida, eles derramaram sobre o metal derretido o sangue coletado de prisioneiros e de homens que serviam Brynden, o que fez com que a lâmina adquirisse uma estranha tonalidade avermelhada quando sólida, um vermelho carmesim que estava infundido no próprio metal e que se tornava mais intenso a cada vez que a espada era utilizada.
Quando tomou a espada em mãos pela primeira vez, Lorde Brynden pode sentir a força nela contida atravessar seu corpo como se tivesse sido atingido por um raio. Enquanto a portava, ele decidiu experimentar os poderes da mesma, e convocou todos aqueles que considerava como serem os menos leais entre seus seguidores. Apontando a espada para deles, ele testemunhou o momento em que o livre arbítrio abandonou os corpos daqueles homens e eles se tornaram marionetes que obedeciam os seus pensamentos. Tomado por aquela sensação de controle, Brynden friamente ordenou que eles matassem uns aos outros, e assistiu sadicamente o momento em que seus brinquedos sacaram suas armas e começaram a se atacar.
Com a espada em sua posse, Brynden reorganizou todos aqueles que o acompanhavam, e, através do medo, mantivera a união do grupo com o poder concentrado em sua figura. Sob suas ordens, eles realizaram vários ataques a navios que passavam próximos ao território que habitavam. Foi durante esses ataques que Brynden utilizou o outro poder da Gwaed, matando todos os seus inimigos usando o próprio sangue deles como arma. Para cada pessoa que ele matava, Brynden sentia a energia da espada se tornando maior. Foi apenas muitos anos depois que ele percebeu que a espada estava ampliando seus anos de vida ao drenar a força vital de suas vítimas e transferi-la para ele. Dessa forma, Brynden viveu muito mais tempo do que um homem comum, e, ainda, conseguiu ampliar a vida daqueles que considerava seus seguidores mais leais. Entretanto, no fim, ele foi traído por seu próprio filho, Aerion Visor, que o matou enquanto dormia e tomou para si sua espada. Desde então, a espada mudou de portadores com o passar dos anos, até que chegou às mãos de Lorde Haegon II Visor.
Durante um período de sua vida, Lorde Haegon II retornou ao Continente das Trevas e a antiga cidade construída por seu antepassado, local este em que nasceriam seus filhos e herdeiros de seu poder. Ele mantinha a espada escondida numa sala secreta em sua fortaleza, lacrada em uma caixa de vidro, onde também mantinha antigos diários e documentos que contavam a história de sua família. Diferente de seus antepassados, ele não tinha interesse pela extensão de sua própria vida, pois sabia que sua missão seria melhor executada pelos seus três filhos, que já haviam nascido muito mais poderosos do que ele era até então. Entretanto, antes que pudesse entregar a espada e o conhecimento sobre como usá-la para aquele que considerava seu herdeiro, ele fora morto por Aemon Lohnson, através da técnica Malecdicus Finales.
Dessa forma, o conhecimento sobre o esconderijo da espada estava perdido, e ela fora abandonada naquela fortaleza após os descendentes de Lorde Haegon II deixarem o continente. Entretanto, um antigo membro da família Visor, Vess Visor, que perambulava pelo mundo como um espectro, incapaz de deixar o mundo dos vivos, encontrou o esconderijo da espada e tinha seus próprios planos para ela. Vess se aproveitara do fato que Keisrinna Dalmagrus havia sido abandonada no Continente das Trevas para morrer, a atraindo para aquele lugar e lhe revelando a localização da espada. Dessa forma, Vess esperava adquirir a lealdade de Keisrinna, e, eventualmente, se aproveitar de um momento de fraqueza de sua mais distante descendente para tomar para si o seu corpo e retornar para o mundo dos vivos. Contudo, Keisrinna a traiu e a abandonou, e, logo em seguida, Vess foi destruída pelo irmão desta, Ilyn Dalmagrus, por não ter mais utilidade nos planos do Supremo da Escuridão, Zerstrok. Keisrinna, então portadora da espada Gwaed, acabaria sendo morta por um dos Conselheiros da Morte, sob as ordens de Zarathos, e a espada acabaria se perdendo.
Para evitar que seus seguidores o abandonassem e tentassem tomar a liderança do grupo, Brynden ordenou a um grupo de feiticeiros que o serviam que forjassem uma espada capaz de controlar aqueles que o cercavam. Durante dias, eles reuniram as peças das armaduras quebradas dos homens que Lancaster e Brynden haviam matado, e derreteram o metal para separar-lhe das impurezas, até terem o suficiente para a lâmina. Enquanto a lâmina era produzida, eles derramaram sobre o metal derretido o sangue coletado de prisioneiros e de homens que serviam Brynden, o que fez com que a lâmina adquirisse uma estranha tonalidade avermelhada quando sólida, um vermelho carmesim que estava infundido no próprio metal e que se tornava mais intenso a cada vez que a espada era utilizada.
Quando tomou a espada em mãos pela primeira vez, Lorde Brynden pode sentir a força nela contida atravessar seu corpo como se tivesse sido atingido por um raio. Enquanto a portava, ele decidiu experimentar os poderes da mesma, e convocou todos aqueles que considerava como serem os menos leais entre seus seguidores. Apontando a espada para deles, ele testemunhou o momento em que o livre arbítrio abandonou os corpos daqueles homens e eles se tornaram marionetes que obedeciam os seus pensamentos. Tomado por aquela sensação de controle, Brynden friamente ordenou que eles matassem uns aos outros, e assistiu sadicamente o momento em que seus brinquedos sacaram suas armas e começaram a se atacar.
Com a espada em sua posse, Brynden reorganizou todos aqueles que o acompanhavam, e, através do medo, mantivera a união do grupo com o poder concentrado em sua figura. Sob suas ordens, eles realizaram vários ataques a navios que passavam próximos ao território que habitavam. Foi durante esses ataques que Brynden utilizou o outro poder da Gwaed, matando todos os seus inimigos usando o próprio sangue deles como arma. Para cada pessoa que ele matava, Brynden sentia a energia da espada se tornando maior. Foi apenas muitos anos depois que ele percebeu que a espada estava ampliando seus anos de vida ao drenar a força vital de suas vítimas e transferi-la para ele. Dessa forma, Brynden viveu muito mais tempo do que um homem comum, e, ainda, conseguiu ampliar a vida daqueles que considerava seus seguidores mais leais. Entretanto, no fim, ele foi traído por seu próprio filho, Aerion Visor, que o matou enquanto dormia e tomou para si sua espada. Desde então, a espada mudou de portadores com o passar dos anos, até que chegou às mãos de Lorde Haegon II Visor.
Durante um período de sua vida, Lorde Haegon II retornou ao Continente das Trevas e a antiga cidade construída por seu antepassado, local este em que nasceriam seus filhos e herdeiros de seu poder. Ele mantinha a espada escondida numa sala secreta em sua fortaleza, lacrada em uma caixa de vidro, onde também mantinha antigos diários e documentos que contavam a história de sua família. Diferente de seus antepassados, ele não tinha interesse pela extensão de sua própria vida, pois sabia que sua missão seria melhor executada pelos seus três filhos, que já haviam nascido muito mais poderosos do que ele era até então. Entretanto, antes que pudesse entregar a espada e o conhecimento sobre como usá-la para aquele que considerava seu herdeiro, ele fora morto por Aemon Lohnson, através da técnica Malecdicus Finales.
Dessa forma, o conhecimento sobre o esconderijo da espada estava perdido, e ela fora abandonada naquela fortaleza após os descendentes de Lorde Haegon II deixarem o continente. Entretanto, um antigo membro da família Visor, Vess Visor, que perambulava pelo mundo como um espectro, incapaz de deixar o mundo dos vivos, encontrou o esconderijo da espada e tinha seus próprios planos para ela. Vess se aproveitara do fato que Keisrinna Dalmagrus havia sido abandonada no Continente das Trevas para morrer, a atraindo para aquele lugar e lhe revelando a localização da espada. Dessa forma, Vess esperava adquirir a lealdade de Keisrinna, e, eventualmente, se aproveitar de um momento de fraqueza de sua mais distante descendente para tomar para si o seu corpo e retornar para o mundo dos vivos. Contudo, Keisrinna a traiu e a abandonou, e, logo em seguida, Vess foi destruída pelo irmão desta, Ilyn Dalmagrus, por não ter mais utilidade nos planos do Supremo da Escuridão, Zerstrok. Keisrinna, então portadora da espada Gwaed, acabaria sendo morta por um dos Conselheiros da Morte, sob as ordens de Zarathos, e a espada acabaria se perdendo.
HABILIDADES
As habilidades da espada Gwaed estão ligadas a manipulação de sangue, tanto de seu portador quanto daqueles que o cercam. Contudo, muitos entre aqueles que possuíram a espada preferiram não utilizar o próprio sangue quando usaram seus poderes, pois isso os tornava mais lentos e fracos em combate. A manipulação de sangue permite que o portador o utilize para forjar gigantescas lâminas de sangue solidificado ou mesmo uma defesa contra os ataques de seus inimigos. Ao mesmo tempo, o portador da espada pode manipular o sangue ainda no corpo de suas vítimas, transformando-os em marionetes que obedecem a sua vontade. Contudo, a habilidade mais poderosa da espada é o de poder absorver a energia vital contida no sangue de outros seres e transferi-la para o portador, ampliando seus anos de vida e também curando seus ferimentos.
- Blood Protection : A espada cria uma barreira de sangue ao redor do seu usuário, que o defende de um golpe inimigo. A barreira, então, manda o golpe de volta contra o ser que o havia lançado, com a mesma intensidade que o recebera.
- Bloody Life : Uma técnica semelhante a terrível magia Rackment. Consiste em uma técnica que garante o usuário o controle de cadáveres ao dar a eles uma falsa vida. Por meio da espada, o usuário é capaz de inserir sangue no interior desses corpos mortos e fazê-lo circular pelas veias e artérias do cadáver, dando-lhe uma nova vida e o transformando-o em uma marionete sobre o seu controle. Esses seres não possuem mente ou alma, visto que são apenas corpos reanimados. - Slave of Blood : Uma técnica semelhante a terrível magia Manipulem, que, contudo, sempre atinge seu alvo quando utilizada. O usuário da espada utiliza a manipulação de sangue da espada para controlar outros indivíduos, fazendo com que ajam segundo a sua vontade. Uma vez vitimado por esta técnica, é impossível escapar caso não seja separado por uma grande distância do portador da espada Gwaed ou caso ele se canse de manipulá-lo. - Blood Thorns : O usuário deve fincar a espada no solo para realizar esta técnica. Através da manipulação de sangue, o usuário é capaz de inseri-lo no solo onde pisa, fazendo-o se misturar a terra e se esconder dentro dela. Quando desejar, o usuário pode, então, manipular este sangue e fazê-lo deixar a terra com a forma de enormes espinhos de sangue solidificado, que surgem abaixo de suas vítimas e as perfuram, drenando seu sangue e aumentando ainda mais a área onde essa técnica pode ser utilizada. |
- Blades of Blood : Trata-se de uma técnica que utiliza a manipulação de sangue da espada Gwaed para criar dezenas, senão centenas, de lâminas de sangue solidificado, que se movem no ar contra os inimigos do portador da espada. Sempre que atingem seus alvos, as lâminas drenam o sangue dos corpos atingidos, aumentando ainda mais a quantidade de sangue disponível para o usuário fabricar lâminas, que flutua ao seu redor até o instante em que é utilizado.
- Torned Heart : Uma técnica incrivelmente perigosa, pois leva a morte de seus alvos sem que haja chances de salvá-lo. O usuário manipula o sangue contido no corpo de sua vítima, fazendo com que este se acumule na área do coração, fazendo-o inchar até que rasgar o tecido do órgão e estourá-lo. A técnica precisa da concentração do usuário e dura alguns minutos para ser realizada.
- Phoenix of Blood : A técnica consiste na concentração do sangue manipulado pelo usuário, criando uma gigantesca massa de sangue que toma a forma da ave lendária, a fênix. Essa fênix se sangue se lança sobre a região ao redor do usuário, cobrindo-a como uma enorme onda de sangue, matando imediatamente todos os seres vivos, podendo dizimar exércitos inteiros, ao esmagar seus corpos com a pressão do líquido e assimilá-los a sua própria massa, aumentando ainda mais a sua força. |
A Espada Amaldiçoada das Chamas
ELDUR
A Eldur é uma espada amaldiçoada originária do Continente de Gelo, tendo sido forjada durante o auge do Império Lusitânico. Ela era uma das muitas armas produzidas pelos Zerecas enquanto estes governavam o imenso território, tendo sido utilizadas por eles para garantir a vitória em seus combates. Depois de tantos anos, muitas das armas originais se perderam, com a Eldur sendo uma das poucas que reminiscentes, tendo feito parte da coleção pessoal da família Drachen. Devido aos serviços prestados ao Império Lusitânico, a espada foi entregue ao mercenário Diego Sandiego, que a utilizou como sua arma pessoal, o que, eventualmente, levou a sua transformação em um terrível demônio.
As habilidades da espada Eldur consistem na sua manipulação de chamas, o que permitiria ao seu portador invocar um fogo tão intenso que seria capaz de fazer o mundo arder em um calor semelhante ao do Inferno. Contudo, existe uma condição para controlar tamanho poder. Uma vez empunhada, a Eldur começa a corromper o seu usuário, fazendo com que seu corpo seja lentamente transformado no de um demônio. Diego Sandiego, seu último portador, foi transformado ao longo dos anos pela espada. No início, ele tinha controle sobre essa mudança, podendo alternar entre a forma humana e a forma de demônio. Porém, tornava-se cada vez mais difícil para ele controlar a transformação, o que fez com que ele se tornasse menos humano e mais demoníaco, fato intensificado pela condição única de Diego. No fim, quando morreu, sua essência maligna foi infundida na própria espada, tornando-o em uma espécie de guardião para a mesma, o demônio Herebos.
As habilidades da espada Eldur consistem na sua manipulação de chamas, o que permitiria ao seu portador invocar um fogo tão intenso que seria capaz de fazer o mundo arder em um calor semelhante ao do Inferno. Contudo, existe uma condição para controlar tamanho poder. Uma vez empunhada, a Eldur começa a corromper o seu usuário, fazendo com que seu corpo seja lentamente transformado no de um demônio. Diego Sandiego, seu último portador, foi transformado ao longo dos anos pela espada. No início, ele tinha controle sobre essa mudança, podendo alternar entre a forma humana e a forma de demônio. Porém, tornava-se cada vez mais difícil para ele controlar a transformação, o que fez com que ele se tornasse menos humano e mais demoníaco, fato intensificado pela condição única de Diego. No fim, quando morreu, sua essência maligna foi infundida na própria espada, tornando-o em uma espécie de guardião para a mesma, o demônio Herebos.
HISTÓRIA
As origens exatas da espada Eldur não foram documentadas, mas acredita-se que ela tenha sido uma das armas forjadas pelos Zerecas durante o auge do Império Lusitânico. Segundo conta-se, a espada era uma arma cobiçada por muitos indivíduos naquela época, pois o calor de suas chamas era capaz de pôr fim ao frio intenso do continente e fornecer as condições necessárias para que a agricultura fosse experimentada em regiões antes muito frias. Contudo, a espada Eldur tinha um histórico de corromper aqueles que a possuíam, lentamente transformando seus pensamentos, fazendo com que eles buscassem a destruição de tudo e todos que os cercassem. Muitos portadores da espada acabaram enlouquecendo e a usando para atacar seus próprios aliados, que foram transformados em cinzas imediatamente no momento em que as chamas os engoliram.
Ao ouvir falar do poder contido nessa espada, o então Imperador Voltrik Drachen, que ansiava pelo fim das revoltas que ocorriam no Império, ordenou que um grupo de cavaleiros leais a buscassem nos lugares onde ela havia sido vista pela última vez. Tais homens buscaram a espada por meses, seguindo os rastros de destruição deixados por ela. Quando enfim a encontraram, ficaram chocados pela cena que haviam achado. A espada estava meio enterrada no solo, coberta de cinzas e cercada por carne queimada. Ela estava no centro de uma vila Zereca cujas casas haviam sido queimadas até só sobrar as fundações de pedra, que, ainda assim, apresentavam-se danificadas, pois o calor havia derretido as pedras mais superficiais. Um daqueles homens foi escolhido para transportar a espada para fora daquele cemitério com cheiro de carne queimada, o que fez por alguns dias, até que os efeitos macabros da espada começaram a atingi-lo também.
Na viagem de volta, a espada teve de mudar de mãos várias vezes, pois cada um de seus portadores mantinha a sanidade apenas por alguns dias, antes de também se corromper. No fim, o grupo chegou a capital do Império, mas apenas um dos cavaleiros originais havia chegado, com todos os outros tendo morrido no caminho para que não matassem os outros membros do grupo. No fim, mesmo esse indivíduo havia perdido sua sanidade, e teve de ser morto pela ameaça que representava na capital. Percebendo que não poderia controlar a espada sem, também, ser corrompido por ela, o Imperador decidiu que era melhor que ninguém mais a possuísse e ordenou que fosse trancada junto das outras armas que tinha em sua coleção. Lá ela ficou por milênios, e, com o passar dos anos, seus efeitos macabros foram esquecidos por aqueles que a possuíam.
O último Imperador do Império Lusitânico, Lorde John D. Rockerfield, descobriu a espada enquanto examinava a antiga coleção de armas de sua família. Contudo, ele não tinha utilidade para ela, visto que possuía sua própria arma. No fim, decidiu que, devido ao incrível poder que proporcionava a quem a possuía, ela seria a recompensa ideal para o homem que havia trazido tantas conquistas ao seu país, o mercenário Diego Sandiego. Porém, nessa época, o imperador já havia utilizado Diego em um de seus experimentos mais macabros, no qual inseriu no corpo do mercenário um pedaço de sua própria alma, transformando-o em uma extensão de si mesmo. Quando tomou a espada em mãos pela primeira vez, Diego pode sentir seu braço arder e então queimar, com o fogo o tomando inicialmente pelo braço e depois cobrindo todo o seu corpo. Com as chamas o engolindo, seu corpo queimava, ao ponto de parecer que sua pele estava derretendo. Entretanto, o que realmente estava ocorrendo era que as chamas pareciam se aderir ao seu corpo, adentrando dentro dele, queimando seus órgãos por dentro e avançando através de suas veias e artérias como o sangue que pulsava em seu coração.
Finalmente, Diego percebeu que havia se transformado em uma criatura elemental, um demônio cujo corpo parecia ser feito unicamente de seus ossos enegrecidos como carvão, com suas vestes transformadas da mesma forma e com a mesma coloração. Seu corpo em chamas porém logo retornou ao estado a que era antes, ou assim parecia. Ele podia ainda sentir as chamas o queimando por dentro, e dentro dele havia surgido uma estranha necessidade de respirar continuamente a fumaça de fogo, o que fez com que ele aderisse ao cigarro na mesma época. Devido a sua transformação, Diego não mais parecia envelhecer fisicamente, uma vez que sua própria aparência humana não era mais o que ele realmente havia se tornado.
Nos anos seguintes, sua posse da espada lentamente o corrompeu, mas não da mesma forma que os antigos portadores da espada Eldur. Na realidade, o fato de possuir a alma de um supremo dentro de si evitou que ele perdesse a sanidade. Com o passar dos anos, seu poder e dominação das chamas evoluíram, inicialmente se transformando em uma manipulação de um outro elemento, a luz. A luz que Diego manipulava, entretanto, não era a mesma luz que mantinha a esperança de muitos seres viva. Era uma luz fria e doente, senão morta. Diego havia se tornado uma criatura feita de luz e chamas, capaz de se transformar em energia e, assim, mover-se mais rápido do que era possível para um ser vivo normal. Sua transformação foi intensificada, principalmente, com o fortalecimento do pedaço de alma dentro dele quando Zerstrok retornou a existir no mundo dos vivos. Ele se entregou totalmente ao Supremo, abandonando sua própria individualidade e se tornando um só com ele. Dessa forma, Diego havia se transformado virtualmente em um Supremo, e, assim, nascera o demônio Herebos. No fim, seus poderes evoluíram ainda mais, com sua aparência alterando-se para a de uma gigantesca criatura, com um corpo enegrecido e envolto por luz e chamas. Além do fogo e da luz, Diego agora manipulava a própria radioatividade, uma energia capaz de matar quando exposta por muito tempo, e que causava danos irreversíveis aqueles expostos a ela. Devido a sua própria natureza, Diego parecia sobreviver a energia que seu corpo gerava, mas, talvez por estar exposto a ela continuamente, isso lentamente corrompeu o seu corpo ainda mais, o que resultou em sua transformação.
No fim, Diego Sandiego enfrentou em combate o seu último oponente, Ariel Hatsume. Inicialmente, ele lutara usando sua forma humana, dependendo dos poderes comuns de manipulação das chamas da espada para obrigar Ariel a lutar contra o calor intenso e perigo de ser consumido pelas chamas. Porém, graças aos seus poderes de Beast Master, Ariel conseguiu resistir as chamas de Diego, obrigando-o a se transformar e usar ainda mais dos poderes da espada Eldur, inicialmente tomando uma forma intermediária, na qual transformou o ambiente ao redor em um campo de chamas e invocou a lava incandescente das profundezas contra o seu inimigo. Quando isso fracassara, ele usara uma combinação de técnicas de chamas e luz, chegando a se transformar em sua verdadeira forma como o demônio Herebos. Para tentar destruir Ariel de uma vez por todas, ele planejava concentrar todo o poder da radioatividade e extingui-lo com uma explosão atômica, contudo, Ariel foi rápido e conseguiu feri-lo gravemente com a espada da luz, o que lhe deu tempo suficiente para realizar uma sucessão de golpes que lentamente o enfraqueceram, até que Herebos retornou a forma intermediária mais fraca. No fim, Ariel obrigou-o a se cansar, diminuindo a velocidade do inimigo e permitindo que ele realizasse um golpe decisivo com a espada. O corpo de Herebos, então, foi tomado por uma explosão de luz, que o engoliu. Finalmente, seu corpo começou a se fragmentar, e chamas foram expelidas através de sua boca, olhos e nariz. No fim, sobrara apenas um cadáver frio e petrificado, que depois quebrou-se em cinzas. Uma chama, o reminiscente de seu calor acabou sendo apagada por Ariel, para evitar que ele retornasse. Entretanto, Ariel não sabia, mas seu adversário havia sobrevivido, e sua essência maligna se infundiu a espada Eldur, transformando-se numa espécie de guardião da mesma, até o dia em que se libertará e continuará sua busca incessante pelo poder.
Ao ouvir falar do poder contido nessa espada, o então Imperador Voltrik Drachen, que ansiava pelo fim das revoltas que ocorriam no Império, ordenou que um grupo de cavaleiros leais a buscassem nos lugares onde ela havia sido vista pela última vez. Tais homens buscaram a espada por meses, seguindo os rastros de destruição deixados por ela. Quando enfim a encontraram, ficaram chocados pela cena que haviam achado. A espada estava meio enterrada no solo, coberta de cinzas e cercada por carne queimada. Ela estava no centro de uma vila Zereca cujas casas haviam sido queimadas até só sobrar as fundações de pedra, que, ainda assim, apresentavam-se danificadas, pois o calor havia derretido as pedras mais superficiais. Um daqueles homens foi escolhido para transportar a espada para fora daquele cemitério com cheiro de carne queimada, o que fez por alguns dias, até que os efeitos macabros da espada começaram a atingi-lo também.
Na viagem de volta, a espada teve de mudar de mãos várias vezes, pois cada um de seus portadores mantinha a sanidade apenas por alguns dias, antes de também se corromper. No fim, o grupo chegou a capital do Império, mas apenas um dos cavaleiros originais havia chegado, com todos os outros tendo morrido no caminho para que não matassem os outros membros do grupo. No fim, mesmo esse indivíduo havia perdido sua sanidade, e teve de ser morto pela ameaça que representava na capital. Percebendo que não poderia controlar a espada sem, também, ser corrompido por ela, o Imperador decidiu que era melhor que ninguém mais a possuísse e ordenou que fosse trancada junto das outras armas que tinha em sua coleção. Lá ela ficou por milênios, e, com o passar dos anos, seus efeitos macabros foram esquecidos por aqueles que a possuíam.
O último Imperador do Império Lusitânico, Lorde John D. Rockerfield, descobriu a espada enquanto examinava a antiga coleção de armas de sua família. Contudo, ele não tinha utilidade para ela, visto que possuía sua própria arma. No fim, decidiu que, devido ao incrível poder que proporcionava a quem a possuía, ela seria a recompensa ideal para o homem que havia trazido tantas conquistas ao seu país, o mercenário Diego Sandiego. Porém, nessa época, o imperador já havia utilizado Diego em um de seus experimentos mais macabros, no qual inseriu no corpo do mercenário um pedaço de sua própria alma, transformando-o em uma extensão de si mesmo. Quando tomou a espada em mãos pela primeira vez, Diego pode sentir seu braço arder e então queimar, com o fogo o tomando inicialmente pelo braço e depois cobrindo todo o seu corpo. Com as chamas o engolindo, seu corpo queimava, ao ponto de parecer que sua pele estava derretendo. Entretanto, o que realmente estava ocorrendo era que as chamas pareciam se aderir ao seu corpo, adentrando dentro dele, queimando seus órgãos por dentro e avançando através de suas veias e artérias como o sangue que pulsava em seu coração.
Finalmente, Diego percebeu que havia se transformado em uma criatura elemental, um demônio cujo corpo parecia ser feito unicamente de seus ossos enegrecidos como carvão, com suas vestes transformadas da mesma forma e com a mesma coloração. Seu corpo em chamas porém logo retornou ao estado a que era antes, ou assim parecia. Ele podia ainda sentir as chamas o queimando por dentro, e dentro dele havia surgido uma estranha necessidade de respirar continuamente a fumaça de fogo, o que fez com que ele aderisse ao cigarro na mesma época. Devido a sua transformação, Diego não mais parecia envelhecer fisicamente, uma vez que sua própria aparência humana não era mais o que ele realmente havia se tornado.
Nos anos seguintes, sua posse da espada lentamente o corrompeu, mas não da mesma forma que os antigos portadores da espada Eldur. Na realidade, o fato de possuir a alma de um supremo dentro de si evitou que ele perdesse a sanidade. Com o passar dos anos, seu poder e dominação das chamas evoluíram, inicialmente se transformando em uma manipulação de um outro elemento, a luz. A luz que Diego manipulava, entretanto, não era a mesma luz que mantinha a esperança de muitos seres viva. Era uma luz fria e doente, senão morta. Diego havia se tornado uma criatura feita de luz e chamas, capaz de se transformar em energia e, assim, mover-se mais rápido do que era possível para um ser vivo normal. Sua transformação foi intensificada, principalmente, com o fortalecimento do pedaço de alma dentro dele quando Zerstrok retornou a existir no mundo dos vivos. Ele se entregou totalmente ao Supremo, abandonando sua própria individualidade e se tornando um só com ele. Dessa forma, Diego havia se transformado virtualmente em um Supremo, e, assim, nascera o demônio Herebos. No fim, seus poderes evoluíram ainda mais, com sua aparência alterando-se para a de uma gigantesca criatura, com um corpo enegrecido e envolto por luz e chamas. Além do fogo e da luz, Diego agora manipulava a própria radioatividade, uma energia capaz de matar quando exposta por muito tempo, e que causava danos irreversíveis aqueles expostos a ela. Devido a sua própria natureza, Diego parecia sobreviver a energia que seu corpo gerava, mas, talvez por estar exposto a ela continuamente, isso lentamente corrompeu o seu corpo ainda mais, o que resultou em sua transformação.
No fim, Diego Sandiego enfrentou em combate o seu último oponente, Ariel Hatsume. Inicialmente, ele lutara usando sua forma humana, dependendo dos poderes comuns de manipulação das chamas da espada para obrigar Ariel a lutar contra o calor intenso e perigo de ser consumido pelas chamas. Porém, graças aos seus poderes de Beast Master, Ariel conseguiu resistir as chamas de Diego, obrigando-o a se transformar e usar ainda mais dos poderes da espada Eldur, inicialmente tomando uma forma intermediária, na qual transformou o ambiente ao redor em um campo de chamas e invocou a lava incandescente das profundezas contra o seu inimigo. Quando isso fracassara, ele usara uma combinação de técnicas de chamas e luz, chegando a se transformar em sua verdadeira forma como o demônio Herebos. Para tentar destruir Ariel de uma vez por todas, ele planejava concentrar todo o poder da radioatividade e extingui-lo com uma explosão atômica, contudo, Ariel foi rápido e conseguiu feri-lo gravemente com a espada da luz, o que lhe deu tempo suficiente para realizar uma sucessão de golpes que lentamente o enfraqueceram, até que Herebos retornou a forma intermediária mais fraca. No fim, Ariel obrigou-o a se cansar, diminuindo a velocidade do inimigo e permitindo que ele realizasse um golpe decisivo com a espada. O corpo de Herebos, então, foi tomado por uma explosão de luz, que o engoliu. Finalmente, seu corpo começou a se fragmentar, e chamas foram expelidas através de sua boca, olhos e nariz. No fim, sobrara apenas um cadáver frio e petrificado, que depois quebrou-se em cinzas. Uma chama, o reminiscente de seu calor acabou sendo apagada por Ariel, para evitar que ele retornasse. Entretanto, Ariel não sabia, mas seu adversário havia sobrevivido, e sua essência maligna se infundiu a espada Eldur, transformando-se numa espécie de guardião da mesma, até o dia em que se libertará e continuará sua busca incessante pelo poder.
HABILIDADES
Suas habilidades estavam relacionadas, inicialmente, a criação e a manipulação de chamas de grande poder destrutivo. Também era permitido ao seu portador dominar o calor contido no interior do planeta, podendo invocá-lo para o campo como uma gigantesca rajada de lava, e movimentá-la pelo campo de forma semelhante aos indivíduos que conseguem controlar a água. Contudo, durante o período em que esteve em posse de Diego Sandiego, da mesma forma que possuí-la o transformou, estar em contato com ele resultou na sua própria transformação. A medida que a essência do Supremo dentro de Diego se fortalecia, isso afetou a sua arma, fazendo com que seus poderes evoluíssem. Dessa forma, além de garantir o controle sobre as chamas, Eldur também passou a controlar a luz gerada por elas, o que permitiu que Diego pudesse se tornar, ele mesmo, um homem de luz, capaz de transformar o próprio corpo em energia e mover-se tão rápido quanto ela. Entretanto, os poderes da espada continuaram aumentando, o que permitiu que ele pudesse também controlar outras formas de energia, principalmente a radioatividade.
- Fire Regeneration : O portador da espada envolve-se nas chamas produzidas pela espada, que se unem ao seu próprio corpo. Uma vez combinado com as chamas, o portador retorna a sua forma natural, com regiões feridas curadas, tendo, também, recuperado membros perdidos.
- Fire Barrier : A espada cria ao redor de seu portador uma gigantesca barreira de chamas, que é capaz de protegê-lo de ataques inimigos ao reduzi-los a cinzas quando a toca. Da mesma forma, está técnica pode ser usada como ataque contra inimigos que estejam próximos ao usuário, com as chamas os consumindo no instante em que são formadas. - Combustion : Essa técnica consiste na liberação de uma rajada de chamas contra um oponente durante o combate. As chamas envolvem o corpo da vítima e o consomem, reduzindo-o as cinzas.
- Inferno : Uma técnica de grande capacidade destrutiva, exigindo que o usuário disponha de muita energia para utilizá-la. A espada envolve-se em chamas, aumentando o calor de sua lâmina enquanto concentra energia. No momento que o portador dela desejar, a espada libera essa energia sob a forma de uma onda de chamas para o céu, que depois começa a cair como uma chuva de fogo que atinge uma região inteira. As chamas se espalham de forma rápida, seu calor derrete as armaduras de soldados e, no fim, tudo o que atingem é consumido e reduzido a cinzas. - Hellbound Summoning : Essa técnica consiste na invocação de criaturas conhecidas como Hellbouds (cães do inferno), que surgem através de gigantescas chamas criadas pelo portador da espada. Essas criaturas obedecem cegamente os comandos do portador, auxiliando-o no combate contra seus adversários.
- Baptism by Fire : Uma técnica a ser utilizada quando o usuário está em perigo de morte. Ele concentra toda a sua força numa explosão que destrói o seu corpo e atinge todos os inimigos próximos a ele. Uma vez cobertos pelas chamas, seus corpos são consumidos e a sua energia é absorvida pelo fogo, de onde o portador da espada se levanta renascido e recuperado de seus ferimentos. - Incandescent Light : O portador da espada concentra energia no interior da espada, que, então, é liberada sob a forma de uma explosão de luz, tão intensa que cega os inimigos temporariamente. Ao mesmo tempo, o calor da explosão é tão intenso que incendeia os corpos dos inimigos e faz sua pele e vestes entrarem em combustão. Tudo ocorre tão rapidamente que, caso os oponentes não se joguem no interior de um reservatório de água, eles morrem em questão de milésimos de segundo e não percebem o que ocorreu. - Burst of Flames : A espada dispara, constantemente, várias rajadas de chamas contra alvos escolhidos pelo portador. Essas rajadas causam explosões de fogo ao colidirem com algo, espalhando uma onda de chamas que consome tudo o que tocam, reduzindo a cinzas o material consumido em questão de segundos. |
- Burst Mode : O usuário golpeia o próprio corpo com a espada, deixando sua energia adentrar em sua carne e fluir pelo seu corpo, queimando-o por dentro enquanto se funde ao mesmo, transformando-o em uma criatura elemental de chamas puras. Uma vez nesta forma, o usuário torna-se imune a dor e passa a viver além da necessidade de órgãos, tendo se tornado um só com o fogo que queima ao seu redor.
- Primal Heat : Essa técnica consiste na manipulação do calor contido no interior do planeta, invocando a lava das profundezas e a trazendo para a superfície, que é, então, manipulada de acordo com a vontade do portador da espada, que a utiliza em seu auxílio no combate e se mantém ao redor de seu corpo para protegê-lo de ataques inimigos quando este desejar. - Helios : O portador da espada manipula a fusão e a fissão de núcleos de átomos no centro de sua mão, criando uma espécie de mini-sol, que gera energia em quantidades absurdas para suprir seu corpo na forma elemental ou ainda gerar um forte campo gravitacional que puxa os inimigos e os destrói com as reações nucleares que ocorrem no interior da estrela criada. - Gamma Radiation : O corpo elemental do portador da espada realiza múltiplas transformações entre matéria e energia, liberando ondas eletromagnéticas de baixo comprimento de onda, radiação gama, que se espalha uniformemente ao seu redor, atingindo todo e qualquer material ou indivíduo, causando mutações em indivíduos atingidos, que podem resultar em doenças degenerativas que matam a vítima de forma lenta ou imediata dependendo do tempo em que foi exposta. - Supernova : Uma técnica de incrível poder destrutivo, que só pode ser utilizada como última opção. É a técnica mais poderosa da espada Eldur, e necessita que o seu portador disponha de uma imensa quantidade de energia restante para utilizá-la. Ele precisa concentrar toda essa energia no centro de seu corpo, sob uma forma incrivelmente pequena. Quando esta concentração se estabiliza, ele precisa manipular a quebra de núcleos de átomos, resultando numa reignição que causa a explosão de toda a energia concentrada, resultando numa imensa força de destruição que consome tudo em seu caminho em questão de segundos, ao mesmo tempo criando um imenso campo gravitacional que impede a fuga dos inimigos e os puxa diretamente para o centro da explosão. Quando o fenômeno termina, resta apenas uma gigantesca cratera, em cujo centro o portador da espada retorna a forma física, em um estado incrivelmente fraco, incapaz de lutar ou mesmo se levantar por horas ou dias.
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A Espada Sugadora de Poderes
LAIDEN
A espada Laiden é uma antiga espada de grande poder, que foi produzida a milhares de anos, quando os Zerecas ainda caminhavam neste mundo. De acordo com o que é descrito na história da família Drachen, a espada Laiden foi forjada pelo sábio Slymin Schlange, que misturou metais nobres com um estranho material extraído de um meteorito, derretendo-os no fogo mais quente que podia ser encontrado naquela região, aquele respirado pelos dragões domados pelos Zerecas. A lâmina da espada, quando estava sendo forjada, foi rodeada por uma camada dourada, para representar o prestígio de seu portador, a quem o sábio havia presenteado, o Primeiro Rei Zereca, Voronezh Drachen, que a utilizou durante os vários milênios de sua vida, deixando-a para seus descendentes após a sua morte. Eventualmente, ela chegaria as mãos de Lorde John D. Rockerfield, que a utilizaria como peça fundamental em seus planos.
As habilidades da espada Laiden são diferentes de qualquer outra espada que já tenha existido, pois, quando a forjou, o sábio Slymin Schlange tinha em mente criar uma espada que pudesse fortalecer a si mesma e o seu portador com o passar do tempo, garantindo que este tivesse sucesso em sua missão de conquista mundial. Devido aos feitiços infundidos a lâmina durante a forja, a espada Laiden é capaz de roubar as habilidades de outras pessoas e itens, passando-as para o usuário da espada ou infundindo-as a ela mesma. Dessa forma, a espada Laiden poderia garantir que alguém que nascesse sem poder algum pudesse adquiri-lo de outras pessoas, tornando-o mais poderoso para cada técnica ou habilidade que absorvesse.
As habilidades da espada Laiden são diferentes de qualquer outra espada que já tenha existido, pois, quando a forjou, o sábio Slymin Schlange tinha em mente criar uma espada que pudesse fortalecer a si mesma e o seu portador com o passar do tempo, garantindo que este tivesse sucesso em sua missão de conquista mundial. Devido aos feitiços infundidos a lâmina durante a forja, a espada Laiden é capaz de roubar as habilidades de outras pessoas e itens, passando-as para o usuário da espada ou infundindo-as a ela mesma. Dessa forma, a espada Laiden poderia garantir que alguém que nascesse sem poder algum pudesse adquiri-lo de outras pessoas, tornando-o mais poderoso para cada técnica ou habilidade que absorvesse.
HISTÓRIA
HABILIDADES
Suas habilidades estão relacionadas a absorção de técnicas ou habilidades de outras pessoas e itens, transferindo-as para seu portador ou para ela mesma. Dessa forma, o portador da espada Laiden poderia se tornar mais poderoso toda vez que a utilizasse em combate e tomasse para si as técnicas e habilidades de seus oponentes. Quando utilizada contra o oponente, a espada só precisaria estar próxima a ele para que o portador começasse a absorver seus poderes, inicialmente decifrando a forma como utilizá-los e depois tomando-os, deixando o oponente sem nenhuma técnica especial e reduzido a um ser sem poderes. Ainda, a espada Laiden pode absorver para si os poderes de outros itens, podendo absorver as habilidades especiais de outras espadas de grande poder. Contudo, nesse caso, essas espadas não se tornariam espadas comuns, e manteriam seus poderes mesmo após a espada Laiden adquiri-los. Uma vez absorvidas as habilidades, a espada Laiden pode transferí-los ao seu portador imediatamente ou guarda-los dentro de si até o momento em que ele as requisite. Ao transferir essas habilidades ao seu portador, a espada Laiden modifica o corpo dele para garantir que ele seja capaz de utilizar as habilidades, criando canais Hyotons, por exemplo, caso as habilidades absorvidas sejam originárias de um Beast Master. Entretanto, essas mudanças no corpo do portador não serão transferidas aos seus filhos, exceto se eles também a utilizarem após a morte do portador antigo. O portador da espada não precisa tê-la em mãos para utilizar as habilidades absorvidas caso essas sejam usadas a partir de seu corpo, como magias ou técnicas Beast Masters, porém, precisa tê-la em mãos caso utilize uma técnica originária de um item. Caso o portador da espada seja morto e um novo passe a utilizá-la, esse novo portador terá acesso as mesmas habilidades que o portador antigo havia adquirido, uma vez que a espada Laiden guarda dentro de si todas as habilidades absorvidas sem nunca esquecê-las. Uma última habilidade da espada Laiden foi demonstrada por Lorde John D. Rockerfield. Quando ele se dividiu em dois seres, a espada também se dividiu em duas, e cada uma passou a ser utilizada por um deles. Essas divisões mantiveram a mesma natureza da espada Laiden, contudo, as habilidades absorvidas por uma não podiam ser utilizadas pela outra. No instante em que os dois seres se tornaram um só novamente, as espadas também o fizeram, e todas as habilidades absorvidas passaram a coexistir numa única espada.
- Transcription : Essa técnica consiste na utilização de um dos poderes absorvidos anteriormente pela espada. Para utilizá-la, o usuário só necessita ter a espada em mãos ou próxima de si. Não há limites conhecidos quanto a força máxima dessa técnica ou suas fraquezas, uma vez que ela pode assumir a forma de qualquer técnica que tenha sido absorvida. Da mesma forma, não é possível prever qual técnica será utilizada, visto que somente o portador da espada sabe quais poderes a espada absorveu.
- Blind Spot : Essa técnica consiste na liberação de uma forte luz por meio da lâmina da espada, que pode cegar temporariamente ou permanentemente os inimigos, dando a possibilidade do usuário ataca-lo sem que seja visto ou de fugir sem que seja importunado. - Replication : Para utilizar essa técnica, o portador da espada precisa ter observado atentamente os movimentos de seu oponente em batalha ou mesmo ser atingido por uma das técnicas dele. Utilizando as informações que ele observara e guardara em sua mente, o portador da espada é capaz de repetir e copiar as habilidades e técnicas que foram utilizadas por outras pessoas além dele mesmo. Diferente da habilidade especial da espada em absorver e replicar técnicas do inimigo, essa não é capaz de replicar todos os efeitos da técnica do inimigo, pois o portador da espada apenas repete aquilo que observou e sentiu, sem verdadeiramente conhecer todos os efeitos causados pela técnica original. - Combination : Essa técnica consiste na combinação das habilidades absorvidas pela espada para criar novas habilidades mais poderosas do que as originais. Com isso, o portador da espada pode desenvolver técnicas que utilizam os muitos poderes absorvidos para rapidamente superar o inimigo em batalha, colocando-o em uma situação desfavorável e na qual será mais facilmente derrotado. Não há limites para as novas técnicas criadas por essa técnica, uma vez que o portador da espada pode criar diferentes combinações e que são totalmente imprevisíveis. - Supreme Last Sight : Por causa de sua capacidade de absorver técnicas e habilidades, a espada também foi capaz de assimilar selos lendários a sua lâmina e permitir o uso deles pelo usuário. Nesse caso, essa técnica é uma versão mais poderosa da terrível magia Last Sight. Esse golpe consiste em uma rajada ao mesmo tempo semelhante a um raio e a uma chama esverdeada que é invocada pela espada, seguindo contra o alvo após ser disparado e perseguindo-o aonde quer que ele corra. Quando o alvo é atingido, seu corpo é tomado por uma explosão de eletricidade, que faz com que seus músculos contraiam ao ponto de explodirem logo depois. Esse golpe é fatal.
- Ultimate Rackment : Por causa de sua capacidade de absorver técnicas e habilidades, a espada também foi capaz de assimilar selos lendários a sua lâmina e permitir o uso deles pelo usuário. Nesse caso, essa técnica é uma versão mais poderosa da terrível magia Rackment. Esse golpe consiste na liberação de uma energia sombria do interior da espada, que se espalha por todo o território ao redor do usuário, adentrando em cadáveres que estejam caídos no solo ou mesmo enterrados. A alma da pessoa que havia morrido é então substituída nesses corpos pela energia sombria, que os reanima sob a forma de um zumbi imortal leal ao usuário da espada. Toda vez que o zumbi criado por essa técnica é destruído, ele renasce ainda mais forte, com seus ferimentos totalmente regenerados. A única forma de eliminar essas criaturas evitando que elas se fortaleçam é envolver seus corpos com chamas e esperar que sejam consumidos por elas até que virem cinzas. - Terminal Weakness : Por causa de sua capacidade de absorver técnicas e habilidades, a espada também foi capaz de assimilar selos lendários a sua lâmina e permitir o uso deles pelo usuário. Nesse caso, essa técnica é uma versão mais poderosa da terrível magia Weakness. Esse golpe consiste na espada Laiden liberando um raio negro que logo causa uma explosão, resultando na formação de um grande buraco negro. Por meio da enorme força gravitacional, esse buraco negro começa a sugar todos os seres ao redor, exceto o portador da espada, e, quando eles são totalmente engolidos, acabam sendo transportados para uma outra dimensão. Diferente do Weakness original, porém, o Terminal Weakness envia esses seres absorvidos para uma dimensão que existe no interior da espada, e, uma vez lá dentro, seus corpos são destruídos e suas almas e poderes são absorvidos pelo portador da espada. |
- Protection Impenectras : A espada cria ao redor de seu portador uma barreira impenetrável de energia, que o defende de golpes físicas e magias de seus oponentes. Entretanto, a barreira não é capaz de resistir a magias poderosas, como aquelas dos selos lendários.
- Nullify : Essa técnica só pode ser utilizada se o portador da espada estiver próximo de seu oponente. Usando as capacidades da espada de absorver energia, o portador é capaz de impedir seu oponente de utilizar seus poderes e habilidades enquanto eles estiverem sobre o efeito dessa técnica. Em uma situação mais drástica, por essa técnica ter sido utilizada por muito tempo, ela pode permanentemente eliminar os poderes e habilidades daqueles que enfrentam o portador dessa espada. - Life Draining : Com essa técnica, o portador da espada pode drenar a força vital de seu oponente, a origem de sua vitalidade e saúde, permitindo-o recuperar sua própria energia perdida, enquanto suas vítimas desabam rumo a fraqueza extrema. Um dos efeitos resultante do uso dessa técnica, é a de que o portador da espada pode tomar para si a força física de outras pessoas, deixando-as fisicamente fracas temporariamente ou permanentemente, enquanto amplia a sua já grandiosa força e durabilidade a níveis incalculáveis. A drenagem durante um período excessivo pode resultar em efeitos permanentes no corpo das vítimas, ou até mesmo a morte. O portador da espada é capaz de armazenar o excesso de energia vital para aumentar o tempo em que permanecerá vivo, ou para o uso de regeneração de seus ferimentos. Como muitas habilidades são derivadas da energia vital de uma pessoa, o portador da espada pode ser capaz de absorver esses poderes de suas vítimas. Qualquer ataque feito de energia também é vulnerável a essa habilidade, pois essa energia contém a força vital de seu usuário, que pode ser drenada e tornar o ataque inútil contra o portador da espada. - Final Carnian : Por causa de sua capacidade de absorver técnicas e habilidades, a espada também foi capaz de assimilar selos lendários a sua lâmina e permitir o uso deles pelo usuário. Nesse caso, essa técnica é uma versão mais poderosa da terrível magia Carnian. Esse golpe consiste na liberação de uma gigantesca rajada de energia que segue em linha reta, desintegrando tudo em seu caminho enquanto se move. Ao atingir o seu alvo, toda a energia da técnica se concentra e depois se separa numa poderosa e destruidora explosão. O poder desse ataque é tão grande que ninguém é capaz de se defender dele. Esse golpe é fatal, mas, além de tirar a vida daqueles que são atingidos por ela, também destrói totalmente as almas desses indivíduos, apagando-os da existência e não permitindo-os seguir para o após-vida. - Absorption Malignus : É a habilidade especial da espada Laiden. Quando utilizada, a espada Laiden começa a puxar para dentro de si qualquer material, substância ou forma de energia, integrando-as ao corpo de seu usuário, permitindo-o replicar várias capacidades, características e se tornar mais forte em todos os aspectos. Através dessa técnica, o usuário é capaz de absorver e aprender as habilidades que seus oponentes possuíam, e, enquanto isso normalmente resulta na perda permanente dos poderes absorvidos, algumas vítimas naturalmente recuperam o seu poder roubado. Entretanto, essa habilidade também pode ser utilizada para que o usuário absorva as almas de outras pessoas ou até mesmo o corpo inteiro desses indivíduos, permitindo-o absorver e replicar seus poderes, conhecimento e habilidades.
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A Espada da Guerra
RHYFEL
A Espada da Guerra é uma antiga espada que foi forjada a milhares de anos, sendo que sua a história de sua forja é mencionada em lendas antigas. Ela teria sido forjada pelas mãos do próprio Deus da Guerra, Argon, que utilizara como material suas melhores armas para criar a mais poderosa arma já existente. O resultado teria sido uma espada de poder imenso que ele utilizava como sua arma pessoal e que recebeu seu nome devido ao uso dele. Contudo, as mesmas lendas mencionam que quando a humanidade necessitava de ajuda, Argon lançara a espada contra o mundo dos homens e seu impacto teria causado a destruição de todo um exército. A partir daquele momento, a espada teria passado para as mãos de um portador mortal, que a encontrara, e continuaria sendo passada de mão em mão até os tempos atuais.
As habilidades da Espada da Guerra consistem em técnicas capazes de causar a destruição de vários inimigos ao mesmo tempo. Essas técnicas são unicamente ofensivas, uma vez que a espada é especializada em ataques enquanto renega qualquer tipo de defesa. Seu poder é imenso, porém, mesmo que seu portador a tenha em mãos, ele não é capaz de usar todo o poder da espada até que a tenha utilizado em combate em um número de vezes suficiente. Por causa de sua natureza única, a espada libera um pouco de seu poder a cada batalha em que o portador participa, e, ao mesmo tempo, aparenta possuir uma espécie de consciência própria. Normalmente, a espada reage aos objetivos de seu portador, e entrega seu poder àqueles que considera dignos. Contudo, há uma verdade macabra por trás dessa espada. Com o passar dos anos, seus portadores foram consumidos pela ambição de vitórias que tamanho poder causava. Quando isso ocorria, a espada lentamente abandonava seus portadores, até o momento em que não mais reagiria ao toque deles no cabo, e, na primeira oportunidade, os abandonaria e buscaria um novo portador.
As habilidades da Espada da Guerra consistem em técnicas capazes de causar a destruição de vários inimigos ao mesmo tempo. Essas técnicas são unicamente ofensivas, uma vez que a espada é especializada em ataques enquanto renega qualquer tipo de defesa. Seu poder é imenso, porém, mesmo que seu portador a tenha em mãos, ele não é capaz de usar todo o poder da espada até que a tenha utilizado em combate em um número de vezes suficiente. Por causa de sua natureza única, a espada libera um pouco de seu poder a cada batalha em que o portador participa, e, ao mesmo tempo, aparenta possuir uma espécie de consciência própria. Normalmente, a espada reage aos objetivos de seu portador, e entrega seu poder àqueles que considera dignos. Contudo, há uma verdade macabra por trás dessa espada. Com o passar dos anos, seus portadores foram consumidos pela ambição de vitórias que tamanho poder causava. Quando isso ocorria, a espada lentamente abandonava seus portadores, até o momento em que não mais reagiria ao toque deles no cabo, e, na primeira oportunidade, os abandonaria e buscaria um novo portador.
HISTÓRIA
As origens da Espada da Guerra não foram devidamente documentadas ou mesmo confirmadas, e o pouco que se sabe foi extraído de lendas e crenças de vários povos. Uma vez retirado todo o simbolismo e decifradas todas as metáforas, a história pode ser exposta da seguinte forma: A milhares de anos, antes dos grandes conflitos que definiram a ascensão das grandes nações dos homens, em uma época em que os deuses governavam, o Deus da Guerra, Argon, reuniu toda a sua experiência em combate para forjar uma arma que garantisse a vitória de quem a utilizasse em batalha. Para isso, ele escolheu as melhores armas que tinha em sua coleção pessoal e as derreteu, e o metal infundido com as memórias dos combates em que ele participara se combinara naquele tonel até que a mistura fora derramada em uma fôrma. Argon, então, continuaria trabalhando no material solidificado, até forjar uma lâmina afiada e resistente, na qual ele, então, escrevera em língua divina os nomes daqueles que ele havia derrotado honradamente com as armas usadas na forja. No fim, ele ligara a lâmina recém forjada a um cabo feito da madeira de uma grande árvore que crescia no lar dos deuses e erguera a arma terminada para admirar o seu poder. Espantado com a força que estava infundida na arma, Argon ficou relutante se algum dia ela poderia realmente garantir a vitória de seu portador ou seria apenas uma arma de destruição.
Antes que Argon fosse capaz de conhecer todas as capacidades da arma que forjara, ele descobrira que uma guerra sem precedentes estava ocorrendo no mundo dos homens abaixo de Okimpia. Um conflito travado entre duas grandes nações e que ameaçava pôr em risco a sobrevivência de todas as criaturas vivas. Era a Primeira Guerra Celestial, a qual Argon assistira desde o começo e pudera testemunhar com seus próprios olhos a destruição que aquele conflito estava causando ao mundo reestruturado por Zurvan. Percebendo o perigo a que os humanos estavam submetidos, uma vez que o inimigo era um antigo mal enfrentado pelo Deus dos Deuses muitos anos antes, Argon decidira intervir no conflito ao oferecer a esse grupo a arma que ele mesmo havia forjado, ao mesmo tempo criando as condições necessárias para que ele pudesse descobrir se a arma realmente seria capaz de garantir a vitória de um grupo ou indivíduo ou se seria mais uma arma de destruição. Argon então lançara a espada contra o local onde uma grande batalha estava ocorrendo, e quando a mesma atingira o solo, o impacto resultante causara a destruição do exército invasor do norte e a formação de uma imensa cratera na qual a espada estava no centro. Enquanto os humanos sobreviventes estavam assustados demais para investigarem o que havia acontecido, o mais baixo e magricelo entre os soldados fora empurrado para ver o que era aquilo. Ele, por sua vez, descera até o local onde a arma estava e a pegara com suas mãos. Quando a trouxera de volta, uma aura de poder o envolvia e ele não era mais o mais fraco entre eles. Ele fora o primeiro portador mortal da Espada da Guerra, e a utilizara durante todo o combate contra os inimigos vindos do Norte. Com o passar dos anos, esse indivíduo subira de posição no exército e sua aparência mudara até que ele se tornasse incrivelmente alto e musculoso. Quando a guerra chegou ao fim, esse indivíduo voltara para casa, trazendo consigo a arma que o tornara um herói entre seus compatriotas.
Contudo, os anos se passaram, e o período de paz que se seguira a guerra teve um efeito inesperado nesse indivíduo. Após tantos anos, ele havia aprendido a gostar da guerra e das vitórias que havia conseguido, e, agora, sentia falta delas de tal forma que não conseguia mais viver sem experimentar a sensação de vencer outro indivíduo em batalha. Inicialmente, duelos com alguns de seus amigos próximos foram o suficiente para satisfazer essa necessidade. Porém, ele começara a exigir mais e mais, até que, finalmente, vencer alguém não era mais o bastante, ele precisava garantir que seu oponente não poderia mais se levantar para ataca-lo. Foi então que esse indivíduo matara friamente um de seus amigos mais próximos, e, mesmo com a perda de um ente tão querido, a dor da perda não parecia afetá-lo. Nos dias seguintes, esse indivíduo começara uma sequência de assassinatos, matando várias pessoas que havia desafiado para um combate. Eventualmente, chegou-se a um ponto crítico que, para parar sua busca incessante por vitórias, aqueles que antes lutaram ao seu lado se viraram contra ele e o enfrentaram em um combate combinado. Mesmo tendo derrotado vários, esse homem não conseguiu lutar contra tantos inimigos ao mesmo tempo, e foi derrotado pelo único amigo que havia sobrevivido aos seus assassinatos. Sem família para herdar suas posses, tudo o que ele tinha passara para esse último amigo vivo, que também herdou a espada que ele havia usado, sem que soubesse, porém, a real causa do que levara aquele indivíduo àqueles atos.
É preciso ressaltar que, por causa da ambição de vitórias que dominara aquele homem, a espada o abandonara, e buscara um novo portador naquele que fosse capaz de vencê-lo. Quando esse novo portador a tomou em mãos, ela reagiu a pureza de suas intenções, e o aceitou, porém, o que houve em seguida foi uma repetição do que ocorrera com o primeiro portador. Esse indivíduo também começara a ser afetado pela posse da espada, e, eventualmente também começara a matar pessoas pelo simples desejo de se manter vitorioso. A ambição que o dominara apenas aumentava a cada pessoa que matava, e, no fim, a espada também o abandonara por causa disso. Durante muitos anos, ela mudara de portadores, escolhendo aqueles que considerava dignos ou de coração livre de ambição. Em muitos casos, seus portadores foram corrompidos pelo poder que ela possuía, mas, em raros casos isso não acontecera. Na realidade, esses indivíduos a sacavam não pelo desejo de vitória, mas porque necessitavam dela para fazer justiça. Em um desses casos, esse portador usara a espada para derrotar aqueles que haviam sido responsáveis pela morte de pessoas que amava. Porém, mesmo tendo desarmado os dois e estando em uma situação vantajosa para vingar a morte deles, acabou escolhendo leva-los a justiça de seu país. Por causa disso, a espada o aceitou inteiramente, e desejava mantê-lo como seu portador. Porém, ele acabaria morrendo como qualquer homem mortal, e a espada, herdada por seu filho, mudaria de portador novamente, porém, passando para um que não era tão digno quanto o pai. Em outros casos, esses portadores ideais acabariam sendo mortos por adversários em combate, que, então tomaram a espada como prêmios por sua vitória. E foi dessa forma que ela chegara às mãos de um de seus portadores mais icônicos.
Antes de chegar às mãos dele, a espada possuíra um portador que realmente considerara digno. Porém, a história que seguia a espada falava do tamanho poder que ela possuía, e, eventualmente, muitos a buscavam por causa disso. Esse indivíduo sabia disso, e, por vários anos, impediu que ela caísse nas mãos erradas. Em seus últimos anos de vida, porém, ele sabia que não poderia defende-la por mais tempo, e buscou alguém digno. Quando passava próximo de Tuwugawa, esse velho soldado encontrou um rapaz muito mais jovem, que, tomado pela emoção de ter a pouco recebido seu primeiro treino em armas, desafiou o viajante para uma batalha. Rapidamente, o velho derrotou o rapaz, que, ainda não satisfeito, o desafiou novamente. Várias horas se passaram enquanto eles lutavam, e, a cada combate, o velho percebeu que o rapaz parecia se tornar mais esperto e mais audacioso em seus movimentos. Ele decidiu que esperaria algum tempo para ver no que aquilo resultaria. Nos meses seguintes, ele assistiu o crescimento daquele rapaz, que, eventualmente, o enfrentaria novamente. No último combate entre os dois, o rapaz lutara com tudo o que tinha, sem, contudo, derrotar o velho. Foi por um golpe do destino, porém, que o velho sentira uma fraqueza em sua perna, o que o obrigara a se abaixar, permitindo que o jovem tivesse uma abertura, e o atingisse com um golpe certeiro que o derrubou. Após se levantar, ele dissera que o rapaz o havia vencido, e lhe entregou sua espada como prêmio por aquela vitória, porém, foi surpreendido quando o jovem diante de si recusou o item e disse que só o receberia que realmente tivesse ganhado.
No dia seguinte, o velho passava próximo a um local onde a cidade tocava a floresta quando ouviu gritos, e, ao se aproximar, observou que o jovem que o havia derrotado lutava contra vários inimigos. Apesar de tentar lutar contra eles ao mesmo tempo, ele fora atingido de forma certeira no abdômen, sendo desarmado e arremessado com força contra uma rocha, e o impacto o ferira ainda mais. Quando ainda tentava recuperar a consciência, ele foi surpreendido pela chegada do velho para ajuda-lo, contudo eram vários inimigos e ele, muito idoso, não conseguiu derrota-los sozinho. Após ser atingido por uma espada que cortara fora o seu braço dominante, ele o pegava com a mão livre jogara a espada contra o jovem novamente, dizendo-o para que a usasse para vencer aqueles inimigos com justiça. Após isso, o velho fora perfurado pela espada de um daqueles inimigos em seu peito, e caiu com o pulmão sendo inundado por sangue. Incapaz de se mover com sua respiração prejudicada, o velho assistiu seus atacantes darem um golpe de misericórdia e decapitarem sua cabeça. O jovem, movido pela raiva do que acabara de assistir, tomara a espada em mãos, e enfrentara seus atacantes. Inicialmente, a espada não reagira aos seus motivos, mas, quando ele finalmente percebeu que aquele ódio não era o caminho e sim a justiça, como o velho havia lhe dito, a espada o aceitou como seu portador e lhe forneceu poder. Fortalecido, o jovem novamente os enfrentara, e fora vitorioso, apenas desacordando-os em vez de mata-los. O nome daquele jovem era Ján Hatsume, e após aquele dia, sua história havia mudado completamente.
Durante muitos anos, ele usara a espada movido pela justiça, contudo, assim como muitos portadores antes dele, o imenso poder da espada começara a corrompe-lo, sua ambição o mudara e tudo o que havia de bom dentro dele pareceu afundar no abismo de sua alma. Sua ambição era diferente daqueles que o antecederam. Em vez de buscar vitórias, Ján buscava destruir aqueles que eram considerados os inimigos de seu país. Porém, tamanho era o seu ódio que ele começara a se tornar exatamente aquilo que queria combater, e, logo, seus entes próximos perceberam isso. Ján, porém, estava tão perdido naquele ódio e ambição que começou a perder a noção do quem era seu aliado e seu inimigo, e chegou ao ponto de enfrentar seu próprio irmão em combate. Seu irmão, Gabriel Hatsume, também possuía uma espada poderosa, a Espada da Luz, e isso permitiu que ele aguentasse o imenso poder da Espada da Guerra de Ján durante o combate. Gabriel conseguiu recordar Ján dos motivos que o levaram a se tornar um soldado, e, ele, temporariamente livre do domínio daquela ambição, implorou ao irmão que o libertasse, e, então, com um golpe certeiro, Gabriel Hatsume conseguira desarmá-lo, e, com um outro golpe, atingira a espada de seu oponente a quebrando em três partes. A espada estava quebrada, mas a ambição de Ján retornara ainda assim, e, mais uma vez dominado por ela, ele pegara aqueles pedaços da espada quebrada e fugira, deixando seu irmão e sua família para trás. Ján escapara até a Floresta da Morte, onde dominado apenas pela ambição que havia retirado sua sanidade, acreditava que poderia reconstruir a espada, mas que precisava escondê-la até que isso fosse possível. Ele cavara um buraco e ali depositara os pedaços da espada, acreditando que um dia poderia iria voltar até aquele local e recuperá-los. Contudo, antes que percebesse, fora surpreendido por um golpe que vinha por trás, e cairá dentro do buraco, ferido gravemente.
O homem que o atacara era um simples ladrão que passava próximo, e, percebendo a nobreza dos trajes daquele ser, achara que poderia conseguir dinheiro fácil. Ele pegara para si os pedaços da espada quebrada e enterrara Ján ali, onde ele morreria asfixiado sem que pudesse reagir. O ladrão, então, transportara os pedaços da espada quebrada consigo e tentara vende-los em vários mercados. Porém, poucos estavam interessados em fragmentos de uma espada, e, eventualmente, eles seriam separados entre esses compradores, que seguiriam direções opostas. A espada estava dividida e seu poder original perdido. Porém, o destino tinha outros planos. Os pedaços seriam reunidos novamente ao acaso, e chegaram às mãos de um soldado hekelotiano. Mesmo percebendo que aqueles pedaços se completavam, ele não tinha uso para uma espada quebrada, e então os entregara a um ferreiro, que, após vários meses de trabalho, conseguira reforjar a espada a sua forma original. E a devolvera a aquele soldado. Parcialmente dominado pela ambição que surgia nos portadores da espada, o soldado tornara-se mais convencido em seus combates, e chegara a desafiar civis pelo simples desejo de humilhá-los em batalha. Porém, em um desses combates, ele estava de tal forma bêbado que teria sido derrotado por um de seus oponentes, que, então, tomara a espada de suas mãos, mas o deixara ali, bêbado ao ponto de não poder mais reagir. Dessa forma, a espada mais uma vez era sacada por um Hatsume, um indivíduo chamado Henrique Hatsume. Ele, inicialmente, desconhecia os poderes do item que tinha em mãos, mas, rapidamente, ficara surpreendido pela facilidade com que vencia seus oponentes.
Antes que Argon fosse capaz de conhecer todas as capacidades da arma que forjara, ele descobrira que uma guerra sem precedentes estava ocorrendo no mundo dos homens abaixo de Okimpia. Um conflito travado entre duas grandes nações e que ameaçava pôr em risco a sobrevivência de todas as criaturas vivas. Era a Primeira Guerra Celestial, a qual Argon assistira desde o começo e pudera testemunhar com seus próprios olhos a destruição que aquele conflito estava causando ao mundo reestruturado por Zurvan. Percebendo o perigo a que os humanos estavam submetidos, uma vez que o inimigo era um antigo mal enfrentado pelo Deus dos Deuses muitos anos antes, Argon decidira intervir no conflito ao oferecer a esse grupo a arma que ele mesmo havia forjado, ao mesmo tempo criando as condições necessárias para que ele pudesse descobrir se a arma realmente seria capaz de garantir a vitória de um grupo ou indivíduo ou se seria mais uma arma de destruição. Argon então lançara a espada contra o local onde uma grande batalha estava ocorrendo, e quando a mesma atingira o solo, o impacto resultante causara a destruição do exército invasor do norte e a formação de uma imensa cratera na qual a espada estava no centro. Enquanto os humanos sobreviventes estavam assustados demais para investigarem o que havia acontecido, o mais baixo e magricelo entre os soldados fora empurrado para ver o que era aquilo. Ele, por sua vez, descera até o local onde a arma estava e a pegara com suas mãos. Quando a trouxera de volta, uma aura de poder o envolvia e ele não era mais o mais fraco entre eles. Ele fora o primeiro portador mortal da Espada da Guerra, e a utilizara durante todo o combate contra os inimigos vindos do Norte. Com o passar dos anos, esse indivíduo subira de posição no exército e sua aparência mudara até que ele se tornasse incrivelmente alto e musculoso. Quando a guerra chegou ao fim, esse indivíduo voltara para casa, trazendo consigo a arma que o tornara um herói entre seus compatriotas.
Contudo, os anos se passaram, e o período de paz que se seguira a guerra teve um efeito inesperado nesse indivíduo. Após tantos anos, ele havia aprendido a gostar da guerra e das vitórias que havia conseguido, e, agora, sentia falta delas de tal forma que não conseguia mais viver sem experimentar a sensação de vencer outro indivíduo em batalha. Inicialmente, duelos com alguns de seus amigos próximos foram o suficiente para satisfazer essa necessidade. Porém, ele começara a exigir mais e mais, até que, finalmente, vencer alguém não era mais o bastante, ele precisava garantir que seu oponente não poderia mais se levantar para ataca-lo. Foi então que esse indivíduo matara friamente um de seus amigos mais próximos, e, mesmo com a perda de um ente tão querido, a dor da perda não parecia afetá-lo. Nos dias seguintes, esse indivíduo começara uma sequência de assassinatos, matando várias pessoas que havia desafiado para um combate. Eventualmente, chegou-se a um ponto crítico que, para parar sua busca incessante por vitórias, aqueles que antes lutaram ao seu lado se viraram contra ele e o enfrentaram em um combate combinado. Mesmo tendo derrotado vários, esse homem não conseguiu lutar contra tantos inimigos ao mesmo tempo, e foi derrotado pelo único amigo que havia sobrevivido aos seus assassinatos. Sem família para herdar suas posses, tudo o que ele tinha passara para esse último amigo vivo, que também herdou a espada que ele havia usado, sem que soubesse, porém, a real causa do que levara aquele indivíduo àqueles atos.
É preciso ressaltar que, por causa da ambição de vitórias que dominara aquele homem, a espada o abandonara, e buscara um novo portador naquele que fosse capaz de vencê-lo. Quando esse novo portador a tomou em mãos, ela reagiu a pureza de suas intenções, e o aceitou, porém, o que houve em seguida foi uma repetição do que ocorrera com o primeiro portador. Esse indivíduo também começara a ser afetado pela posse da espada, e, eventualmente também começara a matar pessoas pelo simples desejo de se manter vitorioso. A ambição que o dominara apenas aumentava a cada pessoa que matava, e, no fim, a espada também o abandonara por causa disso. Durante muitos anos, ela mudara de portadores, escolhendo aqueles que considerava dignos ou de coração livre de ambição. Em muitos casos, seus portadores foram corrompidos pelo poder que ela possuía, mas, em raros casos isso não acontecera. Na realidade, esses indivíduos a sacavam não pelo desejo de vitória, mas porque necessitavam dela para fazer justiça. Em um desses casos, esse portador usara a espada para derrotar aqueles que haviam sido responsáveis pela morte de pessoas que amava. Porém, mesmo tendo desarmado os dois e estando em uma situação vantajosa para vingar a morte deles, acabou escolhendo leva-los a justiça de seu país. Por causa disso, a espada o aceitou inteiramente, e desejava mantê-lo como seu portador. Porém, ele acabaria morrendo como qualquer homem mortal, e a espada, herdada por seu filho, mudaria de portador novamente, porém, passando para um que não era tão digno quanto o pai. Em outros casos, esses portadores ideais acabariam sendo mortos por adversários em combate, que, então tomaram a espada como prêmios por sua vitória. E foi dessa forma que ela chegara às mãos de um de seus portadores mais icônicos.
Antes de chegar às mãos dele, a espada possuíra um portador que realmente considerara digno. Porém, a história que seguia a espada falava do tamanho poder que ela possuía, e, eventualmente, muitos a buscavam por causa disso. Esse indivíduo sabia disso, e, por vários anos, impediu que ela caísse nas mãos erradas. Em seus últimos anos de vida, porém, ele sabia que não poderia defende-la por mais tempo, e buscou alguém digno. Quando passava próximo de Tuwugawa, esse velho soldado encontrou um rapaz muito mais jovem, que, tomado pela emoção de ter a pouco recebido seu primeiro treino em armas, desafiou o viajante para uma batalha. Rapidamente, o velho derrotou o rapaz, que, ainda não satisfeito, o desafiou novamente. Várias horas se passaram enquanto eles lutavam, e, a cada combate, o velho percebeu que o rapaz parecia se tornar mais esperto e mais audacioso em seus movimentos. Ele decidiu que esperaria algum tempo para ver no que aquilo resultaria. Nos meses seguintes, ele assistiu o crescimento daquele rapaz, que, eventualmente, o enfrentaria novamente. No último combate entre os dois, o rapaz lutara com tudo o que tinha, sem, contudo, derrotar o velho. Foi por um golpe do destino, porém, que o velho sentira uma fraqueza em sua perna, o que o obrigara a se abaixar, permitindo que o jovem tivesse uma abertura, e o atingisse com um golpe certeiro que o derrubou. Após se levantar, ele dissera que o rapaz o havia vencido, e lhe entregou sua espada como prêmio por aquela vitória, porém, foi surpreendido quando o jovem diante de si recusou o item e disse que só o receberia que realmente tivesse ganhado.
No dia seguinte, o velho passava próximo a um local onde a cidade tocava a floresta quando ouviu gritos, e, ao se aproximar, observou que o jovem que o havia derrotado lutava contra vários inimigos. Apesar de tentar lutar contra eles ao mesmo tempo, ele fora atingido de forma certeira no abdômen, sendo desarmado e arremessado com força contra uma rocha, e o impacto o ferira ainda mais. Quando ainda tentava recuperar a consciência, ele foi surpreendido pela chegada do velho para ajuda-lo, contudo eram vários inimigos e ele, muito idoso, não conseguiu derrota-los sozinho. Após ser atingido por uma espada que cortara fora o seu braço dominante, ele o pegava com a mão livre jogara a espada contra o jovem novamente, dizendo-o para que a usasse para vencer aqueles inimigos com justiça. Após isso, o velho fora perfurado pela espada de um daqueles inimigos em seu peito, e caiu com o pulmão sendo inundado por sangue. Incapaz de se mover com sua respiração prejudicada, o velho assistiu seus atacantes darem um golpe de misericórdia e decapitarem sua cabeça. O jovem, movido pela raiva do que acabara de assistir, tomara a espada em mãos, e enfrentara seus atacantes. Inicialmente, a espada não reagira aos seus motivos, mas, quando ele finalmente percebeu que aquele ódio não era o caminho e sim a justiça, como o velho havia lhe dito, a espada o aceitou como seu portador e lhe forneceu poder. Fortalecido, o jovem novamente os enfrentara, e fora vitorioso, apenas desacordando-os em vez de mata-los. O nome daquele jovem era Ján Hatsume, e após aquele dia, sua história havia mudado completamente.
Durante muitos anos, ele usara a espada movido pela justiça, contudo, assim como muitos portadores antes dele, o imenso poder da espada começara a corrompe-lo, sua ambição o mudara e tudo o que havia de bom dentro dele pareceu afundar no abismo de sua alma. Sua ambição era diferente daqueles que o antecederam. Em vez de buscar vitórias, Ján buscava destruir aqueles que eram considerados os inimigos de seu país. Porém, tamanho era o seu ódio que ele começara a se tornar exatamente aquilo que queria combater, e, logo, seus entes próximos perceberam isso. Ján, porém, estava tão perdido naquele ódio e ambição que começou a perder a noção do quem era seu aliado e seu inimigo, e chegou ao ponto de enfrentar seu próprio irmão em combate. Seu irmão, Gabriel Hatsume, também possuía uma espada poderosa, a Espada da Luz, e isso permitiu que ele aguentasse o imenso poder da Espada da Guerra de Ján durante o combate. Gabriel conseguiu recordar Ján dos motivos que o levaram a se tornar um soldado, e, ele, temporariamente livre do domínio daquela ambição, implorou ao irmão que o libertasse, e, então, com um golpe certeiro, Gabriel Hatsume conseguira desarmá-lo, e, com um outro golpe, atingira a espada de seu oponente a quebrando em três partes. A espada estava quebrada, mas a ambição de Ján retornara ainda assim, e, mais uma vez dominado por ela, ele pegara aqueles pedaços da espada quebrada e fugira, deixando seu irmão e sua família para trás. Ján escapara até a Floresta da Morte, onde dominado apenas pela ambição que havia retirado sua sanidade, acreditava que poderia reconstruir a espada, mas que precisava escondê-la até que isso fosse possível. Ele cavara um buraco e ali depositara os pedaços da espada, acreditando que um dia poderia iria voltar até aquele local e recuperá-los. Contudo, antes que percebesse, fora surpreendido por um golpe que vinha por trás, e cairá dentro do buraco, ferido gravemente.
O homem que o atacara era um simples ladrão que passava próximo, e, percebendo a nobreza dos trajes daquele ser, achara que poderia conseguir dinheiro fácil. Ele pegara para si os pedaços da espada quebrada e enterrara Ján ali, onde ele morreria asfixiado sem que pudesse reagir. O ladrão, então, transportara os pedaços da espada quebrada consigo e tentara vende-los em vários mercados. Porém, poucos estavam interessados em fragmentos de uma espada, e, eventualmente, eles seriam separados entre esses compradores, que seguiriam direções opostas. A espada estava dividida e seu poder original perdido. Porém, o destino tinha outros planos. Os pedaços seriam reunidos novamente ao acaso, e chegaram às mãos de um soldado hekelotiano. Mesmo percebendo que aqueles pedaços se completavam, ele não tinha uso para uma espada quebrada, e então os entregara a um ferreiro, que, após vários meses de trabalho, conseguira reforjar a espada a sua forma original. E a devolvera a aquele soldado. Parcialmente dominado pela ambição que surgia nos portadores da espada, o soldado tornara-se mais convencido em seus combates, e chegara a desafiar civis pelo simples desejo de humilhá-los em batalha. Porém, em um desses combates, ele estava de tal forma bêbado que teria sido derrotado por um de seus oponentes, que, então, tomara a espada de suas mãos, mas o deixara ali, bêbado ao ponto de não poder mais reagir. Dessa forma, a espada mais uma vez era sacada por um Hatsume, um indivíduo chamado Henrique Hatsume. Ele, inicialmente, desconhecia os poderes do item que tinha em mãos, mas, rapidamente, ficara surpreendido pela facilidade com que vencia seus oponentes.
A Espada do Pecado
PECCATUM