Os Três Contos Além do Vento, são histórias antigas dos elfos e que são conhecidas apenas como lendas, graças ao Êxodo dos elfos, muitos dos relatos sobre esses Três Contos se perderam, e acabou-se por serem encontrados somente em livros com mais de um milênio de existência, alguns acreditam que o livro original foi escrito por Afazel. O Livro "Os Três Contos Além do Vento", se trata de um compilado de três livros em uma única obra. Essas histórias também se mostraram presentes em algumas culturas e repassadas de forma verbal pelos anciões destes povos, como acontece em Akalon é uma história contada apenas para os líderes de cada povo e repassada para os futuros herdeiros da linhagem, para manter a história sempre em movimento e assim impedir que ela seja esquecida com o tempo e assim como acredita o povo de Akalon, que o papel não retire a sua sabedoria.
Os Ventos da Redenção
Alanren foi um dos quatro primeiros humanos que vieram a habitar Heytpaneh, segundo as lendas ele era irmão de Afazel, Alexel e Alaniel. Teria sido um fazendeiro inicialmente sendo um pouco contra o fluxo das viagens constantes dos povos Báscaros, durante as revelações de Khanez ele teria supostamente ganhado o ódio de seu irmão mais novo Alaniel, visto que ele supostamente tinha um destino muito mais glorioso do que o seu.
Então, Alanren em um acesso de fúria matou seu irmão com uma pedra e esmagou-lhe a cabeça, enterrando o irmão distante da visão dos outros, assim que Khanez novamente se revela para eles em forma de uma oliveira flamejante ele pergunta a Alanren "Onde está Alaniel, seu irmão?" com arrogância Alanren responde "Não sei; não sou guardião do meu irmão." Khanez então percebe a mentira de Alanren e o pune por seu assassinato, não somente amaldiçoa Alanren como também seus outros dois irmãos e dá para cada um deles uma missão, com exceção de Alanren a ele é entregue um castigo e uma marca. A Marca de Alanren, tratou-se de um antigo e poderoso selo ao qual feriria Treze Vezes mais quem feri-se Alanren, apesar disso ser uma espécie de presente, era apenas uma forma de fazer com que ninguém mata-se Alanren por considerá-lo um criminoso, ele viveria como um vagabundo e vagaria por Heytpaneh em busca de encontrar seu arrependimento. Durante muitos anos, Alanren vagou sem compreender ao certo o que tinha feito e muitas vezes proferiu blasfêmias contra o nome de Khanez, em todos os lugares que passava era amaldiçoado, incapaz de trabalhar como um fazendeiro pois tudo que cultivava se tornava um veneno para o solo, era expulso assim de toda cidade que visitava pois as pessoas temiam que fossem amaldiçoados, com o tempo a aparência de Alanren se tornava mais velha, afinal sua imortalidade não era como a de seus dois irmãos. |
Uma ilustração moderna do lendário Alanren, Errante. Veste o vermelho que representa a sua busca eterna pela redenção e também a lembrança do seu irmão que ele mesmo havia assassinato por ciúmes diante do sucesso do irmão.
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Alanren envelhecia como uma pessoa normal, porém quando chegava próximo de uma idade avançada e máxima que um humano poderia chegar, ele retrocedia até retornar os seus trinta anos de idade e então começaria a envelhecer novamente, em um ciclo.
É dito que a grande vento de mudança para Alanren ocorreu durante sua estadia em uma estrebaria, quando recebeu o acolhimento dos donos do local mesmo sabendo quem era, também lhe ofereceram um jantar e tiveram uma conversa com ele, a última que ele havia tido em sua eternidade vagando por Heytpaneh, por mais que fosse um pequeno ato de bondade simples da parte dos fazendeiros fez com que Alanren passa-se a parar de lamentar-se e culpar Khanez pelo que havia acontecido, ele se arrependeu do pecado que cometeu contra seu irmão e passou a viajar por Heytpaneh desta vez não só vagando como um mendigo e vagabundo, mas como uma pessoa que estava buscando um caminho. Nessa época, Heytpaneh já havia se tornado violenta movida pelas naturezas de cada espécie e apesar do mundo ser muito mais pacífico do que viria a se tornar mais adiante, Alanren salvou muitas pessoas e segundo as lendas foi perdoado por Khanez, ele porém ainda deveria continuar a vagar e dessa vez buscar sua missão e não punição.
É dito que a grande vento de mudança para Alanren ocorreu durante sua estadia em uma estrebaria, quando recebeu o acolhimento dos donos do local mesmo sabendo quem era, também lhe ofereceram um jantar e tiveram uma conversa com ele, a última que ele havia tido em sua eternidade vagando por Heytpaneh, por mais que fosse um pequeno ato de bondade simples da parte dos fazendeiros fez com que Alanren passa-se a parar de lamentar-se e culpar Khanez pelo que havia acontecido, ele se arrependeu do pecado que cometeu contra seu irmão e passou a viajar por Heytpaneh desta vez não só vagando como um mendigo e vagabundo, mas como uma pessoa que estava buscando um caminho. Nessa época, Heytpaneh já havia se tornado violenta movida pelas naturezas de cada espécie e apesar do mundo ser muito mais pacífico do que viria a se tornar mais adiante, Alanren salvou muitas pessoas e segundo as lendas foi perdoado por Khanez, ele porém ainda deveria continuar a vagar e dessa vez buscar sua missão e não punição.
Pacto entre Irmãos
Comunhão do Vento
Uma antiga história ancestral, tão velha quanto os homens podem contar. Uma história que atravessa as Eras, e busca a sua resolução, uma história sobre irmandade e sobre traições, a história de como uma Raça Nasceu e de como uma cultura moldou-se em sua volta, a história da maior nação que o mundo já viu, a história que criou lendas e mitos, a história entre dois irmãos, um humano e um dragão. E a história de todos os seus descendentes aos qual herdaram a vontade vontade da cabeça e do coração do Dragão. A história de uma linhagem e de como sua missão sagrada se iniciou.