Rosekstanianos
DINASTIA VISOR
( Os usuários do Malecdicus da Escuridão que nasceram do pecado )
( Os usuários do Malecdicus da Escuridão que nasceram do pecado )
( As the Phoenix, the Darkness is eternal )
O Malecdicus, conhecido também como os Olhos de Khanez, é uma técnica de incrível poder, passada de geração em geração. Durante muitos anos, essa técnica estivera adormecida dentro dos corpos daqueles que a possuíam, que desconheciam possuir tamanho poder. Era uma família conhecida como os Lohnsons, que governava o antigo reino de Valyrian. Mesmo estando reduzido a uma sombra do um dia fora, Zerstrok tinha grande interesse em por suas mãos nessa técnica, acreditando que ela seria uma forma de conseguir o poder necessário para o seu renascimento. Entretanto, a Grande Guerra acabaria impedindo que seus servos Zerecas, liderados por uma de suas reencarnações, fossem capazes de realizar tal tarefa. Por isso, Zerstrok teria de utilizar uma outra de suas reencarnações, que possuía poder e influência suficientes para aquela missão, Vrag. Ao utilizar a técnica do Last Warrior, Zurvan acabaria facilitando os atos de Vrag, pois aquela técnica tinha um poder tamanho que foi capaz de quebrar por alguns instantes a barreira dimensional que dividia os dois mundos, Неутрален e Тениæмон, permitindo que Vrag enviasse para o outro mundo sua própria influência, na forma de seus filhos. Uma vez no Heytpaneh, a influência de Vrag agiria oculta da visão de seus inimigos, permitindo que um nefasto plano tivesse sucesso, um plano tão cruel que demoraria milhares de anos para se completar.
Vess Visor
Vess Visor foi uma feiticeira que viveu a milhares de anos no Continente dos Ventos, tendo quase se tornado rainha do extinto reino de Valyrian. Ela era a mãe do primeiro filho do príncipe herdeiro ao trono, Lon Aerys Lohnson, mas acabou tendo sua existência apagada dos livros de história como forma de que suas ações fossem esquecidas.
ORIGENS
Numa época um pouco depois da queda de Orhsovia, existia uma família nobre que habitava em Valyrian. Era uma família possuidora de terras e muito dinheiro, assim como vários criados e servos em seu poder. Entre estes servos, havia uma jovem menina de cabelos escuros, cujo pai a abandonara para ser criada unicamente pela mãe, extremamente pobre. Esta menina nutria fortes sentimentos pelo, também jovem, filho do casal a quem servia, e assim esta situação permaneceu, durante vários e vários anos. Entretanto, o rapaz não sentia o mesmo por Vess. Pelo contrário, ele nunca prestara atenção ao seu amor. Ser negada era algo que Vess nunca seria capaz de aceitar. Poderia até ser que aceitasse aquele não, porém, a condição para isso seria que ninguém mais pudesse ter aquele homem, e isso, não foi possível. Logo após ser negada, surgiu a primeira (e última) aspirante a pretendente de seu amado. Essa fora a gota d'água, Vess fora tomada por raiva e ódio que eram tamanhos que lhe tiraram a razão. No dia que a pretendente chegara à casa da família, Vess puxara uma faca que roubara da cozinha, e tentou matar a recém-chegada. Ela, porém, seria protegida por guardas leais, que desarmaram Vess, e, momentos depois, ela seria expulsa daquela casa, com a promessa de que seria morta se voltasse um dia.
Sobre as sombras de árvores, num dia chuvoso, Vess amaldiçoou aqueles que fizeram aquilo com ela. Ela os odiava, desejava sua vingança. Por longos minutos, sua mente enchera-se com ideias macabras de como matar um a um, de maneiras cruéis e repletas de tortura, como se a dor deles lhe fornecesse o maior dos prazeres. Sua alma tornara-se obscura e maléfica com aquele ódio. Isso a tornou a pessoa perfeita para fazer parte de um plano grandioso, planejado por uma mente maligna e onisciente. |
Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XVIII
Vida
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( Uma jovem Vess Visor, treinando seus novos poderes )
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Sob as sombras da árvore, Vess começara a ouvir uma estranha voz que a chamara. Uma voz baixa, quase como um sussurro, mas ao mesmo tempo que denotava uma natureza sombria e maléfica. Diante de si, estava uma estranha figura envolta em um manto negro e cuja cabeça estava coberta por um capuz. Olhando pela abertura do capuz, Vess vira apenas o vazio, como se a pessoa que estivesse diante de si fosse apenas aquelas vestes. Contudo, logo ela percebeu algo brilhando no interior daquele vazio. Eram duas fontes de luz avermelhadas, os olhos daquele ser, cuja tonalidade parecia o de uma chama que queimava sobre a vela. A pessoa dissera que a estava observando, e que sabia de suas intenções, mas que também estava disposta a lhe dar o apoio que precisava. Vess olhara em silêncio, com um olhar de ignorância, como se a pessoa diante de si estivesse louca. Mas a pessoa desconhecida continuou. Ela dizia que Vess receberia grandes poderes, poderes que lhe tornariam poderosa o suficiente para por todos os homens que ficassem em seu caminho aos seus pés. Só havia uma condição, que a figura falara mais discretamente do que nunca. Mais tarde, já durante a noite, os pingos da chuva continuavam a cair, agora com uma força maior, e neblina cobria a região, tornando-a escura, mais do que a noite a tornava. Guardas faziam a ronda ao redor da mansão, no dia seguinte haveria um casamento entre o nobre que Vess servira, a mulher que era pretendente. Ao silêncio da noite, um por um os vigias caíram mortos, abrindo caminho para a passagem de alguém.
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Essa pessoa adentrara na casa, e uma vez lá, começara a matar. Nobres, membros de ambas as famílias que se uniriam no casamento do dia anterior, morriam de maneiras cruéis, com seus corpos decepados pelo próprio ar que respiravam. Um silêncio maligno seguia os gritos de medo que tomaram aquela casa. Finalmente, só sobraram dois seres vivos, o nobre e sua futura esposa. Eles testemunharam a entrada do assassino no quarto onde estavam. E foi então que essa pessoa se revelou Vess. Ela fora transformada pelo poder que recebera, transformada em uma feiticeira de incríveis poderes sombrios. Uma energia obscura rodeava o seu corpo, enquanto seus olhos brilhavam numa assustadora tonalidade de vermelho. Após a sua entrada, a pretendente não duraria muito tempo, sendo transformada em uma barata, como Vess a via, e sendo logo depois esmagada pelos sapatos desta.
Já o outro, este teve um destino diferente. Antes, porém, Vess lhe dera uma última chance, para que ele a aceitasse como mulher. Mas ele a via com um olhar de desprezo, e ao mesmo tempo medo, pelo que testemunhara.Para tentar salvar-se, ele sacara sua espada, e tentou matá-la. Vess olhou para ele com um desprezo ainda maior, estava desapontada. A espada tornara-se poeira nas mãos do nobre, que rastejara no solo como um rato assustado. Finalmente, Vess deu a ele a punição que, em sua visão, ele merecia. Ele foi condenado a passar o resto de sua vida a observar o mundo ao seu redor se transformar. |
( Uma jovem Vess Visor com seus poderes aprimorados )
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Fora transformado em uma árvore, e assim ficaria por muitos anos, se, infelizmente, lenhadores não viessem até a região atrás de madeira de boa qualidade e cortassem-lhe em pedaços. Aquele ato de extrema crueldade por ela realizado marcaria para sempre o seu sangue, e seria transmitido aos seus sucessores. Entretanto, muitos se enganam ao pensar que este fora o único crime por ela cometido.
( Para Vess, homens eram apenas brinquedos )
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Com a morte de todos aqueles que ela odiava, Vess tomou para si a riqueza de seus antigos senhores e da família da pretendente que "tentara tomar o seu lugar", e passou então a viver no luxo daqueles que um dia a serviram, tendo como divertimento ver famílias inteiras se desfazerem, usando sua incrível beleza para isso. Ela teve casos com homens diversos, mas muitos deles eram poderosos. Muitos deles viam-na como uma simples prostituta, um objeto de sexo que poderiam descartar quando quisessem.
Quão errados eles estavam, a situação era totalmente o oposto. Muitos acabaram sendo mortos, ou desaparecendo, ou coisa pior, quando ela já se cansava de usá-los para seu prazer pessoal. Vess os destruía como se suas vidas não fossem nada, eram simples mortais e ela era uma deusa entre eles. A beleza de Vess era o principal fator que os levara àquele destino. Ela os enfeitiçava apenas por ser olhada. Eles não conseguiam resistir à sua beleza, seria trair à sua própria natureza. |
A CONDIÇÃO
Vess Visor vivera por muito tempo. Além dos poderes que recebera, ela também se encontrava num estado de pseudo-imortalidade. Seu corpo não envelhecia, ela não contraia doenças, e seus ferimentos se curavam mais rápido do que os de pessoas comuns. Vess trocou de identidade muitas vezes devido a isso. A cada geração que passava, ela tomava uma nova identidade, como se fosse a filha da mulher anterior. Ela era rica, as riquezas que conseguira dos vários casos que tiveram pareciam não ter fim. Sua vida era prazerosa, ninguém poderia ficar em seu caminho. E ela só tinha uma tarefa a cumprir, uma tarefa cujo momento de ser realizado finalmente chegara.
Neste momento, mudamos nossa visão para um homem, um poderoso guerreiro, com muitos soldados a sua disposição, e, atrás de si, histórias de vitórias são contadas sobre ele. Seu nome é Lon Aerys Lohnson, ele é o rei de Valyrian, posto que ocupara logo após a morte de seu pai, Lancaster Yaron Lohnson. Ele está retornando para o seu reino, após uma longa viagem que realizara, para conquistar os últimos territórios governados pelos aliados de Orhsovia, um país a qual sua família servia, antes de um golpe que destruíra-o e fundara o Reino de Valyrian.
Neste momento, mudamos nossa visão para um homem, um poderoso guerreiro, com muitos soldados a sua disposição, e, atrás de si, histórias de vitórias são contadas sobre ele. Seu nome é Lon Aerys Lohnson, ele é o rei de Valyrian, posto que ocupara logo após a morte de seu pai, Lancaster Yaron Lohnson. Ele está retornando para o seu reino, após uma longa viagem que realizara, para conquistar os últimos territórios governados pelos aliados de Orhsovia, um país a qual sua família servia, antes de um golpe que destruíra-o e fundara o Reino de Valyrian.
Lon está seguindo para Crown, a capital de seu reino, quando resolve parar no meio do caminho para descansar e se abrigar das grandes chuvas que terão início em algumas horas. Lon para em uma pequena vila, e apenas alguns minutos após a sua chegada, logo se encontra bebendo em um bar. Lon inicialmente pedira apenas uma bebida, mas depois de uns minutos, vários copos já se encontravam em sua mesa, a maior parte deles vazios. Sua mente já estava envolta nos braços da cegueira que acomete um bêbado.
Neste momento, porém, há uma outra pessoa que surge, e senta-se na mesma mesa que ele ocupava. Essa pessoa era uma belissima mulher, mais bela do que qualquer outra. Eles se olharam por um minuto ou dois, até que seus olhos se encontraram por fim. Talvez fosse o efeito da bebida, mas por um momento, Lon sentira-se estar diante do próprio demônio. Essa foi uma sensação que ele ignorara, a bebida o havia mudado completamente. O que veio a ocorrer depois, nem mesmo ele sabia, sua cabeça doía devido a ressaca, e suas memórias estavam parcialmente esquecidas. Ele só sabia que na manhã seguinte, seguia viagem para Crown, e tendo aquela mesma mulher como acompanhante. Juntos, eles viveram durante muito tempo. O caso de ambos era comentado entre os grandes nobres da época. Lon estava cego pelo desejo que tinha por ela, ele estava profundamente apaixonado, como se estivesse enfeitiçado, e muitas vezes deixou de participar de algumas missões, apenas para ficar junto dela. |
( Lon Aerys Lohnson, o alvo de Vess Visor )
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Entretanto, desde o começo, Lon sabia que sua acompanhante tinha um defeito muito grande, o ciúme. Sempre que alguma mulher se aproximava de Lon, ele via que a mulher com quem tinha um caso sempre olhava esta pessoa com um olhar sombrio e envolto em ódio. Ele ignorara isso durante algum tempo, até que ocorreu um evento que o deixou assustado. Durante uma festa que ele dera em seu palácio, duas nobres foram encontradas mortas no jardim. Lon reconheceu-as pelas roupas, pois, horas antes, tinha falado com elas. O mais estranho na história era o estado dos corpos. Os rostos delas tinham sido carbonizados, e parte da pele derretera, como se o próprio fogo do inferno os tivesse destruído. Enquanto a visão de todos estavam para os cadáveres Lon por instinto olhara para trás. Ele visualizara a varanda do segundo andar de seu palácio, e lá estava ela, a mulher que o acompanhava. Ela olhava para os corpos com um olhar diabólico e cruel. No silêncio da noite que seguira-se ao ocorrido, Lon se encontrava conversando com ela, tendo desconfiança de que tinha sido ela que fizera aquilo. Quando finalmente ele viu o que pareceu uma confirmação, disse a ela que como ato de misericórdia, ela deveria deixar aquele lugar, e nunca mais voltar, e, assim, seu crime seria perdoado. Antes de desaparecer dali, na escuridão da noite, a mulher dissera que ele seria somente dela e de mais ninguém.
Muito tempo se passou, desde então. Lon tentara esquecer o tempo que passara junto daquela mulher, e para isso, iniciara um relacionamento com uma nobre que vivia em seu reino. Ambos se encontravam as escondidas, e durante esse período, o namoro dos dois nunca fora descoberto. Entretanto, foi então que Lon recebera uma carta de sua antiga acompanhante. Na carta, haviam várias referências sobre o caso que os dois tiveram, e no fim, era feita a menção a um último presente dela a Lon, uma criança que viria em alguns meses. Esse fora um choque para Lon, ela, com quem ele nunca se casara, esperava agora um filho dele. A notícia de que ele tinha um filho bastardo poderia destruir sua imagem, e foi isso que fez Lon voltar a pensar racionalmente. Um dia ele saíra escondido do palácio, e seguiu até a cabana na floresta em que sua antiga mulher tinha buscado refúgio. A criança já havia nascido, e estava lá, sendo amamentada por ela. Apesar de possuir várias características semelhantes às dele, Lon não conseguia admitir que fosse o pai daquela criança, e preferiu deixar aquele lugar na surdina da noite, com sua mente tomada em pensamentos.
Muito tempo se passou, desde então. Lon tentara esquecer o tempo que passara junto daquela mulher, e para isso, iniciara um relacionamento com uma nobre que vivia em seu reino. Ambos se encontravam as escondidas, e durante esse período, o namoro dos dois nunca fora descoberto. Entretanto, foi então que Lon recebera uma carta de sua antiga acompanhante. Na carta, haviam várias referências sobre o caso que os dois tiveram, e no fim, era feita a menção a um último presente dela a Lon, uma criança que viria em alguns meses. Esse fora um choque para Lon, ela, com quem ele nunca se casara, esperava agora um filho dele. A notícia de que ele tinha um filho bastardo poderia destruir sua imagem, e foi isso que fez Lon voltar a pensar racionalmente. Um dia ele saíra escondido do palácio, e seguiu até a cabana na floresta em que sua antiga mulher tinha buscado refúgio. A criança já havia nascido, e estava lá, sendo amamentada por ela. Apesar de possuir várias características semelhantes às dele, Lon não conseguia admitir que fosse o pai daquela criança, e preferiu deixar aquele lugar na surdina da noite, com sua mente tomada em pensamentos.
( Vess Visor, a feiticeira que quase virou rainha )
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Lon decidira esquecer tudo o que havia acontecido até então, e teria de ter um filho que, segundo a sua visão, fosse um herdeiro digno de seu trono. O seu namoro finalmente foi anunciado, e logo, notícias que ambos iriam se casar já se espalhavam pelo Reino de Valyrian. Durante um evento para celebrar o noivado dos dois, a antiga companheira de Lon apareceu. Nesse momento, porém, era como se o próprio Döden estivesse diante dele, ela estava tomada pela fúria que a tanto tempo ele conhecia. Finalmente, aquela mulher revelou o que era. Com o movimentar de suas mãos, os soldados que foram enviados para escoltá-la de volta para a saída caíram mortos ao solo, carbonizados. Lon movera-se na direção dela, sacando sua espada com o objetivo de decaptá-la. Mas ela desviara facilmente da lâmina, e pegando-o pelo pescoço, paralisou-o e o ergueu com uma força aparentemente sobre-humana. Lon podia sentir o calor do inferno no toque dela, e a dor que sentia era imensa. Ele desmaiara devido a dor, e, quando acordara, via o mundo de uma forma totalmente diferente. Seus olhos agora lhe mostravam a verdadeira natureza das pessoas que o cercavam, uma verdadeira maldição para ele. Depois daquele dia, Lon continuara a reinar sobre Valyrian, até que se casara com a mulher de quem era noivo.
Naquele dia em que ela veio ao encontro de Lon e abriu seus olhos para aquelas visões, Vess Visor não fizera nada mais do que a condição a qual estava imposta pelo trato que fizera tantos anos antes. Sua missão era libertar uma técnica oculta no sangue dos membros da família Lohnson, |
era o chamado "Malecdicus", os olhos de Khanez. Vess planejava casar-se com Lon e reinar sobre Valyrian, e libertar o "Malecdicus" em Lon para que ele usasse o poder da técnica para ajudá-la a dominar todo o mundo conhecido, mas ao ver que não conseguiria isso daquela maneira, ela preferiu libertar o "Malecdicus" em Lon, só que transformando-o em um tormento para o monarca, que agora viveria sempre desconfiado, uma vez que via seus companheiros mais próximos como possíveis traidores ao seu governo.
O PAGAMENTO DE VESS
Depois de ter realizado sua missão quanto a libertar o "Malecdicus" em Lon, Vess exilara-se numa região distante da cidade de Crown, onde começaria a criar o filho da relação que teve com Lon. Seu filho, considerado bastardo pelo pai, recebera o sobrenome da mãe, mas Vess, como irritação, dera à criança o nome do pai de Lon, Lancaster Yaron Lohnson. Nos anos seguintes ao nascimento de seu filho, Lancaster Visor, Vess permanecera escondida da visão daqueles que a procuraram. A verdade é que ela estava muito ocupada com a criação de seu filho para causar outro problema para Lon, e esse desaparecimento dela incentivou a ideia de que havia morrido. Ao longo da criação de Lancaster, Vess fez o possível para inserir ideias de ódio e desprezo em relação à Lon na cabeça do filho, incentivando-o a matar o pai quando se tornasse adulto.
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( Vess Visor tendo uma visão quanto ao futuro de Lon )
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Vess e Lancaster depois acabariam se unindo a outras pessoas em situação semelhante a deles, como bandidos, mercenários e ciganos exilados. Eles acabariam se transformando num grande grupo de soldados nômades, que atacavam caravanas, navios e até mesmo vilas, como forma de conseguir alimento e riquezas. Um dia eles se fixaram próximo a ruínas de um antigo templo, ao qual Vess adentrara sozinha. Lá, ela realizara um dos muitos rituais de magia negra que tinha o costume de fazer desde sua transformação, como forma de conseguir o auxílio de seu Deus nas ações que tomava. Durante o ritual, ela teve uma visão sobre o futuro, onde Lon Aerys Lohnson, seu antigo amante e responsável pela sua situação atual, era morto por seu filho, Lancaster Visor, que, após assassinar o pai diante de todos aqueles que o apoiavam, tomava para si a coroa de Valyrian e reinava absoluto sobre o território. Aquela visão dera grandes esperanças à Vess, que acreditava que a recompensa por seus atos estava se aproximando.
O filho de Vess, Lancaster Visor, crescera diante de seus olhos atentos. A vida que o jovem rapaz vivia, uma situação de repúdio e violência constante, definira o tipo de adulto que ele se tornaria. O modo de vida perigoso e violento a qual estava submetido, o ódio imenso que sua mãe o fizera passar a sentir por seu pai, e o sangue carregado de desgraças daqueles que o procederam transformaram Lancaster Visor em um verdadeiro demônio. Ele não se importava com ninguém além de si mesmo, não tinha respeito por ninguém, e era capaz de matar pessoas de maneira cruel sem se arrepender. Lancaster não tinha medo da morte, chegando a enfrentar grupos de soldados sozinho, e, mesmo quando acompanhado, lutava pela a sobrevivência própria, tratando seus aliados como descartáveis e substituíveis.
O filho de Vess, Lancaster Visor, crescera diante de seus olhos atentos. A vida que o jovem rapaz vivia, uma situação de repúdio e violência constante, definira o tipo de adulto que ele se tornaria. O modo de vida perigoso e violento a qual estava submetido, o ódio imenso que sua mãe o fizera passar a sentir por seu pai, e o sangue carregado de desgraças daqueles que o procederam transformaram Lancaster Visor em um verdadeiro demônio. Ele não se importava com ninguém além de si mesmo, não tinha respeito por ninguém, e era capaz de matar pessoas de maneira cruel sem se arrepender. Lancaster não tinha medo da morte, chegando a enfrentar grupos de soldados sozinho, e, mesmo quando acompanhado, lutava pela a sobrevivência própria, tratando seus aliados como descartáveis e substituíveis.
( Lancaster Visor comete o seu maior pecado )
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Lancaster já estava cansado da vida de ladrão, que tornara-se tediosa, além de gerar poucos lucros. Ele tinha grandes ambições em ir muito além, em alcançar algo que lhe fora negado mesmo antes de seu nascimento, o trono de Valyrian, como Vess havia previsto muitos anos antes.
Pode parecer incrível o que Lancaster planejava, mas ele tinha alguns fatores ao seu favor. Os anos em que vivera como ladrão serviram para reunir um grande grupo de soldados ao seu comando. Estes soldados haviam sido treinados nas artes mercenárias e eram capazes de enfrentar de frente os soldados de Valyrian. Ele também possuía o apoio das artes mágicas de feiticeiros que juraram lealdade a ele, além de suas próprias habilidades malignas. |
Lancaster planejara bastante antes de fazer o seu primeiro movimento. Mas antes de iniciar a conquista de Valyrian, ele começara com alguns problemas internos. Lancaster enfrentou discussões com sua mãe, Vess Visor, pois começara a achar seus conselhos e as atitudes por ela tomadas irritantes. Vess Visor reivindicava o fato de que era a sua mãe, e que se não fosse por ela, Lancaster não teria nada que ele tinha até então. Lancaster, porém, respondeu friamente que a culpa de eles estarem naquela situação de pobreza e viverem daquela maneira como ladrões era culpa de Vess, que não conseguiu se tornar rainha de Valyrian.
Lancaster, já impaciente, pegou sua mãe pelo pescoço. Vess fora pega de surpresa pelo movimento do filho, e a princípio pensou que seria asfixiada. Encurralada com uma pedra atrás de si, Vess olhara o filho mover a lâmina amarrada em seu braço. Ele iria perfurar sua cabeça e matá-la. Lancaster começou a falar sobre como teria sucesso aonde Vess falhou, e que ela não era mais necessária. Vess, tomada pela fúria daquela traição, usou as forças que lhe restavam para lançar uma maldição em seu filho. Lancaster a soltou por um minuto, movendo suas mãos pelo corpo que queimava como se estivesse cercado pelo fogo do Inferno. Meio desorientado, Lancaster moveu um soco que derrubou Vess, e moveu sua lâmina braçal sobre o peito da mesma, perfurando seu coração negro. Vess, sangrando e prestes a morrer, disse com certa ignorância que, como punição pelo que fizera, Lancaster passaria o resto de sua vida com a aparência do que ele realmente era, um demônio.
Talvez tenha sido alucinação. Quando Vess via tudo escurecer, enquanto a vida lhe deixava, ela teve a impressão de ouvir alguém rindo de sua desgraça, e falando algo sobre como ela recebera sua recompensa no fim, e que aquele era apenas o começo de seu sofrimento.
Lancaster, já impaciente, pegou sua mãe pelo pescoço. Vess fora pega de surpresa pelo movimento do filho, e a princípio pensou que seria asfixiada. Encurralada com uma pedra atrás de si, Vess olhara o filho mover a lâmina amarrada em seu braço. Ele iria perfurar sua cabeça e matá-la. Lancaster começou a falar sobre como teria sucesso aonde Vess falhou, e que ela não era mais necessária. Vess, tomada pela fúria daquela traição, usou as forças que lhe restavam para lançar uma maldição em seu filho. Lancaster a soltou por um minuto, movendo suas mãos pelo corpo que queimava como se estivesse cercado pelo fogo do Inferno. Meio desorientado, Lancaster moveu um soco que derrubou Vess, e moveu sua lâmina braçal sobre o peito da mesma, perfurando seu coração negro. Vess, sangrando e prestes a morrer, disse com certa ignorância que, como punição pelo que fizera, Lancaster passaria o resto de sua vida com a aparência do que ele realmente era, um demônio.
Talvez tenha sido alucinação. Quando Vess via tudo escurecer, enquanto a vida lhe deixava, ela teve a impressão de ouvir alguém rindo de sua desgraça, e falando algo sobre como ela recebera sua recompensa no fim, e que aquele era apenas o começo de seu sofrimento.
POST MORTEM
Vess vivera por muitos anos, e acreditava-se que ela realmente fosse imortal. Mas a verdade é que essa suposta imortalidade se refletia no fato de que seu espírito jamais deixaria o mundo dos homens. O significado dessa frase tomou forma quando, após ter sido morta por Lancaster, Vess percebeu-se vagando pela terra. Quanto tempo se passara, nem mesmo ela sabia. Ela vagou como um espectro, um fantasma, por muito tempo. Sua mente foi envolvida pelo que ela fizera durante sua vida, e sobre o que ela poderia ter feito. Mesmo após ter amaldiçoado tantas pessoas e suas famílias, talvez Vess tenha recebido sua maldição no fim. Muitos anos se passaram depois que ela percebera-se naquela situação, e, assim como quando estava viva, o tempo não parecia afetar-lhe. Vess, mesmo em sua forma espiritual, ainda era uma ameaça para aqueles que ela odiava. Apesar de não estar viva, Vess ainda tinha grandes poderes, que podia manipular mesmo em sua forma espectral.
Finalmente, Vess passou a acompanhar, como observadora, os feitos que se seguiram com seu filho, Lancaster, e seus sucessores. Durante muito tempo, Vess observou atentamente as gerações de Visors que se seguiram, e o que os atos tomados por cada um desses indivíduos causou no mundo. Vess começara a ficar impaciente, e tornara-se seu desejo poder conseguir um corpo mortal para então poder criar com suas próprias mãos uma era de terror mais uma vez.Sua oportunidade surgiu depois de centenas de anos. Uma nova geração de Visors estava surgindo, e era bastante promissora. A geração anterior, formada por três indivíduos com grande poder sobre a escuridão, respectivamente sendo estes Duisternis Visor, Itzala Visor e Arkzana Visor, dera origem a poderosos herdeiros que mostravam-se como verdadeiros prodígios sobre o poder das trevas. Dentre os membros desta nova geração, Vess passou a vigiar atentamente a filha de Itzala Visor, que depois passou a chamar-se de Dalmagrus, Keisrinna Visor. A bela mulher, cuja beleza facial era fortalecida pelas curvas de seu corpo e pelo brilho de seus loiros cabelos, fora abandonada pelo próprio pai, que não suportava ter uma herdeira do sexo feminino, e adotada pelo tio, que, ao contrário do irmão, via grandes oportunidades na jovem.
Finalmente, Vess passou a acompanhar, como observadora, os feitos que se seguiram com seu filho, Lancaster, e seus sucessores. Durante muito tempo, Vess observou atentamente as gerações de Visors que se seguiram, e o que os atos tomados por cada um desses indivíduos causou no mundo. Vess começara a ficar impaciente, e tornara-se seu desejo poder conseguir um corpo mortal para então poder criar com suas próprias mãos uma era de terror mais uma vez.Sua oportunidade surgiu depois de centenas de anos. Uma nova geração de Visors estava surgindo, e era bastante promissora. A geração anterior, formada por três indivíduos com grande poder sobre a escuridão, respectivamente sendo estes Duisternis Visor, Itzala Visor e Arkzana Visor, dera origem a poderosos herdeiros que mostravam-se como verdadeiros prodígios sobre o poder das trevas. Dentre os membros desta nova geração, Vess passou a vigiar atentamente a filha de Itzala Visor, que depois passou a chamar-se de Dalmagrus, Keisrinna Visor. A bela mulher, cuja beleza facial era fortalecida pelas curvas de seu corpo e pelo brilho de seus loiros cabelos, fora abandonada pelo próprio pai, que não suportava ter uma herdeira do sexo feminino, e adotada pelo tio, que, ao contrário do irmão, via grandes oportunidades na jovem.
Assim como Duisternis, Vess Visor também percebeu o potencial de Keisrinna. Ela estava presente no dia em que a jovem nascera, e pode sentir o poder obscuro que existia junto da recém-nascida. Com o passar dos anos, o poder de Keisrinna crescera incrivelmente, e ela tornava-se cada vez mais conhecida por aqueles que a cercavam. Vess acompanhou o crescimento dela, esperando pacientemente o dia em que ela alcançaria seu poder máximo. Keisrinna começava a demonstrar sinais de traição em relação a sua família. Keisrinna havia sido capturada pelos Demigods. Seu "pai", Duisternis Visor, organizara um grupo de soldados para salvá-la. Entretanto, Keisrinna, de certa forma, acabara se aliando aos Demigods, e tentou derrotar Duisternis. Ele, desapontado, comentou que sua crença no potencial de Keisrinna no fim revelou-se indigno, assim como a crença de que poderia fortalecer alguém que não fosse realmente herdeira de seu sangue.
Foi então que Duisternis revelou a verdade, de que Keisrinna era, realmente, sua sobrinha, abandonada por Itzala, e que Duisternis a criara porque tinha visto um certo potencial na jovem. No fim, Keisrinna foi derrotada por Duisternis, e levada dali pelos soldados da Ordem dos Cavaleiros Negros. Quando Keisrinna acordara, ela estava no meio do mar, diante de Duisternis. Ele, como um ato de misericórdia, disse que nunca mais queria vê-la diante dele, e que ela poderia viver, se alcançasse terra firme. Ele deu a Keisrinna um bote e remos, e a abandonou no oceano. Horas, senão dias, passaram-se desde aquele momento, e Keisrinna flutuara no oceano, sob a luz de um sol escaldante. Após aportar em terra, ela conseguiu um pouco de água para matar a sede, antes de perceber que estava no Continente das Trevas, um dos lugares que faziam parte da história de sua família. |
( O espírito de Vess voltou dos mortos como um espectro )
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Até então, Vess observara os movimentos de Keisrinna, e decidiu guiá-la até o lugar que a qual desejava que ela fosse. Keisrinna caminhou durante horas, muitas vezes sendo surpreendida por sinais que encontrava. Até que se viu nas ruínas de uma antiga cidade, abandonada a muito tempo e aos escombros. Foi lá que Keisrinna testemunhou a aparição de um espírito diante dela, Vess Visor, sua ancestral. Vess disse que estava esperando por Keisrinna, e que estava disposta a oferecer-lhe poder para realizar sua vingança contra sua família. Keisrinna foi relutante durante algum tempo, mas no fim, aceitou o poder oferecido por Vess Visor, sendo transformada pelo poder maligno daquele espectro, e recebendo uma antiga espada que pertenceu a um Visor que vivera a muitos anos.
Vess Visor, na realidade, planejava unir-se com Keisrinna, como forma de conseguiu um corpo novamente. Ela escolhera Keisrinna, pois, assim como ela própria, Keisrinna passara a odiar a própria família, que a traíra e poderia tornar-se uma poderosa guerreira solitária que poderia concentrar todo o poder dos Visors, após destruir todos aqueles que tanto odiava. Mas os planos de Vess no fim foram impedidos. Keisrinna reuniu-se com os Demigods, e não precisava mais dela. Vess tentara tomar o corpo de Keisrinna a força, mas o poder que dera a Keisrinna foi suficiente para ela conseguir evoluir seu próprio, e expulsar Vess de volta a sua vida antiga como um espectro andante.
Vess desaparecera depois daquele dia, e só retornaria muito tempo depois. Quando Vincent Aerys Lohnson adentrou nas ruínas de Valyrian, ele seguiu até o antigo palácio de sua família. Mas uma vez lá, ele foi atacado por diversos espectros, muitos deles antigos inimigos dos Lohnsons, como soldados da antiga nação de Orhsovia que seus antepassados destruíram. Mas também havia espectros Visors, entre eles Lancaster, que fora morto por Yaroglek, seu irmão, e o mais poderoso espectro de todos, Vess Visor. Vess surgira diante de Vincent após ele ter sido encurralado por Ilyn Dalmagrus e Diego Sandiego na sala do trono de Valyrian. Ela afirmava que era desapontante a situação em que o Lohnson no fim se encontrara. Vess contara um pouco da história da família do Lohnson, acreditando que isso serviria para desmotivá-lo e enfraquecê-lo no combate. Mas, na realidade, a interferência de Vess, porém, servira para Vincent ganhar tempo, e conseguir que alguns de seus aliados Demigods, como Robert Hatsume, surgissem no local. Vess também contara um pouco de sua própria história, como forma de dividir sua dor com aquela geração que agora se enfrentava. No fim, Vincent ficara em dúvida sobre quem era o estranho ser que dera o poder a Vess, tantos anos antes.
Foi então neste momento que Giovanni D. Rosenkreuz surgiu no lugar, com um sorriso cínico no rosto. O mesmo começou dirigindo um pedido formal de desculpas ao espírito de Vess, pelo sofrimento que ela tinha passado, mas que, na realidade, aquilo era a punição por sua rebeldia quanto a sua missão original. Confusa, Vess encarou o estranho ser que agora estava diante de si. Foi então que Giovanni revelou que ele era o ser que havia dado poder a Vess tantos anos antes, pois ele, sendo na realidade o Supremo da Escuridão, Zerstrok, tinha tido muitas formas ao longo da história, sendo uma delas Vrag, o Senhor do Escuro, que surgira diante de Vess como uma sombra. Desde o começo, seu plano era conseguir a técnica do Malecdicus, os olhos de Khanez, para si. Vess foi usada apenas como forma de liberar a técnica então oculta nos Lohnsons, ou seja, o Malecdicus não era uma maldição como se acreditava até então. Ele também revelara que o Malecdicus tinha um poder muito maior do que se acreditava, pois, no atual momento, ele estava dividido entre os dois grupos de descendentes de Lon Aerys Lohnson, os herdeiros dos filhos filhos do monarca, Lancaster e Yaroglek respectivamente.
Vess Visor, na realidade, planejava unir-se com Keisrinna, como forma de conseguiu um corpo novamente. Ela escolhera Keisrinna, pois, assim como ela própria, Keisrinna passara a odiar a própria família, que a traíra e poderia tornar-se uma poderosa guerreira solitária que poderia concentrar todo o poder dos Visors, após destruir todos aqueles que tanto odiava. Mas os planos de Vess no fim foram impedidos. Keisrinna reuniu-se com os Demigods, e não precisava mais dela. Vess tentara tomar o corpo de Keisrinna a força, mas o poder que dera a Keisrinna foi suficiente para ela conseguir evoluir seu próprio, e expulsar Vess de volta a sua vida antiga como um espectro andante.
Vess desaparecera depois daquele dia, e só retornaria muito tempo depois. Quando Vincent Aerys Lohnson adentrou nas ruínas de Valyrian, ele seguiu até o antigo palácio de sua família. Mas uma vez lá, ele foi atacado por diversos espectros, muitos deles antigos inimigos dos Lohnsons, como soldados da antiga nação de Orhsovia que seus antepassados destruíram. Mas também havia espectros Visors, entre eles Lancaster, que fora morto por Yaroglek, seu irmão, e o mais poderoso espectro de todos, Vess Visor. Vess surgira diante de Vincent após ele ter sido encurralado por Ilyn Dalmagrus e Diego Sandiego na sala do trono de Valyrian. Ela afirmava que era desapontante a situação em que o Lohnson no fim se encontrara. Vess contara um pouco da história da família do Lohnson, acreditando que isso serviria para desmotivá-lo e enfraquecê-lo no combate. Mas, na realidade, a interferência de Vess, porém, servira para Vincent ganhar tempo, e conseguir que alguns de seus aliados Demigods, como Robert Hatsume, surgissem no local. Vess também contara um pouco de sua própria história, como forma de dividir sua dor com aquela geração que agora se enfrentava. No fim, Vincent ficara em dúvida sobre quem era o estranho ser que dera o poder a Vess, tantos anos antes.
Foi então neste momento que Giovanni D. Rosenkreuz surgiu no lugar, com um sorriso cínico no rosto. O mesmo começou dirigindo um pedido formal de desculpas ao espírito de Vess, pelo sofrimento que ela tinha passado, mas que, na realidade, aquilo era a punição por sua rebeldia quanto a sua missão original. Confusa, Vess encarou o estranho ser que agora estava diante de si. Foi então que Giovanni revelou que ele era o ser que havia dado poder a Vess tantos anos antes, pois ele, sendo na realidade o Supremo da Escuridão, Zerstrok, tinha tido muitas formas ao longo da história, sendo uma delas Vrag, o Senhor do Escuro, que surgira diante de Vess como uma sombra. Desde o começo, seu plano era conseguir a técnica do Malecdicus, os olhos de Khanez, para si. Vess foi usada apenas como forma de liberar a técnica então oculta nos Lohnsons, ou seja, o Malecdicus não era uma maldição como se acreditava até então. Ele também revelara que o Malecdicus tinha um poder muito maior do que se acreditava, pois, no atual momento, ele estava dividido entre os dois grupos de descendentes de Lon Aerys Lohnson, os herdeiros dos filhos filhos do monarca, Lancaster e Yaroglek respectivamente.
( Vess sendo levada até o abismo mais profundo das trevas )
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Ilyn Dalmagrus, já cansado com aquela história, perguntou a Giovanni se já podia eliminá-la. Giovanni por fim deu permissão a Ilyn, enquanto deu as costas a Vess. Ilyn usara o poder de seu Malecdicus para eliminar Vess, enquanto Giovanni demonstrava o prazer que sentia com sua risada psicopática.
Mas apesar do que se pensa, o espírito de Vess não fora destruído por Ilyn, a maldição de Vess ainda continuava presente. O Malecdicus de Ilyn desestabilizou o espírito de Vess, quebrando-o de tal maneira que ela não podia mais tomar a forma espectral, e foi condenada a vagar entre as duas dimensões, dos vivos e dos mortos, para sempre. Foi então que o desespero finalmente a alcançou. O vazio eterno era um sofrimento maior para alguém como ela do que uma eternidade de tortura no inferno, ou saber que continuaria existindo no mundo dos vivos sem, contudo, |
estar realmente viva. Nesse momento, porém, Vess descobriu que não estava sozinha. Naquele lugar, entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, Vess encontrou o caminho que a levou para o Domínio das Trevas, uma dimensão obscura habitada por indivíduos como ela. Foi ali que Vess foi agarrada e levada por centenas de indivíduos deformados, com a aparência de mortos-vivos, que a puxaram até o abismo mais profundo daquele lugar. Finalmente, ela foi levada diante de um imenso monstro, um dragão envolto em sombras e que parecia ser um só com a própria escuridão. Finalmente, Vess percebeu que estava diante da mesma criatura que havia visitado-a em um passado distante, sob a aparência de uma sombra. Antes que pudesse perguntar qualquer coisa, Vess percebeu o instante em que a própria escuridão que envolvia aquele ser a agarrou, e a puxou para cada vez mais perto. Ela nem sequer teve a chance de gritar. A escuridão a puxou até que ela tocasse a pele daquela criatura, e adentrasse dentro dela. Por alguns instantes, ela ouviu uma voz que disse: "Você me serviu bem, feiticeira. Agora, está na hora da sombra voltar a fazer parte da escuridão original". O espírito aparentemente imortal de Vess começou a se fragmentar naquele instante, e tudo que ela era ou havia sido foi absorvido para o interior daquela gigantesca criatura. A mesma criatura que em um passado tão distante havia se fundido com ela e lhe passado os poderes que havia utilizado para causar tanto sofrimento. Um demônio maligno criado a partir da mente do próprio Supremo da Escuridão, Zerstrok. Aquele que ficou conhecido como o Senhor do Escuro, Vrag.
Lancaster Visor
Lorde Lancaster Visor era o filho bastardo de Lorde Lon Aerys Lohnson, rei de Valyrian, com Vess Visor. Ele era um temível guerreiro conhecido por ter assassinado friamente dezenas de indíviduos ilustres e por ter matado ambos os pais em sua missão para se tornar o Rei de Valyrian, posto que teria ocupado após tirar a vida de seu pai, Lon, até o fim de sua vida, quando foi derrotado e morto por seu meio irmão, Yaroglek Lohnson.
ORIGENS
Lancaster nascera em uma cabana localizada no meio de uma floresta distante da cidade de Crown, após um parto complicado que poderia ter resultado em sua própria morte. Ele crescera sob o olhar atento da mãe, que desde muito cedo o incentivou a odiar o pai sob o pretexto de tê-los abandonado por causa de seu próprio ego. Ao mesmo tempo, Lancaster foi ensinado a cerca da dominação e do uso de poderes macabros oriundos da magia negra que herdara de sua mãe. Ele acabaria viajando junto de sua mãe por muitos territórios de Valyrian a medida que eles procuravam algum lugar onde pudessem se estabelecer definitivamente. Essa viagem serviu para que eles entrassem em contato com muitos indivíduos que estavam numa situação parecida com a deles, o que incluía bandidos, mercenários e ciganos perseguidos. Foi na presença de indivíduos como esses que Lancaster crescera e aprendera sobre a vida. Ele recebeu treinamentos sobre o uso de armas em seu tempo livre, e seus professores o ensinavam sobre como dominar o adversário em combate e ainda sobre técnicas proibidas que o desabilitava e o impedia de contra-atacar. Lancaster também aprendeu a falar várias línguas estrangeiras, algo que seria vantajoso em seu futuro. O grupo já somava mais de cem indivíduos, e eles viajavam por Valyrian de cidade em cidade, invadindo as casas e roubando qualquer objeto de valor que lhes interessavam. Eles chegavam a submeter toda uma cidade e usavam a população como seus escravos pessoais. Lancaster tinha o hábito de capturar belas mulheres e usá-las para seu prazer pessoal, e, quando elas já não lhe satisfaziam mais, ele as matava pelo simples prazer de vê-las morrer. Ele havia se tornado um homem incrivelmente maligno. Ele começou a demonstrar desprezo por qualquer outro indivíduo que não fosse ele mesmo. Ele já não demonstrava mais o respeito que tinha por aqueles que o haviam ensinado, e começou a se auto-denominar o líder do bando. Ele teve de lutar pela posição, mas demonstrou ser um exímio guerreiro e insensível a dor oriunda de seus ferimentos em batalha.
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Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XVIII
Vida
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Ele também demonstrava não estar arrependido de tirar a vida de seus antigos companheiros, chegando até mesmo a dizer que as vidas deles não lhe podiam ser menos importantes. Isso pode ser melhor evidenciado em um evento que ocorreu após eles dominarem uma outra cidade. Tropas valyrianas haviam atacado as forças de Lancaster e tentaram reconquistar a cidade dominada, e, para a surpresa de todos, ele seguiu a frente de suas tropas e enfrentou os inimigos sozinho. Naquele momento, ele parecia estar tomado por uma energia demoníaca e lutava com instinto assassino tamanho que seus movimentos somados a fisionomia expressa em seu rosto fazia parecer que Panzabil havia vindo ao mundo como aquele homem. Entretanto, a luta parecia estar a favor do inimigo, pois logo eles conseguiram cercar Lancaster, mesmo que se mantivessem a alguns metros de distância por temerem o que aquele homem poderia fazer. Foi então que, para a surpresa de todos, Lancaster abriu os olhos e riu. Naquele momento, as pupilas de seus olhos estavam diferentes, adquirindo um tom avermelhado, e pareciam emanar uma estranha energia. Lancaster então moveu-se, e pareciam mover o olhar rapidamente enquanto corria, como se pudesse ver todos os inimigos que vinham contra ele e prever seus movimentos. Ele lutou de uma maneira realmente assustadora, chegando a desviar com facilidade das lâminas das espadas que vinham contra seu corpo e ainda conseguindo quebrar os ossos dos soldados inimigos após uma sucessão de golpes feitos com sua mão nua e mesmo estando os adversários vestidos com resistentes armaduras de ferro. Foi então que ele parou, e, atrás de si, estavam os corpos de vários soldados que ele havia matado sem nem ao menos usar a sua espada. Ele ergueu o olhar e encarou o último inimigo que restava, um experiente cavaleiro valyriano. O homem encarou seu inimigo da mesma forma, e retirou sua espada da bainha, mas, naquele momento, ele encarou o olhos de seu inimigo. Aquele olhar era assustador, e ele sentia como se não conseguisse se mover. Ele estava paralisado pelo medo, ou seria alguma outra coisa? Ele nunca soube a resposta, pois, quando menos percebeu, Lancaster estava a frente dele, erguendo-o pelo pescoço com sua enorme mão. O homem agonizou enquanto Lancaster o estava sufocando, e tentou se libertar, mas seus membros perderam toda a força quando não conseguiu mais respirar. Lancaster riu da forma como o homem tentava lutar pela vida, e, como um golpe de misericórdia, apertou com toda a força o pescoço daquele ser, quebrando-o completamente. Lancaster se virou então e encarou seus próprios homens, que haviam assistido a tudo que havia ocorrido e demonstravam estar tão assustados quanto aqueles que seu líder havia matado tão sadicamente. Lancaster por fim disse que não havia pessoa no mundo capaz de derrotá-lo, e que todos que o desafiassem teriam aquele destino. Se houvesse alguém entre eles que ousasse pensar que poderia tomar o seu posto, que ele se apresentasse e se preparasse para morrer. Lancaster sorriu ao ver que nenhum deles se manifestou, e então caminhou entre eles, dando ordens para que levassem duas mulheres para seus aposentos para que ele pudesse se distrair até a hora de partirem.
CONQUISTANDO VALYRIAN
Muitos anos haviam se passado, e Lancaster já havia se tornado conhecido como uma das maiores ameaças a Valyrian. Ele já estava cansado da vida de bandido nômade, e tinha cada vez mais interesse em recuperar aquilo que lhe havia sido negado. Havia muito tempo que ele havia começado a treinar para se tornar mais forte, treinamento esse que lhe trouxe um desempenho físico notável e que era percebível a olho nu. Ele era um dos homens mais altos de sua época, e, além da altura, seu corpo demonstrava uma musculatura incrivelmente desenvolvida que seu treinamento lhe havia garantido. Porém, ele não estava resumido a força. Ele havia treinado, também, a própria mente, e havia lido livros de vários assuntos que havia conseguido em suas muitas viagens. Ao mesmo tempo, ele treinava também os poderes mágicos que herdara de sua mãe. Tudo isso para que pudesse realizar um plano que ele tinha em mente. Ele planejava abandonar aquela vida e conseguir algo maior, ele queria o trono de Valyrian. Logicamente, seria algo incrível que um homem pudesse derrubar um reino inteiro sozinho, porém, aquela era uma situação completamente diferente. Lancaster tinha qualidades que o tornavam alguém único, e foi essa a sua grande vantagem. Ele tinha um grupo de mercenários poderosíssimos a sua disposição e leais aos seus comandos. Sendo um inteligente estrategista, ele poderia combater um exército inimigo inteiro e vencê-lo com facilidade, sofrendo poucas perdas no combate. Com o seu plano estruturado, Lancaster já se preparava para a tomada do poder quando, finalmente, percebeu um detalhe até então ignorado.
Enquanto examinava sua própria história e vida, ele percebeu que as dificuldades que tinha de enfrentar em sua vida deviam-se ao fato de que sua mãe havia fracassado em tornar-se a rainha de Valyrian tantos anos antes, consequentemente falhando com ele. Não somente isso, em todos aqueles anos, Lancaster havia sido ensinado por Vess sobre como odiar seu pai, mas, agora, ele percebia que havia um motivo por trás daquela atitude. Enquanto concentrava seu ódio em seu pai, Lancaster não percebia que Vess, da mesma forma, havia sido a causa de seu sofrimento. Ela o havia manipulado para que nunca abrisse seus olhos para a verdade, e, por isso, poderia ainda tentar enganá-lo. Foi então que ele, devido a sua própria mentalidade, decidiu que já era hora de livrar-se de algo que não tinha mais utilidade para seus propósitos, ele resolveu por fim a vida de Vess Visor.
Apesar de conhecer os poderes de Vess, Lancaster sabia que teria uma vantagem se a pegasse de surpresa. Num instante em que ambos discutiam o futuro do grupo por eles liderado, Lancaster empurrou Vess contra uma pedra e agarrou o seu pescoço com apenas uma das mãos, enquanto erguia o outro braço, no qual havia uma lâmina acoplada. Lancaster riu friamente ao perceber a incapacidade de Vess de se libertar e comentou que uma vez que ela fosse eliminada, ele teria sucesso em seus objetivos. Antes que pudesse matá-la, porém, ele foi surpreendido quando Vess moveu uma de suas mãos envolta em energia e lançou a mesma contra ele. Ele começou a gritar, e moveu suas mãos contra si mesmo, seu corpo ardia em chamas que o cobriam totalmente. Parecia que haviam-no coberto com piche e uma faísca o havia acendido. Mesmo desorientado por aquilo, Lancaster percebeu que não poderia dar a Vess uma chance de escapar, e usou toda a força que tinha para atacá-la, derrubando-a com um soco em sua face e então moveu o outro braço contra o peito da mesma, perfurando o coração dela e derramando o seu sangue pelo solo. Recuando, Lancaster percebeu que as chamas continuavam a queimar, e ele correu pela região, chamando a atenção de todos os seus seguidores. Por fim, ele encontrou um pequeno lago, onde se jogou, esperando apagar aquele fogo. Ele teve sucesso, mas quando saiu da água, percebeu que algo não estava certo. Sua aparência assustou seus seguidores quando eles chegaram, e foi só
Enquanto examinava sua própria história e vida, ele percebeu que as dificuldades que tinha de enfrentar em sua vida deviam-se ao fato de que sua mãe havia fracassado em tornar-se a rainha de Valyrian tantos anos antes, consequentemente falhando com ele. Não somente isso, em todos aqueles anos, Lancaster havia sido ensinado por Vess sobre como odiar seu pai, mas, agora, ele percebia que havia um motivo por trás daquela atitude. Enquanto concentrava seu ódio em seu pai, Lancaster não percebia que Vess, da mesma forma, havia sido a causa de seu sofrimento. Ela o havia manipulado para que nunca abrisse seus olhos para a verdade, e, por isso, poderia ainda tentar enganá-lo. Foi então que ele, devido a sua própria mentalidade, decidiu que já era hora de livrar-se de algo que não tinha mais utilidade para seus propósitos, ele resolveu por fim a vida de Vess Visor.
Apesar de conhecer os poderes de Vess, Lancaster sabia que teria uma vantagem se a pegasse de surpresa. Num instante em que ambos discutiam o futuro do grupo por eles liderado, Lancaster empurrou Vess contra uma pedra e agarrou o seu pescoço com apenas uma das mãos, enquanto erguia o outro braço, no qual havia uma lâmina acoplada. Lancaster riu friamente ao perceber a incapacidade de Vess de se libertar e comentou que uma vez que ela fosse eliminada, ele teria sucesso em seus objetivos. Antes que pudesse matá-la, porém, ele foi surpreendido quando Vess moveu uma de suas mãos envolta em energia e lançou a mesma contra ele. Ele começou a gritar, e moveu suas mãos contra si mesmo, seu corpo ardia em chamas que o cobriam totalmente. Parecia que haviam-no coberto com piche e uma faísca o havia acendido. Mesmo desorientado por aquilo, Lancaster percebeu que não poderia dar a Vess uma chance de escapar, e usou toda a força que tinha para atacá-la, derrubando-a com um soco em sua face e então moveu o outro braço contra o peito da mesma, perfurando o coração dela e derramando o seu sangue pelo solo. Recuando, Lancaster percebeu que as chamas continuavam a queimar, e ele correu pela região, chamando a atenção de todos os seus seguidores. Por fim, ele encontrou um pequeno lago, onde se jogou, esperando apagar aquele fogo. Ele teve sucesso, mas quando saiu da água, percebeu que algo não estava certo. Sua aparência assustou seus seguidores quando eles chegaram, e foi só
( Lancaster Visor após a sua transformação )
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quando ele se virou e encarou a água para ver o seu reflexo que ele percebeu o porquê. Sua pele estava escamosa como a de um réptil e sua face havia sido distorcida adquirindo as características de uma serpente, com uma mandíbula com dentes afiados como a lâmina de uma adaga e uma língua bifurcada. Suas mãos haviam se tornado garras afiadas monstruosas, espinhos calcinados saíam de sua pele como se fizessem parte de seu esqueleto, aparecendo em seus braços e costas. Encarando seus seguidores, ele percebeu o medo que havia em seus olhos, e então, riu. Ele ria do temor que sua aparência pregava em seus aliados, e imaginava o que seus inimigos sentiriam ao vê-lo. Finalmente, ele compreendeu que a maldição de Vess havia, de alguma forma, corrompido sua aparência para que todos que o olhassem vissem o demônio que ele era.
Não importando-se com sua transformação, ele se dirigiu a seus seguidores e proferiu diante deles que chegara a hora de conquistarem o que lhes era devido. Percebendo que muitos não o reconheciam por causa de sua transformação, ele decidiu que os dominaria novamente provando que realmente estavam diante de seu líder, usando de sua incrível força para instigar o medo em seus corações ao ferir gravemente aqueles que estavam próximos demais. Dominando-os pelo medo, ele tomou em mãos sua espada, e se dirigiu ao seu segundo-em-comando, perguntando a ele qual foi o título que lhe deram devido aos seus feitos. Quando recebeu a resposta, ele sorriu e admitiu que aquele título era apropriado, decidindo adotá-lo a partir daquele momento, tornando-se conhecido como Lancaster, o Demônio. |
Com o temor de seus seguidores os forçando a obedecê-lo cegamente, Lancaster o liderou em várias batalhas durante sua longa jornada até a capital de Valyrian, a cidade de Crown. Seus enormes poderes e habilidades serviram para que ele facilmente derrotasse um por um os soldados do exército de Valyrian que ficavam em seu caminho. Eventualmente, Lancaster alcançou a cidade após alguns meses. Durante sua viagem, ele havia atravessado várias cidades grandiosas e pilhado-as em busca de riquezas e recursos para fortalecê-lo até que chegasse ao seu destino. Ele também reuniu a escória dessas cidades (criminosos como assassinos e ladrões) e os incorporou às fileiras de seu exército, transformando-os em soldados leais através de treinos e da motivação certa, isto é, oferecendo-lhes riquezas se o servissem ou a morte se ficassem em seu caminho. Devido a isso, o exército de Lancaster aumentou de forma considerável, chegando a reunir mais de 2 mil soldados sob o seu comando.
Realizando um cerco à cidade de Crown, Lancaster reuniu-se com seus aliados mais próximos e discutiu uma estratégia para a invasão da cidade, dividindo seu exército para atacar áreas chave ao mesmo tempo e esgotar as forças de defesa da cidade. Ele também deu ordens aos seus homens para que abatessem todos os corvos e mensageiros que tentassem sair ou entrar na cidade, evitando que reforços fossem convocados. Empregando sua estratégia, Lancaster enfraqueceu as defesas da cidade e, em um golpe decisivo, destruiu o portão principal da cidade, liderando suas forças numa gigantesca invasão. Em seguida, vários outros portões foram destruídos, e todas as forças que o obedeciam invadiram a cidade em sucessão. Eles travaram batalhas pelas ruas da cidade enquanto Lancaster se dirigia até o palácio, sabendo que só precisava realizar um ato para ter sucesso em seu objetivo, tirar a vida de Lon Aerys Lohnson e o resto de sua família. Invadindo o palácio, as forças lideradas por Lancaster destruíram tudo o que encontravam em seu caminho, não importando se tiravam a vida de soldados ou de civis, nem se eram crianças ou adultos.
Conquistando o palácio, Lancaster se dirigiu até o seu interior, adentrando na sala do trono, onde encontrou seu pai o esperando. Ele havia dado ordens aos seus homens que não fizessem nada com ele além de trazê-lo até ali, afirmando que queria saborear aquele momento. Quando enfim ficaram frente a frente, Lancaster sorriu ao perceber quão insignificante seu pai parecia diante dele. Sacando sua espada, Lancaster afirmou que depois que aquilo acabasse, ele pessoalmente tiraria a vida da esposa de Lon, a quem ele se referiu como sendo uma "puta", e de seu irmão Yaroglek. Entretanto, Lon o surpreendeu ao revelar que ele jamais os alcançaria, pois ele já não estavam mais no palácio. Surpreendido por aquilo, Lancaster foi tomado pela fúria, e ordenou aos seus homens que localizassem a família real, apenas para ouvir da boca de seu pai que enquanto eles estavam ocupados nas muralhas, um navio deixou Crown carregando-os com alguns soldados de confiança e que eles depois retornariam com reforços de nações vizinhas para vingá-lo.
Lancaster encarava o pai com fúria, e sua visão parecia ter ficado totalmente vermelha. Movendo sua espada violentamente, ele a estocou no corpo de seu pai, e, mesmo com ele caído, Lancaster continuou o golpeando violentamente. Deixando a espada de lado, ele começou a atacá-lo com suas mãos e mesmo após quebrar o pescoço de Lon, continuou a socá-lo até que esmagou o crânio de Lon como se ele fosse um ovo. Respirando com fúria, Lancaster se ergueu, e arrastou o cadáver deformado do pai até a parte frontal do palácio, onde o exibiu para a população prisioneira da cidade. Diante de todos eles, ele afirmou ser filho de Lon Aerys Lohnson e herdeiro do trono de Valyrian, e, como não havia ninguém que pudesse se opor a ele, ele tomou em mãos a coroa de seu pai e se auto coroou o novo rei.
Realizando um cerco à cidade de Crown, Lancaster reuniu-se com seus aliados mais próximos e discutiu uma estratégia para a invasão da cidade, dividindo seu exército para atacar áreas chave ao mesmo tempo e esgotar as forças de defesa da cidade. Ele também deu ordens aos seus homens para que abatessem todos os corvos e mensageiros que tentassem sair ou entrar na cidade, evitando que reforços fossem convocados. Empregando sua estratégia, Lancaster enfraqueceu as defesas da cidade e, em um golpe decisivo, destruiu o portão principal da cidade, liderando suas forças numa gigantesca invasão. Em seguida, vários outros portões foram destruídos, e todas as forças que o obedeciam invadiram a cidade em sucessão. Eles travaram batalhas pelas ruas da cidade enquanto Lancaster se dirigia até o palácio, sabendo que só precisava realizar um ato para ter sucesso em seu objetivo, tirar a vida de Lon Aerys Lohnson e o resto de sua família. Invadindo o palácio, as forças lideradas por Lancaster destruíram tudo o que encontravam em seu caminho, não importando se tiravam a vida de soldados ou de civis, nem se eram crianças ou adultos.
Conquistando o palácio, Lancaster se dirigiu até o seu interior, adentrando na sala do trono, onde encontrou seu pai o esperando. Ele havia dado ordens aos seus homens que não fizessem nada com ele além de trazê-lo até ali, afirmando que queria saborear aquele momento. Quando enfim ficaram frente a frente, Lancaster sorriu ao perceber quão insignificante seu pai parecia diante dele. Sacando sua espada, Lancaster afirmou que depois que aquilo acabasse, ele pessoalmente tiraria a vida da esposa de Lon, a quem ele se referiu como sendo uma "puta", e de seu irmão Yaroglek. Entretanto, Lon o surpreendeu ao revelar que ele jamais os alcançaria, pois ele já não estavam mais no palácio. Surpreendido por aquilo, Lancaster foi tomado pela fúria, e ordenou aos seus homens que localizassem a família real, apenas para ouvir da boca de seu pai que enquanto eles estavam ocupados nas muralhas, um navio deixou Crown carregando-os com alguns soldados de confiança e que eles depois retornariam com reforços de nações vizinhas para vingá-lo.
Lancaster encarava o pai com fúria, e sua visão parecia ter ficado totalmente vermelha. Movendo sua espada violentamente, ele a estocou no corpo de seu pai, e, mesmo com ele caído, Lancaster continuou o golpeando violentamente. Deixando a espada de lado, ele começou a atacá-lo com suas mãos e mesmo após quebrar o pescoço de Lon, continuou a socá-lo até que esmagou o crânio de Lon como se ele fosse um ovo. Respirando com fúria, Lancaster se ergueu, e arrastou o cadáver deformado do pai até a parte frontal do palácio, onde o exibiu para a população prisioneira da cidade. Diante de todos eles, ele afirmou ser filho de Lon Aerys Lohnson e herdeiro do trono de Valyrian, e, como não havia ninguém que pudesse se opor a ele, ele tomou em mãos a coroa de seu pai e se auto coroou o novo rei.
O REINADO DA ESCURIDÃO
Nos anos seguintes, todo o poder em Valyrian foi concentrado na figura de Lancaster. Ele centralizara todo o poder e esmagara todas as oposições que se levantavam contra seu governo. Estava mais do que claro para todos que ele manteria seu controle sobre o país enquanto vivesse, e não havia nada que podiam fazer para detê-lo. Lancaster transformara Valyrian em uma terra desolada, levando sua população ao sofrimento e ao medo constantes. Ele reorganizara o exército do país e convocara os piores elementos da sociedade para servirem-no. Ladrões, assassinos e estupradores agora vigiavam as ruas das cidades do país como seus agentes leais, e tinham permissão especial dele para fazerem o que quiserem com a população. Todos aqueles que reclamassem eram removidos de suas casas, torturados diante do olhar atento de uma multidão e, apenas quando eles se cansavam daquilo, mortos sem misericórdia. Para mostrar que não aceitaria nenhum tipo de oposição, Lancaster foi ainda mais longe, e promulgou um decreto no qual a família de qualquer opositor sofreria as mesmas punições daqueles indivíduos. Era uma Idade das Trevas, na qual todos sofriam e não podiam fazer nada para mudar aquilo. Enquanto a sociedade sofria, Lancaster banhava-se em prazeres. Ele ordenara à seus homens que trouxessem toda a riqueza da nação para o interior de sua fortaleza, o castelo de Crown, e a depositassem diante dele. Lancaster usara o medo que infligia em seus homens para mostrar que os puniria se soubesse que uma única moeda estivesse faltando. Valyrian era uma nação rica, mas durante o governo de Lancaster, sua população estava reduzida a uma multidão de empobrecidos e miseráveis. A riqueza que Lancaster retirara deles servira apenas para financiar sua compra de artigos que o dessem prazer, como escravas sexuais ou instrumentos de tortura que usava para extrair, pessoalmente, as últimas gotas de esperança de seus inimigos. Aquelas decisões apenas resultaram em uma crise econômica sem precedentes no país. Porém, o mais abominável ainda estava para acontecer.
Um dia, Lancaster decretara que toda e qualquer mulher que se casasse em Valyrian deveria antes de sua lua-de-mel deitar-se com ele. Enquanto muitos protestavam a aquela decisão, Lancaster mostrava que não havia o que podiam fazer contra ele. Ele as tomara em sua cama, e extraíra delas todo o prazer que podia conseguir. Quando estava enfim satisfeito ou entediado, ele as matava sem misericórdia, para garantir que o marido não pudesse experimentar a mesma sensação. Se não fosse o bastante, Lancaster ainda ordenou que a cada dia, uma mulher de Valyrian deveria ser trazida diante dele, para servi-lo em sua cama. Aquele decreto apenas serviu para que ele usasse a maioria da população feminina do país como suas prostitutas particulares, que viviam apenas um dia após entrarem em seus aposentos. Por causa disso, houve uma crise de natalidades sem precedentes em Valyrian, pois a morte da grande parte da população feminina do país impediu o nascimento de muitos indivíduos que iriam substituir os mortos da geração anterior. Com a crise econômica avançando e a crise de natalidades crescendo, Valyrian havia desabado e estava em perigo de ser destruída. Lancaster, porém, não parecia nem um pouco interessado em salvar a nação, afirmando que se a população não estava satisfeita, ela deveria cometer suicídio coletivo.
Um dia, Lancaster decretara que toda e qualquer mulher que se casasse em Valyrian deveria antes de sua lua-de-mel deitar-se com ele. Enquanto muitos protestavam a aquela decisão, Lancaster mostrava que não havia o que podiam fazer contra ele. Ele as tomara em sua cama, e extraíra delas todo o prazer que podia conseguir. Quando estava enfim satisfeito ou entediado, ele as matava sem misericórdia, para garantir que o marido não pudesse experimentar a mesma sensação. Se não fosse o bastante, Lancaster ainda ordenou que a cada dia, uma mulher de Valyrian deveria ser trazida diante dele, para servi-lo em sua cama. Aquele decreto apenas serviu para que ele usasse a maioria da população feminina do país como suas prostitutas particulares, que viviam apenas um dia após entrarem em seus aposentos. Por causa disso, houve uma crise de natalidades sem precedentes em Valyrian, pois a morte da grande parte da população feminina do país impediu o nascimento de muitos indivíduos que iriam substituir os mortos da geração anterior. Com a crise econômica avançando e a crise de natalidades crescendo, Valyrian havia desabado e estava em perigo de ser destruída. Lancaster, porém, não parecia nem um pouco interessado em salvar a nação, afirmando que se a população não estava satisfeita, ela deveria cometer suicídio coletivo.
A medida que a situação em Valyrian piorava, a aparência de Lancaster tornava-se cada vez mais medonha e assustadora. Com o passar dos anos após se tornar rei de Valyrian, ele se tornara cada vez menos humano em aparência, se tornando um monstro repulsivo e monstruoso, um reflexo de sua própria mentalidade macabra que tornava-se cada vez mais fria e psicopata. Seus próprios homens estavam assustados com o monstro que os dominava, chegando ao ponto de duvidarem se era mais sábio abandoná-lo ou mesmo tirar-lhe a vida. Lancaster, pessoalmente, testemunhara a traição de muitos de seus homens, que tentaram, inutilmente, golpeá-lo com suas armas. Rindo das inúteis tentativas, ele os decepava com suas próprias mãos, agora transformadas em garras afiadas como lâminas, ou rasgava seus corpos ao meio puxando-os pelas extremidades. Quando irritado, seu desejo por sangue crescia, e ele chegava ao ponto de usar seus dentes afiados para atravessar-lhe a carne e sentir o gosto de seu sangue descendo pela sua garganta.
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( Lancaster em um estado avançado de sua transformação )
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Quer tenha sido resultado de sua transformação, quer seja algo inerente a sua mentalidade, Lancaster não mais se importava com a ética primordial que impedia os homens de devorarem os seus iguais. Nos últimos anos de seu governo, ele deixara de apreciar o momento em que eliminava seus inimigos com suas armas para poder saborear a carne deles e devorá-los. Foi durante esse período que muitos dos opositores de Lancaster perceberam que o quer que tenha existido de humano nele estava morto e perdido no interior daquele monstro. Enquanto ele praticava aqueles atos hediondos, o único grupo que o recomendava continuar aquilo era os feiticeiros que o serviam. Segundo suas práticas malignas, Lancaster, ao devorar seus opositores, estava absorvendo a força deles para si mesmo, tornando-se ainda mais poderoso do que já era naturalmente. Talvez eles estivessem certos, talvez não. Após começar aquelas práticas hediondas, a figura de Lancaster havia crescido em tamanho e em poder. Como humano, ele já era um gigante entre seus iguais, mas como aquele monstro demoníaco, ele era realmente gigantesco, e seu poder que já era imenso agora parecia o de um deus que havia descido a terra. Enquanto muitos acreditavam que a esperança havia morrido para Valyrian, haviam aqueles que sabiam que era apenas uma questão de tempo, pois o salvador prometido estava chegando.
O SALVADOR PROMETIDO
Enquanto Lancaster infligia medo na população de Valyrian e levava o país a uma Idade das Trevas, crescia no exterior uma força que tinha o objetivo de pôr fim ao seu governo. Originalmente composta por poucos indivíduos, essa força havia crescido com o passar dos anos ao mesmo tempo em que o seu líder envelhecia, transformando-se de criança em um homem feito. Anos antes, Lancaster fracassara em tirar a vida de seu irmão, Yaroglek, o único outro herdeiro ao trono de Valyrian e a única ameaça a sua ascensão ao poder. Agora, aquele fracasso estava retornando para trazer justiça. As forças lideradas por Yaroglek chegaram a costa de Valyrian algumas horas após o começo de uma grande tempestade, e usaram a cortina escura da chuva para que avançassem sem que os batedores de Lancaster pudessem perceber a sua chegada. Inicialmente divididos em pequenos grupos de invasão, eles rapidamente se concentraram em uma das bases que vigiava a costa de Valyrian e tomaram o controle dela, matando apenas quando era necessário e tornando prisioneiros todos aqueles que se rendiam. As notícias da vitória de Yaroglek não chegaram até Lancaster, que, até então, acreditava que nada havia mudado. Quando a tempestade por fim terminou, Yaroglek já havia organizado suas forças por meio daquele local estratégico que havia conquistado, e estava pronto para a invasão decisiva. Era um exército grandioso, formado pelos soldados leais que o haviam acompanhado na fuga e seus descendentes, por soldados de países aliados a Valyrian na época de Lon Aerys Lohnson e por mercenários contratados por grandes mercadores que queriam abrir negócios no país reconquistado.
Feita a devida organização das forças, elas avançaram sob o território do país, libertando várias cidades do controle de Lancaster e derrotando os exércitos que ficavam em seu caminho, matando aqueles que se mantinham leais ao maligno Rei e aprisionando aqueles que desistiam da batalha. Para cada cidade reconquistada, as forças de Yaroglek cresciam, pois a população resgatada se unia a ele em combate contra o rei tirano. A medida que as vitórias de Yaroglek chegavam até Crown, Lancaster ficava cada vez mais irritado e sua sede por sangue aumentava. Ele organizara suas próprias forças e avançara em batalha contra seu irmão e herdeiro do trono que usurpara. As batalhas que ocorreram em seguida resultaram na conquista de vários pontos estratégicos para Yaroglek ou na permanência do controle de Lancaster sobre eles. Após meses de luta, o país estava dividido entre os dois, mas o mais importante, o símbolo do poder de Lancaster, ainda estava nas mãos dele. Crown era um símbolo de seu controle que ele estava decidido a manter. Enquanto ele a controlasse, Yaroglek sabia que aquela guerra não teria fim. Decidido a dar um fim naquela guerra, Yaroglek organizou uma grande força de invasão com o propósito de resgatar Crown do domínio inimigo e eliminar de vez o rei tirano que a governava. Eles avançaram além das linhas inimigas e se aproximaram de Crown mais do que qualquer força de invasão havia conseguido naquele combate. Lancaster, porém, sabendo que seu irmão estava entre aqueles indivíduos, se unira ao combate e liderara pessoalmente as forças de contra-ataque. Houve, a seguir, uma das maiores batalhas de todos os tempos que ocorrera em território Valyriano. Várias perdas de ambos os lados e números de mortos que superavam qualquer outro até então documentado. A batalha entre Lancaster e Yaroglek, porém, foi um dos momentos mais decisivos do combate.
Feita a devida organização das forças, elas avançaram sob o território do país, libertando várias cidades do controle de Lancaster e derrotando os exércitos que ficavam em seu caminho, matando aqueles que se mantinham leais ao maligno Rei e aprisionando aqueles que desistiam da batalha. Para cada cidade reconquistada, as forças de Yaroglek cresciam, pois a população resgatada se unia a ele em combate contra o rei tirano. A medida que as vitórias de Yaroglek chegavam até Crown, Lancaster ficava cada vez mais irritado e sua sede por sangue aumentava. Ele organizara suas próprias forças e avançara em batalha contra seu irmão e herdeiro do trono que usurpara. As batalhas que ocorreram em seguida resultaram na conquista de vários pontos estratégicos para Yaroglek ou na permanência do controle de Lancaster sobre eles. Após meses de luta, o país estava dividido entre os dois, mas o mais importante, o símbolo do poder de Lancaster, ainda estava nas mãos dele. Crown era um símbolo de seu controle que ele estava decidido a manter. Enquanto ele a controlasse, Yaroglek sabia que aquela guerra não teria fim. Decidido a dar um fim naquela guerra, Yaroglek organizou uma grande força de invasão com o propósito de resgatar Crown do domínio inimigo e eliminar de vez o rei tirano que a governava. Eles avançaram além das linhas inimigas e se aproximaram de Crown mais do que qualquer força de invasão havia conseguido naquele combate. Lancaster, porém, sabendo que seu irmão estava entre aqueles indivíduos, se unira ao combate e liderara pessoalmente as forças de contra-ataque. Houve, a seguir, uma das maiores batalhas de todos os tempos que ocorrera em território Valyriano. Várias perdas de ambos os lados e números de mortos que superavam qualquer outro até então documentado. A batalha entre Lancaster e Yaroglek, porém, foi um dos momentos mais decisivos do combate.
LANCASTER VS YAROGLEK
O combate entre os dois irmãos superara a batalha que os cercava, não por causa da destruição que provocara mas pelas forças que se enfrentavam. Inicialmente, os dois irmãos não se encontraram, e enfrentaram várias forças inimigas antes que tivessem visão um do outro. Quando Lancaster teve visão do irmão que odiava, cresceu dentro dele um desejo por sangue ainda maior do que o tinha até então. Avançando através das forças inimigas como se eles fossem nada para ele, Lancaster tirara a vida de dezenas de soldados, quer fosse por decepá-los com suas garras afiadas por rasgando a carne deles com seus dentes como se ele fosse um animal selvagem. Quando enfim estava sob Yaroglek, ele movera sua mão em um soco imensamente forte contra o irmão, que, surpreendido pela chegada do gigante monstruoso, teve tempo apenas de colocar seu escudo a frente para defendê-lo, sendo lançado para trás, caindo e rolando. Ao se erguer, Yaroglek viu que seu escudo havia sido amassado pela força do soco de Lancaster, e, posicionando sua espada, sabia que agora seria a batalha decisiva de sua vida. Lancaster avançava sobre ele como uma fera incontrolável, atacando-o com seus dentes e garras, mas Yaroglek usara uma estratégia de esquivas e ataques rápidos para tentar diminuir a velocidade dele. Aproveitando-se de aberturas nos movimentos de seu irmão hediondo, ele atacara com sua espada, fazendo cortes precisos que atrasavam seu irmão tempo suficiente para ele se preparar para outro ataque. Porém, Lancaster estava cansado daquilo, e fizera um movimento inesperado, pegando um cadáver e jogando-o sob Yaroglek. Ele tentara cortar o corpo ao meio com a espada, mas caíra com o peso dele sobre si. Enquanto estava tentando se libertar, Lancaster saltara sobre ele, visando esmagá-lo. No último momento, Yaroglek conseguiu rolar e desviar, escapando do golpe de seu irmão que causara uma pequena cratera no solo onde ele estava antes.
O combate continuara, Lancaster atacando-o com suas garras mas Yaroglek usando sua espada para interceptá-las. Aproveitando-se de um instante em que estavam meio distantes, Yaroglek sacara a espada de um morto e usara as duas para enfrentar seu irmão. Ambos atacavam e se defendiam um do outro, e o combate parecia estar igualado. Porém, Yaroglek ativara seu Malecdicus naquele momento, e o usara para subjugar o irmão e criar uma abertura para um de seus ataques. Porém, Yaroglek fora surpreendido ao ver que Lancaster também havia ativado seu Malecdicus, lançando-o para trás com força com seu corpo parcialmente envolto em sombras malignas criadas pela técnica ocular. Os dois irmãos, com seus Malecdicus ativados, começaram uma batalha de níveis praticamente lendários. A terra tremia a medida que a energia de seus olhos a atingia. O tempo pareceu parar ao redor deles, enquanto ilusões modificavam o ambiente e faziam os seres que os rodeavam se assustarem ou enlouquecerem. Tamanha era a força dos olhos dos dois seres que as ilusões criadas por eles pareciam se tornar realidade, o ambiente realmente se alterando e tornando-se cada vez mais perigoso para os dois que lutavam. Uma montanha ergueu-se abaixo dos pés dos dois, separando-os a medida que eles subiam rumo aos céus enquanto ficavam em pé sob a rocha que subia.
O combate continuara, Lancaster atacando-o com suas garras mas Yaroglek usando sua espada para interceptá-las. Aproveitando-se de um instante em que estavam meio distantes, Yaroglek sacara a espada de um morto e usara as duas para enfrentar seu irmão. Ambos atacavam e se defendiam um do outro, e o combate parecia estar igualado. Porém, Yaroglek ativara seu Malecdicus naquele momento, e o usara para subjugar o irmão e criar uma abertura para um de seus ataques. Porém, Yaroglek fora surpreendido ao ver que Lancaster também havia ativado seu Malecdicus, lançando-o para trás com força com seu corpo parcialmente envolto em sombras malignas criadas pela técnica ocular. Os dois irmãos, com seus Malecdicus ativados, começaram uma batalha de níveis praticamente lendários. A terra tremia a medida que a energia de seus olhos a atingia. O tempo pareceu parar ao redor deles, enquanto ilusões modificavam o ambiente e faziam os seres que os rodeavam se assustarem ou enlouquecerem. Tamanha era a força dos olhos dos dois seres que as ilusões criadas por eles pareciam se tornar realidade, o ambiente realmente se alterando e tornando-se cada vez mais perigoso para os dois que lutavam. Uma montanha ergueu-se abaixo dos pés dos dois, separando-os a medida que eles subiam rumo aos céus enquanto ficavam em pé sob a rocha que subia.
( O campo de batalha transformado pelo Malecdicus )
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O local havia se transformado em diversos picos que se erguiam até bem alto nos céus, com Lancaster e Yaroglek de pé em dois distantes um do outro. Yaroglek, tentando pensar em como iria agir a seguir, ficou surpreso ao ver Lancaster saltando do local onde estava e caindo no pico onde ele estava, agarrando-se da pedra com suas garras abaixo dele. Lancaster começara a escalar o pico, violentamente, enquanto Yaroglek tentava pensar em uma estratégia para derrotar o monstro hediondo. Porém, em um piscar de olhos, Lancaster já havia subido até o topo, e saltara sobre ele, movendo suas garras com uma força monstruosa para esmagá-lo. Yaroglek só pode pensar em desviar, saltando para outro pico e caindo sobre ele, de onde assistiu o pico onde estava antes se fragmentar após o golpe de Lancaster. Atônito com a imensa força do irmão, Yaroglek viu que ele o seguia, e aquilo se repetira várias e várias vezes, com Yaroglek saltando e o Lancaster o perseguindo após destruir o local onde ele havia estado. Cansado daquilo, usando seu Malecdicus, Lancaster destruíra a base do pico onde Yaroglek estava, fazendo-o começar a cair e o soldado agarrar-se a pedra com força.
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A medida que o pico caía, Yaroglek planejava seu próximo movimento, e, vendo um pico próximo, saltara, agarrando-se a pedra com sua espada que fincara com força na imensa formação. Porém, ele havia perdido seu irmão monstruoso de vista, e, ao olhar para cima, o encontrara. Lancaster ria, e Yaroglek compreendia o que seu irmão estava para fazer. Usando a força de seus braços, Lancaster começara a quebrar o pico de cima para baixo, fazendo com que pedras imensas começassem a cair, algumas delas quase atingindo Yaroglek se ele não se agarrasse na parede. Se as pedras não o matassem, Lancaster logo estaria diante dele, era o que Yaroglek pensava. Aquele pensamento se tornara realidade, Lancaster havia destruído o pico até ficar na mesma altura que seu irmão mais abaixo, e o agarrara com sua imensa garra, começando a esmagá-lo com a força de sua mão monstruosa. Yaroglek sentia seus ossos sendo pressionados e podia ouvir os estalos que antecediam a quebra total deles. Ele não podia usar sua espada, a mão enorme de seu irmão o estava impedindo de se mover. Se não fizesse nada rápido, estaria morto e tudo pelo que lutara estava perdido. Naquele instante, Yaroglek usara suas últimas forças em um golpe decisivo, o Malecdicus Incaendium. As chamas surpreenderam Lancaster e ele o largara, recuando para trás enquanto seu corpo se incendiava. Yaroglek caíra na borda do pico, quase escorregando para uma queda fatal, e, enquanto se recuperava, viu as chamas consumindo o corpo do irmão. Ele sabia que aquele era o fim de Lancaster, pois as chamas iriam queimar até consumir todo o corpo do monstro. Porém, Yaroglek não previra o movimento de Lancaster, que usara seu próprio Malecdicus para extinguir as chamas que haviam sobre ele, fazendo-as serem consumidas por si mesmas.
Lancaster estava imensamente ferido pelo golpe de seu irmão, mas estava tão consumido pelo ódio e raiva que a dor parecia representar nada para ele. Na verdade, as chamas apenas acordaram sua mente daquele estágio animalesco e sua mentalidade havia retornado. Rindo da fraqueza de seu irmão comparado a ele, ele decidiu eliminá-lo com um último golpe decisivo, a técnica ocular mais poderosa que possuía: O Malecdicus Supremus. Vendo que seu irmão preparava-se para atacá-lo, Yaroglek sabia que não tinha mais escolha. Ele precisaria acabar aquilo mesmo que custasse um de seus olhos, ele teria de usar a técnica mais poderosa que possuía: O Malecdicus Finales. Ao mesmo tempo, os dois irmãos ativaram suas técnicas e usaram uma contra o outro. O resultado das duas técnica se encontrando fora imediato. Toda a região ao redor deles pareceu se transformar enquanto suas forças se encontravam. As ilusões que haviam transformado aquele lugar se modificavam continuamente, com a realidade se confundindo com o mundo dos sonhos. Porém, elas haviam cessado e eles retornaram ao mesmo local de combate onde estavam antes, com a guerra que ocorria ao redor deles parando enquanto todos observavam os dois seres se enfrentando com suas técnicas mais poderosas.
Lancaster estava imensamente ferido pelo golpe de seu irmão, mas estava tão consumido pelo ódio e raiva que a dor parecia representar nada para ele. Na verdade, as chamas apenas acordaram sua mente daquele estágio animalesco e sua mentalidade havia retornado. Rindo da fraqueza de seu irmão comparado a ele, ele decidiu eliminá-lo com um último golpe decisivo, a técnica ocular mais poderosa que possuía: O Malecdicus Supremus. Vendo que seu irmão preparava-se para atacá-lo, Yaroglek sabia que não tinha mais escolha. Ele precisaria acabar aquilo mesmo que custasse um de seus olhos, ele teria de usar a técnica mais poderosa que possuía: O Malecdicus Finales. Ao mesmo tempo, os dois irmãos ativaram suas técnicas e usaram uma contra o outro. O resultado das duas técnica se encontrando fora imediato. Toda a região ao redor deles pareceu se transformar enquanto suas forças se encontravam. As ilusões que haviam transformado aquele lugar se modificavam continuamente, com a realidade se confundindo com o mundo dos sonhos. Porém, elas haviam cessado e eles retornaram ao mesmo local de combate onde estavam antes, com a guerra que ocorria ao redor deles parando enquanto todos observavam os dois seres se enfrentando com suas técnicas mais poderosas.
O FIM DAS TREVAS
O poder daquelas técnicas era imenso, e ao se encontrarem, tudo parecia tremer. Lancaster estava confiante de sua vitória, pois considerava seu irmão uma criatura inferior a ele mesmo. Yaroglek, porém, sabia que seu irmão era imensamente forte, mas fazia tudo o que podia para tentar derrotá-lo. O inesperado, porém, ocorreu. Lancaster percebeu que sua técnica começara a fraquejar diante da de seu irmão. Mal sabia ele que enquanto ele treinara mais o próprio corpo do que o próprio poder ocular, seu irmão Yaroglek havia treinado ambos e aperfeiçoado a técnica ocular que herdara de seu pai. Lancaster estava perdendo terreno diante de Yaroglek, que, mesmo enfraquecido, estava tendo vantagem contra o monstruoso ser que tinha diante de si. Lancaster, concentrando toda a sua força, usara o poder máximo de seu Malecdicus Supremus, fazendo com que ocorresse uma explosão de energias que lançara os dois para trás. Uma imensa onda de impacto se estendera pelo campo, atingindo todos ali presentes e os jogando para trás em seguida. Quando a poeira baixara, Lancaster e Yaroglek abriram seus olhos, se erguendo e preparando-se para lutar mais uma vez. Estavam cansados, quase exaustos, mas sabiam que não podiam parar. Lancaster não iria deixar aquilo daquele jeito, ele iria destruir Yaroglek e alimentar-se de sua carne, o poder dele seria seu e seu governo se estenderia por todo o mundo conhecido quando aquilo acabasse. Porém, ele fraquejara no último instante, e por meio de uma abertura, seu irmão movera a espada, atingindo-o no peito. A lâmina ardia como se estivesse em chamas, ou talvez fosse energia benigna que queimava no corpo maligno de Lancaster. Recuando para trás, Lancaster via seu sangue negro descendo pelo seu peito, enquanto ele mesmo parecia se transformar. Sua forma demoníaca parecia retornar a uma forma humana, sua energia macabra e a maldição de sua mãe estavam chegando ao fim. Sua visão escurecendo a medida que seu sangue jorrava do peito. Antes que percebesse, Yaroglek preparava-se para um segundo golpe, atingindo-o novamente. Atingindo, Lancaster quase desmaiara, suas mãos tremiam enquanto a vida impura que corria em suas veias o deixava. Yaroglek tirara a espada de seu peito novamente, e Lancaster se ajoelhara, energia maligna o envolvendo, ele podia observar as almas de todos que havia matado se aproximando dele.
Lancaster podia sentir, a própria morte que vinha buscá-lo. Centenas de almas o cercavam, centenas de vidas que ele havia destruído e das quais havia se alimentado. Ele podia sentir seu corpo se desintegrando, tudo o que ele era ou havia sido chegando ao fim. E então, pela primeira vez, ele gritara, e seu grito parecia ecoar através do mundo dos vivos e dos mortos. Em um golpe de misericórdia, Yaroglek movera sua espada, decapitando seu irmão hediondo e pondo um fim definitivo em sua vida.
Lancaster podia sentir, a própria morte que vinha buscá-lo. Centenas de almas o cercavam, centenas de vidas que ele havia destruído e das quais havia se alimentado. Ele podia sentir seu corpo se desintegrando, tudo o que ele era ou havia sido chegando ao fim. E então, pela primeira vez, ele gritara, e seu grito parecia ecoar através do mundo dos vivos e dos mortos. Em um golpe de misericórdia, Yaroglek movera sua espada, decapitando seu irmão hediondo e pondo um fim definitivo em sua vida.
POST MORTEM
Após a morte de Lancaster Visor, todos aqueles que o serviam e as cidades que eram leais a ele começaram a cair diante das forças invasoras de Yaroglek. A guerra havia chegado ao fim e Valyrian novamente estava no controle de um Lohnson. Mostrando que era um homem justo, Yaroglek julgara os servos de Lancaster que haviam sido capturados. Durante o julgamento em massa, aqueles que haviam cometidos crimes mais hediondos e imperdoáveis foram punidos com a morte, porém, vários outros receberam penas mais amenas, como o exílio. Ao longo de uma semana, aqueles que foram condenados com o exílio foram deslocados para navios nos portos de Valyrian e enviados para o mar, com a promessa de que se um dia voltassem até ali seriam caçados e mortos. Os exilados viajaram várias léguas no oceano, e, enquanto muitos navios se perderam em tempestades e vários de seus tripulantes foram mortos, os sobreviventes chegaram a aportar em uma terra desolada como eles. Incapazes de abandonar a região e com muitos morrendo de doenças e fome, eles decidiram buscar abrigo e alimento naquela terra, e destruíram vários navios que possuíam para que pudessem usar os materiais para construir casas. Nos anos seguintes, eles sobreviveram com dificuldade, pois os alimentos eram escassos e a agricultura era para eles ainda um grande desafio. Enquanto muitos morreram nos primeiros anos, os sobreviventes desenvolveram uma sociedade relativamente estável e organizada. No passado, eles eram ladrões, assassinos, estupradores, feiticeiros e mercenários. Agora, eles eram um povo que seguia a um novo líder. Yaroglek não sabia, mas junto dos homens que havia enviado para exílio, havia um jovem de cabelos negros e olhos azuis. Esse jovem tornara-se o grande líder daquele povo de exilados, o homem que os comandaria e continuaria o legado de seu maligno pai. O nome daquele jovem era Brynden Visor.
Quanto a seu pai, Lancaster Visor, seu espírito seria puxado para o mais profundo abismo no interior do Inferno. Mas seu ódio era gigantesco e um pouco dele havia permanecido no mundo dos vivos como um espectro. Essa criatura de puro ódio só seria avistada pela primeira vez várias gerações depois de sua morte, muito depois do Cataclismo que destruíra o mesmo reino que havia governado tão obscuramente. Um jovem chamado Vincent Aerys Lohnson adentrara nas ruínas da antiga Valyrian vários séculos após a sua destruição. Uma vez lá, ele tivera a visão de vários espectros de seres que haviam vivido no passado mas continuavam existindo ali, sem nunca descansar. O primeiro que surgira diante dele era o de um homem imenso e odioso. Inicialmente, Vincent acreditara que era o espírito de Duisternis Visor, porém, logo percebera que era alguém muito mais monstruoso do que o antigo líder da Ordem dos Cavaleiros Negros que ele enfrentara. O espectro, cheio de ódio, era Lancaster Visor, que ao confundir Vincent com o homem que o havia matado, seu irmão Yaroglek, tentara atacá-lo. Porém, o espectro se desfizera diante de Vincent, pois não era forte o suficiente para causar-lhe mal. O legado de Lancaster Visor, porém, continuaria na mente dos homens mesmo após a sua morte. Mesmo hoje ele ainda é lembrado como o demônio que era, e muitos de seus descendentes ainda falaram dele quando reivindicaram sua herança.
Quanto a seu pai, Lancaster Visor, seu espírito seria puxado para o mais profundo abismo no interior do Inferno. Mas seu ódio era gigantesco e um pouco dele havia permanecido no mundo dos vivos como um espectro. Essa criatura de puro ódio só seria avistada pela primeira vez várias gerações depois de sua morte, muito depois do Cataclismo que destruíra o mesmo reino que havia governado tão obscuramente. Um jovem chamado Vincent Aerys Lohnson adentrara nas ruínas da antiga Valyrian vários séculos após a sua destruição. Uma vez lá, ele tivera a visão de vários espectros de seres que haviam vivido no passado mas continuavam existindo ali, sem nunca descansar. O primeiro que surgira diante dele era o de um homem imenso e odioso. Inicialmente, Vincent acreditara que era o espírito de Duisternis Visor, porém, logo percebera que era alguém muito mais monstruoso do que o antigo líder da Ordem dos Cavaleiros Negros que ele enfrentara. O espectro, cheio de ódio, era Lancaster Visor, que ao confundir Vincent com o homem que o havia matado, seu irmão Yaroglek, tentara atacá-lo. Porém, o espectro se desfizera diante de Vincent, pois não era forte o suficiente para causar-lhe mal. O legado de Lancaster Visor, porém, continuaria na mente dos homens mesmo após a sua morte. Mesmo hoje ele ainda é lembrado como o demônio que era, e muitos de seus descendentes ainda falaram dele quando reivindicaram sua herança.
Brynden Visor
Lorde Brynden Visor era o único filho de Lorde Lancaster Visor, o Demônio. Ele era um poderoso guerreiro que sucedeu a liderança do grupo de indivíduos que serviam a seu pai. Ao longo de sua vida, ele se tornou conhecido como o Restaurador, uma vez que, por causa das decisões por ele tomadas, a família Visor pode se tornar poderosa novamente. Ele guiaria sua família nesse caminho até o dia de sua morte, quando seria sucedido por seu filho.
ORIGENS
Brynden nascera no castelo real de Crown, capital de Valyrian, durante o período em que o país esteve sob o comando de seu pai, Lorde Lancaster Visor. Ele era filho de uma das mulheres que acompanhavam seu pai desde antes de sua ascensão ao poder, que o serviam como suas companheiras preferidas. Durante o seu nascimento, havia grande temor que ele possuísse as mesmas características físicas macabras de seu pai, porém, quando o parto chegou ao fim, houve um grande alívio por parte de sua mãe ao ver que seu filho não era fisicamente parecido com o demônio que seu pai havia se tornado. Na realidade, Brynden era muito mais parecido com a aparência humana que Lancaster possuía antes de sua maldição começar a transformá-lo. Ele tinha cabelos negros com a cor de carvão e olhos azuis brilhantes. Ao longo dos anos em que ele vivera naquele castelo, Brynden foi tratado por seu pai como qualquer um de seus servos, sendo obrigado a obedecer suas ordens mesmo que isso significasse que ele não tinha mais valor do que um escravo. Foi por causa disso que Brynden acabaria desenvolvendo uma personalidade egocêntrica que refletia a de seu pai, na qual ele se via como alguém superior aos demais que o cercavam. Com o passar dos anos, entretanto, ele se mostraria digno do respeito de seu pai, que deixara de tratá-lo como um simples escravo e o deixara apreciar um pouco dos prazeres até então exclusivos a ele. Quanto tinha apenas treze anos, Brynden teve permissão de seu pai para escolher qualquer uma das mulheres que serviam como suas prostitutas particulares e levá-la para a cama. Apesar daquela experiência ter sido imensamente prazerosa, Brynden sabia que seu pai ainda o considerava alguém do mesmo nível de seus outros servos, e que seria facilmente eliminado por ele se o desobedecesse. Ainda assim,
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Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XVIII
Vida
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