[IMCOMPLETO]
A Lenda sobre a jornada de Ymre é uma história lendária que é utilizada para descrever o surgimento das Terras de Ymre, a história é ambientada no ano de 580 D.G, uma época difícil para os elfos, e narra a jornada de Ymre o Cinza, um Draconiano nascido da união entre Oearth e uma High Elf das terras de cristal, e se trata do surgimento de uma nação e a jornada de um homem pelo desconhecido, tal como clássicos em exemplos de: "A Grande Jornada", "O Caçador-Ruivo." entre diversos outros contos da literatura clássica de Heytpaneh.
* Arcano: Seres que dominam segredos ancestrais, dons que recebem diretamente de "Khanez" segundo a crença. / Ou adquirem de forma não convencional durante a vida. / Tal termo não tem ligação com Arcanismo, mesmo o nome tendo a mesma origem.
* Lappercurse: Antiga cidade comercial situada entre as terras de asilo e a floresta mágica.
* A história é grande, pois é.
* Arcano: Seres que dominam segredos ancestrais, dons que recebem diretamente de "Khanez" segundo a crença. / Ou adquirem de forma não convencional durante a vida. / Tal termo não tem ligação com Arcanismo, mesmo o nome tendo a mesma origem.
* Lappercurse: Antiga cidade comercial situada entre as terras de asilo e a floresta mágica.
* A história é grande, pois é.
A Jornada de Ymre
Parte 1. O Chamado.
Em uma noite, além dos vales de cristal na floresta mágica, nasceu Ymre, tal nome, um memento de seu verdadeiro significado. Ymre foi uma criança diferente dos outros, pois o tal não era elfo como sua mãe ou todos os outros seres que moravam ao seu redor, Ymre era um Draconiano um nascido da divindade do próprio Oearth, uma benção para os elfos altos e baixos que ali viviam sobre a floresta mágica, assim seria nos dias atuais... mas na época, era diferente os membros da grande unificação das raças estavam em guerra contra os malignos corvos das ilhas cabrenas, e julgavam que aquilo era uma punição divina, muitos deles se deixaram corromper se tornando cada vez mais odiosos entre si, mais tarde isso resultaria no surgimento dos primeiros elfos negros, mas isso fica para outra história.
Enquanto muitos dos elfos chamados de cinzentos em sua época, criticavam a existência de Ymre, julgando-o como uma abominação, diziam que sua existência era uma grande heresia para com os grandes deuses dragões, e que manter Ymre com eles resultaria no mesmo fim que teve o antigo Império de DRAKKAS ao qual havia sucumbido por um grande cataclisma conhecido como "O Mar-de-Fogo".
Ymre crescia e se tornava cada vez mais forte, até o tempo em que não mais temia os seus agressores e odiadores, mas ainda assim o mesmo temia as represálias contra sua mãe, e por conta disso o mesmo partiu de sua terra natal, deixando apenas um bilhete para trás, ele desejava encontrar os seus iguais, se um dia os Draconianos tiveram um povo em Heytpaneh, não teriam simplesmente sumido, e assim ele encontraria os seus iguais e não mais seria julgado de forma errônea como sempre foi desde o dia que foi concebido, e dessa forma pouparia sua mãe de represálias do povo dos elfos cinzentos que ali viviam. Ymre partiu em uma jornada que duraria um bom tempo, quando ele partiu eme tinha seus dezoito anos e um talento exemplar para caça, e o uso de arco e flecha, era um draconiano esguio que conseguia escalar uma árvore em questão de segundos, e era tão silencioso quanto um ladino. Um talento que sempre lhe foi muito útil. |
( Ymre, O Cinza na Floresta Mágica. )
Arte de Dalvus Sohle |
Ymre caminhou durante três meses até chegar na primeira cidade distante do território original na Floresta Mágica, afinal não haviam muitas cidades seguras naquela região, e em geral as vilas de míticos, fadas e espíritos não eram algo que poderia levar Ymre a loucura, sair da floresta mágica foi difícil e no caminho ele enfrentou diversas bestas lendárias, por três vezes o mesmo foi atacado por lobos-mágicos e os espantou utilizando do presente que recebeu de sua mãe, uma pedra capaz de invocar o fogo e que assustou as criaturas que tentaram o matar. Porém no seu caminho o maior de seus inimigos se revelaria, ele teria de enfrentar um dos Três Rei da Floresta, Aldubuon o Branco.
Dizem que durante treze dias, Aldubuon perseguiu Ymre na floresta mágica e duas vezes ele falhou em emboscar o Draconiano, o fato do mesmo ser extremamente esguio de certo o ajudou a escapar da grande besta, durante os dois ataques repentinos nesses dias que se sucederam, porém no décimo terceiro dia Ymre já estava cansado de tanto fugir de seu perseguidor, pois havia passado grande parte das noites em claro. Draconianos não precisam dormir da mesma forma que humanos, de tal forma que ele conseguiu aguentar por um bom tempo, mas finalmente na terceira tentativa, o filho de Oearth foi emboscado por Aldubuon, e ambos se encontraram frente a frente próximos da fronteira da floresta.
Apesar disso, não houve confronto. Aldubuon reconheceu o talento do rapaz por ter escapado de ser sua presa por duas vezes, e por dias se camuflar pela floresta, em troca da valorosa caçada que ele havia lhe entregue, lhe presenteou com sua sabedoria, e mostrou a ele o caminho para fora da floresta, permitindo que o Draconiano finalmente fosse capaz de achar o rumo para fora da Floresta Mágica, e pela primeira vez estar diante de uma civilização diferente das dos elfos, ao qual o mesmo conviveu durante os dezoito anos de sua vida, um dia ele pretendia voltar para rever a sua família, porém até lá, ele tinha um objetivo em mente, ao qual era encontrar os seus iguais em espécie.
Dizem que durante treze dias, Aldubuon perseguiu Ymre na floresta mágica e duas vezes ele falhou em emboscar o Draconiano, o fato do mesmo ser extremamente esguio de certo o ajudou a escapar da grande besta, durante os dois ataques repentinos nesses dias que se sucederam, porém no décimo terceiro dia Ymre já estava cansado de tanto fugir de seu perseguidor, pois havia passado grande parte das noites em claro. Draconianos não precisam dormir da mesma forma que humanos, de tal forma que ele conseguiu aguentar por um bom tempo, mas finalmente na terceira tentativa, o filho de Oearth foi emboscado por Aldubuon, e ambos se encontraram frente a frente próximos da fronteira da floresta.
Apesar disso, não houve confronto. Aldubuon reconheceu o talento do rapaz por ter escapado de ser sua presa por duas vezes, e por dias se camuflar pela floresta, em troca da valorosa caçada que ele havia lhe entregue, lhe presenteou com sua sabedoria, e mostrou a ele o caminho para fora da floresta, permitindo que o Draconiano finalmente fosse capaz de achar o rumo para fora da Floresta Mágica, e pela primeira vez estar diante de uma civilização diferente das dos elfos, ao qual o mesmo conviveu durante os dezoito anos de sua vida, um dia ele pretendia voltar para rever a sua família, porém até lá, ele tinha um objetivo em mente, ao qual era encontrar os seus iguais em espécie.
Depois de seguir o caminho indicado pelo terceiro rei da floresta, Aldubuon, Ymre acabou chegando na cidade dos viajantes, ao qual ficava na fronteira da floresta mágica com as áreas típicas do Continente, e o grande Rio das Almas, Lapercurse. Na época essa cidade era considerada como a grande capital dos viajantes e dos aventureiros, era localizada em uma área de importância, apesar de distante do Reino dos Anões, fazia uma fronteira forte entre as principais três potências do Continente dos Ventos. Ao qual eram as Bestas das Terras Livres, como se intitulavam na época, Os Humanos de Valyrian e finalmente os elfos da Floresta Mágica, também senhores das terras além das ilhas, e fundadores da nova Gaspar, na época a capital ainda era a Cidade de Cristal, e Lapercurse além de ser uma cidade de grande importância para aventureiros, era muito boa para os mercadores, o porto apesar de pequeno tinha um acesso rápido pelo mar direto do rio, criando um atalho do leste do Continente pelo grande Rio das Almas, que percorria o percurso passando pela cidade e parando em seu canal e porto, e depois circulando a Floresta Mágica permitindo uma viagem segura e rápida, além de lucrativa para mercadores, tanto que vinham das estradas sendo esse outra questão, quanto os que vinham com embarcações, a cidade tinha um valor extremo para todas essas pessoas, sendo assim era uma das principais de sua época, ao qual a história se passa [ 580 - 598 D.G ].
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( Lapercurse - A cidade dos Viajantes. )
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Ymre chegou na cidade, e se impressionou com a diversidade das raças que ali habitavam, haviam mercenários e comerciantes de todas as espécies, até muitos dos habitantes da cidade não eram elfos ou humanos, e trabalhavam no local sem problema nenhum, afinal a cidade havia se formado de acampamentos de comerciantes de três nações diferentes, era um paraíso para uma criatura que não tinha uma nação própria, por um tempo Ymre achou que havia finalmente encontrado sua casa, um local ao qual poderia retornar sem sofrer olhares de repúdio ou colocar as pessoas que lhe eram importantes em risco, ele firmou-se na cidade como um caçador das florestas comuns e mais tarde comprou um estabelecimento, nessa cidade ele conheceu Liriam, uma draconiana tal como ele e casou-se tendo seus três filhos, dia após dia viajantes passavam pelo seu bar trazendo histórias, e Ymre se acomodou a sua vida pacata e simples.
Mas algo em seu sangue clamava por aventuras, algo em seu sangue clamava por realizações maiores e conquistas dignas de heróis, afinal ele não era um simples draconiano filho de ancestrais, ele era um semi-deus filho direto do próprio Oearth, em seu sangue estava o puro poder dos dragões de Okimpia, e não tardou até que um dia um homem o visitou, Ymre tinha seus vinte e sete anos quando isso ocorreu, o momento que recebeu a visita do O Escriba, Afazel. Na época, ele não fazia ideia do que aquilo iria significa, porém foi o fator que retomou o rumo do seu antigo destino.
Afazel foi o mentor de Ymre, ele lhe contou de uma aventura que somente ele havia presenciado, diante de Ymre o homem mais velho de Heypaneh o ensinou diversas coisas, é dito que algo nas histórias de Afazel convenceram o mesmo a viajar novamente, quando foi citado para o mesmo que em algum lugar perdido em uma ilha do Continente dos Ventos, existia um antigo Ovo de Dragão Lendário, um filho de Oearth-puro, ao qual havia se perdido durante a queda das trevas, muitos anos antes daquilo. Era tudo que Ymre precisava, ele conhecia a grande adoração aos dragões cativada por sua raça, era uma possibilidade de unir os povos agora errantes em uma nação nova, mas para isso ele também precisava de um local, uma terra além das guerras e maldições, ele buscava pelas "Caudas do Dragão", as Ilhas Sagradas para os seres do Continente dos Ventos.
Ymre se despediu de sua esposa e filhos, prometendo um dia voltar. Ele saiu de Lapercurse com seus vinte e sete anos de idade, apesar de que isso não era tanto para um Draconiano que viveria cerca de 300 anos de idade, o começo da jornada foi algo simplório acompanhado de Afazel, dividiu com eles as refeições. A Aventura se tornou cada vez mais perigosa conforme avançavam pelo Continente do Vento. É muito bem descrito que o presente que foi entregue por sua mãe, a pedra de fogo foi útil para acender as fogueiras das refeições, sei que isso não é tão importante, mas tal item foi algo muito útil durante os dias frios e que a lenha estava molhada, era difícil criar fogo do modo convencional, e Afazel mesmo sendo quem era, as vezes demostrava um lado humano sendo um velho de saúde frágil. Muitos apesar disso acreditam que ele gostava de fingir essa situação, sempre tentando diminuir a sua própria força para criar uma maior confiança das pessoas, era um dos poucos Arcanos que Ymre conheceu, mas não foi o único certamente.
Mas algo em seu sangue clamava por aventuras, algo em seu sangue clamava por realizações maiores e conquistas dignas de heróis, afinal ele não era um simples draconiano filho de ancestrais, ele era um semi-deus filho direto do próprio Oearth, em seu sangue estava o puro poder dos dragões de Okimpia, e não tardou até que um dia um homem o visitou, Ymre tinha seus vinte e sete anos quando isso ocorreu, o momento que recebeu a visita do O Escriba, Afazel. Na época, ele não fazia ideia do que aquilo iria significa, porém foi o fator que retomou o rumo do seu antigo destino.
Afazel foi o mentor de Ymre, ele lhe contou de uma aventura que somente ele havia presenciado, diante de Ymre o homem mais velho de Heypaneh o ensinou diversas coisas, é dito que algo nas histórias de Afazel convenceram o mesmo a viajar novamente, quando foi citado para o mesmo que em algum lugar perdido em uma ilha do Continente dos Ventos, existia um antigo Ovo de Dragão Lendário, um filho de Oearth-puro, ao qual havia se perdido durante a queda das trevas, muitos anos antes daquilo. Era tudo que Ymre precisava, ele conhecia a grande adoração aos dragões cativada por sua raça, era uma possibilidade de unir os povos agora errantes em uma nação nova, mas para isso ele também precisava de um local, uma terra além das guerras e maldições, ele buscava pelas "Caudas do Dragão", as Ilhas Sagradas para os seres do Continente dos Ventos.
Ymre se despediu de sua esposa e filhos, prometendo um dia voltar. Ele saiu de Lapercurse com seus vinte e sete anos de idade, apesar de que isso não era tanto para um Draconiano que viveria cerca de 300 anos de idade, o começo da jornada foi algo simplório acompanhado de Afazel, dividiu com eles as refeições. A Aventura se tornou cada vez mais perigosa conforme avançavam pelo Continente do Vento. É muito bem descrito que o presente que foi entregue por sua mãe, a pedra de fogo foi útil para acender as fogueiras das refeições, sei que isso não é tão importante, mas tal item foi algo muito útil durante os dias frios e que a lenha estava molhada, era difícil criar fogo do modo convencional, e Afazel mesmo sendo quem era, as vezes demostrava um lado humano sendo um velho de saúde frágil. Muitos apesar disso acreditam que ele gostava de fingir essa situação, sempre tentando diminuir a sua própria força para criar uma maior confiança das pessoas, era um dos poucos Arcanos que Ymre conheceu, mas não foi o único certamente.
( Ymre reflexivo em uma noite da escuridão. )
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Com a história de Ymre, sempre fica claro a sua dificuldade com a mudança, sua primeira aventura havia sido por necessidade, e sua vontade de proteger sua mãe era um valor nobre, porém o mesmo sempre teve relutância em aceitar quem era, coisa que Afazel contribui muito para acontecer, agora Ymre tinha um mentor, e tinha consigo um comprometimento. Ele não tinha uma rota definida, talvez um destino o aguarda-se, mas Ymre sabia que havia nascido para algo, ele não poderia simplesmente deixar que as coisas continuassem como estava, e se alguém poderia fazer algo, era ele.
Com Afazel ao seu lado, quem poderia pará-lo? Certamente isso foi um erro de Ymre. Mas até mesmo heróis cometem erros as vezes. |
Era a Estação da Grande Geada, já faziam dez anos que ele havia partido da Floresta Mágica em sua doce terra natal, as terras do Exílio se enchiam de neve, não havia tanta diferença no Continente dos Ventos e o Continente do Gelo naquela estação em específico, os dias estavam tão frios quanto podiam, nevava o dia todo e sol sempre era coberto por nuvens densas, eram dias frios para ambos, Afazel e Ymre. Mas não foram impossíveis, afinal o agora adulto Dracônian tinha um grande talento com um arco que carregou de sua casa, ele o usou para caçar lebres e as vezes com sorte, um animal maior durante o inverno, ele e Afazel tiveram dias agradáveis, afinal a companhia de um contador de histórias nunca seria entediante, Ymre aproveitou e também contou suas histórias para Afazel.
Parte 2. A Força
Afazel e Ymre demoraram três meses para se moverem durante a Grande Geada, apesar disso foi uma jornada tranquila com poucos confrontos pelo caminho, o mais próximo de uma batalha realizada foi quando um grupo de Orcs tentou captura-los, porém ambos Ymre e Afazel subiram em uma árvore ameaçando disparar flechas nos Orcs caso eles continuassem tentando. Apesar da burrice da espécie dos Orcs, eles acabaram indo embora depois que Ymre lançou uma flecha na coxa do Orc Xamã.
Eles finalmente chegaram no destino que Afazel havia reservado, e também era o local da despedida do grande primeiro tutor de Ymre. Apesar de que Afazel não lhe ensinou muita coisa sobre combates, ele lhe deu muitos conselhos e foi quem encontrou a coragem de Ymre em recuperar o lar dos Dracônianos. Eles se encontraram na Árvore do Dragão, dentro do Asilo do Dragão, não havia um local mais adequado para que os draconianos se reunissem do que aquele. Afazel se despediu não antes de apresenta-lo para o seu novo grupo, dizendo que havia trazido o "Ladrão" que o grupo precisaria. Haviam muitas pessoas reunidas ali, cerca de trinta ou cinquenta, mas Ymre só teve contato com aqueles que Afazel também reunira, Yaearald, ao qual carregava uma espada mágica, Ysolfa, uma arqueira com talento excepcional, e também futura mentora de Ymre no uso do seu arco e por fim, Yalel, o mais peculiar do grupo era um Lizardman. O novo grupo de Ymre era formado por pessoas expêrientes, e assim Ymre teve muito o que aprender com seus três novos companheiros, durante os seus dais de acampamento, ele aprendeu a atirar com Ysolda, a se defender com Yaerald e até mesmo aprendeu um pouco de magia básica, mas não tinha talento para a coisa de forma que se aperfeiçoou ainda mais com o arco. |
( Ymre, o Cinza. ) [ Autor: GloomyLavv ]
( Ysolfa, A Branca ) [ Autor: Dok-aLeXa ]
( Yalel, O Místico. ) [ Autor: E-H23 ]
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