Lusitânicos
A centenas de anos, foi fundado um reino entre as montanhas geladas do Continente de Gelo. Esse reino era chamado de Святой Королевство Лузитания (lê-se Svyatoy Korolevstvo Luzitaniya), ou, traduzindo-se para a língua comum: Sacro Reino da Lusitânia. Esse reino só pôde ser fundado porque seu fundador era um homem envolto em glórias e capaz de adquirir facilmente o respeito até mesmo de seus inimigos declarados. Esse homem era chamado Voronezh Drachen, e ficou conhecido pelo título de Primeiro Rei Zereca, um resumo de seu maior feito. Mas, ele também foi conhecido por transformar aquele pequeno reino em um dos maiores impérios a ter existido na história, o Sacro Império Lusitânico, que era um herdeiro de seu reino. Sob o seu comando, os Zerecas haviam marchado sobre o Continente de Gelo e facilmente conquistado todas as civilizações que encontraram em seu caminho. Diferente do que se pode imaginar, porém, os Zerecas não eliminaram as civilizações conquistadas, mas as reorganizaram sobre o seu comando, modificando suas culturas para que adotassem os valores Zerecas, e ainda organizando uma sociedade de forma que fossem vistos como uma raça superior a todas as outras, e tratados como deuses vivos. E nessa sociedade, era o imperador dos Zerecas que era visto como o maior dos deuses vivos. Voronezh Drachen era considerado um deus que descera a terra para criar um mundo perfeito. Esse grandioso império existiu durante centenas de anos, mesmo após o fim da era em que os Zerecas ainda reinavam. Hoje, as heranças do Império Lusitânico se encontram na cultura e nos valores defendidos pelo Império de Rosekstan, fundado sobre o mesmo território onde antes existira a Lusitânia.
DINASTIA DRACHEN
( Os mais poderosos entre as criações do Supremo da Escuridão )
( Os mais poderosos entre as criações do Supremo da Escuridão )
( A great empire will rise, brought to life by the power of its leader )
Zerstrok, o Supremo da Escuridão, quando estava oferecendo ao mundo uma parte de si, criou uma espécie de seres poderosos, feitos a sua imagem e semelhança que receberam o nome de Zerecas. Diferente das demais espécies de seres, eles possuíam uma longa longevidade e inteligência e força muito desenvolvidas. Eles habitavam o Continente de Gelo durante os tempos primordiais, onde viviam em cidades desorganizadas politicamente, mas unidas por uma religião que cultuava Zerstrok como o grande criador e o único que devia ser adorado. Isso continuou até o momento em que ocorreu a Guerra Supremica, que terminou após muitos Supremos terem sido mortos, incluindo o Supremo da Escuridão. Mas esse não fora o fim daquele ser, em seus últimos momentos de vida, ele transferiu parte de sua alma e todo o poder que ainda lhe restava para o corpo de uma criança Zereca que ele havia criado a partir de seus meros pensamentos, a libertando no Continente de Gelo. Essa criança fora encontrada e recebera o nome de Voronezh Drachen, e se tornaria, no futuro, o fundador de uma dinastia que existiria por centenas de anos e de um dos maiores impérios fundados no mundo. Os Zerecas que eram descendentes de Voronezh costumavam serem mais altos que Zerecas normais, e possuíam características físicas que lembravam a aparência do Supremo da Escuridão, incluindo cabelos brancos durante toda a vida e olhos que exibiam uma tonalidade dourada brilhante.
Voronezh Drachen
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Imperador da Lusitânia
Primeiro Rei Zereca
Vida
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Voltrik Drachen
Lorde Voltrik Drachen foi um monarca que liderou o Sacro Império Lusitânico após a morte de seu pai, Lorde Voronezh Drachen, o Imperador anterior de quem era filho único. O governo de Voltrik foi fundamental para a continuidade do Império, sendo que, mesmo atualmente, historiadores ainda procuram estudar toda a carreira política desse indivíduo notável.
Voltrik nasceu em um momento em que o Sacro Império Lusitânico se encontrava em constante expansão territorial. Ele era o filho único de Voronezh e a irmã de um poderoso general da época, o que fez com que fosse treinado para ser um soldado desde o dia em que nasceu. Seu pai, desde cedo, lhe dizia que ele iria continuar a grandiosa missão de Zerstrok, a completa dominação mundial, após a sua morte. Ele testemunhou, várias vezes, as vitórias que o pai conseguia no campo de batalha. Em cada uma delas, Voltrik lutara sobre o comando do pai, mas, ao mesmo tempo, aprendia como controlar o exército. Ele vivia sempre sobre uma forte pressão, uma vez que muito era esperado dele, devido ao fato de que era o filho do imperador. Durante uma investida sobre uma cidade-estado que não fazia parte do Império, Voltrik teve a oportunidade de mostrar o seu valor. Liderando pessoalmente o ataque, ele levou o exército a invasão da cidade, e conseguiu eliminar todos os inimigos em seu caminho, mas tendo de pagar um preço caro por isso, a morte de vários de seus soldados. O pai ficou satisfeito com o desempenho que Voltrik demonstrou na batalha, mas haviam aqueles que não ficaram. Eles eram militares com posições importantes no exército lusitânico que não conseguiam enxergar no príncipe o mesmo líder que viam em seu Imperador. Quando Voronezh morreu, seu trono e sua missão passaram para o seu único filho. Voltrik havia recebido um Império grandioso e em ascensão, mas que, ainda, se encontrava desorganizado política e economicamente. Apesar das conquistas realizadas por ele e seu pai, as populações dos territórios conquistados ainda se rebelavam contra o seu domínio. Para pôr fim a esse problema, Voltrik tomaria medidas que revelaram o tipo de governante que ele era. Ele enviou tropas para não somente conter os rebeldes, mas também exterminá-los, junto de tudo e todos que ficassem em seu caminho. Como punição por se revoltaram, milhares de pessoas foram mortas de uma forma cruel e sem misericórdia, para que servissem de exemplo para aqueles que sequer pensassem em desafiar o seu poder. Aqueles que aceitaram se submeter, puderam continuar a viver como cidadãos daquele grandioso Império. Foi então que, durante esse período, uma nova ameaça ao governo do monarca surgiu. Interessados em tomar o poder, um grupo de militares formado por descendentes das cidades-estado conquistadas e que possuíam certeza riqueza se organizou e formou um exército para enfrentar Voltrik, sobre o pretexto de que iriam combater o governante assassino e devolver a paz ao Império. Isso resultou no começo de uma Guerra Civil, na qual Voltrik viu grande parte de suas forças lutando contra ele mesmo. Eram combates desequilibrados, no qual o imperador liderava tropas reduzidas, já que muitos dos soldados o |
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Imperador da Lusitânia
Vida
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traíram por terem medo de morrer por causa dele. Voltrik, então, demonstrou que o medo maior que deveriam ter era de sua ira por terem traído sua confiança.
Liderando os poucos soldados que ainda eram leais a ele, ele conseguiu ganhar terreno com estratégias impressionantes que podiam ser comparáveis às usadas por seu pai tantos anos antes. Sua inteligência foi mais do que suficiente para arquitetar um plano de combate para superar aquela diferença de números. Suas tropas conseguiam encurralar os inimigos e fazer parecer com que eram muitos mais, levando-os à rendição. Ao invés de matar todos, porém, Voltrik eliminava apenas aqueles que acreditava serem os motivadores da traição, e fazia com que as tropas derrotadas voltassem a servi-lo. Entretanto, ele não percebeu que, mesmo entre aqueles que considerava seus servos mais leais, havia um traidor que lhe pôs em uma emboscada. Fora um combate cruel, no qual Voltrik enfrentou vários soldados inimigos enquanto se defendia, testemunhando a morte dos homens que estavam ao seu lado naquele momento. No fim, só restava ele lutando contra os inimigos, mas ele sabia que não poderia lutar sozinho contra tantos. Ele sabia que morreria, e, por isso, decidiu fazer daquela morte um evento memorável. Ele saltou contra o homem que o traiu, e o enfrentou mesmo sabendo que ele teria a ajuda de outros. No fim, Voltrik conseguiu matar o homem que o traíra, mas, no fim, o combate também terminara com a sua morte, pondo fim aos seus planos de domínio mundial e deixando a tarefa para seus filhos.
Voltrik, assim como o pai, tinha planos grandiosos para conseguir o seu objetivo de dominação mundial. Entretanto, por causa dos conflitos internos que ocorreram no Império, ele foi impedido de continuar a era de conquistas iniciada por seu pai. Seu governo foi, basicamente, dedicado a estabelecer sua posição como líder absoluto e unificar os territórios já conquistados sob o seu domínio. Ainda assim, Voltrik será sempre conhecido como um dos líderes mais cruéis a mais poderosos que já viveram, e que, caso tivesse tido a sua chance, poderia ter, realmente, mudado o mundo e escrito uma história completamente diferente daquela que conhecemos hoje.
Liderando os poucos soldados que ainda eram leais a ele, ele conseguiu ganhar terreno com estratégias impressionantes que podiam ser comparáveis às usadas por seu pai tantos anos antes. Sua inteligência foi mais do que suficiente para arquitetar um plano de combate para superar aquela diferença de números. Suas tropas conseguiam encurralar os inimigos e fazer parecer com que eram muitos mais, levando-os à rendição. Ao invés de matar todos, porém, Voltrik eliminava apenas aqueles que acreditava serem os motivadores da traição, e fazia com que as tropas derrotadas voltassem a servi-lo. Entretanto, ele não percebeu que, mesmo entre aqueles que considerava seus servos mais leais, havia um traidor que lhe pôs em uma emboscada. Fora um combate cruel, no qual Voltrik enfrentou vários soldados inimigos enquanto se defendia, testemunhando a morte dos homens que estavam ao seu lado naquele momento. No fim, só restava ele lutando contra os inimigos, mas ele sabia que não poderia lutar sozinho contra tantos. Ele sabia que morreria, e, por isso, decidiu fazer daquela morte um evento memorável. Ele saltou contra o homem que o traiu, e o enfrentou mesmo sabendo que ele teria a ajuda de outros. No fim, Voltrik conseguiu matar o homem que o traíra, mas, no fim, o combate também terminara com a sua morte, pondo fim aos seus planos de domínio mundial e deixando a tarefa para seus filhos.
Voltrik, assim como o pai, tinha planos grandiosos para conseguir o seu objetivo de dominação mundial. Entretanto, por causa dos conflitos internos que ocorreram no Império, ele foi impedido de continuar a era de conquistas iniciada por seu pai. Seu governo foi, basicamente, dedicado a estabelecer sua posição como líder absoluto e unificar os territórios já conquistados sob o seu domínio. Ainda assim, Voltrik será sempre conhecido como um dos líderes mais cruéis a mais poderosos que já viveram, e que, caso tivesse tido a sua chance, poderia ter, realmente, mudado o mundo e escrito uma história completamente diferente daquela que conhecemos hoje.
Antar Drachen
Lorde Antar Drachen foi um monarca que liderou o Sacro Império Lusitânico após a morte de seu pai, Lorde Voltrik Drachen, como seu sucessor e também aquele que continuaria sua política de reestruturação.
Antar foi o primeiro filho de Voltrik, e foi escolhido como seu sucessor contrariando uma das principais leis do Império, que dizia que é o herdeiro mais novo que deve se tornar o Imperador. Isso ocorreu devido ao fato de que o irmão de Antar, e verdadeiro herdeiro da coroa, Chvester Drachen, ainda era muito jovem, o que permitiu que Antar ficasse no poder temporariamente como regente, até que o irmão alcançasse a maioridade. Entretanto, uma vez que seu governo foi muito elogiado e trouxe muitos benefícios para o país, o povo o aclamou como o líder que eles queriam e ele foi coroado Imperador. Em relação a seu governo, ele foi, basicamente, uma continuação do governo de seu pai. Após tomar o poder, ainda como regente, ele declarou que vingaria o pai e faria com que todos testemunhassem e temessem o poder que sua família carregava. Ele continuou o combate contra os militares traidores, e, sob sua liderança, seus exércitos tiveram vitórias esmagadoras sobre as tropas inimigas. Em um combate que ocorreu próximo da cidade de Cherkasy, Antar enfrentou o líder das tropas inimigas em combate de campeão contra campeão. Apesar de enfrentar um inimigo mais velho e experiente, Antar tinha a vantagem da velocidade, que usou ao seu favor para desferir vários golpes contra o inimigo. No fim, na frente de todos, o general caiu e implorou por misericórdia. Antar ergueu o braço para ele se levantar, mas quando o general buscou pegar sua mão, Antar recuou o braço e com o outro enfiou uma espada em seu coração, dizendo que aquele seria o destino de todos os traidores. Antar se virou para as tropas inimigas, seus olhos ainda tomados pela fúria que o tomou quando soube da morte de seu pai. O medo da morte os tomou devido aquele olhar, mas Antar demonstrou misericórdia. Ele disse que daria uma chance deles se redimirem. Apenas a metade dos traidores viveria, por isso, eles poderiam se matar e os sobreviventes seriam perdoados. O que se seguiu foi uma verdadeira carnificina, em que as tropas traidoras se quebraram e passaram a lutar cada um por si. Mesmo com a promessa de Antar, nenhum deles foi perdoado, pois não houve sobreviventes. Após vários combates, Antar conseguiu reconquistar todos os territórios que haviam sido tomados pelos traidores. Em todos os combates em que ele participou, Antar demonstrou que era muito semelhante ao seu pai, ao eliminar sem misericórdia todos os opositores e expondo seus corpos mutilados como troféus. Em relação a todos aqueles que haviam lutado contra ele, Antar perdoou um grupo bem menor de pessoas, meramente por interesse em reatar alianças que considerava importantes, tendo prazer em tirar a vida de todos aqueles que considerava desnecessários. Uma vez que havia recuperado o controle sobre o Império e centralizado o poder novamente, Antar, ainda como regente, seguiu a tradição da família demonstrando seu forte interesse em expandir ainda mais o Império. Quando |
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Imperador da Lusitânia
Vida
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ainda era uma criança, Antar já possuía uma forte admiração pelo oceano, vendo-o como uma fronteira a ser ultrapassada. Sob suas ordens, houve um investimento maciço no desenvolvimento de uma marinha poderosa, pois, na época, eram poucos os barcos usados pelo exército, já que eram usados preferencialmente no comércio entre as cidades-estado.
O resultado foi uma frota poderosa de navios capazes de carregar um número elevado de tropas e que carregavam poderosos armamentos capazes de enfrentar de frente as criaturas marinhas que eles acreditavam existir no oceano. Com sua gigantesca armada, Antar avançou pelo oceano e conquistou algumas ilhas próximas ao Continente de Gelo, além de descobrir uma rota pelo mar que poderia levar a outros continentes até então desconhecidos.
As conquistas de Antar e as medidas que ele tomou influenciaram o desenvolvimento do Império, tornando-a uma nação incrivelmente rica e desenvolvida. A agricultura recebeu tantos investimentos que a fome foi quase extinguida em todo o território. Devido a isso, a figura de Antar tornou-se incrivelmente popular, sendo que as ruas eram tomadas por muitas pessoas que queriam ver o regente sempre que a notícia de sua chegada a Salekhard era ouvida. Finalmente, motivados pelo apelo da população, o Conselho dos Anciãos, um órgão que era responsável pelas decisões quando o Imperador estava inacessível, decidiu que a lei poderia ser deixada de lado naquele caso e Antar foi coroado Imperador.
O Sacro Império Lusitânico encontrava-se em seu ápice, possuía um dos exércitos mais poderosos de todo o planeta, havia acumulado riquezas que permitiram o investimento em novas técnicas que melhoraram a vida de sua população, e, ainda, parecia estar seguindo na direção de uma Revolução Industrial. Talvez tenha sido por isso, ou pelo fato de que a religião praticada pelos Zerecas desde a fundação do Império defendia que eles eram uma raça superior a todas as outras, que, anos mais tarde, teria início uma guerra maior do que todas as outras, que mudaria a história do mundo e o faria regredir milhares de anos em questão de desenvolvimento.
Os Zerecas já eram vistos como uma ameaça por muitas nações da antiguidade, inclusive uma nação liderada por um homem chamado Shargoth Targathen. Esse homem, aliando-se a Zurvan, que era dito como sendo o filho de Khanez, declarou guerra aos gigantes do norte. A Grande Guerra foi um dos conflitos mais longos e mais destruidores que ocorreram no mundo. Ela envolveu várias nações que existiam naquela época, divididas em dois grupos liderados respectivamente pelas nações dos Zerecas e dos Divinos. A destruição se espalhou por todos os territórios, e acreditava-se que não haveria sobreviventes àquela guerra. Foi então que Zurvan armou-se com uma arma conhecida como a Espada da Luz, e, em um conflito próximo à fronteira que dividia aqueles dois países, ele usou o seu poder. Os Zerecas e os Divinos se lançaram uns contra os outros, e não perceberam o momento em que Zurvan usou o Last Warrior.
O poder do Last Warrior era imenso, e cobriu todo aquele campo de batalha, fazendo com que todos aqueles que fossem atingidos simplesmente sumissem em pleno ar, seus corpos reduzidos a areia. Shargoth percebeu que fora traído por Zurvan, pois suas próprias tropas morriam diante de seus olhos. Já Antar, olhou, com o medo em seus olhos, o momento em que a luz o cobriu. Fora algo devastador. Antar nunca chegou a perceber o momento em que havia morrido. Tudo havia ocorrido tão rápido que ele nunca sentiu dor. Os poucos sobreviventes da técnica havia sido protegidos pela antiga muralha que a milhares de anos havia sido construída pelo comando de Voronezh Drachen, a Grande Muralha da Lusitânia. Antar estava morto, e seu filho, Janus Drachen, foi coroado imperador. Originalmente, o herdeiro do trono deveria ter sido o neto de Antar, Zakun Drachen, que, como acreditou-se na época, teria sido morto pelo Last Warrior. Isso deve-se ao fato de que Antar viveu muito mais do que um Zereca comum, e, por causa disso, Janus já tinha lhe dado um neto. Como a coroa passa para o herdeiro mais jovem, ela pularia uma geração e iria para a cabeça de Zakun.
O resultado foi uma frota poderosa de navios capazes de carregar um número elevado de tropas e que carregavam poderosos armamentos capazes de enfrentar de frente as criaturas marinhas que eles acreditavam existir no oceano. Com sua gigantesca armada, Antar avançou pelo oceano e conquistou algumas ilhas próximas ao Continente de Gelo, além de descobrir uma rota pelo mar que poderia levar a outros continentes até então desconhecidos.
As conquistas de Antar e as medidas que ele tomou influenciaram o desenvolvimento do Império, tornando-a uma nação incrivelmente rica e desenvolvida. A agricultura recebeu tantos investimentos que a fome foi quase extinguida em todo o território. Devido a isso, a figura de Antar tornou-se incrivelmente popular, sendo que as ruas eram tomadas por muitas pessoas que queriam ver o regente sempre que a notícia de sua chegada a Salekhard era ouvida. Finalmente, motivados pelo apelo da população, o Conselho dos Anciãos, um órgão que era responsável pelas decisões quando o Imperador estava inacessível, decidiu que a lei poderia ser deixada de lado naquele caso e Antar foi coroado Imperador.
O Sacro Império Lusitânico encontrava-se em seu ápice, possuía um dos exércitos mais poderosos de todo o planeta, havia acumulado riquezas que permitiram o investimento em novas técnicas que melhoraram a vida de sua população, e, ainda, parecia estar seguindo na direção de uma Revolução Industrial. Talvez tenha sido por isso, ou pelo fato de que a religião praticada pelos Zerecas desde a fundação do Império defendia que eles eram uma raça superior a todas as outras, que, anos mais tarde, teria início uma guerra maior do que todas as outras, que mudaria a história do mundo e o faria regredir milhares de anos em questão de desenvolvimento.
Os Zerecas já eram vistos como uma ameaça por muitas nações da antiguidade, inclusive uma nação liderada por um homem chamado Shargoth Targathen. Esse homem, aliando-se a Zurvan, que era dito como sendo o filho de Khanez, declarou guerra aos gigantes do norte. A Grande Guerra foi um dos conflitos mais longos e mais destruidores que ocorreram no mundo. Ela envolveu várias nações que existiam naquela época, divididas em dois grupos liderados respectivamente pelas nações dos Zerecas e dos Divinos. A destruição se espalhou por todos os territórios, e acreditava-se que não haveria sobreviventes àquela guerra. Foi então que Zurvan armou-se com uma arma conhecida como a Espada da Luz, e, em um conflito próximo à fronteira que dividia aqueles dois países, ele usou o seu poder. Os Zerecas e os Divinos se lançaram uns contra os outros, e não perceberam o momento em que Zurvan usou o Last Warrior.
O poder do Last Warrior era imenso, e cobriu todo aquele campo de batalha, fazendo com que todos aqueles que fossem atingidos simplesmente sumissem em pleno ar, seus corpos reduzidos a areia. Shargoth percebeu que fora traído por Zurvan, pois suas próprias tropas morriam diante de seus olhos. Já Antar, olhou, com o medo em seus olhos, o momento em que a luz o cobriu. Fora algo devastador. Antar nunca chegou a perceber o momento em que havia morrido. Tudo havia ocorrido tão rápido que ele nunca sentiu dor. Os poucos sobreviventes da técnica havia sido protegidos pela antiga muralha que a milhares de anos havia sido construída pelo comando de Voronezh Drachen, a Grande Muralha da Lusitânia. Antar estava morto, e seu filho, Janus Drachen, foi coroado imperador. Originalmente, o herdeiro do trono deveria ter sido o neto de Antar, Zakun Drachen, que, como acreditou-se na época, teria sido morto pelo Last Warrior. Isso deve-se ao fato de que Antar viveu muito mais do que um Zereca comum, e, por causa disso, Janus já tinha lhe dado um neto. Como a coroa passa para o herdeiro mais jovem, ela pularia uma geração e iria para a cabeça de Zakun.
Chvester Drachen
Lorde Chvester Drachen foi um sábio guerreiro que lutou pelo Sacro Império Lusitânico. Ele era o segundo e último filho de Lorde Voltrik Drachen, sendo, na realidade, o verdadeiro herdeiro ao trono do país, antes de ter sua posição usurpada por seu irmão mais velho, Lorde Antar Drachen. Ao longo de sua vida, ele acumulou conhecimentos ligados às mais diversas áreas e foi capaz de descobrir verdades ocultas que nenhum outro indivíduo até então havia descoberto. Todo esse conhecimento foi concentrado em um livro escrito por ele que se tornaria incrivelmente cobiçado por indivíduos do mundo todo, seres interessados em usar esse conhecimento para seus próprios propósitos.
Chvester foi o segundo filho de Voltrik a nascer. Ele nasceu alguns anos antes da morte de seu pai. Dessa forma, ele ainda era uma criança pequena quando seu pai foi morto pelos traidores. Apesar de muitos apontarem Chvester como o herdeiro da coroa do Império, ele ainda era muito jovem para governar, sendo que seu irmão Antar teve de ocupar sua posição de líder como regente até que Chvester alcançasse a maioridade. Ele cresceu durante esse período regencial do Império, chegando a ser preparado para ocupar o trono quando chegasse o momento. Ele foi treinado em armas e teve aulas que o ensinaram todas as línguas faladas no território imperial. Antes de alcançar a idade para ser coroado imperador, Chvester descobriu que seu irmão recebeu o apoio da população e o Conselho dos Anciãos decidiu por sua coroação em seu lugar. Essa foi uma decisão que ele nunca aceitou, mas não teve como objetar por ainda não ter influência alguma na política do país. Chvester, então, dedicou sua vida a algo distante do Governo, demonstrando uma forte inclinação ao conhecimento. Ele, então, restaurou a antiga relação que havia entre os Drachens e os Schlanges, que havia sido rompida durante o governo de Voltrik, através do apoio de um grande amigo que teve em sua infância, o agora sábio Otaviks Schlange. Eles haviam sido criados juntos e estudaram nas mesmas instituições. Na realidade, ambos defendiam as mesmas ideias, sendo, inclusive, fortes defensores das ideias que Voronezh havia deixado como legado, como a superioridade dos Zerecas sobre todas as demais criaturas do mundo. Chvester, entretanto, trabalhou nessa ideia e a desenvolveu, acreditando que, além da força física, os Zerecas possuíam poderes ocultos que os tornavam tão poderosos ao ponto de serem temidos por aqueles que muitos chamavam de divindades. |
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Vida
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Chvester fizera muitas viagens para a Torre de Babel, cuja construção havia sido começada por Slymin Schlange mas ainda não havia sido terminada. Em uma dessas viagens, ele subiu até a parte mais alta da torre e pôde contemplar o mundo da mesma maneira como os deuses supostamente podiam. Aquilo fez com que ele se tornasse fascinado pela conquista dos Zerecas sobre todo o mundo, iniciada por seu avô tantos anos antes, chegando até mesmo a esboçar as primeiras ideias em relação ao domínio dos céus, o que ele acreditava que iria provar de uma vez por todas que eles eram a espécie mais poderosa de todas. Com a ajuda de Otaviks Schlange, Chvester esboçou o projeto de uma máquina voadora, que, entretanto, ele não conseguiria terminar. Esse projeto depois ficaria perdido por milênios, até ser redescoberto e terminado pelos descendentes dos dois indivíduos que o haviam começado.
O brilhantismo de Chvester era notável, além de estudar artes comuns como a engenharia e a astronomia, ele também se dedicou às artes ocultas, como a magia e a alquimia. Enquanto as estudava, ele descobriu várias informações que foram decisivas para que ele fortalecesse a sua teoria de conquista. Ele acreditava que o domínio daquele conhecimento era uma missão dada a ele pelo seu “Grande Criador”, por ser a maneira como ele e sua espécie poderiam ascender e conseguir o poder necessário para realizarem todas as suas conquistas. Ele também visitara terras distantes do Império governado por seu irmão, locais estes em que entraria em contato com outras artes ocultas cuja existência ele até então não tinha conhecimento ou mesmo acesso em sua pátria.
Entretanto, uma de suas maiores descobertas ocorreu quando ele estava fazendo uma viagem por um grande deserto localizado no centro de um continente ao sul do Continente de Gelo. Ele havia encontrado um estranho templo cuja construção ele não foi capaz de creditar a raça alguma, e, enquanto explorava o seu interior, descobrira um estranho artefato. Ele deu ao artefato o nome de “A Porta” por ter a forma de um grande portal e que parecia levar a algum lugar inacessível por qualquer outra passagem no templo. Ele tentou abri-la de todas as formas, mas, para a surpresa, em nenhum momento conseguiu esse feito. Entretanto, ele sabia que aquela estranha “Porta” parecia emanar uma energia única e que não podia ser sentida em nenhum outro lugar no mundo. Por causa disso, ele a tornaria o seu principal objeto de estudo, e chegou a fazer várias viagens a aquele mesmo templo depois de buscar mais informações em várias outras construções antigas espalhadas pelo mundo. Ele teria registrado em um livro todas as suas descobertas quanto a origem e os verdadeiros poderes contidos na Porta junto de todas as suas outras descobertas e estudos.
Entretanto, antes que conseguisse de fato terminar o seu trabalho, ele foi interrompido pela notícia do início da Grande Guerra, o que o obrigou a retornar a Lusitânia e lutar pelo seu país em várias batalhas que ocorreriam. Ele teria escondido o livro em um local desconhecido até os dias de hoje, local este no qual acreditava que o livro estaria protegido e que somente uma pessoa digna de tal conhecimento seria capaz de localizar. Ele tinha grandes esperanças que seu filho, Richard Drachen, continuasse o seu trabalho caso perdesse a vida na Guerra, mas ele nunca teria esse seu desejo realizado. Chvester Drachen estava lutando na linha de frente durante a batalha final da Grande Guerra, quando Zurvan usou o poder do Last Warrior para pôr fim àquele combate. Quando viu a energia da técnica de Zurvan, Chvester tentou fugir mas, enquanto corria, viu seu irmão, Antar, paralisado pela visão da técnica. Chvester tentou alcança-lo e lhe salvar a vida, deixando de lado todos os sentimentos negativos em relação ao irmão devido à perda de sua coroa. Chvester conseguiu alcançar o irmão mais velho, mas era tarde demais. Ambos foram engolidos pela energia do Last Warrior, e sem que ao menos sentissem a dor, morreram e tiveram seus corpos reduzidos a areia.
O brilhantismo de Chvester era notável, além de estudar artes comuns como a engenharia e a astronomia, ele também se dedicou às artes ocultas, como a magia e a alquimia. Enquanto as estudava, ele descobriu várias informações que foram decisivas para que ele fortalecesse a sua teoria de conquista. Ele acreditava que o domínio daquele conhecimento era uma missão dada a ele pelo seu “Grande Criador”, por ser a maneira como ele e sua espécie poderiam ascender e conseguir o poder necessário para realizarem todas as suas conquistas. Ele também visitara terras distantes do Império governado por seu irmão, locais estes em que entraria em contato com outras artes ocultas cuja existência ele até então não tinha conhecimento ou mesmo acesso em sua pátria.
Entretanto, uma de suas maiores descobertas ocorreu quando ele estava fazendo uma viagem por um grande deserto localizado no centro de um continente ao sul do Continente de Gelo. Ele havia encontrado um estranho templo cuja construção ele não foi capaz de creditar a raça alguma, e, enquanto explorava o seu interior, descobrira um estranho artefato. Ele deu ao artefato o nome de “A Porta” por ter a forma de um grande portal e que parecia levar a algum lugar inacessível por qualquer outra passagem no templo. Ele tentou abri-la de todas as formas, mas, para a surpresa, em nenhum momento conseguiu esse feito. Entretanto, ele sabia que aquela estranha “Porta” parecia emanar uma energia única e que não podia ser sentida em nenhum outro lugar no mundo. Por causa disso, ele a tornaria o seu principal objeto de estudo, e chegou a fazer várias viagens a aquele mesmo templo depois de buscar mais informações em várias outras construções antigas espalhadas pelo mundo. Ele teria registrado em um livro todas as suas descobertas quanto a origem e os verdadeiros poderes contidos na Porta junto de todas as suas outras descobertas e estudos.
Entretanto, antes que conseguisse de fato terminar o seu trabalho, ele foi interrompido pela notícia do início da Grande Guerra, o que o obrigou a retornar a Lusitânia e lutar pelo seu país em várias batalhas que ocorreriam. Ele teria escondido o livro em um local desconhecido até os dias de hoje, local este no qual acreditava que o livro estaria protegido e que somente uma pessoa digna de tal conhecimento seria capaz de localizar. Ele tinha grandes esperanças que seu filho, Richard Drachen, continuasse o seu trabalho caso perdesse a vida na Guerra, mas ele nunca teria esse seu desejo realizado. Chvester Drachen estava lutando na linha de frente durante a batalha final da Grande Guerra, quando Zurvan usou o poder do Last Warrior para pôr fim àquele combate. Quando viu a energia da técnica de Zurvan, Chvester tentou fugir mas, enquanto corria, viu seu irmão, Antar, paralisado pela visão da técnica. Chvester tentou alcança-lo e lhe salvar a vida, deixando de lado todos os sentimentos negativos em relação ao irmão devido à perda de sua coroa. Chvester conseguiu alcançar o irmão mais velho, mas era tarde demais. Ambos foram engolidos pela energia do Last Warrior, e sem que ao menos sentissem a dor, morreram e tiveram seus corpos reduzidos a areia.
Janus Drachen
Lorde Janus Drachen foi um monarca que liderou o Sacro Império Lusitânico em dois períodos distintos da história, o primeiro tendo início logo após a Grande Guerra e durando até o fim da Primeira Guerra Celestial, e o segundo ocorrendo do início ao fim da Segunda Guerra Celestial. Janus foi, certamente, um dos monarcas mais cruéis a subir ao trono, sendo ainda mais frio que seu avô, Lorde Voltrik Drachen, quando o assunto era lidar com oposição ao seu governo. Ele também era muito mais ambicioso do que seus antecessores, desejando ampliar o território do Império à regiões ainda intocadas por seus exércitos.
Assim como seu pai antes dele, Lorde Antar Drachen, Lorde Janus não iria ocupar a posição de Imperador normalmente. Uma vez que seu pai havia vivido muito além do tempo de vida comum de um Zereca, sua coroa iria passar diretamente para a cabeça de seu filho, Lorde Zakun Drachen, tudo isso conforme as leis do Império. Isso serviu apenas para irritá-lo cada vez mais, pois após sua longa espera pela coroa, ela nunca chegaria às suas mãos. Talvez seja esse o motivo pelo qual ele não ficou abalado pela notícia da suposta morte de seu filho no último combate da Grande Guerra, pois ele sabia que uma vez que Zakun estivesse morto, não haveria ninguém em seu caminho rumo ao poder. E diferente dos Imperadores antes dele, Janus queria governar eternamente, sendo esse motivo pelo qual ele, diferente de seus antecessores, realmente buscara a imortalidade. ORIGENS Lorde Janus Drachen nasceu prematuramente e durante um parto muito complicado, que resultou na morte de sua mãe e obrigando-o a depender exclusivamente da figura paterna como um exemplo a seguir durante sua vida. Por causa de seu nascimento prematuro, Janus havia nascido extremamente fraco e com dificuldades respiratórias, o que o levou a ser mal visto pelos indivíduos que participavam do círculo social a que seu pai participava. Seu próprio pai, inclusive, chegou a duvidar que ele fosse realmente seu filho, por não ser uma representação da superioridade do sangue Drachen entre os Zerecas. Essa foi uma das causas que levaram Janus a ter um ódio ainda maior do mundo em que vivia e das pessoas que dele zombavam. As dúvidas quanto ao fato dele ser, realmente, o filho de Lorde Antar Drachen acabaram desaparecendo, porém, após alguns anos. Com o passar dos anos, a suposta fraqueza de Janus começara a desaparecer, e ele demonstrara um desempenho igual ou superior aos homens que treinavam junto dele. Eventualmente, Janus demonstrou sua superioridade aos demais, em um dia em que ouvira um deles zombando dele e ofendendo sua falecida mãe. Janus o desafiara a um combate sem armas, e durante algum tempo, deixara-o ter a vantagem e quase vencê-lo, mas, quando ele recomeçara a proferir ofensas contra sua mãe, Janus perdeu a paciência, jogando-o com força no solo e se lançando sobre ele, usando suas duas mãos para esmagar o rosto dele e fazer sua cabeça explodir em um monte irreconhecível de carne e sangue. Por causa daquele ato, Janus começou a ser temido por seus companheiros em armas e foi excluído do grupo como |
( Antes do Last Warrior )
Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XXX
( Depois do Last Warrior )
Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XVIII
Imperador da Lusitânia (Após a Ditadura Militar)
Imperador da Lusitânia (Antes da Primeira Guerra)
Vida
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nunca antes havia sido. Seu pai, durante uma conversa que tiveram, o lembrara da história de seu bisavô, o fundador do Império, Lorde Voronezh Drachen. Lorde Antar dissera ao filho que Voronezh era um homem poderoso, mas que ele, assim como Voltrik e ele mesmo necessitavam de aliados em que pudessem confiar, e que ele não conseguiria reunir esses aliados se continuasse a agir daquela forma. Janus ouviu o pai falando e fingiu aceitar o que ele dizia, mas, na realidade, não dava a mínima para o que aquele velho falava. Secretamente, Janus já havia planejado a morte de vários indivíduos que ele via como ameaças, incluindo o próprio pai. Ele era, afinal, um homem ambicioso, e diferente de seus antecessores, era incapaz de, realmente, sentir afeto por alguém.
Por um longo período após aquela conversa, Janus não participou dos treinos em conjunto com outros jovens de sua idade, sendo treinado pelo próprio pai quando este tinha tempo livre de suas ocupações como monarca e líder daquela grandiosa nação. Quando Lorde Antar achou que era o momento, enviou o filho novamente para participar de treinos, mas Janus demonstrou que não possuía nenhuma das qualidades necessárias para ser um bom soldado. Apesar de ser um guerreiro formidável, capaz de vencer um inimigo maior ou melhor armado do que ele, Janus preferia a solidão e não se importava com o bem-estar de seus camaradas. Ele, na realidade, se importava apenas com a própria sobrevivência e estava disposto a sacrificar seus aliados caso ela estivesse ameaçada. Alguns dias após retornar aos treinos em grupo, Janus também demonstrou-se alguém muito autoritário, querendo que sua vontade fosse tratada como obrigação por seus companheiros e, várias vezes, forçou-os a obedecê-lo por meio de agressões físicas, algo que ele, provavelmente, viu como uma forma de vingar-se dos anos em que foi zombado devido a sua temporária fraqueza.
Ao completar a maioridade, Janus Drachen já era um guerreiro com um histórico de vitórias em combate invejável a qualquer um. Ele havia vencido, sozinho, vários inimigos ao mesmo tempo, e mantivera-se invicto quando os seus adversários que vencera o desafiaram para uma revanche. Ainda assim, Janus não tinha o mesmo prestígio que seus antecessores haviam tido em condições semelhantes. Seu comportamento insociável impediu que ele desenvolvesse amizades, e, muitas vezes, sua agressividade fez com que pessoas que o irritavam fossem encontradas em situação de quase morte. Consequentemente, seus companheiros mantinham uma certa distância dele e evitavam dirigir-lhe a palavra. Janus acabara se acostumando com isso, e, eventualmente, começara a gostar disso. Eles tinham medo dele, e era isso que ele queria, afinal. Porém, ao mesmo tempo, as poucas pessoas que realmente se importavam com ele observavam aflitas. Seu pai sabia que aquilo teria consequências. Chegaria um momento em que Janus precisaria de aliados, e quando essa hora chegasse, eventualmente, ele estaria sozinho, pois ninguém iria ajuda-lo.
Por um longo período após aquela conversa, Janus não participou dos treinos em conjunto com outros jovens de sua idade, sendo treinado pelo próprio pai quando este tinha tempo livre de suas ocupações como monarca e líder daquela grandiosa nação. Quando Lorde Antar achou que era o momento, enviou o filho novamente para participar de treinos, mas Janus demonstrou que não possuía nenhuma das qualidades necessárias para ser um bom soldado. Apesar de ser um guerreiro formidável, capaz de vencer um inimigo maior ou melhor armado do que ele, Janus preferia a solidão e não se importava com o bem-estar de seus camaradas. Ele, na realidade, se importava apenas com a própria sobrevivência e estava disposto a sacrificar seus aliados caso ela estivesse ameaçada. Alguns dias após retornar aos treinos em grupo, Janus também demonstrou-se alguém muito autoritário, querendo que sua vontade fosse tratada como obrigação por seus companheiros e, várias vezes, forçou-os a obedecê-lo por meio de agressões físicas, algo que ele, provavelmente, viu como uma forma de vingar-se dos anos em que foi zombado devido a sua temporária fraqueza.
Ao completar a maioridade, Janus Drachen já era um guerreiro com um histórico de vitórias em combate invejável a qualquer um. Ele havia vencido, sozinho, vários inimigos ao mesmo tempo, e mantivera-se invicto quando os seus adversários que vencera o desafiaram para uma revanche. Ainda assim, Janus não tinha o mesmo prestígio que seus antecessores haviam tido em condições semelhantes. Seu comportamento insociável impediu que ele desenvolvesse amizades, e, muitas vezes, sua agressividade fez com que pessoas que o irritavam fossem encontradas em situação de quase morte. Consequentemente, seus companheiros mantinham uma certa distância dele e evitavam dirigir-lhe a palavra. Janus acabara se acostumando com isso, e, eventualmente, começara a gostar disso. Eles tinham medo dele, e era isso que ele queria, afinal. Porém, ao mesmo tempo, as poucas pessoas que realmente se importavam com ele observavam aflitas. Seu pai sabia que aquilo teria consequências. Chegaria um momento em que Janus precisaria de aliados, e quando essa hora chegasse, eventualmente, ele estaria sozinho, pois ninguém iria ajuda-lo.
VIDA ADULTA
Lorde Janus Drachen ingressou no exército do Império alguns meses após completar a maioridade, e, com o passar dos anos, subira de posição até ocupar uma posição importante nas forças armadas. Ainda assim, mesmo quando ocupava posições inferiores, ele tratava seus superiores como servos e ignorava a hierarquia completamente. Apesar de ser o príncipe herdeiro, isso não evitou que ele fosse punido conforme as leis do exército. Por causa de sua insubordinação, ele fora condenado a sessões de isolamento e até de castigos corporais. Isso, entretanto, não surtiu efeito nele. Após ser chicoteado tantas vezes, ele se acostumou com a dor, e a via como uma forma de escapar do tédio que era sua vida como soldado. Ele, ao mesmo tempo, guardou em sua mente os nomes e os rostos daqueles que foram responsáveis por aquela tortura. Todas essas pessoas acabaram sendo adicionadas a lista que ele montara com o passar dos anos, a lista de pessoas que ele iria punir por não se submeterem a sua vontade. Ao subir de posição na hierarquia do exército, Janus usou essa oportunidade para riscar alguns nomes da lista. A cada posição que subia, os membros da lista que estavam em uma posição inferior simplesmente sumiam e não eram mais vistos.
Com o passar dos anos, ele enviara dezenas, senão centenas de pessoas para a morte, e seus corpos nunca foram encontrados. Janus evitara a punição por esses crimes porque não os havia cometido diretamente. Após ingressar no exército, Janus reuniu um grupo de indivíduos que juraram lealdade a ele, pessoas que acreditavam que seriam recompensadas por sua lealdade. Ele, entretanto, os via como servos dispensáveis, cujas vidas ele poderia terminar quando deixassem de ser uteis. Foram esses indivíduos que ele usara para cometer aqueles crimes, alternando entre eles
Com o passar dos anos, ele enviara dezenas, senão centenas de pessoas para a morte, e seus corpos nunca foram encontrados. Janus evitara a punição por esses crimes porque não os havia cometido diretamente. Após ingressar no exército, Janus reuniu um grupo de indivíduos que juraram lealdade a ele, pessoas que acreditavam que seriam recompensadas por sua lealdade. Ele, entretanto, os via como servos dispensáveis, cujas vidas ele poderia terminar quando deixassem de ser uteis. Foram esses indivíduos que ele usara para cometer aqueles crimes, alternando entre eles
( Lorde Janus Drachen como um jovem adulto )
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para que não houvesse a possibilidade de que um deles fosse descoberto. Porém, quando isso ocorria, Janus imediatamente conseguia com que esse indivíduo fosse eliminado, para que não pudesse denunciá-lo durante um inquérito dos oficiais do exército.
Paralelamente a isso, sua vida fora do exército era dedicada a seu vício pelo prazer carnal. Ao longo dos anos, ele mantivera relações com uma grande de mulheres que conhecera, visitando-as em suas casas ou convidando-as para seu palácio para que delas extraísse até a última gota de prazer. Elas eram seus brinquedos, uma forma de lazer que ele explorava quando tinha vontade. Nunca chegara a sentir amor por uma delas, vendo-as como um artigo descartável, chegando ao ponto em que até mandou matar algumas delas após as relações sexuais, uma vez que o prazer do ato havia acabado e ele já estava satisfeito. Por causa desse comportamento, acreditava-se que Janus nunca teria um filho que herdasse a coroa após a morte dele. Foi por causa disso que ele foi forçado a se casar com uma mulher de origem nobre, com quem tivera um filho, para seu grande desgosto. Janus, realmente, não tinha interesse algum em ter um filho. Em sua mente, ele acreditava que a criança seria uma ameaça ao seu poder e sua posição como Imperador. Seu desgosto pela notícia do nascimento da criança só foi amenizado pelo fato de que a |
mulher com quem fora forçado a se relacionar havia morrido dando a luz à criança que ele seria obrigado a criar nos anos seguintes.
Suas crenças, para a infelicidade dele, acabaram se concretizando. Ele logo percebeu a grande ameaça que seu filho representava a sua ascensão ao poder. A criança que sua mulher havia gerado acabou crescendo e se tornou um guerreiro de fama muito superior a dele mesmo. Seu filho, Lorde Zakun Drachen, era um verdadeiro prodígio entre seus companheiros de treino e um dos melhores exemplares da espécie Zereca. Ele havia nascido com um poder ainda maior do que o registrado até então em um Drachen, que já era a família em que nasciam os Zerecas mais poderosos. Durante os treinos, Zakun era um guerreiro excelente, sendo capaz de superar os oponentes mais experientes em força física e estratégia. Muitos comentavam que ele era Lorde Voronezh Drachen renascido, outros diziam que ele era ainda melhor do que Voronezh. Se o fato de seu filho ser mais forte do que ele não fosse o bastante para assombrá-lo, Janus logo descobriu com perplexidade as consequências que a existência de Zakun traria para sua tomada do poder. Uma vez que seu pai havia vivido mais tempo do que a média normal de um Zereca, e devido a antiga lei, na qual o herdeiro mais jovem deve assumir o trono, a coroa pularia uma geração e acabaria na cabeça de Zakun, e não na de Janus.
Essa descoberta foi o suficiente para abalar Janus de uma forma como nunca havia sido abalado. Toda sua vida havia sido dedicada a seus planos sobre o que faria quando assumisse o poder. Todas as suas ambições e desejos seriam realizadas quando finalmente sentasse no trono e governasse como Imperador. Agora, seu próprio filho, alguém que ele nunca havia desejado que existisse, aparecia como uma ameaça ao seu único e real desejo. Ele logo percebeu que tudo isso poderia mudar de uma forma simples, Zakun precisava morrer, mesmo que fosse ele que tivesse de tirar-lhe a vida. Infelizmente para ele, Zakun era um homem inteligente e não seria morto com facilidade. Ele se mantinha atento às pessoas com que convivia e poderia facilmente descobrir se um deles estivesse prestes a ataca-lo com uma arma escondida. Ele também não poderia ser envenenado, pois a comida e bebida que consumia era compartilhada com seus companheiros de confiança, o que faria com que o envenenamento fosse facilmente descoberto, pois não haveria como explicar a morte inesperada de várias pessoas ao mesmo tempo. Isso não o impediu de planejar o assassinato do próprio filho por vários anos, algo que fez sem que jamais houvesse a suspeita de que estava fazendo. No fim, seus planos nunca chegariam a se concretizar pois, antes mesmo que ele chegasse a uma conclusão, teve início um combate que evitaria que ele tivesse qualquer oportunidade de matar Zakun.
Suas crenças, para a infelicidade dele, acabaram se concretizando. Ele logo percebeu a grande ameaça que seu filho representava a sua ascensão ao poder. A criança que sua mulher havia gerado acabou crescendo e se tornou um guerreiro de fama muito superior a dele mesmo. Seu filho, Lorde Zakun Drachen, era um verdadeiro prodígio entre seus companheiros de treino e um dos melhores exemplares da espécie Zereca. Ele havia nascido com um poder ainda maior do que o registrado até então em um Drachen, que já era a família em que nasciam os Zerecas mais poderosos. Durante os treinos, Zakun era um guerreiro excelente, sendo capaz de superar os oponentes mais experientes em força física e estratégia. Muitos comentavam que ele era Lorde Voronezh Drachen renascido, outros diziam que ele era ainda melhor do que Voronezh. Se o fato de seu filho ser mais forte do que ele não fosse o bastante para assombrá-lo, Janus logo descobriu com perplexidade as consequências que a existência de Zakun traria para sua tomada do poder. Uma vez que seu pai havia vivido mais tempo do que a média normal de um Zereca, e devido a antiga lei, na qual o herdeiro mais jovem deve assumir o trono, a coroa pularia uma geração e acabaria na cabeça de Zakun, e não na de Janus.
Essa descoberta foi o suficiente para abalar Janus de uma forma como nunca havia sido abalado. Toda sua vida havia sido dedicada a seus planos sobre o que faria quando assumisse o poder. Todas as suas ambições e desejos seriam realizadas quando finalmente sentasse no trono e governasse como Imperador. Agora, seu próprio filho, alguém que ele nunca havia desejado que existisse, aparecia como uma ameaça ao seu único e real desejo. Ele logo percebeu que tudo isso poderia mudar de uma forma simples, Zakun precisava morrer, mesmo que fosse ele que tivesse de tirar-lhe a vida. Infelizmente para ele, Zakun era um homem inteligente e não seria morto com facilidade. Ele se mantinha atento às pessoas com que convivia e poderia facilmente descobrir se um deles estivesse prestes a ataca-lo com uma arma escondida. Ele também não poderia ser envenenado, pois a comida e bebida que consumia era compartilhada com seus companheiros de confiança, o que faria com que o envenenamento fosse facilmente descoberto, pois não haveria como explicar a morte inesperada de várias pessoas ao mesmo tempo. Isso não o impediu de planejar o assassinato do próprio filho por vários anos, algo que fez sem que jamais houvesse a suspeita de que estava fazendo. No fim, seus planos nunca chegariam a se concretizar pois, antes mesmo que ele chegasse a uma conclusão, teve início um combate que evitaria que ele tivesse qualquer oportunidade de matar Zakun.
A GRANDE GUERRA
Nos últimos anos de seu governo, Lorde Antar Drachen retomou as expansões territoriais que haviam resultado em um império tão gigantesco quanto o que ele governava. Aquilo era uma boa notícia para Lorde Janus Drachen, pois ele teria um território ainda maior para governar caso conseguisse assumir o poder. Porém, o mundo não era o mesmo que era quando Lorde Voronezh Drachen havia começado a se expandir e plantar as sementes que floresceram no Império que existia até aquele momento. Várias outras nações haviam surgido com o passar dos anos, e muitas delas haviam se desenvolvido ao ponto de competir com os Zerecas. Apesar de suas forças serem menores e seus territórios ainda mais, eles eram guerreiros formidáveis e conseguiram enfrentar os Zerecas em um combate realmente equilibrado. Foi a primeira guerra verdadeira na qual o Sacro Império Lusitânico havia participado, uma batalha em que realmente existiu uma dificuldade para que eles tivessem a vitória. Até então, todos os combates haviam sido vitórias fáceis para os Zerecas, que haviam alimentado as fogueiras de sua crença em serem a espécie superior do planeta.
Janus nunca havia lutado um combate como aquele, e enfrentou, pela primeira vez, oponentes a altura. Aquilo o irritava, pois ele agora percebia que haviam indivíduos que eram fortes o suficiente para enfrenta-lo. Porém, o que realmente o irritou foi saber que Zakun não tinha a mesma dificuldade em seus combates. Seu filho era, afinal, o herói do Império, o guerreiro invencível. Em todos os combates em que participara, Zakun nunca havia perdido, nem sequer havia dado uma chance de seu oponente feri-lo. Ele, sozinho, havia vencido mais adversários do que qualquer outro soldado que lutasse sob o estandarte do Império, tornando-o incrivelmente famoso tanto entre seus companheiros quanto por seus inimigos. Enquanto seu filho alcançava o respeito mútuo de seus aliados e inimigos, Janus apenas via seu nome tornar-se desconhecido naquela guerra. Zakun havia reunido um grupo gigantesco de pessoas que estavam dispostas a morrer por ele, amigos em que ele realmente confiava, enquanto isso, Janus não tinha ninguém em que confiar, ele era um solitário condenado ao esquecimento. Talvez seja pelo fato disso estar ocupando sua mente que ele não percebeu o instante em que um adversário moveu sua espada contra ele, ferindo-o gravemente e colocando sua vida em risco.
Aquela era a maior humilhação que havia sofrido até então. Seu corpo teve de ser carregado de volta para a segurança atrás da Grande Muralha da Lusitânia, onde teria cuidados médicos melhores. Foi em uma cama montada em um hospital do exército que ele ouvira os relatos da batalha que estava ocorrendo. Sua ira foi alimentada com as notícias de que Zakun estava levando o exército Lusitânico ainda mais além rumo ao território inimigo, aumentando a área de influência do Império com suas vitórias constantes. Enquanto isso, ele estava sozinho, esquecido ali junto de vários outros Zerecas feridos gravemente no combate. Seu pai foi avisado de sua situação, mas nunca chegou a visita-lo no hospital. Janus viu aquilo como uma prova de que Lorde Antar já havia aceito seu neto como o herdeiro digno do trono e que ele já era dispensável. Ele não sabia, porém, de que na realidade, Lorde Antar estava retornando para encontra-lo, mas nunca chegaria ao território em que governava como líder.
A Grande Guerra estava perto do fim, e tudo indicava que a vitória dos Zerecas era inevitável. Seu exército havia avançado muito além das antigas fronteiras, e milhares de soldados das forças que os enfrentavam já haviam a muito morrido perante a superioridade do exército Lusitânico. Contudo, tudo mudou devido a um evento. Uma arma e seu portador mudaram tudo, assustaram o mundo e fizeram com que o inevitável se tornasse impossível. Um indivíduo conhecido como Zurvan havia adquirido uma arma mais poderosa do que qualquer outra que havia surgido até então, uma espada possuidora de grande poder que havia sido forjada pelos lendários Targathens, o povo que os Zerecas consideravam seu inimigo mais poderoso no combate. Quando ela fora trazida para o combate, aqueles que a observaram imediatamente a subestimaram, era uma espada minúscula, insignificante perante o tamanho grandioso que os Zerecas possuíam. Eles estavam sendo liderados diretamente pelo homem que era conhecido por ser o guerreiro invencível, seu futuro líder, Lorde Zakun Drachen. Porém, eles não perceberam quando o fim havia chegado. No instante em que Zurvan utilizou a técnica conhecida como Last Warrior, a situação havia mudado completamente. Naquele instante, a técnica se ampliara e cobrira uma área gigantesca, engolindo todo o exército presente e matando milhares de Zerecas em questão de segundos, supostamente matando o guerreiro invencível também, assim como seu avô, Antar, que mesmo distante do local onde tudo ocorria, acabara sendo atingido pela técnica também. Zurvan havia, naquele instante, traído seus aliados. A técnica que usara também os matara, destruíra sua civilização e eliminara todos os indícios que eles haviam existido. Mesmo aqueles que não haviam sido mortos imediatamente iriam carregar, até o fim de suas vidas, a marca daquela técnica, uma terrível doença os atingiria anos depois daquilo, e mataria silenciosamente todos aqueles que haviam sobrevivido a morte imediata.
Lorde Janus Drachen era um deles. O hospital em que estava foi protegido da técnica de Zurvan pela Muralha da Lusitânia que resistira a ela. Tudo havia ocorrido de forma tão rápida, um estrondo gigantesco que fizera a terra tremer e tudo ao redor dele começar a desabar. Havia algo estranho no ar, um cheiro de carne queimada e um gosto metálico em sua boca. Ele não chegou a entender o que havia ocorrido até receber notícias dos poucos que haviam testemunhado o evento e não morrido, aqueles que foram afetados pelo evento ainda mais do que ele. Zurvan havia mudado tudo com aquela técnica. Ele havia destruído o mundo antigo, colocado dúvida em todas as crenças em Supremos e em criadores que aqueles que viviam nunca haviam visto fisicamente. Ele os havia feito temer o seu poder, e agora, estava preparado para seu ato mais vil e ganancioso. Zurvan os fizera adorá-lo, vê-lo como uma espécie de divindade. O instante em que o poder que possuía tornou-se conhecido, foi o instante em que ele havia se tornado um Deus.
Paralelamente a isso, Lorde Janus Drachen também estava realizando suas ambições. Ao descobrir sobre as supostas mortes de seu pai e seu filho, as únicas pessoas que estavam entre ele e a coroa, Janus percebeu que aquele era o momento que ele tanto esperava. A Grande Guerra havia chegado ao fim. Os países que nela haviam participado ou haviam sido destruídos, ou estavam fracos o suficiente para sequer se levantarem contra ele, naquele momento. Ele decidiu que era hora de assumir o controle. A coroação de Janus foi, porém, apenas mais um evento para comprovar o óbvio, demonstrar o futuro previsível para o qual aquela nação seguiria. Quando estava prestes a ter a coroa posta em sua cabeça pelo Alto Sacerdote da Lusitânia, um homem que acumulava a posição como líder religioso, Janus o derrubou no tapete em que caminhava e tomou a coroa de suas mãos, se auto-coroando diante dos olhos de todos ali presentes. A mensagem que ele quis passar com aquela ação era simples, ninguém estava acima dele agora, ele era o senhor absoluto, um Deus-vivo segundo a religião, e deveria ser tratado como tal.
Janus nunca havia lutado um combate como aquele, e enfrentou, pela primeira vez, oponentes a altura. Aquilo o irritava, pois ele agora percebia que haviam indivíduos que eram fortes o suficiente para enfrenta-lo. Porém, o que realmente o irritou foi saber que Zakun não tinha a mesma dificuldade em seus combates. Seu filho era, afinal, o herói do Império, o guerreiro invencível. Em todos os combates em que participara, Zakun nunca havia perdido, nem sequer havia dado uma chance de seu oponente feri-lo. Ele, sozinho, havia vencido mais adversários do que qualquer outro soldado que lutasse sob o estandarte do Império, tornando-o incrivelmente famoso tanto entre seus companheiros quanto por seus inimigos. Enquanto seu filho alcançava o respeito mútuo de seus aliados e inimigos, Janus apenas via seu nome tornar-se desconhecido naquela guerra. Zakun havia reunido um grupo gigantesco de pessoas que estavam dispostas a morrer por ele, amigos em que ele realmente confiava, enquanto isso, Janus não tinha ninguém em que confiar, ele era um solitário condenado ao esquecimento. Talvez seja pelo fato disso estar ocupando sua mente que ele não percebeu o instante em que um adversário moveu sua espada contra ele, ferindo-o gravemente e colocando sua vida em risco.
Aquela era a maior humilhação que havia sofrido até então. Seu corpo teve de ser carregado de volta para a segurança atrás da Grande Muralha da Lusitânia, onde teria cuidados médicos melhores. Foi em uma cama montada em um hospital do exército que ele ouvira os relatos da batalha que estava ocorrendo. Sua ira foi alimentada com as notícias de que Zakun estava levando o exército Lusitânico ainda mais além rumo ao território inimigo, aumentando a área de influência do Império com suas vitórias constantes. Enquanto isso, ele estava sozinho, esquecido ali junto de vários outros Zerecas feridos gravemente no combate. Seu pai foi avisado de sua situação, mas nunca chegou a visita-lo no hospital. Janus viu aquilo como uma prova de que Lorde Antar já havia aceito seu neto como o herdeiro digno do trono e que ele já era dispensável. Ele não sabia, porém, de que na realidade, Lorde Antar estava retornando para encontra-lo, mas nunca chegaria ao território em que governava como líder.
A Grande Guerra estava perto do fim, e tudo indicava que a vitória dos Zerecas era inevitável. Seu exército havia avançado muito além das antigas fronteiras, e milhares de soldados das forças que os enfrentavam já haviam a muito morrido perante a superioridade do exército Lusitânico. Contudo, tudo mudou devido a um evento. Uma arma e seu portador mudaram tudo, assustaram o mundo e fizeram com que o inevitável se tornasse impossível. Um indivíduo conhecido como Zurvan havia adquirido uma arma mais poderosa do que qualquer outra que havia surgido até então, uma espada possuidora de grande poder que havia sido forjada pelos lendários Targathens, o povo que os Zerecas consideravam seu inimigo mais poderoso no combate. Quando ela fora trazida para o combate, aqueles que a observaram imediatamente a subestimaram, era uma espada minúscula, insignificante perante o tamanho grandioso que os Zerecas possuíam. Eles estavam sendo liderados diretamente pelo homem que era conhecido por ser o guerreiro invencível, seu futuro líder, Lorde Zakun Drachen. Porém, eles não perceberam quando o fim havia chegado. No instante em que Zurvan utilizou a técnica conhecida como Last Warrior, a situação havia mudado completamente. Naquele instante, a técnica se ampliara e cobrira uma área gigantesca, engolindo todo o exército presente e matando milhares de Zerecas em questão de segundos, supostamente matando o guerreiro invencível também, assim como seu avô, Antar, que mesmo distante do local onde tudo ocorria, acabara sendo atingido pela técnica também. Zurvan havia, naquele instante, traído seus aliados. A técnica que usara também os matara, destruíra sua civilização e eliminara todos os indícios que eles haviam existido. Mesmo aqueles que não haviam sido mortos imediatamente iriam carregar, até o fim de suas vidas, a marca daquela técnica, uma terrível doença os atingiria anos depois daquilo, e mataria silenciosamente todos aqueles que haviam sobrevivido a morte imediata.
Lorde Janus Drachen era um deles. O hospital em que estava foi protegido da técnica de Zurvan pela Muralha da Lusitânia que resistira a ela. Tudo havia ocorrido de forma tão rápida, um estrondo gigantesco que fizera a terra tremer e tudo ao redor dele começar a desabar. Havia algo estranho no ar, um cheiro de carne queimada e um gosto metálico em sua boca. Ele não chegou a entender o que havia ocorrido até receber notícias dos poucos que haviam testemunhado o evento e não morrido, aqueles que foram afetados pelo evento ainda mais do que ele. Zurvan havia mudado tudo com aquela técnica. Ele havia destruído o mundo antigo, colocado dúvida em todas as crenças em Supremos e em criadores que aqueles que viviam nunca haviam visto fisicamente. Ele os havia feito temer o seu poder, e agora, estava preparado para seu ato mais vil e ganancioso. Zurvan os fizera adorá-lo, vê-lo como uma espécie de divindade. O instante em que o poder que possuía tornou-se conhecido, foi o instante em que ele havia se tornado um Deus.
Paralelamente a isso, Lorde Janus Drachen também estava realizando suas ambições. Ao descobrir sobre as supostas mortes de seu pai e seu filho, as únicas pessoas que estavam entre ele e a coroa, Janus percebeu que aquele era o momento que ele tanto esperava. A Grande Guerra havia chegado ao fim. Os países que nela haviam participado ou haviam sido destruídos, ou estavam fracos o suficiente para sequer se levantarem contra ele, naquele momento. Ele decidiu que era hora de assumir o controle. A coroação de Janus foi, porém, apenas mais um evento para comprovar o óbvio, demonstrar o futuro previsível para o qual aquela nação seguiria. Quando estava prestes a ter a coroa posta em sua cabeça pelo Alto Sacerdote da Lusitânia, um homem que acumulava a posição como líder religioso, Janus o derrubou no tapete em que caminhava e tomou a coroa de suas mãos, se auto-coroando diante dos olhos de todos ali presentes. A mensagem que ele quis passar com aquela ação era simples, ninguém estava acima dele agora, ele era o senhor absoluto, um Deus-vivo segundo a religião, e deveria ser tratado como tal.
O PRIMEIRO GOVERNO DE LORDE JANUS DRACHEN
Ele havia conseguido o que queria, ele agora era o Imperador do Sacro Império Lusitânico, o homem mais poderoso do país. Contudo, naquele momento, ocupar aquela posição era algo que realmente iria satisfazê-lo? Ele sempre havia sonhado com o poder que iria possuir como Imperador, poder mandar nas pessoas que dele haviam zombado, obriga-los a obedecê-lo ao ponto de não poderem negar suas ordens. Porém, Janus logo iria perceber que a posição que ocupava também traria deveres assim como os direitos que cobiçava. Ele havia, afinal, recebido um país decadente, uma nação na qual a espécie dos Zerecas, até então dominante, encontrava-se em risco de desaparecer completamente. Uma doença diferente do que qualquer outra estava atingindo o Império. Os primeiros afetados foram os homens que haviam lutado na Grande Guerra, pessoas que haviam sido expostas a macabra energia liberada pela técnica de Zurvan. Mesmo sendo sobreviventes de uma técnica tão fatal, eles apenas haviam atrasado seu destino. A doença que agora possuíam era o resultado retardado daquela técnica, algo que os estava matando silenciosamente desde aquele dia e que não possuía nenhuma cura aparente.
Para sua infelicidade, ele mesmo, o homem mais poderoso da nação, era um dos indivíduos afetados por aquela doença incurável. Se os efeitos nos afetados não fossem o bastante para causar temor, os relatos que vieram a seguir devem ter tido efeito. Todas as crianças que eram geradas por mulheres afetadas pela doença nasciam natimortas, ou, caso resistissem, apareciam com terríveis deformidades que impediriam qualquer pessoa de resistir a morte pelas complicações que causavam nas atividades do corpo. Por todo o país, esse pânico causava revoltas contra o Imperador recém-coroado, seu povo estava desesperado, e ele reagiu enviando suas tropas para eliminar aqueles que se revoltavam. Porém, ele não poderia manter aquela atitude por muito tempo. Logo, a doença começou a tirar dele pessoas que eram de algum modo leais ao seu governo e obedientes ao seu comando. Ele, que já havia sido solitário no passado, estava novamente tornando-se solitário e em perigo de estar da abandonado numa hora de maior necessidade. A previsão de seu pai estava se concretizando, afinal. Finalmente, Janus Drachen entrou em desespero.
Ele não sabia, mas sua salvação eventualmente chegaria. Ele recebeu a visita, em seu palácio, de um homem que não via a muitos anos, seu primo, Lorde Richard Drachen. Lorde Janus nunca havia demonstrado interesse por esse parente, mesmo que historicamente, o trono do país estivesse destinado a passar para o lado dele da família. Richard era um homem que governava um dos territórios subordinados ao seu governo absoluto, e que o havia apoiado naquele momento de maior necessidade. Janus suspeitava que aquilo era alguma tentativa de seu primo de tirá-lo do poder e assim tornar-se Imperador como realmente deveria ter ocorrido. Porém, Richard era sincero em suas intenções, e realmente estava ali para oferecer a Janus uma chance de mudar o jogo e restaurar a nação. Ele trazia consigo ideias que poderiam salvar os Zerecas de desaparecer completamente, e, dessa forma, prolongar a existência do Império indefinidamente. Aquilo era utópico demais para ele, que, afinal, havia consultado o próprio Orion Schlange, na época o homem mais sábio da Lusitânia, quanto a existência de uma cura para sua doença.
Richard apresentou sua ideia ainda assim. Era um plano ambicioso e resultante de sua própria conversa com Orion Schlange. A criação de uma nova espécie gerada a partir do sangue Zereca e que nascesse sem nenhum sintoma da doença fatal que a estava destruindo. Para que aquilo ocorresse, ele havia proposto inicialmente relações inter-raciais, porém, recebeu de Janus Drachen uma recusa imediata. Ele era, afinal, um forte defensor das ideias iniciadas por Lorde Voronezh Drachen. Ele via os Zerecas como a espécie mais poderosa do mundo e a única destinada a ocupar a posição como governante sobre o planeta. Ao propor aquilo, Richard estava desafiando tudo o que eles acreditavam até então, ele estava renunciando suas próprias origens. Caso aquilo fosse realmente realizado, o resultado seria uma espécie de seres impuros, indignos de possuir um lugar ao lado dos Zerecas. Richard, entretanto, continuando apontando aquela como uma das únicas saídas para o desaparecimento completo da espécie dos Zerecas. Ele, então, entrou em contato com Orion Schlange, que, ao visitar o Imperador, revelou que estava desenvolvendo um método para gerar, artificialmente, vida através do sangue coletado de doadores. Aquilo alegrou Janus, pois, caso Orion tivesse sucesso, talvez fosse possível recriar os Zerecas e manter a pureza de seu sangue. Porém, o plano ambicioso não seria aceito com facilidade. A população Zereca mostrou uma forte oposição ao plano ambicioso que eles estavam elaborando, principalmente porque não compreendiam o que aquele homem, Orion Schlange, iria fazer com o sangue que doavam. Apesar dos avanços científicos dos Zerecas, os membros da sociedade que eram instruídos nas ciências desenvolvidas no território ainda eram uma minoria. Aqueles que sabiam, porém, eram em grande parte, fortes defensores dos ideais do Primeiro Rei Zereca, e espalharam uma visão deturpada da operação de Orion Schlange, na qual era iria pôr em risco a superioridade da espécie Zereca entre todas as outras.
Para facilitar a operação do sábio Orion Schlange e impedir que novas revoltas ocorressem no território, Lorde Janus foi obrigado a defender novas ideias e instruí-las a sua população. Ele passou a defender a ideia de superioridade nacional, na qual o povo de um país é superior aos demais, e não uma espécie específica. Apesar de defender isso publicamente, Janus tinha um amor-próprio que o impedia de participar do experimento de Orion Schlange. Além disso, ele era bastante egocêntrico e prezava a auto-sobrevivência mais do que a sobrevivência daqueles que o cercavam. Ele sabia que aquele processo poderia resultar no nascimento de um herdeiro ao seu trono, e, nos últimos anos, começara a cobiçar o poder que possuía de tal forma que não queria perde-lo devido a morte que a doença estava antecipando a cada dia. Isso o fez buscar soluções até então inexplorados pelos Imperadores que reinaram, em estudos. Janus passou a estudar as artes exploradas por seu falecido tio, Chvester Drachen, e pela família dos Schlange. Ele começou a se encontrar mais com seu primo, Richard Drachen, para supostamente discutir quanto a solução que ele e Orion haviam desenvolvido, mas, na realidade, usava os encontros para aprender o máximo que podia das artes que eles estudavam. Ele fez o mesmo com o próprio Orion Schlange, e se aproximou de seu velho pai, Otaviks Schlange, que era grande amigo do falecido Chvester e um dos sobreviventes do Last Warrior, assim como ele.
Por causa disso, Janus acabou adquirindo grandes conhecimentos quanto às artes ocultas, principalmente magia e alquimia, e tentara usar esses conhecimentos adquiridos para fazer modificações em seu próprio corpo, buscando assim expandir seus anos de vida e manter seu poder. Entretanto, suas práticas das artes ocultas lentamente o corromperam e potencializaram os efeitos da doença que já o afetavam. Em sua busca pela imortalidade, Janus não manteve-se cauteloso quanto ao perigo em que estava ao manipular um poder tão maligno, e seu corpo e alma acabaram sendo enchidos de uma escuridão macabra como nenhuma outra. Ele estava, sem perceber, abrindo sua alma e libertando o poder que Voronezh Drachen havia secretamente passado para seus descendentes, o poder da escuridão. Enquanto os poderes das trevas que adquiria aumentavam, a corrupção de seu corpo começou a afetar a sanidade de sua mente. Ele tornara-se ainda mais frio do que já era até então, sua personalidade egocêntrica tornou-se maligna como nunca antes, e suas atitudes mudaram completamente, algo que seus seguidores começaram a perceber. Fortes desejos de vingança começaram a tomar sua mente. Ele queria vingança, vingança contra Zurvan por condenar sua espécie à imperfeição, mas, ao mesmo tempo, sua mente corrompida também amplificava seus desejos de aumentar o território do império, mas de uma forma ainda mais macabra do que a mera escravização das populações conquistadas: o extermínio desses povos e a destruição de tudo o que haviam construído.
Para sua infelicidade, ele mesmo, o homem mais poderoso da nação, era um dos indivíduos afetados por aquela doença incurável. Se os efeitos nos afetados não fossem o bastante para causar temor, os relatos que vieram a seguir devem ter tido efeito. Todas as crianças que eram geradas por mulheres afetadas pela doença nasciam natimortas, ou, caso resistissem, apareciam com terríveis deformidades que impediriam qualquer pessoa de resistir a morte pelas complicações que causavam nas atividades do corpo. Por todo o país, esse pânico causava revoltas contra o Imperador recém-coroado, seu povo estava desesperado, e ele reagiu enviando suas tropas para eliminar aqueles que se revoltavam. Porém, ele não poderia manter aquela atitude por muito tempo. Logo, a doença começou a tirar dele pessoas que eram de algum modo leais ao seu governo e obedientes ao seu comando. Ele, que já havia sido solitário no passado, estava novamente tornando-se solitário e em perigo de estar da abandonado numa hora de maior necessidade. A previsão de seu pai estava se concretizando, afinal. Finalmente, Janus Drachen entrou em desespero.
Ele não sabia, mas sua salvação eventualmente chegaria. Ele recebeu a visita, em seu palácio, de um homem que não via a muitos anos, seu primo, Lorde Richard Drachen. Lorde Janus nunca havia demonstrado interesse por esse parente, mesmo que historicamente, o trono do país estivesse destinado a passar para o lado dele da família. Richard era um homem que governava um dos territórios subordinados ao seu governo absoluto, e que o havia apoiado naquele momento de maior necessidade. Janus suspeitava que aquilo era alguma tentativa de seu primo de tirá-lo do poder e assim tornar-se Imperador como realmente deveria ter ocorrido. Porém, Richard era sincero em suas intenções, e realmente estava ali para oferecer a Janus uma chance de mudar o jogo e restaurar a nação. Ele trazia consigo ideias que poderiam salvar os Zerecas de desaparecer completamente, e, dessa forma, prolongar a existência do Império indefinidamente. Aquilo era utópico demais para ele, que, afinal, havia consultado o próprio Orion Schlange, na época o homem mais sábio da Lusitânia, quanto a existência de uma cura para sua doença.
Richard apresentou sua ideia ainda assim. Era um plano ambicioso e resultante de sua própria conversa com Orion Schlange. A criação de uma nova espécie gerada a partir do sangue Zereca e que nascesse sem nenhum sintoma da doença fatal que a estava destruindo. Para que aquilo ocorresse, ele havia proposto inicialmente relações inter-raciais, porém, recebeu de Janus Drachen uma recusa imediata. Ele era, afinal, um forte defensor das ideias iniciadas por Lorde Voronezh Drachen. Ele via os Zerecas como a espécie mais poderosa do mundo e a única destinada a ocupar a posição como governante sobre o planeta. Ao propor aquilo, Richard estava desafiando tudo o que eles acreditavam até então, ele estava renunciando suas próprias origens. Caso aquilo fosse realmente realizado, o resultado seria uma espécie de seres impuros, indignos de possuir um lugar ao lado dos Zerecas. Richard, entretanto, continuando apontando aquela como uma das únicas saídas para o desaparecimento completo da espécie dos Zerecas. Ele, então, entrou em contato com Orion Schlange, que, ao visitar o Imperador, revelou que estava desenvolvendo um método para gerar, artificialmente, vida através do sangue coletado de doadores. Aquilo alegrou Janus, pois, caso Orion tivesse sucesso, talvez fosse possível recriar os Zerecas e manter a pureza de seu sangue. Porém, o plano ambicioso não seria aceito com facilidade. A população Zereca mostrou uma forte oposição ao plano ambicioso que eles estavam elaborando, principalmente porque não compreendiam o que aquele homem, Orion Schlange, iria fazer com o sangue que doavam. Apesar dos avanços científicos dos Zerecas, os membros da sociedade que eram instruídos nas ciências desenvolvidas no território ainda eram uma minoria. Aqueles que sabiam, porém, eram em grande parte, fortes defensores dos ideais do Primeiro Rei Zereca, e espalharam uma visão deturpada da operação de Orion Schlange, na qual era iria pôr em risco a superioridade da espécie Zereca entre todas as outras.
Para facilitar a operação do sábio Orion Schlange e impedir que novas revoltas ocorressem no território, Lorde Janus foi obrigado a defender novas ideias e instruí-las a sua população. Ele passou a defender a ideia de superioridade nacional, na qual o povo de um país é superior aos demais, e não uma espécie específica. Apesar de defender isso publicamente, Janus tinha um amor-próprio que o impedia de participar do experimento de Orion Schlange. Além disso, ele era bastante egocêntrico e prezava a auto-sobrevivência mais do que a sobrevivência daqueles que o cercavam. Ele sabia que aquele processo poderia resultar no nascimento de um herdeiro ao seu trono, e, nos últimos anos, começara a cobiçar o poder que possuía de tal forma que não queria perde-lo devido a morte que a doença estava antecipando a cada dia. Isso o fez buscar soluções até então inexplorados pelos Imperadores que reinaram, em estudos. Janus passou a estudar as artes exploradas por seu falecido tio, Chvester Drachen, e pela família dos Schlange. Ele começou a se encontrar mais com seu primo, Richard Drachen, para supostamente discutir quanto a solução que ele e Orion haviam desenvolvido, mas, na realidade, usava os encontros para aprender o máximo que podia das artes que eles estudavam. Ele fez o mesmo com o próprio Orion Schlange, e se aproximou de seu velho pai, Otaviks Schlange, que era grande amigo do falecido Chvester e um dos sobreviventes do Last Warrior, assim como ele.
Por causa disso, Janus acabou adquirindo grandes conhecimentos quanto às artes ocultas, principalmente magia e alquimia, e tentara usar esses conhecimentos adquiridos para fazer modificações em seu próprio corpo, buscando assim expandir seus anos de vida e manter seu poder. Entretanto, suas práticas das artes ocultas lentamente o corromperam e potencializaram os efeitos da doença que já o afetavam. Em sua busca pela imortalidade, Janus não manteve-se cauteloso quanto ao perigo em que estava ao manipular um poder tão maligno, e seu corpo e alma acabaram sendo enchidos de uma escuridão macabra como nenhuma outra. Ele estava, sem perceber, abrindo sua alma e libertando o poder que Voronezh Drachen havia secretamente passado para seus descendentes, o poder da escuridão. Enquanto os poderes das trevas que adquiria aumentavam, a corrupção de seu corpo começou a afetar a sanidade de sua mente. Ele tornara-se ainda mais frio do que já era até então, sua personalidade egocêntrica tornou-se maligna como nunca antes, e suas atitudes mudaram completamente, algo que seus seguidores começaram a perceber. Fortes desejos de vingança começaram a tomar sua mente. Ele queria vingança, vingança contra Zurvan por condenar sua espécie à imperfeição, mas, ao mesmo tempo, sua mente corrompida também amplificava seus desejos de aumentar o território do império, mas de uma forma ainda mais macabra do que a mera escravização das populações conquistadas: o extermínio desses povos e a destruição de tudo o que haviam construído.
UM APRENDIZ
Antes de assumir sua posição como Imperador do Sacro Império Lusitânico, Lorde Janus Drachen tinha bastante tempo livre para dedicar-se ao que desejasse. Enquanto muitos indivíduos com uma situação semelhante aproveitavam esse tempo livre para aliviar o estresse de suas vidas cotidianas, Janus usava-o para arquitetar seus planos quanto ao que faria após assumir a coroa que acreditava ser sua por direito. Várias vezes, ele reunira um grupo de soldados leais e partira em viagens que duravam dias, cujos destinos eram locais distantes do Império ou mesmo além de suas fronteiras. O objetivos dessas viagens era reunir informações acerca de suas futuras posses, como líder absoluto do Império e como futuro conquistador. Após assumir o posto de Imperador, Janus tivera de se dedicar aos ofícios de líder e os deveres que tinha de cumprir. Porém, ele ainda reunia o tempo livre que possuía para realizar novas viagens pelo mundo. Nessa situação, ele tinha outro objetivo: Descobrir como o mundo havia ficado após sua reestruturação depois da Grande Guerra. Para sua infelicidade, Janus descobriu que o inimigo de seu povo, Zurvan, havia assumido a posição de “Deus dos Deuses” e havia reorganizado a fé de vários povos para que ela focasse em sua figura e de seus descendentes.
Aquilo era um ultraje para alguém como Lorde Janus Drachen. Durante toda a sua vida, ele havia sido doutrinado na fé dos Zerecas, uma religião fundada várias gerações antes dele mesmo que defendia que sua família era formada por Deuses vivos, as verdadeiras divindades que deveriam ser adoradas, e ele, por causa disso, teria mais direitos do que Zurvan de ocupar tal posição. Ao longo de sua viagem, Janus pôde testemunhar o poder da religião que Zurvan estava difundindo. A técnica que ele havia usado tantos anos antes contra seu povo havia, afinal, demonstrado o poder que ele possuía, um poder a ser temido pelos mortais e que o tornava um ser que devia ser adorado por eles. Era visível que Zurvan estava com a vantagem naquele combate pós-guerra pela religião com maior influência no mundo, mas isso não era o bastante para impedir Janus de arquitetar um movimento para derrotar seu inimigo. Logo chegou ao seu conhecimento que Zurvan havia perdido um de seus filhos de forma misteriosa. Janus acreditou que aquela era a sua oportunidade, se pudesse encontrar o filho perdido de Zurvan, ele poderia doutrina-lo a segui-lo e, provavelmente, derrubar o próprio pai de seu posto como “Deus dos Deuses”.
Ele investigara a fundo os relatos que havia recebido, e, após uma longa travessia, encontrara o que procura. Nas profundezas de uma floresta escura, longe de qualquer sinal visível de civilização, Janus encontrara um jovem rapaz extremamente fraco e ferido, resultado de um combate anterior cujos ferimentos ainda não haviam regenerado por completo. A princípio, o jovem rapaz parecia ter perdido completamente a sanidade, e agia como um animal irracional. A dor imensa de seus ferimentos impedia-o de usar seus sentidos com clareza, e ele atacara Janus e seus soldados porque acreditara estar em uma situação de perigo mortal. Mas Janus resistiu ao ataque, e caminhara rumo até o rapaz caído em uma poça formada por seu próprio sangue derramado. Foi ali que ele encontrara Zadier, e, após olhar nas profundezas de seus olhos, fizera-o desmaiar com um golpe decisivo. Ele ordenara a seus homens que carregassem o rapaz até o acampamento que haviam montado, e foi ali que ele ordenara ao curandeiro que os acompanhava que tratasse dos ferimentos do rapaz e restaurasse sua sanidade perdida. Quando o rapaz enfim acordara, seus olhos encontraram o do benfeitor que o havia trazido até ali, e a quem devia sua própria vida. A princípio, o rapaz não conseguia lembrar-se do que havia ocorrido, mas à medida que Janus repetia a história que ele mesmo havia ouvido, só que descrevendo-a segundo sua própria versão manipulativa, ele logo começara a se lembrar de quem era e o que havia sofrido. Pela primeira vez, Zadier experimentara a raiva e o ódio, algo que Janus desejava que se desenvolvessem nele, pois era um dos passos iniciais para que ele pudesse ser instruído nas artes malignas que ele mesmo havia dominado.
Zadier era seu devedor a partir daquele momento, e Janus estava disposto a usar aquela dívida em seus malignos planos. A princípio, ele dissera à Zadier que ele não lhe devia nada, que o ajudara porque era essa a sua função como um bom samaritano, mas isso era uma mentira, que ele contara para que conseguisse a confiança de Zadier. Assim que percebeu que o jovem confiava nele inteiramente, Janus relembrara-o do que havia passado, de forma que ele começasse a desejar a vingança contra aqueles que o haviam feito sofrer. Quando percebeu isso no jovem, Janus revelara a ele que ele também havia sofrido por causa deles, principalmente por causa de Zurvan, que Zadier, agora, acreditava inteiramente que o havia abandonado como pai. Como ambos tinham isso em comum, Janus propôs que podiam se ajudar em conseguir sua vingança, nesse caso, ele o ensinaria como adquirir a força necessária para derrubar seu pai e seus irmãos e, em troca, Zadier seria o agente que realizaria a vingança por ambos. Vendo que Zadier aceitava sua proposta, Janus oferecera a Zadier a posição de seu aprendiz, uma das causas decisivas que o tornariam o Deus da Escuridão. Zadier não sabia, porém, mas Janus tinha outros planos para o jovem. Apesar de perceber o potencial dele para os poderes da escuridão, ele não iria ensiná-lo para que pudesse simplesmente dominar este poder e matar seu pai e irmãos. Janus tinha uma ideia mais maligna em mente, ele havia, afinal, descoberto uma forma de ampliar sua própria vida terrena através de seus experimentos. Ele iria fazer com que Zadier fosse corrompido pela escuridão, e então, quando não fosse nada mais do que um recipiente vazio ocupado somente por trevas, Janus iria transferir sua própria essência, seu espírito, para o corpo de Zadier. Caso se tivesse sucesso, Janus teria finalmente alcançado a imortalidade, trocando um corpo velho e enfraquecido por um jovem e forte, e poderia repetir o processo quantas vezes desejasse, apenas necessitando de um novo aprendiz que fornecesse um novo corpo que fosse capaz de receber seu espírito.
O treinamento de Zadier demorou anos, durante os quais o jovem deus foi lentamente corrompido pela escuridão que aprendia a controlar, sua aparência começara a mudar e sua própria mente parecia descer ao nível da insanidade. Janus havia desperto o ódio e a raiva em Zadier, e por meio daquele treinamento, ele manipulara seus pensamentos de forma que Zadier sentisse um ódio cada vez maior do pai e dos irmãos que haviam-no abandonado. Para que Zadier realmente despertasse todo o seu potencial para a escuridão, Janus chegou ao ponto de colocá-lo em situações de risco de vida, nas quais Zadier realmente lutava para sobreviver. Em vários casos, porém, Janus aproveitara-se da situação para explorar as fraquezas de Zadier, e aumentar seu ódio pelas próprias fraquezas e por si mesmo. Em um dia de treino como qualquer outro, Janus pressionou Zadier a usar tudo o que tinha. A pressão psicológica a qual o jovem deus havia sido exposto era muito mais do que ele podia suportar. Todo o ódio dentro de si finalmente havia explodido, causando uma imensa liberação de escuridão de dentro de si. Janus observara aquilo satisfeito, e ainda incentivou Zadier a liberar ainda mais raiva, até que sua alma obscurecesse com tamanho ódio. Porém, Zadier foi mais além do que Janus havia previsto. Tamanha raiva e ódio libertaram uma escuridão tão profunda e pura em Zadier que ela o corrompeu instantaneamente, transformando-o em um verdadeiro demônio de pura escuridão, com sua própria alma quase perdida no interior daquela sombra nefasta que o envolvia e na qual ele estava se tornando. Era o momento que Janus havia esperado por tanto tempo. Usando seu próprio domínio da escuridão, Janus conseguiu separar parte de sua própria alma e existência, lançando-a em direção de Zadier enquanto ele era corrompido pelas trevas. A escuridão de Zadier havia serviu como um solo rico no qual aquela parte do espírito de Janus poderia se sustentar, infiltrando-se na própria alma de Zadier e esperando o momento certo para dominá-la completamente e substituí-la. Após aquele dia, Zadier havia finalmente assumido a forma de Deus da Escuridão. Abandonando quem ele antes era, Zadier abraçara a escuridão que o dominara, tornando-se um só com ela, sua força sendo a dela e a dela sendo a sua. Janus não sabia, porém, mas no instante em que havia transferido uma parte de seu espírito para Zadier, ele havia transferido, também, um pouco da essência do Supremo da Escuridão que existia dentro de si. Tal evento seria, no futuro, uma peça essencial no plano de Zerstrok para conseguir sua vitória absoluta.
Aquilo era um ultraje para alguém como Lorde Janus Drachen. Durante toda a sua vida, ele havia sido doutrinado na fé dos Zerecas, uma religião fundada várias gerações antes dele mesmo que defendia que sua família era formada por Deuses vivos, as verdadeiras divindades que deveriam ser adoradas, e ele, por causa disso, teria mais direitos do que Zurvan de ocupar tal posição. Ao longo de sua viagem, Janus pôde testemunhar o poder da religião que Zurvan estava difundindo. A técnica que ele havia usado tantos anos antes contra seu povo havia, afinal, demonstrado o poder que ele possuía, um poder a ser temido pelos mortais e que o tornava um ser que devia ser adorado por eles. Era visível que Zurvan estava com a vantagem naquele combate pós-guerra pela religião com maior influência no mundo, mas isso não era o bastante para impedir Janus de arquitetar um movimento para derrotar seu inimigo. Logo chegou ao seu conhecimento que Zurvan havia perdido um de seus filhos de forma misteriosa. Janus acreditou que aquela era a sua oportunidade, se pudesse encontrar o filho perdido de Zurvan, ele poderia doutrina-lo a segui-lo e, provavelmente, derrubar o próprio pai de seu posto como “Deus dos Deuses”.
Ele investigara a fundo os relatos que havia recebido, e, após uma longa travessia, encontrara o que procura. Nas profundezas de uma floresta escura, longe de qualquer sinal visível de civilização, Janus encontrara um jovem rapaz extremamente fraco e ferido, resultado de um combate anterior cujos ferimentos ainda não haviam regenerado por completo. A princípio, o jovem rapaz parecia ter perdido completamente a sanidade, e agia como um animal irracional. A dor imensa de seus ferimentos impedia-o de usar seus sentidos com clareza, e ele atacara Janus e seus soldados porque acreditara estar em uma situação de perigo mortal. Mas Janus resistiu ao ataque, e caminhara rumo até o rapaz caído em uma poça formada por seu próprio sangue derramado. Foi ali que ele encontrara Zadier, e, após olhar nas profundezas de seus olhos, fizera-o desmaiar com um golpe decisivo. Ele ordenara a seus homens que carregassem o rapaz até o acampamento que haviam montado, e foi ali que ele ordenara ao curandeiro que os acompanhava que tratasse dos ferimentos do rapaz e restaurasse sua sanidade perdida. Quando o rapaz enfim acordara, seus olhos encontraram o do benfeitor que o havia trazido até ali, e a quem devia sua própria vida. A princípio, o rapaz não conseguia lembrar-se do que havia ocorrido, mas à medida que Janus repetia a história que ele mesmo havia ouvido, só que descrevendo-a segundo sua própria versão manipulativa, ele logo começara a se lembrar de quem era e o que havia sofrido. Pela primeira vez, Zadier experimentara a raiva e o ódio, algo que Janus desejava que se desenvolvessem nele, pois era um dos passos iniciais para que ele pudesse ser instruído nas artes malignas que ele mesmo havia dominado.
Zadier era seu devedor a partir daquele momento, e Janus estava disposto a usar aquela dívida em seus malignos planos. A princípio, ele dissera à Zadier que ele não lhe devia nada, que o ajudara porque era essa a sua função como um bom samaritano, mas isso era uma mentira, que ele contara para que conseguisse a confiança de Zadier. Assim que percebeu que o jovem confiava nele inteiramente, Janus relembrara-o do que havia passado, de forma que ele começasse a desejar a vingança contra aqueles que o haviam feito sofrer. Quando percebeu isso no jovem, Janus revelara a ele que ele também havia sofrido por causa deles, principalmente por causa de Zurvan, que Zadier, agora, acreditava inteiramente que o havia abandonado como pai. Como ambos tinham isso em comum, Janus propôs que podiam se ajudar em conseguir sua vingança, nesse caso, ele o ensinaria como adquirir a força necessária para derrubar seu pai e seus irmãos e, em troca, Zadier seria o agente que realizaria a vingança por ambos. Vendo que Zadier aceitava sua proposta, Janus oferecera a Zadier a posição de seu aprendiz, uma das causas decisivas que o tornariam o Deus da Escuridão. Zadier não sabia, porém, mas Janus tinha outros planos para o jovem. Apesar de perceber o potencial dele para os poderes da escuridão, ele não iria ensiná-lo para que pudesse simplesmente dominar este poder e matar seu pai e irmãos. Janus tinha uma ideia mais maligna em mente, ele havia, afinal, descoberto uma forma de ampliar sua própria vida terrena através de seus experimentos. Ele iria fazer com que Zadier fosse corrompido pela escuridão, e então, quando não fosse nada mais do que um recipiente vazio ocupado somente por trevas, Janus iria transferir sua própria essência, seu espírito, para o corpo de Zadier. Caso se tivesse sucesso, Janus teria finalmente alcançado a imortalidade, trocando um corpo velho e enfraquecido por um jovem e forte, e poderia repetir o processo quantas vezes desejasse, apenas necessitando de um novo aprendiz que fornecesse um novo corpo que fosse capaz de receber seu espírito.
O treinamento de Zadier demorou anos, durante os quais o jovem deus foi lentamente corrompido pela escuridão que aprendia a controlar, sua aparência começara a mudar e sua própria mente parecia descer ao nível da insanidade. Janus havia desperto o ódio e a raiva em Zadier, e por meio daquele treinamento, ele manipulara seus pensamentos de forma que Zadier sentisse um ódio cada vez maior do pai e dos irmãos que haviam-no abandonado. Para que Zadier realmente despertasse todo o seu potencial para a escuridão, Janus chegou ao ponto de colocá-lo em situações de risco de vida, nas quais Zadier realmente lutava para sobreviver. Em vários casos, porém, Janus aproveitara-se da situação para explorar as fraquezas de Zadier, e aumentar seu ódio pelas próprias fraquezas e por si mesmo. Em um dia de treino como qualquer outro, Janus pressionou Zadier a usar tudo o que tinha. A pressão psicológica a qual o jovem deus havia sido exposto era muito mais do que ele podia suportar. Todo o ódio dentro de si finalmente havia explodido, causando uma imensa liberação de escuridão de dentro de si. Janus observara aquilo satisfeito, e ainda incentivou Zadier a liberar ainda mais raiva, até que sua alma obscurecesse com tamanho ódio. Porém, Zadier foi mais além do que Janus havia previsto. Tamanha raiva e ódio libertaram uma escuridão tão profunda e pura em Zadier que ela o corrompeu instantaneamente, transformando-o em um verdadeiro demônio de pura escuridão, com sua própria alma quase perdida no interior daquela sombra nefasta que o envolvia e na qual ele estava se tornando. Era o momento que Janus havia esperado por tanto tempo. Usando seu próprio domínio da escuridão, Janus conseguiu separar parte de sua própria alma e existência, lançando-a em direção de Zadier enquanto ele era corrompido pelas trevas. A escuridão de Zadier havia serviu como um solo rico no qual aquela parte do espírito de Janus poderia se sustentar, infiltrando-se na própria alma de Zadier e esperando o momento certo para dominá-la completamente e substituí-la. Após aquele dia, Zadier havia finalmente assumido a forma de Deus da Escuridão. Abandonando quem ele antes era, Zadier abraçara a escuridão que o dominara, tornando-se um só com ela, sua força sendo a dela e a dela sendo a sua. Janus não sabia, porém, mas no instante em que havia transferido uma parte de seu espírito para Zadier, ele havia transferido, também, um pouco da essência do Supremo da Escuridão que existia dentro de si. Tal evento seria, no futuro, uma peça essencial no plano de Zerstrok para conseguir sua vitória absoluta.
A PRIMEIRA GUERRA CELESTIAL
Vários anos após a transformação de Zadier no Deus da Escuridão, Lorde Janus finalmente havia restaurado a Lusitânia a um certo nível de estabilidade. A crise causada pelo Last Warrior havia eliminado grande parte da população do Império, e os Zerecas estavam quase completamente extintos. Porém, a proposta de seu primo, Lorde Richard Drachen, havia alcançado o sucesso desejado. Uma nova espécie de seres agora era a maioria no Império, substituindo os Zerecas falecidos em suas funções e recriando o antigo exército imperial. Eles eram os Nemiesteis, e por causa do fato de serem uma espécie criada artificialmente pelo sábio Orion Schlange, eles haviam nascido sem a doença que havia dizimado os Zerecas. Contudo, sua força física e tamanho não alcançavam a da espécie que os havia antecedido, e, por causa disso, Janus ainda duvidava quanto ao fato deles serem capazes de combater tão bem quanto o exército no qual ele havia participado em sua juventude. Mas, ele já não tinha mais como demonstrar a força superior de sua espécie. Ele mesmo havia sido vítima da doença que havia destruído sua espécie, e após tantos, os efeitos da doença deterioraram seu corpo, algo que sua exploração dos poderes da escuridão apenas acelerou, reduzindo seu corpo a uma forma enfraquecida.
Contudo, a fraqueza de seu corpo não era suficiente para impedi-lo de cumprir a obra que acreditava ser o seu destino. Após tantos anos, era finalmente a hora do Sacro Império Lusitânico novamente marchar contra os países fronteiriços e conquista-los. Janus moveu sua visão para o sul, onde nações haviam se desenvolvido nos últimos anos. Ele iria continuar a nobre missão de seus predecessores, e superá-los aonde haviam falhado. Mas, mais do que isso, ele tinha motivos para conquistar aqueles territórios, era uma forma de alcançar sua vingança. Ele derrubaria Zurvan de seu lar acima da terra, e começaria isso destruindo os novos países que haviam surgido após a reconstrução do mundo, países que se adoravam Zurvan e se ajoelhavam enquanto rezavam por sua clemência. Ele destruiria os adoradores daquela
Contudo, a fraqueza de seu corpo não era suficiente para impedi-lo de cumprir a obra que acreditava ser o seu destino. Após tantos anos, era finalmente a hora do Sacro Império Lusitânico novamente marchar contra os países fronteiriços e conquista-los. Janus moveu sua visão para o sul, onde nações haviam se desenvolvido nos últimos anos. Ele iria continuar a nobre missão de seus predecessores, e superá-los aonde haviam falhado. Mas, mais do que isso, ele tinha motivos para conquistar aqueles territórios, era uma forma de alcançar sua vingança. Ele derrubaria Zurvan de seu lar acima da terra, e começaria isso destruindo os novos países que haviam surgido após a reconstrução do mundo, países que se adoravam Zurvan e se ajoelhavam enquanto rezavam por sua clemência. Ele destruiria os adoradores daquela
falsa divindade, e começaria isso por aqueles que estavam mais perto de seu território, isto é, o Império Whit e o Feudo de Tuwugawa.
Essas duas nações seriam o teste ideal para o novo exército do Sacro Império Lusitânico, uma forma de Janus descobrir se os Nemiesteis eram combatentes fortes o suficiente para seu plano de dominação mundial. Quando o exército Lusitânico invadiu o Continente da Morte, essas duas nações já estavam no meio de uma guerra iniciada vários anos antes, um combate entre nações lideradas por governos absolutos e possuidoras de armamentos avançados, e, devido a isso, estavam bastante enfraquecidos, algo que Janus soube aproveitar. Ele conseguiu inúmeras vitórias decisivas contra os exércitos que encontrava durante seu avanço sobre o território, vários deles nem sequer compreendiam a que grupo pertencia a estranha bandeira vermelha com o dragão negro que avançava sobre eles. Na confusão do conflito, os dois países que estavam em guerra acreditavam estar sendo atacados por uma das facções do outro, e esse foi um erro que apenas facilitou a vitória de Janus nos primeiros meses de seu avanço. Só foi depois de ele conquistar mais da metade do Continente da Morte que a verdade finalmente veio à tona. Quando seu exército avançou ao mesmo tempo sobre os exércitos dos dois países que estavam no mesmo terreno, ambos os lados testemunharam as forças de Janus matando-os sem misericórdia. Foi apenas uma questão de horas até que mensageiros chegassem até Janus trazendo cartas escritas |
( Janus visualiza a destruição que provocará na Guerra )
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pelos próprios líderes dos dois países que ele buscava destruir. Alguns acordos foram feitos às escondidas com os dois lados, que buscavam terminar o conflito com a Lusitânia e evitar lutar em duas frentes. Janus, porém, apenas usou-os para conseguir vantagem maior na guerra, pois ele não se importava com a sobrevivência daqueles grupos.
Um de seus acordos foi uma aliança que ele forjara com um dos herdeiros ao trono do Império Whit, um jovem chamado Gabriel Whit. Caso o jovem se submetesse a dominação Lusitânica, ele receberia em troca a longa longevidade dos Nemiesteis. Gabriel Whit aparentou submeter-se, e, devido à forte pressão exercida pelos exércitos lusitânicos e pelas ações tomadas por Gabriel, o Império Whit foi finalmente fragmentado, seu território sendo dividido e grande parte dele sendo conquistada pelo invasor do Norte. A vitória de Janus era decisiva, ou era isso que ele pensava até o momento em que chegaram notícias da aparição de um novo ponto de resistência. Fundado sobre uma montanha um novo Reino surgia no conflito. O Reino de Hekelotia, como era chamado, fora fundado por um velho conhecido de Janus, Gabriel Whit. Ele havia conseguido reunir antigos membros do exército do Império Whit e parte da população do antigo país sob o seu comando, e, devido a sua liderança estratégica e militar, eles venceram vários combates contra as forças de Janus localizadas no antigo território da nação destruída. Janus viu aquilo como um ato de traição quanto ao acordo que ele e Gabriel Whit tinham, mas recebeu do humano uma resposta simples e curta: “Nosso acordo terminou no mesmo momento que o Império Whit”.
Não apenas havia quebrado o acordo que tinham, Gabriel Whit estava retomando os territórios que antigamente faziam parte do Império governado por sua família. Nas primeiras semanas desde de sua entrada no conflito, ele havia estendido sua influência sob vários territórios conquistados pelos Lusitânicos e, ainda, convocado as populações sobreviventes do massacre para o seu lado. Ao mesmo tempo, ele forjou uma aliança longa e duradoura com o país que durante anos esteve em guerra aquele anteriormente existente e governado por sua família. Gabriel Whit era, afinal, um grande amigo de Sherwordf Thor, mesmo que suas famílias tivessem guerreado por anos. A aliança entre a nova nação conhecida como Hekelotia e Tuwugawa foi decisiva para que fosse possível combater os Lusitânicos e ter uma chance de derrota-los. Logo, Janus pôde testemunhar a guerra virar completamente a favor de seus inimigos, algo que ele nunca imaginou que poderia ocorrer. Finalmente, o golpe decisivo havia chegado.
Um grupo formado por oito espadachins, liderados por Gabriel Whit, conseguiram se infiltrar no interior de uma fortaleza que servia como centro de poder das forças Lusitânicas no Continente da Morte. Foi ali que eles enfrentaram um dos servos mais poderosos de Lorde Janus Drachen, seu aprendiz, Zadier, o Deus da Escuridão. Cada um dos oito cavaleiros, incluindo Gabriel Whit, estava empunhando uma arma de incrível poder, uma Espada Lendária, que tornavam cada um deles guerreiros incrivelmente poderosos. O motivo para isso era o fato de que corriam histórias de que não somente o Deus da Escuridão era incrivelmente poderoso, ele também possuía uma arma tão poderosa que apenas o poder dela havia sido suficiente para apagar exércitos inteiros do mapa e jamais haviam sobreviventes que pudessem descrevê-la. Enfrentando as forças de Zadier, eles conseguiram finalmente acessar sua câmara, onde ele os esperava. Foi ali que diante de todos eles, ele revelara sua arma, uma espada incrivelmente poderosa, e que logo ele revelou possuir todos os poderes das espadas que eles possuíam. Usando o poder de sua própria Espada Lendária, Zadier logo demonstrou que foi um erro o desafiarem, sua vitória parecia inevitável. Mas Gabriel Whit conseguiu construir uma estratégia a qual utilizou para derrotar o Deus da Escuridão, e, usando sua Espada Lendária, Giullio, ele arrancou a mão do deus maligno que segurava a Nona Espada. No instante em que perdeu sua espada, a vida pareceu deixar o corpo de Zadier, que caiu ao solo e pareceu arder em chamas negras, até que apenas seus ossos permaneceram.
Naquele dia, Zadier havia sido derrotado, e sua arma maligna havia sido perdida. No instante em que o Deus da Escuridão fora morto, Janus pôde sentir, mesmo a milhares de quilômetros de distância, uma dor imensa, pois ele havia, afinal, transferido uma parte de sua própria alma para o interior de Zadier. A morte de Zadier era, literalmente, como se uma parte dele mesmo tivesse perecido. Naquele momento, ele não havia entendido qual era a explicação por aquela dor intensa que sentia, mas, quando a notícia por fim chegou, ele compreendeu. Seu grande plano estava arruinado, a morte de Zadier havia eliminado o corpo que ele utilizaria para permanecer vivo. E por causa da guerra que estava ocorrendo, ele não teria tempo suficiente para localizar outro guerreiro com potencial para as artes da Escuridão, alguém que ele poderia moldar em um recipiente adequado para receber o seu espírito. Amaldiçoando Gabriel Whit e seus seguidores, Janus Drachen percebeu que não havia outra escolha, agora, sem um plano alternativo, ele teria de apostar tudo naquela conquista. Se ele não pudesse ter a vida eterna, poderia, ao menos, garantir que o Império continuaria existindo após a sua morte. Ele iria eliminar aquela oposição da existência, mataria Gabriel Whit pessoalmente e faria o fogo devorar tudo e todos que o haviam apoiado. E então, quando nada mais restasse para ficar em seu caminho, ele se ergueria como um conquistador assim como seus antecessores, e seu nome estaria para sempre eternizado na história de seu país.
Nos meses seguintes, a guerra continuou, mas a perda de Zadier foi grande e teve consequências imensas para o lado Lusitânico. Gabriel Whit soube aproveitar o tempo que tinha para avançar em um ataque decisivo contra o invasor do Norte. Ele iria finalmente quebrar o último elo que ligava a Lusitânia à suas forças no Continente da Morte. Paralelamente, Lorde Janus Drachen avançou, liderando ele mesmo suas tropas, para interceptar aquela insignificante tentativa de Gabriel Whit de desafiá-lo. O local de seu combate seria a primeira cidade que os Lusitânicos haviam conquistado em sua marcha rumo ao Continente da Morte. Localizada na região onde antes era a fronteira entre o Sacro Império Lusitânico e o Império Whit, aquela cidade seria no futuro a capital do Vice-Reino de Vaegir, durante a Guerra das Terras Mortas. Gabriel Whit conseguiu levar suas tropas até a cidade, após enfrentar as forças de Janus Drachen que ele havia encontrado em seu caminho. Ao se aproximar de seus muros, ele liderou suas tropas contra a batalha decisiva contra o exército lusitânico, e, tendo conseguido abrir uma brecha na defesa lusitânica, ele conseguiu invadir a cidade. A batalha então se dividiu entre combates dentro e fora da cidade, nas quais os lados pareciam estar igualmente equiparados. Contudo, Gabriel Whit estava decisivo em terminar aquilo ali mesmo. Finalmente, ele conseguiu enfrentar Lorde Janus Drachen de frente, decidido a vingar também a morte de seus homens que o Imperador havia matado naquele mesmo dia. Foi, certamente, um dos conflitos mais difíceis no qual ele participara. Apesar de ser bem rápido e poder desviar dos golpes de Lorde Janus Drachen, o Imperador Zereca lutava com uma força imensa contida em seus golpes, que eram precisos e causavam danos fatais se o atingissem. O combate chegara ao ponto em que ambos os combatentes mudavam de terreno de luta em uma rápida sucessão. E aqueles que surgiam no meio da batalha dos dois tornavam-se inevitavelmente vítimas de seus ataques. No fim, a luta dos dois passou para o interior de uma cidadela, e foi ali que Gabriel Whit usou sua maior vantagem contra Janus, o seu tamanho. Sendo bem menor do que o inimigo, ele podia usar o local do conflito para se esconder da visão do Zereca e então, surpreendê-lo com ataques que ele não esperava. Janus, por outro lado, tinha dificuldades em combater em um local tão pequeno, e seus ataques não tinham a mesma precisão que tinham lá fora. Finalmente, em um golpe certeiro, Gabriel Whit surpreendeu Janus Drachen e moveu sua espada, fazendo um corte preciso no peito dele e aproveitando-se do fato dele cair, Gabriel Whit saltou sobre o peito já cortado do Zereca e enfiou sua espada no coração do gigante.
Com seu coração perfurado, Janus Drachen estava morrendo. Seu sangue jorrava através do ferimento, mas ele era negro como o óleo extraído do solo, e seu corpo estava apodrecido após tantos anos de uso das artes da escuridão. Com suas últimas forças, Janus se ergueu e tentou esmagar Gabriel Whit com uma investida de seu corpo, mas ele conseguiu desviar no último minuto, e Janus Drachen não conseguiu parar a tempo, atingindo a imensa janela de vidro do local que se quebrou diante dele, momentos antes dele cair em um lago congelado. O gelo cedeu com facilidade devido ao seu peso, e seu corpo nunca seria encontrado depois daquilo, acreditando-se que ele havia morrido afogado. Contudo, Janus ainda estava vivo, seu corpo foi levado pela correnteza da água abaixo do gelo, e ele seguiu sem sentidos por córregos e rios, até que finalmente parou em um desaguadouro, onde recuperou os sentidos. O ferimento que Gabriel Whit havia infligindo enfraquecera-o ao ponto de que ele não tinha mais forças para lutar. Seu coração havia sido perfurado, um ferimento que seria fatal para qualquer indivíduo, mas ele havia sobrevivido. Após tantos anos de uso das artes das trevas, o corpo de Janus havia sido corrompido pela escuridão, e seu sangue a muito tempo não podia mais ser purificado. Perder o coração não o mataria, mas aquilo o ferira, sua força estava incrivelmente reduzida. Mesmo a doença que destruíra sua espécie não o havia enfraquecido tanto quanto o ferimento que agora carregava. Usando as últimas forças que restaram, ele deixara tudo para trás, seu Império, sua posição como Imperador, e seguiu para terras distantes, com o fato de ter sido derrotado por um humano insignificante ferindo-o mais do que o ferimento que agora marcava o seu peito.
Um de seus acordos foi uma aliança que ele forjara com um dos herdeiros ao trono do Império Whit, um jovem chamado Gabriel Whit. Caso o jovem se submetesse a dominação Lusitânica, ele receberia em troca a longa longevidade dos Nemiesteis. Gabriel Whit aparentou submeter-se, e, devido à forte pressão exercida pelos exércitos lusitânicos e pelas ações tomadas por Gabriel, o Império Whit foi finalmente fragmentado, seu território sendo dividido e grande parte dele sendo conquistada pelo invasor do Norte. A vitória de Janus era decisiva, ou era isso que ele pensava até o momento em que chegaram notícias da aparição de um novo ponto de resistência. Fundado sobre uma montanha um novo Reino surgia no conflito. O Reino de Hekelotia, como era chamado, fora fundado por um velho conhecido de Janus, Gabriel Whit. Ele havia conseguido reunir antigos membros do exército do Império Whit e parte da população do antigo país sob o seu comando, e, devido a sua liderança estratégica e militar, eles venceram vários combates contra as forças de Janus localizadas no antigo território da nação destruída. Janus viu aquilo como um ato de traição quanto ao acordo que ele e Gabriel Whit tinham, mas recebeu do humano uma resposta simples e curta: “Nosso acordo terminou no mesmo momento que o Império Whit”.
Não apenas havia quebrado o acordo que tinham, Gabriel Whit estava retomando os territórios que antigamente faziam parte do Império governado por sua família. Nas primeiras semanas desde de sua entrada no conflito, ele havia estendido sua influência sob vários territórios conquistados pelos Lusitânicos e, ainda, convocado as populações sobreviventes do massacre para o seu lado. Ao mesmo tempo, ele forjou uma aliança longa e duradoura com o país que durante anos esteve em guerra aquele anteriormente existente e governado por sua família. Gabriel Whit era, afinal, um grande amigo de Sherwordf Thor, mesmo que suas famílias tivessem guerreado por anos. A aliança entre a nova nação conhecida como Hekelotia e Tuwugawa foi decisiva para que fosse possível combater os Lusitânicos e ter uma chance de derrota-los. Logo, Janus pôde testemunhar a guerra virar completamente a favor de seus inimigos, algo que ele nunca imaginou que poderia ocorrer. Finalmente, o golpe decisivo havia chegado.
Um grupo formado por oito espadachins, liderados por Gabriel Whit, conseguiram se infiltrar no interior de uma fortaleza que servia como centro de poder das forças Lusitânicas no Continente da Morte. Foi ali que eles enfrentaram um dos servos mais poderosos de Lorde Janus Drachen, seu aprendiz, Zadier, o Deus da Escuridão. Cada um dos oito cavaleiros, incluindo Gabriel Whit, estava empunhando uma arma de incrível poder, uma Espada Lendária, que tornavam cada um deles guerreiros incrivelmente poderosos. O motivo para isso era o fato de que corriam histórias de que não somente o Deus da Escuridão era incrivelmente poderoso, ele também possuía uma arma tão poderosa que apenas o poder dela havia sido suficiente para apagar exércitos inteiros do mapa e jamais haviam sobreviventes que pudessem descrevê-la. Enfrentando as forças de Zadier, eles conseguiram finalmente acessar sua câmara, onde ele os esperava. Foi ali que diante de todos eles, ele revelara sua arma, uma espada incrivelmente poderosa, e que logo ele revelou possuir todos os poderes das espadas que eles possuíam. Usando o poder de sua própria Espada Lendária, Zadier logo demonstrou que foi um erro o desafiarem, sua vitória parecia inevitável. Mas Gabriel Whit conseguiu construir uma estratégia a qual utilizou para derrotar o Deus da Escuridão, e, usando sua Espada Lendária, Giullio, ele arrancou a mão do deus maligno que segurava a Nona Espada. No instante em que perdeu sua espada, a vida pareceu deixar o corpo de Zadier, que caiu ao solo e pareceu arder em chamas negras, até que apenas seus ossos permaneceram.
Naquele dia, Zadier havia sido derrotado, e sua arma maligna havia sido perdida. No instante em que o Deus da Escuridão fora morto, Janus pôde sentir, mesmo a milhares de quilômetros de distância, uma dor imensa, pois ele havia, afinal, transferido uma parte de sua própria alma para o interior de Zadier. A morte de Zadier era, literalmente, como se uma parte dele mesmo tivesse perecido. Naquele momento, ele não havia entendido qual era a explicação por aquela dor intensa que sentia, mas, quando a notícia por fim chegou, ele compreendeu. Seu grande plano estava arruinado, a morte de Zadier havia eliminado o corpo que ele utilizaria para permanecer vivo. E por causa da guerra que estava ocorrendo, ele não teria tempo suficiente para localizar outro guerreiro com potencial para as artes da Escuridão, alguém que ele poderia moldar em um recipiente adequado para receber o seu espírito. Amaldiçoando Gabriel Whit e seus seguidores, Janus Drachen percebeu que não havia outra escolha, agora, sem um plano alternativo, ele teria de apostar tudo naquela conquista. Se ele não pudesse ter a vida eterna, poderia, ao menos, garantir que o Império continuaria existindo após a sua morte. Ele iria eliminar aquela oposição da existência, mataria Gabriel Whit pessoalmente e faria o fogo devorar tudo e todos que o haviam apoiado. E então, quando nada mais restasse para ficar em seu caminho, ele se ergueria como um conquistador assim como seus antecessores, e seu nome estaria para sempre eternizado na história de seu país.
Nos meses seguintes, a guerra continuou, mas a perda de Zadier foi grande e teve consequências imensas para o lado Lusitânico. Gabriel Whit soube aproveitar o tempo que tinha para avançar em um ataque decisivo contra o invasor do Norte. Ele iria finalmente quebrar o último elo que ligava a Lusitânia à suas forças no Continente da Morte. Paralelamente, Lorde Janus Drachen avançou, liderando ele mesmo suas tropas, para interceptar aquela insignificante tentativa de Gabriel Whit de desafiá-lo. O local de seu combate seria a primeira cidade que os Lusitânicos haviam conquistado em sua marcha rumo ao Continente da Morte. Localizada na região onde antes era a fronteira entre o Sacro Império Lusitânico e o Império Whit, aquela cidade seria no futuro a capital do Vice-Reino de Vaegir, durante a Guerra das Terras Mortas. Gabriel Whit conseguiu levar suas tropas até a cidade, após enfrentar as forças de Janus Drachen que ele havia encontrado em seu caminho. Ao se aproximar de seus muros, ele liderou suas tropas contra a batalha decisiva contra o exército lusitânico, e, tendo conseguido abrir uma brecha na defesa lusitânica, ele conseguiu invadir a cidade. A batalha então se dividiu entre combates dentro e fora da cidade, nas quais os lados pareciam estar igualmente equiparados. Contudo, Gabriel Whit estava decisivo em terminar aquilo ali mesmo. Finalmente, ele conseguiu enfrentar Lorde Janus Drachen de frente, decidido a vingar também a morte de seus homens que o Imperador havia matado naquele mesmo dia. Foi, certamente, um dos conflitos mais difíceis no qual ele participara. Apesar de ser bem rápido e poder desviar dos golpes de Lorde Janus Drachen, o Imperador Zereca lutava com uma força imensa contida em seus golpes, que eram precisos e causavam danos fatais se o atingissem. O combate chegara ao ponto em que ambos os combatentes mudavam de terreno de luta em uma rápida sucessão. E aqueles que surgiam no meio da batalha dos dois tornavam-se inevitavelmente vítimas de seus ataques. No fim, a luta dos dois passou para o interior de uma cidadela, e foi ali que Gabriel Whit usou sua maior vantagem contra Janus, o seu tamanho. Sendo bem menor do que o inimigo, ele podia usar o local do conflito para se esconder da visão do Zereca e então, surpreendê-lo com ataques que ele não esperava. Janus, por outro lado, tinha dificuldades em combater em um local tão pequeno, e seus ataques não tinham a mesma precisão que tinham lá fora. Finalmente, em um golpe certeiro, Gabriel Whit surpreendeu Janus Drachen e moveu sua espada, fazendo um corte preciso no peito dele e aproveitando-se do fato dele cair, Gabriel Whit saltou sobre o peito já cortado do Zereca e enfiou sua espada no coração do gigante.
Com seu coração perfurado, Janus Drachen estava morrendo. Seu sangue jorrava através do ferimento, mas ele era negro como o óleo extraído do solo, e seu corpo estava apodrecido após tantos anos de uso das artes da escuridão. Com suas últimas forças, Janus se ergueu e tentou esmagar Gabriel Whit com uma investida de seu corpo, mas ele conseguiu desviar no último minuto, e Janus Drachen não conseguiu parar a tempo, atingindo a imensa janela de vidro do local que se quebrou diante dele, momentos antes dele cair em um lago congelado. O gelo cedeu com facilidade devido ao seu peso, e seu corpo nunca seria encontrado depois daquilo, acreditando-se que ele havia morrido afogado. Contudo, Janus ainda estava vivo, seu corpo foi levado pela correnteza da água abaixo do gelo, e ele seguiu sem sentidos por córregos e rios, até que finalmente parou em um desaguadouro, onde recuperou os sentidos. O ferimento que Gabriel Whit havia infligindo enfraquecera-o ao ponto de que ele não tinha mais forças para lutar. Seu coração havia sido perfurado, um ferimento que seria fatal para qualquer indivíduo, mas ele havia sobrevivido. Após tantos anos de uso das artes das trevas, o corpo de Janus havia sido corrompido pela escuridão, e seu sangue a muito tempo não podia mais ser purificado. Perder o coração não o mataria, mas aquilo o ferira, sua força estava incrivelmente reduzida. Mesmo a doença que destruíra sua espécie não o havia enfraquecido tanto quanto o ferimento que agora carregava. Usando as últimas forças que restaram, ele deixara tudo para trás, seu Império, sua posição como Imperador, e seguiu para terras distantes, com o fato de ter sido derrotado por um humano insignificante ferindo-o mais do que o ferimento que agora marcava o seu peito.
O RETORNO DO IMPERADOR
Durante anos, ele viveu no exílio. Sozinho e arruinado. Janus havia caído em desgraça, algo que nenhum de seus antecessores havia sofrido durante a vida. Sua vida inteira havia sido uma desgraça. Mal havia nascido, aqueles que deviam ser seus servos no futuro o viram como um indigno de ser seu líder. Seu próprio pai teve dúvidas quanto ele ser seu filho. E mesmo tendo superado isso com o passar dos anos, aquilo que ele mais desejava em vida, a posição de Imperador, quase havia sido tirada dele, pelo seu próprio filho. E então, Zurvan, ele estragou tudo. Ele condenou a espécie dos Zerecas à extinção. Seu Last Warrior destruiu instantaneamente milhares de soldados leais ao Império, e a doença que veio a seguir eliminou a pureza de seus corpos e condenou as gerações futuras a nascerem como criaturas deformadas, incapazes de representar o ideal Zereca de espécie superior. Ele mesmo, Janus Drachen, estava condenado a ser destruído por aquela doença, que o queimava e drenava sua força de ser superior. E então veio ele, Gabriel Whit, ele o traiu, ele o feriu. E agora, seu peito guardava a marca daquele ferimento, um ferimento que definitivamente fez com que ele enfraquecesse a um ponto que não acreditava ser possível.
Após tantos anos, Janus Drachen acumulou dentro de si uma raiva e ódio imensos por aqueles homens. Ele estava fraco, e ele odiava isso. Após lutar por tanto para alcançar a força que devia ser sua por direito, eles a tiraram dele. Seu ódio por aqueles que o haviam condenado era tão grandioso que poderia destruir o mundo inteiro. Esse ódio alimentou a escuridão que ele havia liberado dentro de si, e ela cresceu. Ela o engoliu completamente, transformando-o, mudando-o. No fim, seus poderes retornaram, mas estavam muito reduzidos em relação ao que ele havia possuído em seus dias de glória. Seu coração perfurado havia se regenerado com o poder da escuridão, e ardia com o desejo de vingança, mas seu corpo já não tinha mais a mesma vitalidade de um jovem. A doença e sua exploração da escuridão o fizeram envelhecer em uma velocidade muito superior em comparação com a de um Zereca comum. Ele estava velho, e os anos perdidos para se recuperar haviam retirado dele grande parte de sua habilidade de combate. Em vários momentos, seu corpo fraco e cansado o impedia de se levantar, de se alimentar. A fome e o cansaço apenas pioraram sua situação, ele começara a ter alucinações. Nelas, era visitado por seu falecido pai, que olhava para ele com vergonha, e repetia as mesmas palavras que havia dito em sua previsão, tantos anos antes. Janus estava realmente sozinho. Ninguém iria ajuda-lo naquela hora. A solidão que ele havia buscado finalmente o havia alcançado. E foi então que ele finalmente engoliu seu orgulho, e percebeu que o pai estava certo. Mas era tarde demais. Tarde demais para mudar o erro que havia cometido.
Quando o desespero pareciam finalmente leva-lo a loucura, os ventos sopraram e lhe trouxeram uma notícia de terras distantes. Seu servo, Zadier, havia retornado a vida, e buscava vingança. No começo, Janus não acreditava naquilo, Zadier havia retornado a vida? Se aquilo fosse realmente verdade, então ainda existia esperança para ele. Ele havia preparado Zadier para ser o novo recipiente de seu espírito, uma forma de alcançar a imortalidade. Se ele estivesse vivo novamente, não apenas Janus poderia deixar para trás aquele corpo fraco, mas poderia transferir sua consciência para um corpo que supostamente poderia voltar a ter vida novamente. Ele iria realmente alcançar a imortalidade que tanto desejava. E esse sopro de esperança parecia ter dado a capacidade de invocar uma força que ele mesmo nem sabia que possuía. Erguendo-se de seu desespero, Janus Drachen preparou-se para seu retorno ao poder. Ele acreditava que a Lusitânia ainda existia, e, caso isso fosse verdade, poderia recuperar sua antiga posição como Imperador e guia-la novamente contra aqueles que o haviam vencido. Ele teria sua tão desejada vingança. Ele sabia que Gabriel Whit provavelmente ainda estava vivo, mesmo após tantos anos, ele havia adquirido longevidade, afinal. Ele poderia experimentar o prazer de matar o traidor com suas próprias mãos. Aquela vingança seria ainda mais
Após tantos anos, Janus Drachen acumulou dentro de si uma raiva e ódio imensos por aqueles homens. Ele estava fraco, e ele odiava isso. Após lutar por tanto para alcançar a força que devia ser sua por direito, eles a tiraram dele. Seu ódio por aqueles que o haviam condenado era tão grandioso que poderia destruir o mundo inteiro. Esse ódio alimentou a escuridão que ele havia liberado dentro de si, e ela cresceu. Ela o engoliu completamente, transformando-o, mudando-o. No fim, seus poderes retornaram, mas estavam muito reduzidos em relação ao que ele havia possuído em seus dias de glória. Seu coração perfurado havia se regenerado com o poder da escuridão, e ardia com o desejo de vingança, mas seu corpo já não tinha mais a mesma vitalidade de um jovem. A doença e sua exploração da escuridão o fizeram envelhecer em uma velocidade muito superior em comparação com a de um Zereca comum. Ele estava velho, e os anos perdidos para se recuperar haviam retirado dele grande parte de sua habilidade de combate. Em vários momentos, seu corpo fraco e cansado o impedia de se levantar, de se alimentar. A fome e o cansaço apenas pioraram sua situação, ele começara a ter alucinações. Nelas, era visitado por seu falecido pai, que olhava para ele com vergonha, e repetia as mesmas palavras que havia dito em sua previsão, tantos anos antes. Janus estava realmente sozinho. Ninguém iria ajuda-lo naquela hora. A solidão que ele havia buscado finalmente o havia alcançado. E foi então que ele finalmente engoliu seu orgulho, e percebeu que o pai estava certo. Mas era tarde demais. Tarde demais para mudar o erro que havia cometido.
Quando o desespero pareciam finalmente leva-lo a loucura, os ventos sopraram e lhe trouxeram uma notícia de terras distantes. Seu servo, Zadier, havia retornado a vida, e buscava vingança. No começo, Janus não acreditava naquilo, Zadier havia retornado a vida? Se aquilo fosse realmente verdade, então ainda existia esperança para ele. Ele havia preparado Zadier para ser o novo recipiente de seu espírito, uma forma de alcançar a imortalidade. Se ele estivesse vivo novamente, não apenas Janus poderia deixar para trás aquele corpo fraco, mas poderia transferir sua consciência para um corpo que supostamente poderia voltar a ter vida novamente. Ele iria realmente alcançar a imortalidade que tanto desejava. E esse sopro de esperança parecia ter dado a capacidade de invocar uma força que ele mesmo nem sabia que possuía. Erguendo-se de seu desespero, Janus Drachen preparou-se para seu retorno ao poder. Ele acreditava que a Lusitânia ainda existia, e, caso isso fosse verdade, poderia recuperar sua antiga posição como Imperador e guia-la novamente contra aqueles que o haviam vencido. Ele teria sua tão desejada vingança. Ele sabia que Gabriel Whit provavelmente ainda estava vivo, mesmo após tantos anos, ele havia adquirido longevidade, afinal. Ele poderia experimentar o prazer de matar o traidor com suas próprias mãos. Aquela vingança seria ainda mais
( Janus dependia da armadura para distanciar sua morte )
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doce do que ele poderia sequer desejar.
Em sua viagem de volta para a Lusitânia, porém, Janus descobriu algo que o surpreendeu. A Espada da Luz que Zurvan anteriormente possuía havia mudado de mãos. Ele precisava confirmar isso com seus próprios olhos. Usando seu poder obscuro, ele separou sua consciência de seu corpo, e ela seguiu até Hekelotia. Atraindo o suposto portador da espada para um antigo mausoléu, lá ele encontrou-se com Gabriel Hatsume e alguns hekelotianos que o acompanhavam. Reconhecendo a espada nas mãos do jovem Beast Master, ele proferiu uma frase celebre: “A Espada da Luz, uma arma verdadeiramente maravilhosa, mas, ao mesmo tempo, uma ameaça para todos que cercam o seu portador. Me pergunto se ela não teria uso melhor em mãos mais capazes.” Naquele instante, a consciência de Janus projetou para si um corpo espectral feito de escuridão, e enfrentou Gabriel Hatsume em combate, para testar suas habilidades em combate e seu controle da Espada da Luz. Satisfeito com o que viu, ele interrompeu o combate, e elogiou o jovem Beast Master, deixando-os ali para que meditassem com o que ele havia lhes dito, e então, após retornar para o seu corpo, ele continuou sua viagem até seu antigo Império, que há tanto tempo havia abandonado. |
Ele finalmente havia chegado até a terra que havia deixado para trás. Em sua caminhada rumo a antiga capital de seu Império, ele foi observado e reconhecido, sua figura era, afinal, representada em centenas de estátuas e vitrais que haviam sido construídos em seu período como o Imperador. Aquele povo havia lido sobre ele, ouvido falar de seu nome. Com o passar dos anos, os Zerecas haviam sumido do mundo, morrendo até que poucos sobrassem no planeta. Agora, a Lusitânia era o país dos Nemiesteis, eles eram a maioria, e tomavam o lugar ocupado anteriormente pelos antigos Zerecas. Quando Janus chegou, seu tamanho imenso fora a primeira coisa que visualizaram. Ele era, afinal, um Zereca, mas, quando reconheceram a armadura que vestia, aquilo os assustou. Janus Drachen havia sido declarado morto a anos, e agora, ele reaparecia diante deles, um fantasma de um passado tão distante. Notícias daquela aparição começaram a se espalhar por todo o território da antiga nação, e elas o antecederam em sua chegada à Salekhard, a capital da Lusitânia. Foi ali que ele se encontrou, frente-a-frente, com o seu aprendiz revivido, Zadier, e o então Chanceler da Lusitânia, John D. Rockerfield. A princípio, eles não sabiam como reagir à sua chegada. Janus os encarou em silêncio por um breve momento, finalmente acreditando que Zadier havia realmente revivido, e então, se surpreendendo ao compreender que J.D.R., um simples Nemiestel, havia se tornado o líder da nação que durante tanto havia sido governada por Zerecas. Para Janus, aquilo era uma afronta a tudo no que ele acreditava, mas ele não poderia dizer aquilo naquele momento, o jovem Nemiestel havia restaurado muito o que o país havia perdido, afinal. Contudo, Janus estava decepcionado com eles. Aqueles que testemunharam a cena poderiam descrever a tristeza no olhar de Janus Drachen, quando ele enfim mencionou a perda do Gigante de Babel alguns meses antes, algo que ele havia descoberto durante sua viagem de volta. Em uma única frase, Janus declarou que iria retomar o controle da Lusitânia como Imperador, restaurando, assim, a antiga monarquia dos Drachen. Como mencionado anteriormente, Janus Drachen estava enfraquecido, e, percebendo que corria o risco de morrer mais cedo do que previa, ordenou ao sábio Orion Schlange que forjasse para ele uma nova armadura, infundida com magia, para que seu cansaço e fadiga pudessem ser amenizados, e, assim, ele pudesse distanciar sua morte eminente.
SEGUNDA GUERRA CELESTIAL - A BATALHA FINAL DE JANUS DRACHEN
Com seu poder sobre o Sacro Império Lusitânico restabelecido, Janus estava decidido a alcançar a vingança que ele tanto desejava. Ele sabia que durante o governo dos Duvalier, a Lusitânia havia restaurado seus estoques de armas e mantimentos, uma situação favorável para declarar guerra aos países que o haviam parado tantos anos antes. Ao mesmo tempo, ele sabia agora que a Espada da Luz não estava mais na posse de Zurvan. O atual portador era um simples garoto, ele deveria ser capaz de usar o Last Warrior, e, caso fosse, ele não iria correr o risco de usá-lo e matar seus aliados assim como Zurvan havia feito. Uma vez que o tivesse matado, a Espada da Luz estaria na segurança de sua posse, e assim, teria eliminado a única ameaça ao seu domínio mundial. E então, poderia finalmente atacar o “Deus dos Deuses” e vingar-se do homem que havia condenado sua espécie a imperfeição. Porém, a imensa confiança que Janus tinha ignorava o fato de que os anos não haviam sido generosos com o seu país. Enquanto a Lusitânia ainda se reerguia da ruína, as nações do Continente da Morte testemunharam um desenvolvimento maciço após o fim da Primeira Guerra. Janus, em resposta, gastou muitos dos recursos que tinha à disposição para modernizar o exército e o próprio Império, como forma de diminuir a diferença entre seu país e os inimigos antes de iniciar o combate que tanto desejava.
Ele começou o conflito ao invadir a região das Minas de Ferro, local cuja posição era estratégica para o começo do conflito, uma vez que as jazidas de ferro do território eram essenciais para alimentar o exército de Janus e sustentar seus estoques durante a guerra que se estenderia a partir dali. O ataque surpresa de Janus assustara a população local, e, em questão de poucos dias, ele já havia conquistado o território, usando-o para acessar facilmente os territórios hekelotianos, movendo suas tropas na direção dele. Em resposta ao seu ataque, Gabriel Whit e Sherwordf Thor também iniciaram a movimentação de suas tropas, buscando combater o avanço do inimigo. Isso resultou em combates que ocorriam logo após o final de outro, com poucos dias de para que os dois lados pudessem descansar e reorganizar suas forças. O conflito começou com uma certa vantagem de Janus, pois ele até então avançara inesperadamente, e sua estratégia aparentemente não tinha fraquezas. Ele conseguiu avançar sobre o território Hekelotiano, ordenando a construção de várias bases pelo território. Para impor o medo sobre os hekelotianos, Janus chegou ao ponto de trazer para a batalha uma antiga criatura que vivia adormecida em seu território. O Dragão Mítico, como era conhecido, havia sido domado por Voronezh Drachen e, desde então, estava sob o comando de sua família. Ele, por possuir o sangue de família tão imponente, poderia usar o antigo contrato para convocar o dragão para que o obedecesse. Levando-o para a batalha, o Dragão Mítico destruiu dezenas de cidades e centenas de tropas inimigas que encontrava. Muitos até chegaram a dizer que aquela criatura era uma ameaça maior do que o próprio Gigante de Babel havia sido. Mesmo com aquela criatura ao seu lado, Janus, porém, teve de admitir que não poderia vencer aquele combate. A incapacidade da Lusitânia de arcar com os custos da guerra, assim como a superioridade bélica e militar de Hekelotia e Tuwugawa foram fatores decisivos para que a situação começasse a se inverter. Para que pudesse amenizar a morte de soldados de seu exército, Janus precisava de mais soldados para substituí-los, o que obrigou-o a enviar para o campo de batalha cada vez mais soldados despreparados para aquele conflito. Eles mal haviam terminado seu treinamento, e enviá-los para a guerra apenas serviu para criar um massacre ainda maior. Aqueles que não morreram em batalha contra as forças hekelotianas e tuwugawianas foram expulsos de volta para o lugar de onde vieram, enquanto os territórios que haviam tomado eram recuperados pelos Reinos Unidos.
E então, ocorreu. Após milhares de anos de sua existência imponente, sinônimo de indestrutibilidade, a Muralha da Lusitânia foi finalmente ultrapassada por um exército estrangeiro, que, sob a liderança de Gabriel Whit, avançou sob o território gelado e seguiu rumo a capital do Império, Salekhard, para pôr um fim definitivo àquela guerra. Sob as ordens de Gabriel Whit, um grupo de hekelotianos conseguiu se infiltrar dentro da gigantesca cidadela, distraindo as tropas de Lorde Janus Drachen enquanto Gabriel Whit comandava a batalha do lado de fora e se preparava para a invasão. Contudo, os guerreiros infiltrados foram localizados e cercados por J.D.R. e seus soldados. Após uma grande luta, o Lusitânico foi obrigado a recuar ao perceber que Gabriel Whit havia conseguido invadir a cidade, e então, eles conseguiram avançar e invadir o centro do poder do país, o Templo Apocalíptico, como eles o chamavam. No interior daquela imensa construção, eles enfrentaram Zadier, um combate decisivo no qual o Deus da Escuridão usou o imenso poder de sua Nona Espada para obriga-los a lutar com tudo o que tinham. Foi naquele instante em que Gabriel Hatsume usou o poder de sua Espada da Luz para derrota-lo, pondo um fim definitivo ao Deus da Escuridão. Porém, movido pela raiva ao ver sua chance de vingança sumir diante de si, Hed Malakian tomou a espada de Zadier para si, e seguiu pelos corredores até a sala do trono de Janus Drachen. O Imperador estava surpreso em ver um simples humano ser capaz de utilizar a Nona Espada que seu aprendiz havia criado, porém, aceitou o desafio do jovem, e, decidido a ensiná-lo o quão insignificante ele era, o enfrentou. A batalha dos dois foi o combate final daquela guerra. Janus Drachen lutava com o suporte dos poderes místicos de sua armadura, que estavam diminuindo seu cansaço e fadiga, ajudando-o a manter-se no conflito. Porém, Hed possuía agora a Nona Espada, que o obedecia naquele momento por seu espírito estar tomado pelo ódio. A luta continuou até o terraço da imensa construção, local onde, em um movimento rápido, Hed surpreendeu o Zereca ao desarmá-lo, e fazendo-o ficar diante da beirada do andar, de onde pôde vislumbrar a imensa altura em que estava. Hed então golpeou o Zereca com toda a força que tinha, fazendo um corte que destruiu parte da armadura do Zereca, naquele instante destruindo completamente o suporte de vida que ela fornecia a ele. Imediatamente, Janus sentiu novamente o efeito do enfraquecimento a que estava submetido a tanto tempo. Por causa disso, ele não conseguiu defender quando Hed Malakian o empurrou para a sua queda. Enquanto caía, Janus teve sua última visão, memórias de sua vida passaram por ele rapidamente, assim como os planos que tinha para o futuro que jamais iriam se tornar realidade. Era a segunda vez que ele caía, literalmente, e agora, era definitivo. Tudo terminou com o som de ossos se quebrando no piso de pedra da rua.
Ele começou o conflito ao invadir a região das Minas de Ferro, local cuja posição era estratégica para o começo do conflito, uma vez que as jazidas de ferro do território eram essenciais para alimentar o exército de Janus e sustentar seus estoques durante a guerra que se estenderia a partir dali. O ataque surpresa de Janus assustara a população local, e, em questão de poucos dias, ele já havia conquistado o território, usando-o para acessar facilmente os territórios hekelotianos, movendo suas tropas na direção dele. Em resposta ao seu ataque, Gabriel Whit e Sherwordf Thor também iniciaram a movimentação de suas tropas, buscando combater o avanço do inimigo. Isso resultou em combates que ocorriam logo após o final de outro, com poucos dias de para que os dois lados pudessem descansar e reorganizar suas forças. O conflito começou com uma certa vantagem de Janus, pois ele até então avançara inesperadamente, e sua estratégia aparentemente não tinha fraquezas. Ele conseguiu avançar sobre o território Hekelotiano, ordenando a construção de várias bases pelo território. Para impor o medo sobre os hekelotianos, Janus chegou ao ponto de trazer para a batalha uma antiga criatura que vivia adormecida em seu território. O Dragão Mítico, como era conhecido, havia sido domado por Voronezh Drachen e, desde então, estava sob o comando de sua família. Ele, por possuir o sangue de família tão imponente, poderia usar o antigo contrato para convocar o dragão para que o obedecesse. Levando-o para a batalha, o Dragão Mítico destruiu dezenas de cidades e centenas de tropas inimigas que encontrava. Muitos até chegaram a dizer que aquela criatura era uma ameaça maior do que o próprio Gigante de Babel havia sido. Mesmo com aquela criatura ao seu lado, Janus, porém, teve de admitir que não poderia vencer aquele combate. A incapacidade da Lusitânia de arcar com os custos da guerra, assim como a superioridade bélica e militar de Hekelotia e Tuwugawa foram fatores decisivos para que a situação começasse a se inverter. Para que pudesse amenizar a morte de soldados de seu exército, Janus precisava de mais soldados para substituí-los, o que obrigou-o a enviar para o campo de batalha cada vez mais soldados despreparados para aquele conflito. Eles mal haviam terminado seu treinamento, e enviá-los para a guerra apenas serviu para criar um massacre ainda maior. Aqueles que não morreram em batalha contra as forças hekelotianas e tuwugawianas foram expulsos de volta para o lugar de onde vieram, enquanto os territórios que haviam tomado eram recuperados pelos Reinos Unidos.
E então, ocorreu. Após milhares de anos de sua existência imponente, sinônimo de indestrutibilidade, a Muralha da Lusitânia foi finalmente ultrapassada por um exército estrangeiro, que, sob a liderança de Gabriel Whit, avançou sob o território gelado e seguiu rumo a capital do Império, Salekhard, para pôr um fim definitivo àquela guerra. Sob as ordens de Gabriel Whit, um grupo de hekelotianos conseguiu se infiltrar dentro da gigantesca cidadela, distraindo as tropas de Lorde Janus Drachen enquanto Gabriel Whit comandava a batalha do lado de fora e se preparava para a invasão. Contudo, os guerreiros infiltrados foram localizados e cercados por J.D.R. e seus soldados. Após uma grande luta, o Lusitânico foi obrigado a recuar ao perceber que Gabriel Whit havia conseguido invadir a cidade, e então, eles conseguiram avançar e invadir o centro do poder do país, o Templo Apocalíptico, como eles o chamavam. No interior daquela imensa construção, eles enfrentaram Zadier, um combate decisivo no qual o Deus da Escuridão usou o imenso poder de sua Nona Espada para obriga-los a lutar com tudo o que tinham. Foi naquele instante em que Gabriel Hatsume usou o poder de sua Espada da Luz para derrota-lo, pondo um fim definitivo ao Deus da Escuridão. Porém, movido pela raiva ao ver sua chance de vingança sumir diante de si, Hed Malakian tomou a espada de Zadier para si, e seguiu pelos corredores até a sala do trono de Janus Drachen. O Imperador estava surpreso em ver um simples humano ser capaz de utilizar a Nona Espada que seu aprendiz havia criado, porém, aceitou o desafio do jovem, e, decidido a ensiná-lo o quão insignificante ele era, o enfrentou. A batalha dos dois foi o combate final daquela guerra. Janus Drachen lutava com o suporte dos poderes místicos de sua armadura, que estavam diminuindo seu cansaço e fadiga, ajudando-o a manter-se no conflito. Porém, Hed possuía agora a Nona Espada, que o obedecia naquele momento por seu espírito estar tomado pelo ódio. A luta continuou até o terraço da imensa construção, local onde, em um movimento rápido, Hed surpreendeu o Zereca ao desarmá-lo, e fazendo-o ficar diante da beirada do andar, de onde pôde vislumbrar a imensa altura em que estava. Hed então golpeou o Zereca com toda a força que tinha, fazendo um corte que destruiu parte da armadura do Zereca, naquele instante destruindo completamente o suporte de vida que ela fornecia a ele. Imediatamente, Janus sentiu novamente o efeito do enfraquecimento a que estava submetido a tanto tempo. Por causa disso, ele não conseguiu defender quando Hed Malakian o empurrou para a sua queda. Enquanto caía, Janus teve sua última visão, memórias de sua vida passaram por ele rapidamente, assim como os planos que tinha para o futuro que jamais iriam se tornar realidade. Era a segunda vez que ele caía, literalmente, e agora, era definitivo. Tudo terminou com o som de ossos se quebrando no piso de pedra da rua.
Zakun Drachen
(No momento, não há uma história que seja capaz de realmente descrever o quão perigoso e poderoso esse indivíduo é. Mas, se você mesmo assim quiser ter uma ideia, leia o texto original escrito por Whit em 2009):
Como os sábios contam as historias com o tempo não dizem que o zakun era tão forte que poderia matar zurvan zadier selcius com apenas um golpe zurvan mal foi tocado por zakun ele logo conjurou o last warrior e acabou com a os zerecás porém zakun não morreu com o golpe zakun ficou caído de joelhos e então foi aprisionado nas pedras das trevas onde foi feito uma estatua onde ele ficou dentro preso pelas correntes ele nunca poderia quebrar as pedras por dentro somente por fora o zakun ficou dormindo durante anos e continua dormindo ate hoje a sua historia e quase toda desconhecida. |
Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XXX+
Vida
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DINASTIA DUVALIER
( Aqueles que foram considerados uma desonra sucederam os Drachen no poder )
( Aqueles que foram considerados uma desonra sucederam os Drachen no poder )
( When all my enemies are dead, I will rise and conquer what I desire )
Ao final da Grande Guerra, a sociedade Zereca estava caminhando na direção de sua perdição. Milhares de Zerecas foram mortos durante a grande batalha que terminara quando Zurvan utilizara o poder do Last Warrior para conseguir sua vitória final. Os poucos sobreviventes logo perceberam que era apenas uma questão de tempo até também deixarem o mundo dos vivos. As últimas gerações de Zerecas tinham sido de seres mais fracos em relação ao que tinham sido no passado, e a técnica utilizada por Zurvan fizera mais estragos do que parecia. Ela destruíra a moral de centenas de indivíduos, que estavam morrendo um após o outro em desgosto. Uma crise nunca antes testemunhada assolava o Império. A ascenção de um novo imperador apenas serviu para esconder essa situação. Enquanto isso, porém, um homem que defendia uma alternativa radical se levantou para dizer o que pensava. Esse homem, vindo da família que durante séculos havia governado o Império defendia algo até então considerado uma blasfêmia. Esse homem acabaria sendo expulso de sua família, e obrigado a criar uma nova para si. A grande ironia é que esse homem desonrado seria um dos principais responsáveis pela recuperação do Império e pelo nascimento de um dos indivíduos mais notáveis e que mais demonstrou força de vontade para conseguir com que seus objetivos tivessem sucesso.
Richard Drachen (depois: Duvalier)
Richard Drachen foi um poderoso general das tropas Lusitanas, e, alguns anos após o término da Primeira Guerra Celestial, tornou-se o líder absoluto do país, utilizando-se do título de Chanceler.
Richard era o único filho de Chvester Drachen, o sábio. Ele nasceu na capital do Vice-Reino da Latvéria. Ele herdara a grande admiração que o pai tinha pelo conhecimento, sendo que, quando ainda era criança, começou ele mesmo a fazer suas próprias pesquisas e estudos. Durante grande parte de sua infância, porém, ele foi criado pela mãe, uma vez que seu pai realizava grandes viagens que duravam muitos anos. Apesar disso, porém, Richard nunca sentiu-se triste ou abandonado, pelo contrário, ele compreendia que aquilo era um preço necessário a se pagar pelo conhecimento. Eventualmente, Richard cresceu para se tornar um descente guerreiro. Ele tivera de treinar durante anos para se tornar um soldado, uma vez que era uma obrigação para todos os homens na sua idade servirem o seu país. Seus anos de estudo lhe deram um grande conhecimento geográfico, que lhe tornariam um estrategista muito respeitado no exército. Foi durante uma visita que seu pai fizera junto dele que ele conhecera Orion Schlange, filho de um grande amigo de seu pai, Otaviks Schlange. Ambos eram seres que dividiam muitas ideias similares, e as discussões que tiveram sobre determinadas áreas de estudo foram importantes para o que viria a ocorrer anos mais tarde. A medida que Orion seguia pelo caminho da engenharia, Richard começou demonstrando uma grande vocação para a política, tanto que acabara sendo indicado para ser o senhor da Latvéria ainda jovem. Quando a Grande Guerra teve início, Richard serviu seu país contra os deuses de Okimpia e seus servos, porém, durante uma batalha, ele fora ferido no ombro e teve de ser levado de volta para o Império. Foi então que Zurvan utilizara o Last Warrior, que extinguiu grande parte dos exércitos Lusitânicos em questão de minutos. Richard fora salvo por estar protegido pela Muralha da Lusitânia, mas estava atormentado devido o testemunho do que ocorrera. Os anos que se seguiram foram terríveis para o Império, a raça Zereca encontrava-se em risco de extinção, e o país mergulhou na crise. Richard começara a estudar para descobrir uma forma de reverter a situação, e então percebera uma solução revolucionária, mas que ao mesmo tempo iria contra as ideias até então regentes no país. Ele defendia a ideia de que os Zerecas poderiam encontrar a salvação ao misturarem o seu sangue com o dos Unverseds, e assim, passar seu legado para futuras gerações. Para tentar conseguir que a ideia fosse aceita, Richard pediu a ajuda de seu velho amigo Orion Schlange, que também seguia pela mesma linha de pensamento. Porém, a ideia de superioridade racial ainda era absoluta, e a simples ideia de Richard da mistura de sangues era uma blasfêmia. Foi preciso a intervenção de Janus Drachen, mesmo que forçada, para que o projeto fosse adiante, porém, por pressão de Janus, Richard teve de fundar uma nova família, pois aquela ideia de relações intrarraciais era uma vergonha para a família Drachen. |
Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XXVII
Chanceler da Lusitânia
Vida
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Foi, então, fundada a dinastia dos Duvalier, que passara a adotar o estandarte da serpente no lugar do estandarte do dragão dos Drachen. Entretanto, apesar da demora na aceitação de seu projeto, Richard já tinha iniciado a mistura de sangue a muito tempo, sendo que ele teve três herdeiros, sendo que dois, porém, não eram dignos de sua atenção, por seguirem por caminhos opostos aos quais ele seguira, e somente o filho primogênito realmente demonstrara-se mais semelhante ao pai, ele recebera o nome de John D. Rockerfield.
Quando a Primeira Guerra Celestial se iniciou, Richard lutara em nome de seu país, conseguindo grandes vitórias e, ao mesmo tempo, servindo como diplomata da Lusitânia para forjar alianças com outras nações, como os Kubaries Yao, mas quando Hekelotia e Tuwugawa se reorganizaram, ele não teve escolha senão recuar junto das tropas sobreviventes. Eventualmente, a Guerra teria fim quando Janus, seu primo, veio a "falecer", e o país teria seu governo ocupado por um grupo de soldados leais a Gabriel Whit.
A derrota da Lusitânia fora uma grande vergonha para o povo daquele país, seu imperador "morrera", e o governo estava entregue a estrangeiros. Richard viu, então, uma oportunidade. Ele deu um golpe de estado, assassinando os hekelotianos que estavam no poder. Usando o fato de que era possuidor do sangue Drachen, Richard reclamou o direito a posição de líder sobre aquele país, e então fundou uma Ditadura Militar centrada em sua figura e daqueles que o seguiam, passando a usar o título de chanceler.
Seu governo fora decisivo para que a Lusitânia se reerguesse e estivesse pronta para sua vingança. Ele dedicara os últimos anos de sua vida para restaurar a economia e o exército do país. Suas medidas foram importantes para diminuir a crise que o país enfrentava, e a situação fora relativamente amenizada. Com seu governo estruturado, Richard testemunhou lentamente a vida lhe deixando. Durante uma visita que fizera a uma cidade do Império, ele contraíra uma grave doença degenerativa, e agora, o mesmo estava morrendo precocemente. A morte de Richard fora um evento terrível, que foi marcado na lembrança de muitos. Com Richard morto, um novo líder subiu ao poder, sendo este seu filho, John D. Rockerfield.
Quando a Primeira Guerra Celestial se iniciou, Richard lutara em nome de seu país, conseguindo grandes vitórias e, ao mesmo tempo, servindo como diplomata da Lusitânia para forjar alianças com outras nações, como os Kubaries Yao, mas quando Hekelotia e Tuwugawa se reorganizaram, ele não teve escolha senão recuar junto das tropas sobreviventes. Eventualmente, a Guerra teria fim quando Janus, seu primo, veio a "falecer", e o país teria seu governo ocupado por um grupo de soldados leais a Gabriel Whit.
A derrota da Lusitânia fora uma grande vergonha para o povo daquele país, seu imperador "morrera", e o governo estava entregue a estrangeiros. Richard viu, então, uma oportunidade. Ele deu um golpe de estado, assassinando os hekelotianos que estavam no poder. Usando o fato de que era possuidor do sangue Drachen, Richard reclamou o direito a posição de líder sobre aquele país, e então fundou uma Ditadura Militar centrada em sua figura e daqueles que o seguiam, passando a usar o título de chanceler.
Seu governo fora decisivo para que a Lusitânia se reerguesse e estivesse pronta para sua vingança. Ele dedicara os últimos anos de sua vida para restaurar a economia e o exército do país. Suas medidas foram importantes para diminuir a crise que o país enfrentava, e a situação fora relativamente amenizada. Com seu governo estruturado, Richard testemunhou lentamente a vida lhe deixando. Durante uma visita que fizera a uma cidade do Império, ele contraíra uma grave doença degenerativa, e agora, o mesmo estava morrendo precocemente. A morte de Richard fora um evento terrível, que foi marcado na lembrança de muitos. Com Richard morto, um novo líder subiu ao poder, sendo este seu filho, John D. Rockerfield.
John Duvalier Rockerfield
John D. Rockerfield foi um poderoso general das tropas Lusitanas durante a Primeira Guerra Celestial. J.D.R. se tornaria chanceler da nação após a morte de seu pai, e, posteriormente, deixaria o cargo com a restauração da monarquia um pouco antes do começo da Segunda Guerra Celestial. Posteriormente, porém, ele se tornaria o último imperador da nação. Ele era filho de um poderoso general das forças Lusitanas, que era também o senhor de uma grande cidade localizada no Vice-Reino da Latvéria.
Seus objetivos assim como suas ideias ficariam eternizadas na mente daqueles que viveram na mesma época que ele. Seus planos envolvendo a expansão do Sacro Império Lusitânico e a formação de um único e gigantesco Império global eram reflexos da mesma mentalidade que seus antecessores tiveram. Ele liderou a Lusitânia primeiramente como chanceler, desde a morte de seu pai até alguns anos antes o início da Segunda Guerra Celestial, quando o imperador retornara do exílio. Ele chegaria novamente ao poder anos depois, com a restauração do país arruinado sobre uma nova monarquia liderada por ele mesmo. Sob sua liderança, a nação participaria da Guerra das Terras Mortas, onde lutara contra o Vice-Reino de Vaegir para reaver todos os territórios perdidos para a nação. Sua aliança temporária com Hekelotia durante a Guerra veio a terminar em oposição após o término da mesma, iniciando um novo período de combates que terminariam com o ataque final de Hekelotia. Este ataque final, chamado pelos hekelotianos anos mais tarde como "Invasão ao ninho da serpente", marcou o fim absoluto da Lusitânia, quando J.D.R., em combate com Gabriel Whit veio a falecer. ORIGENS J.D.R. viveu seus primeiros dias na capital do Vice-Reino da Latvéria. Seu pai, Richard Duvalier, era o senhor da província, e tinha uma forte ligação de sangue com o imperador Janus Drachen. Sua mãe, Christine Rockerfield, era a filha de um rico comerciante que tinha negócios em diferentes áreas e algum poder político. Foi-lhe dado o nome de John devido ao fato deste ser um nome que significava "A Graça Divina". Tal como seu pai, John tornou-se um político fervoroso e defensor da miscigenação das raças. Ele acreditava que a fonte do verdadeiro poder vinha da diversidade e não da pureza. Suas opiniões políticas e sociais foram fortemente inspiradas nas de seu pai, que era o então defensor da teoria da mistura de raças como forma de manter o sangue Zereca vivo mesmo que impuro. Quando seu pai veio a falecer, John fez um discurso em que dizia que graças as ideias dele, os Zerecas sobreviveriam a uma era de desgraça por meio de uma nova raça de seres que ele mesmo chamou de Nemiesteis. John, porém, era rebelde, e não aceitava que existisse alguém que pudesse dar-lhe ordens. Ele tentou insistidamente fugir do serviço militar, acreditando que assim seu país poderia perder uma mente brilhante. Foi graças a uma conversa que teve com seu pai que John veio a mudar de ideia Foi nessa lendária conversa que seu pai lhe disse a frase que marcou J.D.R.: "O homem não se submete a outro porque é fraco, mas sim porque sabe que é apenas uma questão de tempo até o momento em que irá substituí-lo". Após cumprir vários anos de serviço militar, J.D.R. oficialmente entrou no exército como comandante, e lentamente iria subindo de posto. Em um encontro de soldados, J.D.R. conhece Catarina Midelle, filha de um marechal poderoso da época. Os dois começam um relacionamento, e eventualmente chegam a se casar. O casamento dos dois serviria para J.D.R. conseguir ainda mais poder dentro do exército, e seu relacionamento com Catarina veio a gerar seus herdeiros. |
Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XVII
Imperador da Lusitânia
Vice-Rei da Latvéria
Chanceler da Lusitânia
Vida
Serviço Militar
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INFÂNCIA
J.D.R. nasceu na cidade de Latvéria, a capital de um Vice-Reino de mesmo nome, em ???. Seu pai, Richard Duvalier, era o então senhor daquela região, um político com uma visão muito ampla para o futuro, enquanto sua mãe Christine Rockerfield era a filha de um rico comerciante e herdeira de uma vasta fortuna. Quando criança, John teria ouvido escondido as reuniões que seu pai tinha com outros homens influentes da região. Foi assim que ele foi exposto as idéias políticas e sociais de seu pai. Richard Duvalier era um forte defensor da monarquia dos Drachen, mas também tinha sua mente aberta para o fato que aquela linhagem seria extinguida caso a ideia de pureza racial continuasse existindo. Isso lentamente aproximou os dois seres, e J.D.R. teve muito tempo para aprender os ensinamentos que seu pai lhe passara. John sempre teve um afeto maior para com seu pai, já que sua mãe era uma mulher de pouca visão, segundo ele mesmo. A morte dela nunca veio a abalá-lo tanto quanto a morte de seu pai.
JUVENTUDE
J.D.R. crescera e se tornara um jovem bastante sábio para a sua idade. Sempre ansioso para adquirir ainda mais conhecimento, ele veio a passar alguns anos vivendo junto da família dos Schlange, cujos membros eram conhecidos como os homens mais sábios do Império. Sendo um dos alunos de Orion Schlange, J.D.R. teve acesso as ideias mais inovadoras e a visões mais elevadas sobre o mundo do que qualquer outro ser. Desde a sagrada matemática, passando pelo estudo das línguas e as ciências iluminadas, até as nobres artes da Magia e da Alquimia, J.D.R. foi um dos seres a ter a maior derivação de conhecimento daquela época. Entretanto, sua sede por conhecimento muitas vezes entrava em contraste com sua falta de vontade para exercitar suas habilidades físicas. Bastante rebelde, J.D.R. fez tudo o que pode para evitar que cumprisse o serviço militar, alegando que nenhuma pessoa teria o direito de lhe dar ordens e que sua mente brilhante estaria sendo desperdiçada ali. Um dia, porém, seu pai lhe convocou para uma longa conversa sobre este assunto. Foi nesse dia que J.D.R. ouviu uma das frases que mais marcaria sua vida : "O homem não se submete a outro porque é fraco, mas sim porque sabe que é apenas uma questão de tempo até o momento em que irá substituí-lo". Eventualmente, J.D.R. ingressou no serviço militar, algo que começou com dificuldade. Seu corpo enfraquecido pelos anos em que se dedicou ao estudo demorou algum tempo para se adaptar as suas novas atividades. Entretanto, J.D.R. demonstrou uma grande força de vontade, e lentamente, ele acabou se tornando um dos soldados mais poderosos daquela região. Agora possuindo tanto uma mente brilhante quanto um corpo bem treinado, J.D.R. tornara-se muito poderoso. Ao fim de sua juventude, ele terminou o serviço militar e ingressou no exército do país, com fortes recomendações de muitos comandantes e generais da época.
FASE ADULTA
Após ingressar no exército, J.D.R. foi subindo de posição a posição com grande velocidade. Rapidamente, ele se tornara um homem bastante influente no exército, subindo a posição de general. Foi então que em um encontro de generais, J.D.R. conhece a filha de um poderoso marechal da época, Catarina Midelle. Os dois começam um relacionamento, e eventualmente vem a se casar. O casamento dos dois permitiu que J.D.R. alcançasse uma posição ainda mais elevada no exército e ampliasse sua esfera de influência sobre algumas regiões do Império.
Apesar de ainda ser muito jovem, J.D.R. já demonstrava ter potencial para a política. Muitos começaram a vê-lo como um gênio, e o fato de não ser um Zereca puro, mas sim um Nemiestel, foi utilizado por seus opositores para tentar desacreditá-lo. Ele, porém, tinha o apoio político de figuras muito poderosas na época, como o sábio Orion Schlange, seu professor quando criança, e seu pai, Richard Drachen, na época um importante general das tropas lusitanas e senhor do Vice-Reino da Latvéria. J.D.R., em segredo, guardava um forte rancor pelo imperador Janus Drachen. Ele nunca aceitara a maneira como seu pai fora tratado, sendo expulso da própria família por defender a única ideia que poderia salvar os Zerecas da extinção.
Ao contrário de Janus, J.D.R. tinha em mente suas próprias ideias, ele acreditava que não era a pureza racial que criaria a raça perfeita, mas sim a diversidade de características que um mestiço teria que lhe tornaria perfeito. Consequentemente, ele discordava totalmente da ideia defendida até então pelos seguidores de seu antepassado, Voronezh Drachen, de que a raça Zereca teria o destino de controlar todo o mundo conhecido. Na verdade, ele acreditava que os Zerecas eram apenas um exército poderoso, que seria usado por uma figura com poder suficiente, e esta figura é que dominaria todo o mundo conhecido. Esse método de pensar já demonstrava a herança que J.D.R. tivera dos Drachen que vieram antes dele, pois, em sua grande maioria, todos os Drachen eram homens gananciosos, que desejavam acumular mais e mais poder, e, consequentemente governar tudo e todos.
Apesar de ainda ser muito jovem, J.D.R. já demonstrava ter potencial para a política. Muitos começaram a vê-lo como um gênio, e o fato de não ser um Zereca puro, mas sim um Nemiestel, foi utilizado por seus opositores para tentar desacreditá-lo. Ele, porém, tinha o apoio político de figuras muito poderosas na época, como o sábio Orion Schlange, seu professor quando criança, e seu pai, Richard Drachen, na época um importante general das tropas lusitanas e senhor do Vice-Reino da Latvéria. J.D.R., em segredo, guardava um forte rancor pelo imperador Janus Drachen. Ele nunca aceitara a maneira como seu pai fora tratado, sendo expulso da própria família por defender a única ideia que poderia salvar os Zerecas da extinção.
Ao contrário de Janus, J.D.R. tinha em mente suas próprias ideias, ele acreditava que não era a pureza racial que criaria a raça perfeita, mas sim a diversidade de características que um mestiço teria que lhe tornaria perfeito. Consequentemente, ele discordava totalmente da ideia defendida até então pelos seguidores de seu antepassado, Voronezh Drachen, de que a raça Zereca teria o destino de controlar todo o mundo conhecido. Na verdade, ele acreditava que os Zerecas eram apenas um exército poderoso, que seria usado por uma figura com poder suficiente, e esta figura é que dominaria todo o mundo conhecido. Esse método de pensar já demonstrava a herança que J.D.R. tivera dos Drachen que vieram antes dele, pois, em sua grande maioria, todos os Drachen eram homens gananciosos, que desejavam acumular mais e mais poder, e, consequentemente governar tudo e todos.
PRIMEIRA GUERRA CELESTIAL
J.D.R. acumulara grande poder no exército, e começara a desejar ampliar cada vez mais o seu poder. Sua chance chegou quando a Primeira Guerra Celestial começara. Janus Drachen desejava continuar o legado daqueles que o precederam ao conquistar os territórios de um Continente ao sul. Entretanto, duas nações poderosas já estavam fixadas naquela região, o Império Whit e o Feudo de Tuwugawa. J.D.R. foi muitas vezes enviado em missões de ataque por seus superiores aos territórios dessas duas nações, onde liderou suas tropas em ataques coordenados. Ele e muitos outros generais testemunharam as vitórias que se seguiram, acreditando que no fim, estas duas nações eram realmente inferiores e que cairiam com incrível facilidade. O que eles não sabiam, porém, é que quando Janus iniciou o combate, as duas nações já estavam no meio de uma guerra que já durava muitos anos, e isso as enfraquecera, o que atrasara o contra-ataque contra as forças lusitanas. J.D.R. acreditava que a batalha estava decidida quando as notícias de que o Império Whit fora dissolvido chegaram aos seus ouvidos. Com menos uma nação de pé, a outra cairá com maior facilidade, fora o que ele pensara. Entretanto, começaram a surgir boatos de uma nova força na guerra. Gabriel Whit, herdeiro do trono do Império Whit, conseguira reunir um grupo de soldados sobreviventes ao seu comando, e eles enfrentaram os lusitanos numa espécie de guerrilha. Após estabelecer-se no alto de uma montanha, Gabriel Whit começou a construção de uma cidade que no futuro seria a capital do que ele chamaria de Reino de Hekelotia, a cidade era praticamente impenetrável, e isso logo causou o fim do mito da invencibilidade lusitana. Hekelotia aliara-se a Tuwugawa e agora os dois países começaram a contra-atacar, ganhando terreno a medida que venciam combates contra o invasor do norte. J.D.R. liderara um dos ataques contra as investidas dos dois países, e foi então que enfrentou de frente, pela primeira vez, Gabriel Whit.
A serpente e o falcão lutaram como nunca haviam lutado até então, golpes que seriam fatais foram defendidos ou desviados um pelo outro. Ambos tinham a sua disposição um arsenal de técnicas mágicas que utilizaram ao seu proveito ou para enfraquecer o adversário. Gabriel Whit tentava ao máximo desarmar o inimigo e partir para um golpe definitivo que seria decaptá-lo, mas J.D.R. defendia com sua própria espada, e contra-atacava utilizando-se de movimentos rápidos. A luta dos dois parecia ignorar aqueles que lutavam ao seu redor, muitas vezes seus golpes acabaram ferindo guerreiros alheios a luta. Gabriel Whit tentara então derrubar J.D.R. em um precipício que já surgia atrás dos dois, mas o lusitano já estava informado da armadilha natural a qual Whit tentava utilizar-se. Com as tropas lusitanas perdendo o combate, acreditava-se que J.D.R. recuaria. Ele tentou ao máximo estender o combate, até a chegada dos reforços que ele esperava. Mas os Hekelotianos foram mais rápidos, e reforços vindo de Tuwugawa chegaram para apoiá-los na luta. Vendo a situação virar-se irreversivelmente, J.D.R. recuara naquele dia, sabendo que um dia voltaria para terminar o combate com Whit.
Porém, isso teria de esperar. As forças combinadas de Hekelotia e Tuwugawa eram mais poderosas do que se havia previsto, e graças a liderança proporcionada por Gabriel Whit e Sherwordf Thor, eles conseguiram aproximar-se das fronteiras inimigas e, consequentemente invadir o território dos lusitanos. Após muitos ataques, as tropas conseguiram abrir caminho até a capital do Império Lusitânico, a cidadela de Salekhard. O ataque dirigido contra a cidadela foi decisivo para o fim daquela guerra, pois fora onde o Imperador Janus Drachen, líder absoluto do império, "falecera".
A serpente e o falcão lutaram como nunca haviam lutado até então, golpes que seriam fatais foram defendidos ou desviados um pelo outro. Ambos tinham a sua disposição um arsenal de técnicas mágicas que utilizaram ao seu proveito ou para enfraquecer o adversário. Gabriel Whit tentava ao máximo desarmar o inimigo e partir para um golpe definitivo que seria decaptá-lo, mas J.D.R. defendia com sua própria espada, e contra-atacava utilizando-se de movimentos rápidos. A luta dos dois parecia ignorar aqueles que lutavam ao seu redor, muitas vezes seus golpes acabaram ferindo guerreiros alheios a luta. Gabriel Whit tentara então derrubar J.D.R. em um precipício que já surgia atrás dos dois, mas o lusitano já estava informado da armadilha natural a qual Whit tentava utilizar-se. Com as tropas lusitanas perdendo o combate, acreditava-se que J.D.R. recuaria. Ele tentou ao máximo estender o combate, até a chegada dos reforços que ele esperava. Mas os Hekelotianos foram mais rápidos, e reforços vindo de Tuwugawa chegaram para apoiá-los na luta. Vendo a situação virar-se irreversivelmente, J.D.R. recuara naquele dia, sabendo que um dia voltaria para terminar o combate com Whit.
Porém, isso teria de esperar. As forças combinadas de Hekelotia e Tuwugawa eram mais poderosas do que se havia previsto, e graças a liderança proporcionada por Gabriel Whit e Sherwordf Thor, eles conseguiram aproximar-se das fronteiras inimigas e, consequentemente invadir o território dos lusitanos. Após muitos ataques, as tropas conseguiram abrir caminho até a capital do Império Lusitânico, a cidadela de Salekhard. O ataque dirigido contra a cidadela foi decisivo para o fim daquela guerra, pois fora onde o Imperador Janus Drachen, líder absoluto do império, "falecera".
DITADURA MILITAR E PERÍODO ENTRE GUERRAS
Com o fim da Primeira Guerra Celestial, o Império Lusitânico afundou numa crise nunca vista antes. O país estava fraco economicamente, e seu governo estava sob o comando de estrangeiros, soldados postos ali por Gabriel Whit para evitar que aquela nação se reerguesse. Foi nesse período que Richard Duvalier, antes conhecido como Drachen, realizou um golpe de estado, usando-se do apoio de soldados fiéis, para derrubar o governo provisório dos soldados de Whit e instaurar o seu próprio, uma ditadura militar. O governo de Richard foi importante para que o Império Lusitânico se reerguesse da crise para novamente se tornar uma nação poderosa, mas apesar das tentativas do ditador, o país nunca se recuperaria totalmente. Quando Richard veio a falecer, o governo passou para seu filho primogênito, John D. Rockerfield. Era a primeira vez que um não-Zereca nascido no país chegava ao poder, e a partir daquele momento, a ideia de Superioridade racial Zereca veio finalmente a ter fim.
Durante os anos que se seguiram a ascensão de J.D.R. ao poder, a Lusitânia começou a ser reconstruída militarmente. J.D.R. dividira o poder com muitos militares de sua confiança, e trouxera para ser seu conselheiro seu antigo professor, Orion Schlange. Estava claro para qualquer um que J.D.R. estava preparando a Lusitânia para sua derradeira revanche contra Hekelotia e Tuwugawa, o sentimento de revanchismo era forte na população, o que tornou J.D.R. ainda mais popular. Ele começou então a fazer alianças, enviando seus diplomatas para diferentes regiões do mundo. Uma dessas alianças fora com os Stars, porém, apenas parte da população dos Stars aliou-se a J.D.R. motivados por suas promessas, enquanto o líder dos Stars, Starions, manteve os demais membros de sua população neutros em relação ao Lusitano, acreditando que o mesmo fosse uma ameaça a sua própria liderança. J.D.R. também tentou uma aliança com Kauzen Black, líder da Kaos Trans. Porém, ao invés de fazer um aliado, ele fez um inimigo poderoso. Os diplomatas de J.D.R. foram enviados de volta para seu país como cadáveres uma mensagem do líder da Kaos Trans para que não se intrometesse em seus assuntos novamente.
Finalmente, J.D.R. tinha poder mais do que suficiente para recomeçar o conflito. Ele começou enviando tropas de Unverseds e de povos aliados ao mesmo para cidades Lusitanas, apenas para ganhar acesso a região. Os ataques não foram considerados inicialmente de Guerra, pois na época, Hekelotia já enfrentava problemas em sua batalha constante com Stars e a Kaos Trans. Ganhando algum terreno no Continente da Morte, J.D.R. ordenou a construção de uma base de operações no território, uma mansão oculta no meio da Floresta da Morte, cuja localização era desconhecida para os seus inimigos. Muitos dos soldados enviados por J.D.R. à região enfrentaram Hekelotianos de frente, estando entre eles muitos de seus generais mais leais.
Foi durante este período que J.D.R. ouvir falar sobre um artefato cujo nome a muito tempo estava esquecido na mente de sua família, "A Porta". J.D.R. sabia da existência do artefato, pois a muito tempo ele ouvira falar dos estudos do avô sobre o tal, apesar de nunca ter, realmente, se aprofundado no assunto, pois o livro de seu avô estivera perdido. Ele acreditava que a Porta era um artefato que lhe traria poderes além de sua própria compreensão, que lhe permitiria destruir Hekelotia e vingar seu país de uma vez por todas. Finalmente, J.D.R. aliou-se ao irmão de Kauzen Black, Dhalsim Black, de quem J.D.R. descobrira que Kauzen também procurava o artefato. Diferente do irmão, Dhalsim era mais aberto, e desejava vingar-se do irmão que o abandonara. Juntos, os dois seres procuraram "A Porta", com o objetivo de chegar até ela antes de Kauzen. Durante uma missão de reconhecimento de soldados Lusitânicos, fora encontrada uma passagem secreta subterrânea que levava até um templo perdido. J.D.R., quando ouviu falar disso, tinha certeza de que era o mesmo templo que seu avô encontrara tantos anos antes, e, junto de Dhalsim partiu até o mesmo.
Uma vez lá, ambos tiveram de enfrentar Hekelotianos enviados por Gabriel Whit, que temia que o suposto poder "d'A Porta" caísse nas mãos do Lusitânico. Após passar pelos Hekelotianos, J.D.R. chegou diante do artefato, apenas para encontrar-se novamente com o próprio Gabriel Whit. Ambos encararam-se frente a frente, Gabriel Whit encarava seu velho inimigo que sobrevivera ao combate, enquanto J.D.R. encarava o homem que trouxera ruína à sua família e ao seu país. Ambos lutaram pela segunda vez, uma luta que seria lendária se tivesse sido descrita. Durante o combate, J.D.R. utilizara-se de truques para conseguir certa vantagem, porém, Gabriel Whit era um poderoso espadachim, e defendeu-se de seus golpes valentemente. No meio da luta, porém, os Hekelotianos enviados por Whit chegaram ao seu auxílio, acabando que distraindo o mesmo de sua atenção na luta. J.D.R. viu sua chance, e atacou Whit com uma técnica mágica, que o jogou para trás. J.D.R. então dirigiu-se rumo "A Porta", para abrí-la, e finalmente conseguir "seu poder", porém, nesta hora, Kauzen Black aparecera, reclamando o artefato como seu por direito. Ambos os seres então correram lado-a-lado rumo ao artefato, e acabaram entrando dentro dela ao mesmo tempo.
Durante os anos que se seguiram a ascensão de J.D.R. ao poder, a Lusitânia começou a ser reconstruída militarmente. J.D.R. dividira o poder com muitos militares de sua confiança, e trouxera para ser seu conselheiro seu antigo professor, Orion Schlange. Estava claro para qualquer um que J.D.R. estava preparando a Lusitânia para sua derradeira revanche contra Hekelotia e Tuwugawa, o sentimento de revanchismo era forte na população, o que tornou J.D.R. ainda mais popular. Ele começou então a fazer alianças, enviando seus diplomatas para diferentes regiões do mundo. Uma dessas alianças fora com os Stars, porém, apenas parte da população dos Stars aliou-se a J.D.R. motivados por suas promessas, enquanto o líder dos Stars, Starions, manteve os demais membros de sua população neutros em relação ao Lusitano, acreditando que o mesmo fosse uma ameaça a sua própria liderança. J.D.R. também tentou uma aliança com Kauzen Black, líder da Kaos Trans. Porém, ao invés de fazer um aliado, ele fez um inimigo poderoso. Os diplomatas de J.D.R. foram enviados de volta para seu país como cadáveres uma mensagem do líder da Kaos Trans para que não se intrometesse em seus assuntos novamente.
Finalmente, J.D.R. tinha poder mais do que suficiente para recomeçar o conflito. Ele começou enviando tropas de Unverseds e de povos aliados ao mesmo para cidades Lusitanas, apenas para ganhar acesso a região. Os ataques não foram considerados inicialmente de Guerra, pois na época, Hekelotia já enfrentava problemas em sua batalha constante com Stars e a Kaos Trans. Ganhando algum terreno no Continente da Morte, J.D.R. ordenou a construção de uma base de operações no território, uma mansão oculta no meio da Floresta da Morte, cuja localização era desconhecida para os seus inimigos. Muitos dos soldados enviados por J.D.R. à região enfrentaram Hekelotianos de frente, estando entre eles muitos de seus generais mais leais.
Foi durante este período que J.D.R. ouvir falar sobre um artefato cujo nome a muito tempo estava esquecido na mente de sua família, "A Porta". J.D.R. sabia da existência do artefato, pois a muito tempo ele ouvira falar dos estudos do avô sobre o tal, apesar de nunca ter, realmente, se aprofundado no assunto, pois o livro de seu avô estivera perdido. Ele acreditava que a Porta era um artefato que lhe traria poderes além de sua própria compreensão, que lhe permitiria destruir Hekelotia e vingar seu país de uma vez por todas. Finalmente, J.D.R. aliou-se ao irmão de Kauzen Black, Dhalsim Black, de quem J.D.R. descobrira que Kauzen também procurava o artefato. Diferente do irmão, Dhalsim era mais aberto, e desejava vingar-se do irmão que o abandonara. Juntos, os dois seres procuraram "A Porta", com o objetivo de chegar até ela antes de Kauzen. Durante uma missão de reconhecimento de soldados Lusitânicos, fora encontrada uma passagem secreta subterrânea que levava até um templo perdido. J.D.R., quando ouviu falar disso, tinha certeza de que era o mesmo templo que seu avô encontrara tantos anos antes, e, junto de Dhalsim partiu até o mesmo.
Uma vez lá, ambos tiveram de enfrentar Hekelotianos enviados por Gabriel Whit, que temia que o suposto poder "d'A Porta" caísse nas mãos do Lusitânico. Após passar pelos Hekelotianos, J.D.R. chegou diante do artefato, apenas para encontrar-se novamente com o próprio Gabriel Whit. Ambos encararam-se frente a frente, Gabriel Whit encarava seu velho inimigo que sobrevivera ao combate, enquanto J.D.R. encarava o homem que trouxera ruína à sua família e ao seu país. Ambos lutaram pela segunda vez, uma luta que seria lendária se tivesse sido descrita. Durante o combate, J.D.R. utilizara-se de truques para conseguir certa vantagem, porém, Gabriel Whit era um poderoso espadachim, e defendeu-se de seus golpes valentemente. No meio da luta, porém, os Hekelotianos enviados por Whit chegaram ao seu auxílio, acabando que distraindo o mesmo de sua atenção na luta. J.D.R. viu sua chance, e atacou Whit com uma técnica mágica, que o jogou para trás. J.D.R. então dirigiu-se rumo "A Porta", para abrí-la, e finalmente conseguir "seu poder", porém, nesta hora, Kauzen Black aparecera, reclamando o artefato como seu por direito. Ambos os seres então correram lado-a-lado rumo ao artefato, e acabaram entrando dentro dela ao mesmo tempo.
UMA HISTÓRIA OCULTA : A VERDADE SOBRE "A PORTA"
O que ocorreu dentro "d'a Porta", após J.D.R. e Kauzen Black terem adentrado dentro dela, só seria revelado muitos anos depois, por uma versão futura de John D. Rockerfield, chamado de Giovanni D. Rosenkreuz. A verdade será revelada a seguir. Quando ambos os seres adentraram no artefato, eles foram transportados para um outro mundo, chamado de Тениæмон, um mundo de Sombras. Ambos foram enviados para lugares diferentes, sendo que o que houve com Kauzen será mencionado em sua própria história. J.D.R. acordou em uma estranha floresta escura, sem compreender o que acontecera consigo. Ele via que estava em um lugar completamente estranho para o mesmo, a natureza que o cercava era incomum e não parecia em nada com o mundo de onde viera. Ele viajara sem rumo pelo estranho mundo, sem rumo nem certeza de onde estava indo. Talvez tenham se passado dias, meses ou até mesmo anos. Ele não sabia ao certo, o céu estava sempre escuro, sem nuvens nem estrelas. Ele se alimentara somente dos estranhos frutos das árvores sombrias do lugar, e da carne de animais estranhos que ele conseguira capturar. Ele bebera da água negra que gotejava das estalactites de cavernas, e vivera como um naufrago que se perdera em uma ilha deserta. Durante muitas vezes, ele entrara em combate com os monstros estranhos que habitavam aquele mundo, lutando pela sua própria sobrevivência. Porém, um dia, ele não tinha mais forças para revidar, e acabara sendo capturado pelas estranhas criaturas.
Enquanto estivera sem sentidos, J.D.R. fora transportado por grandes distâncias, até um gigantesco palácio de aparência sombria, localizado em algum lugar daquele mundo. Quando recobrou os sentidos, ele estava posto de joelhos diante de uma criatura enorme, cuja aparência era semelhante a um demônio gigantesco, de quatro braços e espinhos enormes em suas costas. O mesmo estava sentado em seu trono negro, e encarava-o com seus olhos vermelhos que brilhavam na escuridão de sua própria pessoa. O ser era incrivelmente poderoso, e emanava uma aura de poder que fez até mesmo J.D.R. tremer. Quando J.D.R. acreditava que alcançara o momento em que morreria, o ser finalmente lhe dirigiu palavras em sua voz cruel e maligna. Seu nome era Vrag, e ele era o senhor absoluto daquele mundo. Ele lhe contara histórias sobre guerras antigas a muito tempo esquecidas, histórias sobre Supremos e seus feitos. Quanto mais ouvia, menos J.D.R. parecia compreender. Vrag então lhe perguntara se ele sabia quem ele era. Pego de surpresa pela pergunta, J.D.R. respondeu que ele era o líder de uma nação e que teria sua vingança contra os seres que lhe trouxeram a desgraça.
A resposta, porém, estava errada. Vrag riu de forma maligna, diante da visão limitada do ser. Ele então lhe revelara a verdadeira história sobre quem ele era. Ele, J.D.R., era o herdeiro de Voronezh Drachen, isso J.D.R. já sabia. O que ele não sabia, porém, era que Voronezh Drachen era a reencarnação de um antigo Supremo que a muito tempo tinha sido derrotado em uma guerra mais antiga do que qualquer outra. E que ele, por ser seu herdeiro, também possuía parte dos poderes do Supremo que foram herdados ao longo das gerações que vieram depois do primeiro imperador. J.D.R. ainda continuara cético, achando que aquilo não passava de tolice religiosa. Vrag, então, para provar-lhe que era verdade, lhe mostrou imagens dentro de sua mente, sobre a guerra que tinha ocorrido várias centenas de anos antes, e sobre tudo que ocorrera depois. Ao mesmo tempo, Vrag lhe mostrara visões amplas sobre todo um passado, presente e sobre o possível futuro que viria a seguir. Nesse momento, J.D.R. parecera transformar-se, sua mente tornara-se iluminada, e ele via tudo de mais clara do que antes. Foi então que J.D.R. fez uma simples pergunta: "Quem era aquele ser que lhe revelava aquelas informações?".
Vrag respondeu com uma incrível honestidade que lhe tornaria muito temido, ele era o Supremo caído que renascera como Voronezh Drachen. Os dois seres olharam-se frente a frente, mais uma vez. Dessa vez não eram mais estranhos, mas sim, irmãos a muito tempo separados. Vrag forneceu muitas informações a J.D.R., sobre o que ele deveria fazer para que sua verdadeira vingança contra seu verdadeiro inimigo pudesse ser realizada. Foi assim que J.D.R. descobriu sobre a Nona Espada, a arma necessária para seu grande plano, e sobre Barão Kriminel, uma criatura sem alma que nascera da própria escuridão que corrompera Zadier, após a sua morte. J.D.R. agora sabia o que tinha de fazer, com seus poderes fortalecidos graças a Vrag, ele retornara para o Неутрален, de onde viera anos antes, usando uma versão "d'A Porta" que existia naquele mundo sombrio paralelo. Quando J.D.R. passou pelo artefato novamente, porém, ele surgira no mesmo lugar onde estivera enfrentando Gabriel Whit, e o ser ainda estava lá, diante dele, como se o tempo estivesse distorcido, e o que pareceu muito tempo no outro mundo, foram apenas alguns segundos ali.
Enquanto estivera sem sentidos, J.D.R. fora transportado por grandes distâncias, até um gigantesco palácio de aparência sombria, localizado em algum lugar daquele mundo. Quando recobrou os sentidos, ele estava posto de joelhos diante de uma criatura enorme, cuja aparência era semelhante a um demônio gigantesco, de quatro braços e espinhos enormes em suas costas. O mesmo estava sentado em seu trono negro, e encarava-o com seus olhos vermelhos que brilhavam na escuridão de sua própria pessoa. O ser era incrivelmente poderoso, e emanava uma aura de poder que fez até mesmo J.D.R. tremer. Quando J.D.R. acreditava que alcançara o momento em que morreria, o ser finalmente lhe dirigiu palavras em sua voz cruel e maligna. Seu nome era Vrag, e ele era o senhor absoluto daquele mundo. Ele lhe contara histórias sobre guerras antigas a muito tempo esquecidas, histórias sobre Supremos e seus feitos. Quanto mais ouvia, menos J.D.R. parecia compreender. Vrag então lhe perguntara se ele sabia quem ele era. Pego de surpresa pela pergunta, J.D.R. respondeu que ele era o líder de uma nação e que teria sua vingança contra os seres que lhe trouxeram a desgraça.
A resposta, porém, estava errada. Vrag riu de forma maligna, diante da visão limitada do ser. Ele então lhe revelara a verdadeira história sobre quem ele era. Ele, J.D.R., era o herdeiro de Voronezh Drachen, isso J.D.R. já sabia. O que ele não sabia, porém, era que Voronezh Drachen era a reencarnação de um antigo Supremo que a muito tempo tinha sido derrotado em uma guerra mais antiga do que qualquer outra. E que ele, por ser seu herdeiro, também possuía parte dos poderes do Supremo que foram herdados ao longo das gerações que vieram depois do primeiro imperador. J.D.R. ainda continuara cético, achando que aquilo não passava de tolice religiosa. Vrag, então, para provar-lhe que era verdade, lhe mostrou imagens dentro de sua mente, sobre a guerra que tinha ocorrido várias centenas de anos antes, e sobre tudo que ocorrera depois. Ao mesmo tempo, Vrag lhe mostrara visões amplas sobre todo um passado, presente e sobre o possível futuro que viria a seguir. Nesse momento, J.D.R. parecera transformar-se, sua mente tornara-se iluminada, e ele via tudo de mais clara do que antes. Foi então que J.D.R. fez uma simples pergunta: "Quem era aquele ser que lhe revelava aquelas informações?".
Vrag respondeu com uma incrível honestidade que lhe tornaria muito temido, ele era o Supremo caído que renascera como Voronezh Drachen. Os dois seres olharam-se frente a frente, mais uma vez. Dessa vez não eram mais estranhos, mas sim, irmãos a muito tempo separados. Vrag forneceu muitas informações a J.D.R., sobre o que ele deveria fazer para que sua verdadeira vingança contra seu verdadeiro inimigo pudesse ser realizada. Foi assim que J.D.R. descobriu sobre a Nona Espada, a arma necessária para seu grande plano, e sobre Barão Kriminel, uma criatura sem alma que nascera da própria escuridão que corrompera Zadier, após a sua morte. J.D.R. agora sabia o que tinha de fazer, com seus poderes fortalecidos graças a Vrag, ele retornara para o Неутрален, de onde viera anos antes, usando uma versão "d'A Porta" que existia naquele mundo sombrio paralelo. Quando J.D.R. passou pelo artefato novamente, porém, ele surgira no mesmo lugar onde estivera enfrentando Gabriel Whit, e o ser ainda estava lá, diante dele, como se o tempo estivesse distorcido, e o que pareceu muito tempo no outro mundo, foram apenas alguns segundos ali.
GIGANTE DE BABEL
Quando J.D.R. retornou de dentro "d'A Porta", ele encontrou a mesma situação em que estivera antes. Gabriel Whit tentara fechar "A Porta" para que os dois seres que tinham adentrado dentro dela ficassem presos lá dentro para sempre. Porém, enquanto o Hekelotiano tentava fechá-la, uma mão saíra lá de dentro, parando-o. J.D.R. retornara, porém o mesmo estava diferente, suas vestes ainda eram as mesmas, porém, ele tinha um estranho ar de sabedoria e imponência, que Gabriel Whit acreditava serem os efeitos do mesmo ter atravessado "A Porta". J.D.R. falava de maneira estranha, sobre como conseguiria a Espada das Espadas e sobre o renascimento de Zadier. Quando este nome fora dito, Gabriel Whit percebera o perigo de deixar J.D.R. vivo, e tentara deter a fuga do mesmo, movendo sua espada contra ele. Porém, J.D.R. estava fortalecido, e defendeu-se do golpe de Whit com uma força tamanha que lhe causara espanto por um segundo ou dois. J.D.R. estava disposto a lutar para deixar o lugar, mas preferiu atrasar Whit, utilizando-se dos Hekelotianos ali presentes, que estavam enfraquecidos devido a luta deles com Dhalsim, como uma parede humana para bloquear o caminho.
J.D.R. retornara a Lusitânia naquele dia, deixando o combate com Hekelotia de lado por algum tempo. Ele conseguira localizar e trazer para o país um estranho ser de aparência cadavérica, que mais parecia um morto-vivo do que alguém que pudesse lhe ajudar em seus objetivos. O nome deste ser era Barão Kriminel, e o objetivo do mesmo era recuperar as 8 espadas lendárias usadas para tirar a vida do Deus da Escuridão, Zadier. Após um longo período de procuras e luta contra os atuais portadores das espadas, Kriminel conseguiu reunir todas as espadas, e partiu para um templo cuja localização só ele parecia descobrir. Uma vez lá, Kriminel iniciou um estranho ritual, mas acabou sendo atacado por P.K. Black, que queria sua Espada Lascada de volta, e agora estava interessado em por suas mãos também nas demais espadas. A luta dos dois seres foi cruel, e, no fim, Kriminel foi morto por P.K. Black. Porém, quando P.K. dirigiu-se para as espadas, elas se destruíram diante de seus olhos, pois o ritual estava completo. Com isso, as energias das espadas foram usadas como um sacrifício para liberar um poder muito maior escondido naquele lugar, uma Nona Espada. Foi então que P.K. viu Kriminel erguer-se do chão, e então, ter todos os seus ferimentos regenerados Nesse momento, toda a pele em seu corpo deformado retornou a crescer, e ele se transformou completamente. Finalmente, Kriminel foi revelado como sendo na verdade o Deus da Escuridão, Zadier, agora renascido uma vez que a Nona Espada fora libertada de sua prisão. Já sacando a Nona Espada, Zadier testou seus poderes recuperados, eliminando P.K. Black da existência, e já dirigindo sua atenção para os Hekelotianos que surgiram durante sua luta contra o senhor dos trolls.
Zadier rira de maneira maligna, antes de partir e deixar os recém-chegados completamente assustados com o ocorrido. O deus maligno, então, retornou a Lusitânia, onde fora recebido como um salvador. Agora, J.D.R. e Zadier preparavam-se para a vingança contra os Reinos Unidos, e decidiram utilizar-se de uma arma antiga que a muito tempo dormia abaixo daquelas terras geladas. Utilizando-se da energia maligna da Nona Espada, Zadier conseguiu reacordar a antiga arma, e colocá-la sob o seu controle. A arma era conhecida como o "Gigante de Babel", uma criatura criada a milhares de anos pelos Zerecas, sob o comando de Otaviks Schlange, para ser o protetor do Continente de Gelo e, principalmente, da torre de que recebera o nome. Sob o comando de Zadier, o Gigante de Babel avançou sob as terras do Continente da Morte, trazendo consigo a destruição completa daqueles que ficassem em seu caminho. Naquele dia, milhares de pessoas morreram em questão de segundos por meio dos ataques mágicos da imensa arma. Entretanto, numa última tentativa de detê-la, alguns hekelotianos conseguiram infiltrar-se no interior da arma, atacando-a por dentro, onde ela não tinha proteção alguma. Quando se dirigiram para o cérebro da criatura, para destruí-la definitivamente, os Hekelotianos enfrentaram sua primeira luta com Zadier. Ele era muito poderoso, e quase os matou. Porém, distraído com a luta, ele não percebera que parte do grupo conseguira avançar e atacar o cérebro da arma, destruindo-o logo em seguida. O resultado foi que o Gigante de Babel, agora "morto", começara a desmoronar. Zadier conseguira escapar no último instante, mas perdera muito naquele dia. O Gigante de Babel, inutilizado agora, caiu no oceano, onde afundou rumo as profundezas para nunca mais retornar.
J.D.R. retornara a Lusitânia naquele dia, deixando o combate com Hekelotia de lado por algum tempo. Ele conseguira localizar e trazer para o país um estranho ser de aparência cadavérica, que mais parecia um morto-vivo do que alguém que pudesse lhe ajudar em seus objetivos. O nome deste ser era Barão Kriminel, e o objetivo do mesmo era recuperar as 8 espadas lendárias usadas para tirar a vida do Deus da Escuridão, Zadier. Após um longo período de procuras e luta contra os atuais portadores das espadas, Kriminel conseguiu reunir todas as espadas, e partiu para um templo cuja localização só ele parecia descobrir. Uma vez lá, Kriminel iniciou um estranho ritual, mas acabou sendo atacado por P.K. Black, que queria sua Espada Lascada de volta, e agora estava interessado em por suas mãos também nas demais espadas. A luta dos dois seres foi cruel, e, no fim, Kriminel foi morto por P.K. Black. Porém, quando P.K. dirigiu-se para as espadas, elas se destruíram diante de seus olhos, pois o ritual estava completo. Com isso, as energias das espadas foram usadas como um sacrifício para liberar um poder muito maior escondido naquele lugar, uma Nona Espada. Foi então que P.K. viu Kriminel erguer-se do chão, e então, ter todos os seus ferimentos regenerados Nesse momento, toda a pele em seu corpo deformado retornou a crescer, e ele se transformou completamente. Finalmente, Kriminel foi revelado como sendo na verdade o Deus da Escuridão, Zadier, agora renascido uma vez que a Nona Espada fora libertada de sua prisão. Já sacando a Nona Espada, Zadier testou seus poderes recuperados, eliminando P.K. Black da existência, e já dirigindo sua atenção para os Hekelotianos que surgiram durante sua luta contra o senhor dos trolls.
Zadier rira de maneira maligna, antes de partir e deixar os recém-chegados completamente assustados com o ocorrido. O deus maligno, então, retornou a Lusitânia, onde fora recebido como um salvador. Agora, J.D.R. e Zadier preparavam-se para a vingança contra os Reinos Unidos, e decidiram utilizar-se de uma arma antiga que a muito tempo dormia abaixo daquelas terras geladas. Utilizando-se da energia maligna da Nona Espada, Zadier conseguiu reacordar a antiga arma, e colocá-la sob o seu controle. A arma era conhecida como o "Gigante de Babel", uma criatura criada a milhares de anos pelos Zerecas, sob o comando de Otaviks Schlange, para ser o protetor do Continente de Gelo e, principalmente, da torre de que recebera o nome. Sob o comando de Zadier, o Gigante de Babel avançou sob as terras do Continente da Morte, trazendo consigo a destruição completa daqueles que ficassem em seu caminho. Naquele dia, milhares de pessoas morreram em questão de segundos por meio dos ataques mágicos da imensa arma. Entretanto, numa última tentativa de detê-la, alguns hekelotianos conseguiram infiltrar-se no interior da arma, atacando-a por dentro, onde ela não tinha proteção alguma. Quando se dirigiram para o cérebro da criatura, para destruí-la definitivamente, os Hekelotianos enfrentaram sua primeira luta com Zadier. Ele era muito poderoso, e quase os matou. Porém, distraído com a luta, ele não percebera que parte do grupo conseguira avançar e atacar o cérebro da arma, destruindo-o logo em seguida. O resultado foi que o Gigante de Babel, agora "morto", começara a desmoronar. Zadier conseguira escapar no último instante, mas perdera muito naquele dia. O Gigante de Babel, inutilizado agora, caiu no oceano, onde afundou rumo as profundezas para nunca mais retornar.
RETORNO DO IMPERADOR E SEGUNDA GUERRA CELESTIAL
O Gigante de Babel estava destruído, mas, apesar disso, a Lusitânia ainda era uma perigosa ameaça aos Reinos Unidos. Para começar, eles tinham como aliado o Deus da Escuridão, Zadier, armado com a mais poderosa das armas, a Nona Espada, e eram liderados pelo maligno Nemiestel, J.D.R., possuidor do sangue dos antigos Zerecas. Foi então que apareceu uma terceira figura que colocaria medo nos corações dos homens. Durante muito tempo, considerou-se que ele estivera morto, mas foi revelado que ele estava, na verdade, exilado. Um dos últimos Zerecas vivos retornara, Janus Drachen, o imperador. Seu retorno só tornou-se conhecido quando ele anunciara a volta da monarquia ao Império Lusitânico. Naquele dia, J.D.R. testemunhou sua posição como líder, conquistada anos antes, ser tirada de suas mãos como se não fosse nada. Ele amaldiçoou aquele dia, mas, além disso, odiara também os sermões que recebera do recém-chegado. Fora chamado de incompetente, senão incapaz, uma vez que por culpa de sua pouca visão, ele perdera o Gigante de Babel de maneira ridícula. Com o imperador mais uma vez no poder, J.D.R. foi reduzido a sua antiga posição como general das tropas hekelotianas, posição em que iria permanecer nos próximos anos. Finalmente, Janus declarou o início de uma nova Guerra Celestial, uma em que ele iria destruir seus inimigos de uma vez por todas.
A Guerra começara dando alguma vitória a Janus Drachen, uma vez que seus ataques ainda eram imprevisíveis e isso permitiu que pegasse seus inimigos de surpresa. Mas, com o passar dos meses, a situação começou a virar em favor de seus inimigos. Os anos não foram generosos ao seu país, enquanto a Lusitânia estava se reerguendo de sua ruína, as nações do Continente da Morte tinham se desenvolvido bastante, e agora tinham poder mais que suficiente para combatê-lo. Foi então que Janus decidiu que precisaria investir pesado em novos armamentos para amenizar sua situação desfavorável. Os projetos que tiveram início para o estudo de novas armas tiveram a participação fundamental de um antigo sábio do país, um outro Zereca sobrevivente. Seu nome era Orion Schlange, e ele fazia parte de uma das famílias mais antigas e nobres do país, cujos membros eram conhecidos por serem todos homens iluminados com o conhecimento. Orion tinha o apoio financeiro da Lusitânia para seus projetos, e contava com o apoio político do exército para manter o progresso em seus estudos. Um de seus principais colaboradores era seu antigo aprendiz, John D. Rockerfield, que também fazia parte do projeto, como um projetista pródigo.
Foi durante este período que Orion Schlange pôs suas mãos em um antigo esboço deixado por seu pai, Otaviks, de uma máquina voadora. Enquanto tentava descobrir se era um projeto viável, ele recebeu uma visita de seu antigo aprendiz. Quando J.D.R. viu o esboço nas mãos de Orion, percebeu que se aquela máquina voadora realmente fosse construída, a Lusitânia ganharia o conflito, e Janus teria seu posto como Imperador restabelecido totalmente. Isso era uma verdadeira ameaça aos planos de J.D.R., que esperava que a Lusitânia fosse derrotada, resultando na morte de Zadier, o que permitiria-o tomar para si a Nona Espada, e ao mesmo tempo a morte definitiva de Janus, para que então um novo imperador fosse coroado, que, como Janus não tinha mais herdeiros, seria ele, J.D.R., o único ser que poderia herdar o trono. Ele então revelou a seu velho professor, Orion Schlange, seus planos para com o Império de Lusitânia, e ofereceu a este um posto a seu lado quando ele se tornasse Imperador, usando a amizade que havia entre Chvester Drachen e Otaviks Schlange como um fator para legitimar um acordo entre os dois. Graças a isso, o esboço da aeronave jamais chegou ao conhecimento de Janus Drachen, e foi mantido em segredo pelos dois seres.
Mesmo com a ocultação do projeto, a Guerra continuou, e a situação continuava desfavorável para o lado Lusitânico. Suas conquistas nos primeiros meses do combate estavam sendo rapidamente perdidas. A incapacidade de arcar com os custos do combate começou a ser uma das principais dificuldades do país manter-se na guerra. Suas perdas apenas serviam para piorar sua situação, a morte de milhares de soldados só podia ser combatida com o aumento do número de soldados prontos para a batalha, o que obrigou o país a enviar para o campo de batalha um número maior de soldados despreparados. Esse recrutas mal haviam terminado seu treinamento, e sua entrada na guerra serviu apenas para criar um massacre ainda maior. A ameaça nos planos de J.D.R. era o fato de que seu país não podia vencer aquela guerra. Ele sabia que teria de fazer sacrifícios para que seu plano funcionasse, mas para tanto, ele precisaria de uma base firme onde se apoiar quando fosse a hora de conseguir sua vitória, e o problema é que ele não tinha tal base.
Finalmente, os temores de J.D.R. mostraram seus fundamentos. Ele estava bastante atento nas notícias que recebia das fronteiras, e, no fim, recebera a carta cujo conteúdo garantia que seu plano falharia. Hekelotia e Tuwugawa conseguiram abrir uma passagem entre as tropas estrategicamente posicionadas para impedir seu avanço rumo ao país com quem estavam em guerra. Após milhares de anos, a Muralha da Lusitânia viu diante de si mais uma batalha, que no fim terminou com a derrota das tropas Lusitânicas ali posicionadas, e permitiu que os exércitos invasores pudessem adentrar no país. Seguiam rumo a capital da Lusitânia, Salekhard, o local onde travariam sua batalha final. Um grupo especial de Hekelotianos foi escolhido para avançar na frente e adentrar na cidade, causando distrações às tropas inimigas e permitindo que estas pudessem adentrar mais facilmente na cidade protegida por uma gigantesca muralha. Com sua missão nas muralhas concluída, essa tropa especial seguiu para o Templo Apocalíptico, nome dado por eles, onde o poder do país estava concentrado.
Antes de chegarem ao local, porém, eles se viram cercados por tropas comandadas por J.D.R., e teve início uma longa e difícil batalha. Os inimigos eram poderosos, e suas mortes foram difíceis. No fim, só sobrara J.D.R., que mesmo sozinho era uma terrível ameaça. Ele utilizara-se bastante de seus poderes para conseguir uma vantagem no combate, mas o número de inimigos era elevado. Foi então que durante um movimento hekelotiano, sua espada fora lançada para longe, e ele se viu desarmado. Saltando para o alto e para frente, e depois saltando para trás ao bater numa parede, ele caíra no chão antes de ser totalmente cercado, sacando sua espada caída ao solo, e recuando dali, ao ver a aproximação de um número ainda maior de tropas inimigas. Em sua fuga, J.D.R. percebera que tudo estava acabado, seu plano agora reduzira-se a fragmentos do passado. Ele não tinha escolha, para sobreviver teria que escapar daquele local. Ele sabia de uma passagem secreta que levaria ao exterior da cidade, para um local longe o suficiente para que quando saísse não houvesse tropas inimigas o esperando. Ele correra para sua mansão, onde sabia que sua carruagem o esperava. Uma vez lá, ele pegara todos os artefatos e livros místicos, assim como os resultados de suas pesquisas e seus trabalhos, que não podiam cair nas mãos inimigas. Alguns deles ele queimara na lareira, sabendo que poderia reescrevê-los utilizando-se do que tinha guardado na mente. Outros, de maior importância ele levava consigo, mas antes que pudesse deixar a cidade, sua carruagem tivera que atravessar ruas bloqueadas por combates, e eventualmente isso o levara ao encontro de tropas inimigas. Ao perceber que logo estaria cercado, ele colocara um feitiço nos cavalos para que deixassem o lugar e levassem a carruagem consigo depois que ele saltasse dela, levando todos os itens em seu interior por meio da passagem e consequentemente para um lugar seguro. Agora, armado com uma espada simples, ele via-se cercado por tropas, mas ao invés de enfrentar a todos, ele enfrentaria o líder delas sozinho, e este ser era ninguém menos do que Gabriel Whit.
Seu terceiro combate com Gabriel Whit decidiria o destino de ambos. O tempo deixava marcas em ambos, mas isso não lhes tirara a habilidade em combate. Whit continuava um poderoso espadachim, assim como J.D.R. era um poderoso feitiçeiro. Ambos se enfrentaram trocando golpes que poderiam matar um homem despreparado para defendê-los. Durante o combate, J.D.R. pois todo o poder que conseguia acumular nas magias que utilizava, tais como a mortal "Last Sigh" e sua técnica pessoal "Khemesis". Eventualmente, Whit o enfrentara de uma forma igualmente decidida, chegando a utilizar-se de seu famoso "Cancel" contra o Nemiestel. Porém, J.D.R. surpreendera-o, ao utilizar-se da técnica "Ice Bear", que fizera com que a técnica de Whit fosse ricocheteada contra o próprio e aqueles que estavam ao seu lado. Whit caíra, seus poderes inutilizados durante algum tempo. Nesse momento, J.D.R. partira para um golpe decisivo contra o Hekelotiano, mas este o surpreendera ao sacar a espada e empurrá-la para frente, perfurando o peito do Nemiestel. Recuando com o peito perfurado, J.D.R. não pode defender do golpe que vinha em seguida. Whit se levantara num salto, e movera a espada na horizontal, cortando o pescoço do ser, e fazendo sua cabeça rolar ao solo, levando-o a morte instantânea, e pondo fim a vida do Nemiestel.
A Guerra começara dando alguma vitória a Janus Drachen, uma vez que seus ataques ainda eram imprevisíveis e isso permitiu que pegasse seus inimigos de surpresa. Mas, com o passar dos meses, a situação começou a virar em favor de seus inimigos. Os anos não foram generosos ao seu país, enquanto a Lusitânia estava se reerguendo de sua ruína, as nações do Continente da Morte tinham se desenvolvido bastante, e agora tinham poder mais que suficiente para combatê-lo. Foi então que Janus decidiu que precisaria investir pesado em novos armamentos para amenizar sua situação desfavorável. Os projetos que tiveram início para o estudo de novas armas tiveram a participação fundamental de um antigo sábio do país, um outro Zereca sobrevivente. Seu nome era Orion Schlange, e ele fazia parte de uma das famílias mais antigas e nobres do país, cujos membros eram conhecidos por serem todos homens iluminados com o conhecimento. Orion tinha o apoio financeiro da Lusitânia para seus projetos, e contava com o apoio político do exército para manter o progresso em seus estudos. Um de seus principais colaboradores era seu antigo aprendiz, John D. Rockerfield, que também fazia parte do projeto, como um projetista pródigo.
Foi durante este período que Orion Schlange pôs suas mãos em um antigo esboço deixado por seu pai, Otaviks, de uma máquina voadora. Enquanto tentava descobrir se era um projeto viável, ele recebeu uma visita de seu antigo aprendiz. Quando J.D.R. viu o esboço nas mãos de Orion, percebeu que se aquela máquina voadora realmente fosse construída, a Lusitânia ganharia o conflito, e Janus teria seu posto como Imperador restabelecido totalmente. Isso era uma verdadeira ameaça aos planos de J.D.R., que esperava que a Lusitânia fosse derrotada, resultando na morte de Zadier, o que permitiria-o tomar para si a Nona Espada, e ao mesmo tempo a morte definitiva de Janus, para que então um novo imperador fosse coroado, que, como Janus não tinha mais herdeiros, seria ele, J.D.R., o único ser que poderia herdar o trono. Ele então revelou a seu velho professor, Orion Schlange, seus planos para com o Império de Lusitânia, e ofereceu a este um posto a seu lado quando ele se tornasse Imperador, usando a amizade que havia entre Chvester Drachen e Otaviks Schlange como um fator para legitimar um acordo entre os dois. Graças a isso, o esboço da aeronave jamais chegou ao conhecimento de Janus Drachen, e foi mantido em segredo pelos dois seres.
Mesmo com a ocultação do projeto, a Guerra continuou, e a situação continuava desfavorável para o lado Lusitânico. Suas conquistas nos primeiros meses do combate estavam sendo rapidamente perdidas. A incapacidade de arcar com os custos do combate começou a ser uma das principais dificuldades do país manter-se na guerra. Suas perdas apenas serviam para piorar sua situação, a morte de milhares de soldados só podia ser combatida com o aumento do número de soldados prontos para a batalha, o que obrigou o país a enviar para o campo de batalha um número maior de soldados despreparados. Esse recrutas mal haviam terminado seu treinamento, e sua entrada na guerra serviu apenas para criar um massacre ainda maior. A ameaça nos planos de J.D.R. era o fato de que seu país não podia vencer aquela guerra. Ele sabia que teria de fazer sacrifícios para que seu plano funcionasse, mas para tanto, ele precisaria de uma base firme onde se apoiar quando fosse a hora de conseguir sua vitória, e o problema é que ele não tinha tal base.
Finalmente, os temores de J.D.R. mostraram seus fundamentos. Ele estava bastante atento nas notícias que recebia das fronteiras, e, no fim, recebera a carta cujo conteúdo garantia que seu plano falharia. Hekelotia e Tuwugawa conseguiram abrir uma passagem entre as tropas estrategicamente posicionadas para impedir seu avanço rumo ao país com quem estavam em guerra. Após milhares de anos, a Muralha da Lusitânia viu diante de si mais uma batalha, que no fim terminou com a derrota das tropas Lusitânicas ali posicionadas, e permitiu que os exércitos invasores pudessem adentrar no país. Seguiam rumo a capital da Lusitânia, Salekhard, o local onde travariam sua batalha final. Um grupo especial de Hekelotianos foi escolhido para avançar na frente e adentrar na cidade, causando distrações às tropas inimigas e permitindo que estas pudessem adentrar mais facilmente na cidade protegida por uma gigantesca muralha. Com sua missão nas muralhas concluída, essa tropa especial seguiu para o Templo Apocalíptico, nome dado por eles, onde o poder do país estava concentrado.
Antes de chegarem ao local, porém, eles se viram cercados por tropas comandadas por J.D.R., e teve início uma longa e difícil batalha. Os inimigos eram poderosos, e suas mortes foram difíceis. No fim, só sobrara J.D.R., que mesmo sozinho era uma terrível ameaça. Ele utilizara-se bastante de seus poderes para conseguir uma vantagem no combate, mas o número de inimigos era elevado. Foi então que durante um movimento hekelotiano, sua espada fora lançada para longe, e ele se viu desarmado. Saltando para o alto e para frente, e depois saltando para trás ao bater numa parede, ele caíra no chão antes de ser totalmente cercado, sacando sua espada caída ao solo, e recuando dali, ao ver a aproximação de um número ainda maior de tropas inimigas. Em sua fuga, J.D.R. percebera que tudo estava acabado, seu plano agora reduzira-se a fragmentos do passado. Ele não tinha escolha, para sobreviver teria que escapar daquele local. Ele sabia de uma passagem secreta que levaria ao exterior da cidade, para um local longe o suficiente para que quando saísse não houvesse tropas inimigas o esperando. Ele correra para sua mansão, onde sabia que sua carruagem o esperava. Uma vez lá, ele pegara todos os artefatos e livros místicos, assim como os resultados de suas pesquisas e seus trabalhos, que não podiam cair nas mãos inimigas. Alguns deles ele queimara na lareira, sabendo que poderia reescrevê-los utilizando-se do que tinha guardado na mente. Outros, de maior importância ele levava consigo, mas antes que pudesse deixar a cidade, sua carruagem tivera que atravessar ruas bloqueadas por combates, e eventualmente isso o levara ao encontro de tropas inimigas. Ao perceber que logo estaria cercado, ele colocara um feitiço nos cavalos para que deixassem o lugar e levassem a carruagem consigo depois que ele saltasse dela, levando todos os itens em seu interior por meio da passagem e consequentemente para um lugar seguro. Agora, armado com uma espada simples, ele via-se cercado por tropas, mas ao invés de enfrentar a todos, ele enfrentaria o líder delas sozinho, e este ser era ninguém menos do que Gabriel Whit.
Seu terceiro combate com Gabriel Whit decidiria o destino de ambos. O tempo deixava marcas em ambos, mas isso não lhes tirara a habilidade em combate. Whit continuava um poderoso espadachim, assim como J.D.R. era um poderoso feitiçeiro. Ambos se enfrentaram trocando golpes que poderiam matar um homem despreparado para defendê-los. Durante o combate, J.D.R. pois todo o poder que conseguia acumular nas magias que utilizava, tais como a mortal "Last Sigh" e sua técnica pessoal "Khemesis". Eventualmente, Whit o enfrentara de uma forma igualmente decidida, chegando a utilizar-se de seu famoso "Cancel" contra o Nemiestel. Porém, J.D.R. surpreendera-o, ao utilizar-se da técnica "Ice Bear", que fizera com que a técnica de Whit fosse ricocheteada contra o próprio e aqueles que estavam ao seu lado. Whit caíra, seus poderes inutilizados durante algum tempo. Nesse momento, J.D.R. partira para um golpe decisivo contra o Hekelotiano, mas este o surpreendera ao sacar a espada e empurrá-la para frente, perfurando o peito do Nemiestel. Recuando com o peito perfurado, J.D.R. não pode defender do golpe que vinha em seguida. Whit se levantara num salto, e movera a espada na horizontal, cortando o pescoço do ser, e fazendo sua cabeça rolar ao solo, levando-o a morte instantânea, e pondo fim a vida do Nemiestel.
O RETORNO DE J.D.R. E A GUERRA DAS TERRAS MORTAS
Após a morte de J.D.R., com sua cabeça decapitada no fim de seu combate com Gabriel Whit, seguiu-se também a morte do Deus da Escuridão, Zadier, com o peito perfurado pela Espada da Luz de Gabriel Hatsume, e a morte do Imperador Zereca, Janus Drachen, morto depois de ser empurrado para uma queda fatal do telhado do Templo Apocalíptico por Hed Malakian, após ter sua armadura mágica danificada. Eventualmente, essas mortes foram seguidas pelo fim da Segunda Guerra Celestial, e a destituição do Sacro Império Lusitânico, dividido pelas rivalidades internas dos sobreviventes ao combate e tendo uma grande parte de seu território tomada por Hekelotia, que pusera no poder da região um grupo de soldados de confiança do próprio Gabriel Whit.
Nesse cenário, acreditava-se que a paz poderia finalmente reinar. O cadáver de J.D.R. foi levado para Hekelotia, onde fora exibido como um troféu por Gabriel Whit, e posto a mostra para que seus seguidores se lembrassem de sua vitória. Muito tempo se passara desde então, até que o mundo estava prestes a enfrentar uma nova crise. J.D.R. não sabia, mas além dos poderes que recebera de Vrag, ele também havia adquirido uma forma de poder retornar a vida. Demorou algum tempo, até que ele descobrisse que tinha um método, e como fazê-lo. Durante esse tempo, ele permanecera no Inferno, onde fora açoitado e torturado pelos demônios e Impuros, e obrigado a trabalhar como escravo, movendo eixos de roda e outras atividades desgastantes. Ele conseguia, porém, momentos em que podia ficar sozinho, para meditar. Nesses momentos ele planejava a forma como conseguiria sua vingança contra aqueles que o desafiaram, e também como conseguiria completar seu plano inicial de tornar-se o líder absoluto de todo o mundo conhecido. Anos se passaram enquanto ele arquitetava seu plano, que estava relacionado com a manipulação de eventos que ocorreriam muitos anos no futuro. Ele também pensara em formas sobre como conseguiria superar a morte, ou mesmo alcançar a tão desejada imortalidade. Eventualmente, ele chegara a certas conclusões e pensara em métodos diferentes, mas precisava de mais informações antes de considerar tais métodos viáveis. Ele era um homem paciente, e esperou o momento certo antes de finalmente escapar daquele lugar e retornar a vida.
Nesse cenário, acreditava-se que a paz poderia finalmente reinar. O cadáver de J.D.R. foi levado para Hekelotia, onde fora exibido como um troféu por Gabriel Whit, e posto a mostra para que seus seguidores se lembrassem de sua vitória. Muito tempo se passara desde então, até que o mundo estava prestes a enfrentar uma nova crise. J.D.R. não sabia, mas além dos poderes que recebera de Vrag, ele também havia adquirido uma forma de poder retornar a vida. Demorou algum tempo, até que ele descobrisse que tinha um método, e como fazê-lo. Durante esse tempo, ele permanecera no Inferno, onde fora açoitado e torturado pelos demônios e Impuros, e obrigado a trabalhar como escravo, movendo eixos de roda e outras atividades desgastantes. Ele conseguia, porém, momentos em que podia ficar sozinho, para meditar. Nesses momentos ele planejava a forma como conseguiria sua vingança contra aqueles que o desafiaram, e também como conseguiria completar seu plano inicial de tornar-se o líder absoluto de todo o mundo conhecido. Anos se passaram enquanto ele arquitetava seu plano, que estava relacionado com a manipulação de eventos que ocorreriam muitos anos no futuro. Ele também pensara em formas sobre como conseguiria superar a morte, ou mesmo alcançar a tão desejada imortalidade. Eventualmente, ele chegara a certas conclusões e pensara em métodos diferentes, mas precisava de mais informações antes de considerar tais métodos viáveis. Ele era um homem paciente, e esperou o momento certo antes de finalmente escapar daquele lugar e retornar a vida.
Durante uma noite escura, enquanto uma chuva forte caía sobre a capital de Hekelotia, algo começara a mover-se na escuridão da Torre dos Sábios. Soldados ouviam sons estranhos, semelhantes a passos, que não deviam estar ocorrendo naquela hora da noite. Antes que pudessem sequer entender o que estava ocorrendo, foram surpreendidos pela visão de um homem que movia-se em suas direções.
Podia ser um soldado que vinha juntar-se a eles para tomar uma bebida e contar histórias, mas o homem que estava chegando vestia vestes antigas, sujas de terra e rasgadas, mas, principalmente, não tinha cabeça. A visão fora tão aterradora que os paralisara, e antes que pudessem reagir, eles encararam com sua visão trêmula a luz maligna do lampejo que o ser disparara contra eles. A magia do selo os eletrificara e os matara naquela mesma hora. O "Last Sigh" era uma técnica realmente maligna, pois causava morte imediata.
O ser sem cabeça continuara a avançar, até chegar a um mostruário, onde uma cabeça era vista a mostra. O ser quebrava o vidro do mostruário com um soco, e pegara a cabeça com ambas as mãos, pondo-a no lugar certo entre os ombros. Ao fazer isso, a vida voltar a pulsar em seu corpo como nunca antes, os ferimentos de seu corpo revivido se regeneraram, e a marca em seu pescoço que indicava que o mesmo fora cortado desaparecera quando a carne se regenerara. Apesar de suas vestes ainda estarem rasgadas e cobertas com poeira, ele estava mais vivo do que nunca, e pronto para se vingar.
Na escuridão da noite, o ser saltara por uma janela de vidro, espalhando estilhaços na rua de pedra, e caindo em pé, andando na cidade sob o véu maligno da noite, e sendo banhado pelas lágrimas geladas das nuvens. Ele deixara a cidade naquele dia, sem que se soubesse sua identidade. Não tinham como saber, os tempos haviam mudado e sua história estava sendo esquecida. Ele era alguém que fora até então considerado morto. Seu nome era John D. Rockerfield.
J.D.R. seria um dos poucos seres que conseguiram o feito de voltar a vida, e ao caminhar novamente entre os vivos, ele começara a agir nas sombras. Seu retorno era desconhecido ou então ignorado pelas pessoas. Ele era uma figura do passado que se passara, e as atenções do mundo atual não estavam mais nos inimigos do norte, os Lusitanos, mas sim nos inimigos das Terras Mortas, os Odeanos. A guerra na qual o mundo estava enfrentando no momento estava cegando seus olhos para problemas paralelos, e isso estava abrindo uma vaga para J.D.R. poder seguir com seu plano. Ele começara a viajar de volta para o país que chamava de lar, e tivera de fazer isso muitas vezes envolto nos braços da noite, para evitar que fosse visto e eventualmente sua existência fosse descoberta por alguém que tivesse conhecimento de quem era. Em sua viagem, ele utilizara-se principalmente de caminhadas longas, que exercitavam seu corpo, retornando-o lentamente a disposição que tinhas antes de morrer. Ele ainda usava as mesmas roupas com as quais morrera, e aqueles que o viam de longe achavam que era um morto-vivo que levantara-se de sua cova. Em sua viagem, ele acabara matando algumas pessoas, não porque assim desejava, mas porque via necessidade. Suas primeiras vítimas eram camponeses do qual roubava alimento para sobreviver e vestes novas para que pudesse vestir-se e misturar-se com a população. Porém, ele depois mataria soldados Hekelotianos, as vezes porque estes entravam em combates com ele por este não dirigir-lhes respeito, as vezes porque irritara-se com as ofensas dirigidas a si, as vezes porque sentia prazer em matá-los. No meio de sua viagem, porém, ele parara em uma antiga mansão localizada no interior da Floresta da Morte, que fora utilizada anos antes como base de operações por seu país durante a Segunda Guerra Celestial.
Ele estava decidido a passar pouco tempo ali, um dia ou dois, para descansar, mas os dias viraram meses, e os meses viraram anos. Ele vivera uma vida simples e tranquila naquela mansão, chegando a chamá-la de casa em pensamento. Era um lugar isolado, e os únicos seres que vinham ali eram animais selvagens que ele podia facilmente eliminar caso visse necessidade. Camuflada no interior da floresta, aquela mansão parecia não ser afetada pela guerra que de fato ocorria, e o tempo em que vivera nela servira para desviar a atenção de J.D.R. de sua vingança. Enquanto estivera vivendo na mansão, ele substituíra os móveis apodrecidos, trocara as janelas quebradas e fizera o máximo para mantê-la com uma aparência aceitável. Ele reunira uma quantidade de livros e documentos que roubara de cidades e vilas próximas nas estantes daquela mansão, e durante muitas noites ele permanecera acordado, envolto em leituras e estudos. Ele começara a realizar experimentos, e escrever suas próprias descobertas. Seus objetivos divergiam entre interesse por mera curiosidade ou interesse em confirmar suas hipóteses iniciais. Muitas vezes, seus experimentos lhe trouxeram um grande estresse, ou ele se vira diante de uma situação da qual não conseguia raciocinar corretamente. Quando se encontrava nesses momentos, ele eventualmente mudava a direção de seus pensamentos, e começara a fazer atividades por puro lazer, como a pintura. A pintura era uma atividade que J.D.R. considerara quase divina. Podia dar forma aos seus pensamentos, tornando-os visíveis para outras pessoas. Porém, ele se interessava muito mais em capturar a imagem do mundo que o cercava, dissecá-la e então reproduzi-la. A grande maioria de seus quadros mostravam a natureza que o cercava e os adventos da civilização. Mas as obras nas quais ele mais trabalhava eram, justamente, os retratos. Ele tinha uma boa memória, quase fotográfica, mas ela lentamente o estava deixando com o passar dos anos. Ele começara a pintar retratos de pessoas que tiveram alguma participação importante em sua vida. Haviam dois grupos de quadros. Aqueles que mostravam pessoas que lhe trouxeram benefícios em sua vida, e aqueles que apenas lhe trouxeram malefícios. E nesse momento, J.D.R. demonstra uma visão de mundo completamente inesperada, ao pintar um auto retrato. Ele pintara a si mesmo várias vezes, mas a cada obra, havia alguma diferença que apenas ele parecia perceber. E algumas obras, porém, haviam diferenças nítidas. Haviam duas obras em especial que merecem atenção. Na primeira, J.D.R. aparece como um ser iluminado, que criaria um mundo melhor para todas as pessoas viverem. Já a segunda, mostra um ser obscuro, que apenas traria destruição aqueles que ficassem no caminho de seus objetivos.
Esses dois quadros se tornaram quase uma obsessão para J.D.R., que acabara pintando também um terceiro, que parecia ser uma reprodução fiel dele mesmo, que ele colocava sempre no meio dos outros dois quadros. Esses três quadros pareciam estar relacionados a uma teoria que ele estava desenvolvendo, sobre como conseguiria escapar do destino a qual todas as pessoas estão destinadas, a morte. Ele continuara a trabalhar em suas outras teorias, porém, e acabaria por descartar algumas delas, ao perceber que eram inviáveis. O plano no qual tinha trabalhado até então estava finalmente se completando, e tudo o que faltava para que ele tivesse início era que J.D.R. fizesse o movimento inicial. Com suas ideias finalmente organizadas, ele deixara a mansão que chamara de casa após sua estadia de longos 3 anos e continuara sua viagem de volta a nação onde vivera a tanto tempo. Essa segunda parte de sua viagem fora mais difícil que a primeira, e eventualmente ele tivera de tirar a vida de várias pessoas que surgiam como ameaças.
Um dia, ao parar em uma estalagem, ele ouvira a conversa de dois soldados. Aparentemente, os odeanos tinham avançado bastante na guerra durante o tempo em que J.D.R. se isolara naquela mansão, chegando até a criar vários Vice-Reinos no Continente da Morte. Um deles, o Vice-Reino de Vaegir, se localizava na região da fronteira entre o Continente da Morte e o Continente de Gelo, e tomara parte dos territórios da antiga Lusitânia para si. Ao saber disso, J.D.R. começara a adiar o começo de seu plano mestre, decidido a lidar primeiro com aquele obstáculo. Ao invés de seguir a rota que planejara antigamente, que o levaria por terra até o Continente de Gelo, ele decidira seguir por mar, chegando até o gelado continente sem ter de passar por Vaegir. Durante o tempo em que vivera isolado, J.D.R. reunira uma quantidade de capitais que o tornariam de uma pessoa pobre para alguém da classe média alta. Ele acabara por alugar um Navio de Linha que o levaria até o seu destino. Durante a viagem, porém, houve um motim por parte de alguns marujos, que estavam decididos a matá-lo e tomar suas riquezas para si. Ele facilmente os matara, a frente de todos os seres ali presentes. Percebendo a situação em que se encontrava, ele decidira que deveria eliminar todas as testemunhas, mas preferira fazer isso ao seu tempo. Utilizando-se da técnica do Manipulem, ele dominara os pensamentos dos demais marujos, e os obrigara a servi-lo até o fim da viagem. Após finalmente aportar no Continente de Gelo, ele os obrigara a desmontar o navio, transportar os materiais até um local protegido numa caverna que ele acabara encontrando depois, e quando eles terminaram, ele utilizara-se do Last Sigh para matá-los todos ali mesmo, e deixou seus corpos para serem devorados por animais selvagens. O motivo de ter desmontado o navio era para evitar que a chegada de alguém ao território fosse descoberta, e também porque acreditava que em última possibilidade, ele poderia usar os materiais do navio para construir uma moradia. Conhecendo bem a região onde estava, J.D.R. conseguira viajar até a cidade que um dia fora a capital da Latvéria, o estado que sua família governara. Ele encontrara a cidade em ruínas e desabitada. Ele continuara por viajar pelo Continente, passando por cidades, e encontrando-as na mesma situação. Aquilo poderia ter sido uma consequência da invasão Hekelotiana, que causara a destruição da nação após o fim da Segunda Guerra Celestial. Entretanto, isso não fez com que J.D.R. desistisse. Ele continuara viajando, até que finalmente encontrara sinais de vida em uma cidade no extremo norte do Continente. Ao investigar a cidade, ele descobrira que os lusitanos ainda viviam no Continente, mas que estavam divididos em vários grupos rivais após a morte do líder que os unira. Com isso em mente, ele refizera sua viagem, dessa vez chegando aos territórios onde os lusitanos ainda viviam, e começara a reuni-los sob sua liderança. Com isso, ele planejara recomeçar o Império Lusitânico, mas antes disso, teria de lidar com uma ameaça a qual já conhecia a algum tempo.
Antes de chegar ao continente, ele já tinha conhecimento da existência de Vaegir, e do fato desta estar lentamente tomando os antigos territórios Lusitânicos. Ele então liderara os sobreviventes da Segunda Guerra Celestial, e iniciara um combate pelo controle do Continente de Gelo. O conhecimento superior do território por ele e por seus seguidores lhe permitiram ganhar batalhas que levariam qualquer exército com o seu número de componentes a uma derrota mais que prevista. Suas vitórias, porém, foram facilitadas devido ao fato de que, ao mesmo tempo em que atacava Vaegir pelo norte, os Hekelotianos começaram a atacar Vaegir pelo sul, levando o Vice-Reino a uma luta em dois fronts com que não podia suportar. Nesse meio-tempo, J.D.R. começara a fazer acordos diplomáticos com Hekelotia, o que levou a descoberta do fato dele estar vivo. O plano naquele momento era usar o apoio de Hekelotia para reconstruir a Lusitânia mais facilmente, e depois quando a guerra com Odeon terminasse, ele fizesse um movimento decisivo contra o país que teria se enfraquecido pela guerra e assim lhe garantisse uma vitória decisiva. Entretanto, J.D.R. estava sempre com a mente focada também nos planos alternativos, e um deles era justamente o grande plano no qual havia trabalhado durante muitos anos. Finalmente, Vaegir caiu pelos esforços combinados das tropas Lusitânicas e Hekelotianas, e J.D.R. desligou-se da guerra enquanto reconstruía seu país após recuperar os territórios perdidos. Alguns meses depois, foi anunciada a derrota de Odeon pelas tropas combinadas de Hekelotia e Tuwugawa, era só uma questão de tempo, agora.
Ele estava decidido a passar pouco tempo ali, um dia ou dois, para descansar, mas os dias viraram meses, e os meses viraram anos. Ele vivera uma vida simples e tranquila naquela mansão, chegando a chamá-la de casa em pensamento. Era um lugar isolado, e os únicos seres que vinham ali eram animais selvagens que ele podia facilmente eliminar caso visse necessidade. Camuflada no interior da floresta, aquela mansão parecia não ser afetada pela guerra que de fato ocorria, e o tempo em que vivera nela servira para desviar a atenção de J.D.R. de sua vingança. Enquanto estivera vivendo na mansão, ele substituíra os móveis apodrecidos, trocara as janelas quebradas e fizera o máximo para mantê-la com uma aparência aceitável. Ele reunira uma quantidade de livros e documentos que roubara de cidades e vilas próximas nas estantes daquela mansão, e durante muitas noites ele permanecera acordado, envolto em leituras e estudos. Ele começara a realizar experimentos, e escrever suas próprias descobertas. Seus objetivos divergiam entre interesse por mera curiosidade ou interesse em confirmar suas hipóteses iniciais. Muitas vezes, seus experimentos lhe trouxeram um grande estresse, ou ele se vira diante de uma situação da qual não conseguia raciocinar corretamente. Quando se encontrava nesses momentos, ele eventualmente mudava a direção de seus pensamentos, e começara a fazer atividades por puro lazer, como a pintura. A pintura era uma atividade que J.D.R. considerara quase divina. Podia dar forma aos seus pensamentos, tornando-os visíveis para outras pessoas. Porém, ele se interessava muito mais em capturar a imagem do mundo que o cercava, dissecá-la e então reproduzi-la. A grande maioria de seus quadros mostravam a natureza que o cercava e os adventos da civilização. Mas as obras nas quais ele mais trabalhava eram, justamente, os retratos. Ele tinha uma boa memória, quase fotográfica, mas ela lentamente o estava deixando com o passar dos anos. Ele começara a pintar retratos de pessoas que tiveram alguma participação importante em sua vida. Haviam dois grupos de quadros. Aqueles que mostravam pessoas que lhe trouxeram benefícios em sua vida, e aqueles que apenas lhe trouxeram malefícios. E nesse momento, J.D.R. demonstra uma visão de mundo completamente inesperada, ao pintar um auto retrato. Ele pintara a si mesmo várias vezes, mas a cada obra, havia alguma diferença que apenas ele parecia perceber. E algumas obras, porém, haviam diferenças nítidas. Haviam duas obras em especial que merecem atenção. Na primeira, J.D.R. aparece como um ser iluminado, que criaria um mundo melhor para todas as pessoas viverem. Já a segunda, mostra um ser obscuro, que apenas traria destruição aqueles que ficassem no caminho de seus objetivos.
Esses dois quadros se tornaram quase uma obsessão para J.D.R., que acabara pintando também um terceiro, que parecia ser uma reprodução fiel dele mesmo, que ele colocava sempre no meio dos outros dois quadros. Esses três quadros pareciam estar relacionados a uma teoria que ele estava desenvolvendo, sobre como conseguiria escapar do destino a qual todas as pessoas estão destinadas, a morte. Ele continuara a trabalhar em suas outras teorias, porém, e acabaria por descartar algumas delas, ao perceber que eram inviáveis. O plano no qual tinha trabalhado até então estava finalmente se completando, e tudo o que faltava para que ele tivesse início era que J.D.R. fizesse o movimento inicial. Com suas ideias finalmente organizadas, ele deixara a mansão que chamara de casa após sua estadia de longos 3 anos e continuara sua viagem de volta a nação onde vivera a tanto tempo. Essa segunda parte de sua viagem fora mais difícil que a primeira, e eventualmente ele tivera de tirar a vida de várias pessoas que surgiam como ameaças.
Um dia, ao parar em uma estalagem, ele ouvira a conversa de dois soldados. Aparentemente, os odeanos tinham avançado bastante na guerra durante o tempo em que J.D.R. se isolara naquela mansão, chegando até a criar vários Vice-Reinos no Continente da Morte. Um deles, o Vice-Reino de Vaegir, se localizava na região da fronteira entre o Continente da Morte e o Continente de Gelo, e tomara parte dos territórios da antiga Lusitânia para si. Ao saber disso, J.D.R. começara a adiar o começo de seu plano mestre, decidido a lidar primeiro com aquele obstáculo. Ao invés de seguir a rota que planejara antigamente, que o levaria por terra até o Continente de Gelo, ele decidira seguir por mar, chegando até o gelado continente sem ter de passar por Vaegir. Durante o tempo em que vivera isolado, J.D.R. reunira uma quantidade de capitais que o tornariam de uma pessoa pobre para alguém da classe média alta. Ele acabara por alugar um Navio de Linha que o levaria até o seu destino. Durante a viagem, porém, houve um motim por parte de alguns marujos, que estavam decididos a matá-lo e tomar suas riquezas para si. Ele facilmente os matara, a frente de todos os seres ali presentes. Percebendo a situação em que se encontrava, ele decidira que deveria eliminar todas as testemunhas, mas preferira fazer isso ao seu tempo. Utilizando-se da técnica do Manipulem, ele dominara os pensamentos dos demais marujos, e os obrigara a servi-lo até o fim da viagem. Após finalmente aportar no Continente de Gelo, ele os obrigara a desmontar o navio, transportar os materiais até um local protegido numa caverna que ele acabara encontrando depois, e quando eles terminaram, ele utilizara-se do Last Sigh para matá-los todos ali mesmo, e deixou seus corpos para serem devorados por animais selvagens. O motivo de ter desmontado o navio era para evitar que a chegada de alguém ao território fosse descoberta, e também porque acreditava que em última possibilidade, ele poderia usar os materiais do navio para construir uma moradia. Conhecendo bem a região onde estava, J.D.R. conseguira viajar até a cidade que um dia fora a capital da Latvéria, o estado que sua família governara. Ele encontrara a cidade em ruínas e desabitada. Ele continuara por viajar pelo Continente, passando por cidades, e encontrando-as na mesma situação. Aquilo poderia ter sido uma consequência da invasão Hekelotiana, que causara a destruição da nação após o fim da Segunda Guerra Celestial. Entretanto, isso não fez com que J.D.R. desistisse. Ele continuara viajando, até que finalmente encontrara sinais de vida em uma cidade no extremo norte do Continente. Ao investigar a cidade, ele descobrira que os lusitanos ainda viviam no Continente, mas que estavam divididos em vários grupos rivais após a morte do líder que os unira. Com isso em mente, ele refizera sua viagem, dessa vez chegando aos territórios onde os lusitanos ainda viviam, e começara a reuni-los sob sua liderança. Com isso, ele planejara recomeçar o Império Lusitânico, mas antes disso, teria de lidar com uma ameaça a qual já conhecia a algum tempo.
Antes de chegar ao continente, ele já tinha conhecimento da existência de Vaegir, e do fato desta estar lentamente tomando os antigos territórios Lusitânicos. Ele então liderara os sobreviventes da Segunda Guerra Celestial, e iniciara um combate pelo controle do Continente de Gelo. O conhecimento superior do território por ele e por seus seguidores lhe permitiram ganhar batalhas que levariam qualquer exército com o seu número de componentes a uma derrota mais que prevista. Suas vitórias, porém, foram facilitadas devido ao fato de que, ao mesmo tempo em que atacava Vaegir pelo norte, os Hekelotianos começaram a atacar Vaegir pelo sul, levando o Vice-Reino a uma luta em dois fronts com que não podia suportar. Nesse meio-tempo, J.D.R. começara a fazer acordos diplomáticos com Hekelotia, o que levou a descoberta do fato dele estar vivo. O plano naquele momento era usar o apoio de Hekelotia para reconstruir a Lusitânia mais facilmente, e depois quando a guerra com Odeon terminasse, ele fizesse um movimento decisivo contra o país que teria se enfraquecido pela guerra e assim lhe garantisse uma vitória decisiva. Entretanto, J.D.R. estava sempre com a mente focada também nos planos alternativos, e um deles era justamente o grande plano no qual havia trabalhado durante muitos anos. Finalmente, Vaegir caiu pelos esforços combinados das tropas Lusitânicas e Hekelotianas, e J.D.R. desligou-se da guerra enquanto reconstruía seu país após recuperar os territórios perdidos. Alguns meses depois, foi anunciada a derrota de Odeon pelas tropas combinadas de Hekelotia e Tuwugawa, era só uma questão de tempo, agora.
UMA PAZ TEMPORÁRIA ANTES DO FIM
Com o fim da Guerra das Terras Mortas, o mundo encontrou-se num novo período de paz. Fora uma guerra difícil, e que trouxera muita destruição ao Continente da Morte. Hekelotia e Tuwugawa estavam economicamente prejudicadas, e utilizaram-se dos anos que se seguiram para reconstruir suas economias e recuperar seu antigo prestígio. Nesse momento, a Lusitânia aparece como um país em que a Guerra das Terras Mortas não trouxe tanta destruição. Durante os anos em que parte do país esteve sobre o controle de Vaegir, houve uma grande quantidade de avanços e modernizações que foram trazidas pelo invasor. As regiões dominadas haviam sido restauradas a condição de um país avançado, e isso era algo muito vantajoso para J.D.R.. Enquanto ele estava atacando os territórios tomados por Vaegir, ele fizera questão em preservar ao máximo o modo como os territórios estavam, de forma que ele pudesse assimilar os avanços tecnológicos e econômicos do inimigo para o país que estava sendo reconstruído. Isso permitira que a nova Lusitânia criada por J.D.R. já surgisse como um país desenvolvido, que não enfrentava a mesma crise de seus aliados temporários na guerra, Hekelotia e Tuwugawa. J.D.R. gastou muito tempo e dedicação em restaurar ao máximo a Lusitânia e torná-la uma potência novamente. Ele fizera negócios a alianças com as pessoas certas, de forma a garantir esse seu desejo. Ao mesmo tempo, porém, ele estava preparando o país para um novo combate que viria, algo que ele previa. Ele sabia que a aliança que tivera com Hekelotia durante a guerra fora meramente por ambos terem um inimigo em comum, e que, muito em breve, haveria um novo combate, pois Hekelotia não iria suportar que seu antigo inimigo no norte continuasse vivo e se fortalecendo.
Demorou algum tempo até que esse momento chegasse, e até que isso acontecesse, J.D.R. esteve envolvido em vários acontecimentos. Antes mesmo do fim da guerra, J.D.R. já começara seus movimentos na realização de seus planos. Um deles, foi o que aconteceu com um hekelotiano de nome Hashirama Yamizak. Quando foi anunciado o casamento de Camily Maia com Gabriel Hatsume, J.D.R. fora uma das pessoas que estavam presentes no casamento. Sua aparição naquela ocasião era meio que controversa, uma vez que ele estava envolvido com o sequestro de Camily vários anos antes, antes mesmo da ocorrência da Segunda Guerra Celestial. Apesar disso, não houve qualquer problema durante o tempo em que ele estivera presente, uma vez que ninguém ali sequer sabia de seus atos. Sua presença naquele casamento era na verdade uma reunião secreta que ocorreria entre alguns dos convidados. Naquela reunião, J.D.R. estava negociando o apoio econômico e militar que necessitava para reconstruir a Lusitânia, oferecendo em troca seu apoio aos hekelotianos na guerra que estava ocorrendo. Após o fim da cerimônia, quando todos os convidados começavam a partir, J.D.R. presenciou algo. Um dos soldados hekelotianos ali presentes metera-se em uma briga com outros dois soldados, e durante o combate, demonstrara algumas habilidades que deixaram J.D.R. surpreendido. Percebendo o potencial do jovem soldado, ele deixou uma carta para que fosse entregue aquele ser. Na mesma, J.D.R. convidava-o a visitar seu país, e lhe oferecia uma posição mais elevada em seu exército, com um salário melhor do que era pago em Hekelotia. O soldado, cujo nome era Hashirama Yamizak, viajara até a Lusitânia, atravessando o caminho até lá com certa dificuldade. Ao chegar ao castelo na capital da Latvéria, ele fora recebido e levado até J.D.R., que o esperava. J.D.R. começara a falar-lhe que ele, na verdade, o chamara ali porque tivera uma visão que aquele homem poderia ser um dos seres que derrotariam Odeon e trariam paz ao mundo, novamente, e que sua missão era prepará-lo para aquele momento. No entanto, J.D.R. na verdade estava preparando o jovem soldado para fazer parte de um experimento nefasto. Inspirado no plano de seu antecessor no trono da Lusitânia, J.D.R. planejava usar o jovem hekelotiano como um recipiente e transplantar parte de sua alma para dentro dele. Esse era um dos métodos de alcançar a imortalidade nos quais havia trabalhado durante muito tempo. Ele planejava dividir sua alma e inseri-la em diferentes guerreiros de grande poder. Enquanto este guerreiros vivessem, ele também viveria, assim garantindo que sua vida se estendesse. Ele então começara a treinar o jovem hekelotiano, nas artes sombrias e na magia negra que ele aprendera até aquele momento. Seu treinamento permitiu que Hashirama despertasse seu potencial oculto, mas também serviu para corromper os pensamentos daquele ser. Isso o transformara em um emissário da escuridão, possuindo grandes poderes que até então poucos seres tinham acesso. Finalmente, J.D.R. realizou o ritual, no qual retirou parte de sua alma e a injetou dentro da alma de Hashirama. Essa parte foi assimilada pela alma de Hashirama, o que acabaria por lentamente mudar ainda mais a personalidade e pensamentos, tornando-o em uma extensão da vida do próprio J.D.R.. Entretanto, era um processo que precisava de tempo, e isso não lhe foi garantido.
Chegara o momento da batalha final em Odeon, e Hashirama partira para participar dela, ainda acreditando fielmente no que lhe fora dito por J.D.R.. Ele havia se fortalecido muito, mas seu treinamento e preparação não estavam completos. Hashirama fora um dos seres que conseguiram com sucesso invadir a fortaleza onde Yegléssio de Abreu se encontrava, mas uma vez lá, ele fora derrotado em combate por um dos generais Odeanos, e teria sido presumivelmente morto em batalha. Essa foi a notícia que J.D.R. recebera, e isso era algo com o qual ele não contava. J.D.R. acreditava que o combate com Hekelotia estava bem próximo, e precisava encontrar um novo recipiente para sua alma, o mais rápido possível. Ele acabara por encontrar um, após uma busca difícil, um mercenário de nome Diego Sandiego. Diego era um ser detentor de um potencial semelhante, senão superior, ao de Hashirama Yamizak. J.D.R. o trouxe para seu exército e o tornou um de seus generais, devido a fama de vitórias que precedia Diego. Assim como fez com Hashirama, J.D.R. preparava Diego para ser o recipiente de sua alma. J.D.R. dividira com Diego o conhecimento que havia adquirido durante anos. Ele o ensinara técnicas que até então havia guardado para si, técnicas tão sombrias e que chegavam a fazer um homem pensar duas vezes antes de utilizá-la. Muitas delas J.D.R. havia aprendido de outros seres, mas ele também desenvolvera várias, utilizando o conhecimento que tinha para fazê-lo. A medida que o tempo passava, Diego se tornava cada vez mais semelhante a J.D.R., sua mente sendo lentamente convertida a pensar da mesma maneira que ele. Diego tornaria-se um dos seres mais próximos ao imperador, alguém a quem ele revelava informações tão secretas que não poderiam ser conseguidas por outras fontes senão o próprio J.D.R.. A medida que moldava seu aprendiz, J.D.R. começara a fazer experimentos com a alma deste. Ele, eventualmente, descobrira que Diego era na verdade a reencarnação de um ser que morrera a muitos anos, Lon Malakian. J.D.R. utilizara-se dessa informação para entender ainda mais como as almas funcionavam, chegando a conclusão de que a morte não era o destino final de uma pessoa. Ao contrário do que se sabia até então, as almas de seres que já morreram poderiam voltar a vida como novas pessoas, que não saberiam nada de suas vidas passadas. J.D.R. tentara descobrir se era possível fazer com que uma alma acessasse os detalhes de sua vida anterior, mas percebera que era algo difícil, senão impossível. Seria preciso um poder ainda maior do que ele possuía até então para mudar a forma como uma alma se comportava, mas isso não o fizera desistir. Ao contrário, apenas o motivara ainda mais a seguir num caminho que todos aqueles que vieram antes dele haviam seguido até então, o caminho do poder.
Seus experimentos em Diego Sandiego serviram para fortalecer suas teses quanto a forma como alcançaria a vida eterna. Eventualmente, J.D.R. estava decidido quanto a conclusão de seu plano. Separando uma parte de sua alma, J.D.R. virou-se para Diego, decidido a torná-lo o primeiro recipiente. Diego fora tomado por uma visão de dúvida e medo ao ver o estranho modo de agir de seu mestre. Antes que pudesse reagir, seu peito fora perfurado por uma adaga, que o abrira e deixara seu sangue jorrar de forma violenta. Vendo seu coração batendo por meio do buraco, Diego encarara o momento em que seu mestre dirigira-se em sua direção, com uma estranha esfera de energia em sua mão ensanguentada. Em um movimento rápido, J.D.R. movera sua mão contra o peito de Diego, fazendo com que a esfera de energia adentrasse pelo ferimento aberto. O corpo de Diego começara a tremer, como se estivesse no meio de um ataque cardíaco. Seus olhos começavam a mudar em uma sucessão rápida, suas pupilas mudavam rapidamente entre a tonalidade que tinham e a tonalidade que tinham as pupilas de Lon Malakian, a medida que uma tonalidade dourada a envolvia começando pelas extremidades e dirigindo-se ao centro, como em um redemoinho. Ao mesmo tempo, seus cabelos começavam a embranquecer, começando pelas raízes e dirigindo-se até as pontas. Seu peito ardia, a medida que aquele pedaço da alma de J.D.R. estava se unindo a dele. Diego abrira os olhos, mostrando as pupilas totalmente douradas, mas semelhantes aos olhos de uma serpente. Ele se levantara, com seus cabelos movendo-se graças ao vento que adentrava por meio da janela aberta. Um de seus olhos sangrava, a medida que ele parecia por um minuto retornar a ser o olho que sua vida passara tivera, antes de finalmente tornar-se igual aos olhos de seu mestre. J.D.R. tocara-lhe o ombro, satisfeito com o fim do ritual. Ele podia sentir que parte dele agora vivia dentro de Diego, e agora imagens começavam a surgir dentro de sua mente. Imagens embaçadas, que lentamente se definiam, ele podia ver imagens que lhe eram estranhas, como se tivessem sido vistas por outra pessoa. Ele podia ver as memórias de Diego Sandiego como se fossem as suas, pois agora eles não eram simplesmente duas pessoas, mas sim uma mesma pessoa, que estava dividida em dois corpos e que possuía uma dupla personalidade.
J.D.R. havia manipulado os pensamentos de Diego ao ponto de que este pudesse facilmente ser tomado pela sua alma, algo que era difícil em seu aprendiz anterior, que ainda possuía uma força espiritual interna que impedira sua conversão imediata. A alma de Diego aceitara o pedaço de alma invasor de tal forma que este a havia envolvido imediatamente, assimilando-se a ela e tornando-as uma só. As características físicas de Diego rapidamente voltavam a sua forma original. Diego havia aceitado aquela transformação, no fim, e isso havia permitido que ele, mesmo tendo sua alma dominada pela de seu mestre, ainda possuísse uma força de vontade e um controle total sobre si. Apenas o seu olho esquerdo ainda possuía os traços dourados de seu mestre, e ele o então cobrira com um tapa-olho, limpando o sangue que dele descia como lágrimas. Diego Sandiego estava pronto.
J.D.R., então, entregara a Diego uma espada, que havia sido forjada muito tempo antes dele sequer nascer. Era uma espada de origem Zereca, forjada com feitiços malignos que a haviam concedido poderes mágicos. Ao tocar o cabo da espada, Diego pode sentir seu braço arder, e então queimar. O fogo avançava por meio de seu braço até o ombro, de onde começava a seguir sobre todo o corpo de Diego. As chamas o cobriram totalmente, seu corpo ardia e queimava, ele podia sentir sua pele arder ao ponto de derreter. Porém, não era isso que acontecia, as chamas pareciam aderir ao seu corpo, adentrando dele, e envolvendo-o por dentro, queimando-lhe os órgãos internos, avançando por suas veias e artérias como sangue pulsante. Finalmente, Diego aparecia como um tipo de ser elemental, seus ossos apareciam evidentes, com uma tonalidade enegrecida, semelhante ao carvão. Suas vestes haviam sido transformadas da mesma forma, sua armadura também partilhava da mesma tonalidade negra, e parecia queimar como o seu corpo. Uma aura de chamas o envolvia, ele parecia uma fogueira ardente que ganhara vida. Seu toque reduzia madeira a cinzas em questão de segundos. Porém, logo sua aparência voltara a ser aquela que possuía anteriormente. Ele sentia seu peito ainda arder porém, como se as chamas quisessem escapar e mais uma vez envolvê-lo. Seu mestre dirigira-se a ele, e dissera que o fogo que ardia em seu peito era o mesmo fogo que ardia no peito de um dragão, uma chama ardente e indestrutível, que sempre desejava destruir. Ele deveria aprender a controlar aquele poder, caso contrário ele seria dominado por ele, e destruído também. Com o tempo, Diego aprendera a dominar seus poderes, e a controlar a vontade insaciável de deixar que as chamas queimassem tudo em seu caminho. Ele transferira essa necessidade a um cigarro, feito de uma erva conhecida como tabaco. A queima do tabaco ajudava-o a distrair seus pensamentos. Diferente de seres humanos comuns, os efeitos nefastos que vinham com o fumo não afetavam Diego. Seu corpo já havia sido dominado pelas chamas, e essas haviam transformado-o por dentro. Ele mantivera a aparência que tinha ao receber a espada, e deixara de envelhecer fisicamente. Ele então dera um nome a espada que recebera, chamara-a de Eldur, a espada das chamas.
Demorou algum tempo até que esse momento chegasse, e até que isso acontecesse, J.D.R. esteve envolvido em vários acontecimentos. Antes mesmo do fim da guerra, J.D.R. já começara seus movimentos na realização de seus planos. Um deles, foi o que aconteceu com um hekelotiano de nome Hashirama Yamizak. Quando foi anunciado o casamento de Camily Maia com Gabriel Hatsume, J.D.R. fora uma das pessoas que estavam presentes no casamento. Sua aparição naquela ocasião era meio que controversa, uma vez que ele estava envolvido com o sequestro de Camily vários anos antes, antes mesmo da ocorrência da Segunda Guerra Celestial. Apesar disso, não houve qualquer problema durante o tempo em que ele estivera presente, uma vez que ninguém ali sequer sabia de seus atos. Sua presença naquele casamento era na verdade uma reunião secreta que ocorreria entre alguns dos convidados. Naquela reunião, J.D.R. estava negociando o apoio econômico e militar que necessitava para reconstruir a Lusitânia, oferecendo em troca seu apoio aos hekelotianos na guerra que estava ocorrendo. Após o fim da cerimônia, quando todos os convidados começavam a partir, J.D.R. presenciou algo. Um dos soldados hekelotianos ali presentes metera-se em uma briga com outros dois soldados, e durante o combate, demonstrara algumas habilidades que deixaram J.D.R. surpreendido. Percebendo o potencial do jovem soldado, ele deixou uma carta para que fosse entregue aquele ser. Na mesma, J.D.R. convidava-o a visitar seu país, e lhe oferecia uma posição mais elevada em seu exército, com um salário melhor do que era pago em Hekelotia. O soldado, cujo nome era Hashirama Yamizak, viajara até a Lusitânia, atravessando o caminho até lá com certa dificuldade. Ao chegar ao castelo na capital da Latvéria, ele fora recebido e levado até J.D.R., que o esperava. J.D.R. começara a falar-lhe que ele, na verdade, o chamara ali porque tivera uma visão que aquele homem poderia ser um dos seres que derrotariam Odeon e trariam paz ao mundo, novamente, e que sua missão era prepará-lo para aquele momento. No entanto, J.D.R. na verdade estava preparando o jovem soldado para fazer parte de um experimento nefasto. Inspirado no plano de seu antecessor no trono da Lusitânia, J.D.R. planejava usar o jovem hekelotiano como um recipiente e transplantar parte de sua alma para dentro dele. Esse era um dos métodos de alcançar a imortalidade nos quais havia trabalhado durante muito tempo. Ele planejava dividir sua alma e inseri-la em diferentes guerreiros de grande poder. Enquanto este guerreiros vivessem, ele também viveria, assim garantindo que sua vida se estendesse. Ele então começara a treinar o jovem hekelotiano, nas artes sombrias e na magia negra que ele aprendera até aquele momento. Seu treinamento permitiu que Hashirama despertasse seu potencial oculto, mas também serviu para corromper os pensamentos daquele ser. Isso o transformara em um emissário da escuridão, possuindo grandes poderes que até então poucos seres tinham acesso. Finalmente, J.D.R. realizou o ritual, no qual retirou parte de sua alma e a injetou dentro da alma de Hashirama. Essa parte foi assimilada pela alma de Hashirama, o que acabaria por lentamente mudar ainda mais a personalidade e pensamentos, tornando-o em uma extensão da vida do próprio J.D.R.. Entretanto, era um processo que precisava de tempo, e isso não lhe foi garantido.
Chegara o momento da batalha final em Odeon, e Hashirama partira para participar dela, ainda acreditando fielmente no que lhe fora dito por J.D.R.. Ele havia se fortalecido muito, mas seu treinamento e preparação não estavam completos. Hashirama fora um dos seres que conseguiram com sucesso invadir a fortaleza onde Yegléssio de Abreu se encontrava, mas uma vez lá, ele fora derrotado em combate por um dos generais Odeanos, e teria sido presumivelmente morto em batalha. Essa foi a notícia que J.D.R. recebera, e isso era algo com o qual ele não contava. J.D.R. acreditava que o combate com Hekelotia estava bem próximo, e precisava encontrar um novo recipiente para sua alma, o mais rápido possível. Ele acabara por encontrar um, após uma busca difícil, um mercenário de nome Diego Sandiego. Diego era um ser detentor de um potencial semelhante, senão superior, ao de Hashirama Yamizak. J.D.R. o trouxe para seu exército e o tornou um de seus generais, devido a fama de vitórias que precedia Diego. Assim como fez com Hashirama, J.D.R. preparava Diego para ser o recipiente de sua alma. J.D.R. dividira com Diego o conhecimento que havia adquirido durante anos. Ele o ensinara técnicas que até então havia guardado para si, técnicas tão sombrias e que chegavam a fazer um homem pensar duas vezes antes de utilizá-la. Muitas delas J.D.R. havia aprendido de outros seres, mas ele também desenvolvera várias, utilizando o conhecimento que tinha para fazê-lo. A medida que o tempo passava, Diego se tornava cada vez mais semelhante a J.D.R., sua mente sendo lentamente convertida a pensar da mesma maneira que ele. Diego tornaria-se um dos seres mais próximos ao imperador, alguém a quem ele revelava informações tão secretas que não poderiam ser conseguidas por outras fontes senão o próprio J.D.R.. A medida que moldava seu aprendiz, J.D.R. começara a fazer experimentos com a alma deste. Ele, eventualmente, descobrira que Diego era na verdade a reencarnação de um ser que morrera a muitos anos, Lon Malakian. J.D.R. utilizara-se dessa informação para entender ainda mais como as almas funcionavam, chegando a conclusão de que a morte não era o destino final de uma pessoa. Ao contrário do que se sabia até então, as almas de seres que já morreram poderiam voltar a vida como novas pessoas, que não saberiam nada de suas vidas passadas. J.D.R. tentara descobrir se era possível fazer com que uma alma acessasse os detalhes de sua vida anterior, mas percebera que era algo difícil, senão impossível. Seria preciso um poder ainda maior do que ele possuía até então para mudar a forma como uma alma se comportava, mas isso não o fizera desistir. Ao contrário, apenas o motivara ainda mais a seguir num caminho que todos aqueles que vieram antes dele haviam seguido até então, o caminho do poder.
Seus experimentos em Diego Sandiego serviram para fortalecer suas teses quanto a forma como alcançaria a vida eterna. Eventualmente, J.D.R. estava decidido quanto a conclusão de seu plano. Separando uma parte de sua alma, J.D.R. virou-se para Diego, decidido a torná-lo o primeiro recipiente. Diego fora tomado por uma visão de dúvida e medo ao ver o estranho modo de agir de seu mestre. Antes que pudesse reagir, seu peito fora perfurado por uma adaga, que o abrira e deixara seu sangue jorrar de forma violenta. Vendo seu coração batendo por meio do buraco, Diego encarara o momento em que seu mestre dirigira-se em sua direção, com uma estranha esfera de energia em sua mão ensanguentada. Em um movimento rápido, J.D.R. movera sua mão contra o peito de Diego, fazendo com que a esfera de energia adentrasse pelo ferimento aberto. O corpo de Diego começara a tremer, como se estivesse no meio de um ataque cardíaco. Seus olhos começavam a mudar em uma sucessão rápida, suas pupilas mudavam rapidamente entre a tonalidade que tinham e a tonalidade que tinham as pupilas de Lon Malakian, a medida que uma tonalidade dourada a envolvia começando pelas extremidades e dirigindo-se ao centro, como em um redemoinho. Ao mesmo tempo, seus cabelos começavam a embranquecer, começando pelas raízes e dirigindo-se até as pontas. Seu peito ardia, a medida que aquele pedaço da alma de J.D.R. estava se unindo a dele. Diego abrira os olhos, mostrando as pupilas totalmente douradas, mas semelhantes aos olhos de uma serpente. Ele se levantara, com seus cabelos movendo-se graças ao vento que adentrava por meio da janela aberta. Um de seus olhos sangrava, a medida que ele parecia por um minuto retornar a ser o olho que sua vida passara tivera, antes de finalmente tornar-se igual aos olhos de seu mestre. J.D.R. tocara-lhe o ombro, satisfeito com o fim do ritual. Ele podia sentir que parte dele agora vivia dentro de Diego, e agora imagens começavam a surgir dentro de sua mente. Imagens embaçadas, que lentamente se definiam, ele podia ver imagens que lhe eram estranhas, como se tivessem sido vistas por outra pessoa. Ele podia ver as memórias de Diego Sandiego como se fossem as suas, pois agora eles não eram simplesmente duas pessoas, mas sim uma mesma pessoa, que estava dividida em dois corpos e que possuía uma dupla personalidade.
J.D.R. havia manipulado os pensamentos de Diego ao ponto de que este pudesse facilmente ser tomado pela sua alma, algo que era difícil em seu aprendiz anterior, que ainda possuía uma força espiritual interna que impedira sua conversão imediata. A alma de Diego aceitara o pedaço de alma invasor de tal forma que este a havia envolvido imediatamente, assimilando-se a ela e tornando-as uma só. As características físicas de Diego rapidamente voltavam a sua forma original. Diego havia aceitado aquela transformação, no fim, e isso havia permitido que ele, mesmo tendo sua alma dominada pela de seu mestre, ainda possuísse uma força de vontade e um controle total sobre si. Apenas o seu olho esquerdo ainda possuía os traços dourados de seu mestre, e ele o então cobrira com um tapa-olho, limpando o sangue que dele descia como lágrimas. Diego Sandiego estava pronto.
J.D.R., então, entregara a Diego uma espada, que havia sido forjada muito tempo antes dele sequer nascer. Era uma espada de origem Zereca, forjada com feitiços malignos que a haviam concedido poderes mágicos. Ao tocar o cabo da espada, Diego pode sentir seu braço arder, e então queimar. O fogo avançava por meio de seu braço até o ombro, de onde começava a seguir sobre todo o corpo de Diego. As chamas o cobriram totalmente, seu corpo ardia e queimava, ele podia sentir sua pele arder ao ponto de derreter. Porém, não era isso que acontecia, as chamas pareciam aderir ao seu corpo, adentrando dele, e envolvendo-o por dentro, queimando-lhe os órgãos internos, avançando por suas veias e artérias como sangue pulsante. Finalmente, Diego aparecia como um tipo de ser elemental, seus ossos apareciam evidentes, com uma tonalidade enegrecida, semelhante ao carvão. Suas vestes haviam sido transformadas da mesma forma, sua armadura também partilhava da mesma tonalidade negra, e parecia queimar como o seu corpo. Uma aura de chamas o envolvia, ele parecia uma fogueira ardente que ganhara vida. Seu toque reduzia madeira a cinzas em questão de segundos. Porém, logo sua aparência voltara a ser aquela que possuía anteriormente. Ele sentia seu peito ainda arder porém, como se as chamas quisessem escapar e mais uma vez envolvê-lo. Seu mestre dirigira-se a ele, e dissera que o fogo que ardia em seu peito era o mesmo fogo que ardia no peito de um dragão, uma chama ardente e indestrutível, que sempre desejava destruir. Ele deveria aprender a controlar aquele poder, caso contrário ele seria dominado por ele, e destruído também. Com o tempo, Diego aprendera a dominar seus poderes, e a controlar a vontade insaciável de deixar que as chamas queimassem tudo em seu caminho. Ele transferira essa necessidade a um cigarro, feito de uma erva conhecida como tabaco. A queima do tabaco ajudava-o a distrair seus pensamentos. Diferente de seres humanos comuns, os efeitos nefastos que vinham com o fumo não afetavam Diego. Seu corpo já havia sido dominado pelas chamas, e essas haviam transformado-o por dentro. Ele mantivera a aparência que tinha ao receber a espada, e deixara de envelhecer fisicamente. Ele então dera um nome a espada que recebera, chamara-a de Eldur, a espada das chamas.
RETROSPECTIVA - A VIDA DUPLA DE J.D.R.
O dia que J.D.R. previra finalmente chegara. Seus batedores enviavam-lhe mensagens das fronteiras distantes, os exércitos de Hekelotia se aproximavam. J.D.R. sabia que vinham atrás dele, e estava decidido a lutar por sua vida. Mas não era somente a sua vida que lhe importava, agora. Os anos haviam passado, e acabaram mudando também o coração de J.D.R.. Ele durante muito tempo vivera somente por seus objetivos, mas outros desejos surgiram em sua mente. Muitos anos antes, ele havia se casado com uma mulher, guiado somente pela paixão e pelo poder que viria com essa união. Mas com o passar dos anos, ele lentamente desenvolvera um sentimento que até então considerava estranho ou desnecessário. Ele desenvolvera um sentimento de amor pela mulher com quem se casara. Suas relações com ela lhe trouxeram frutos, frutos que despertaram em seu coração sentimentos que nenhum de seus antecessores jamais sentira, devido a pureza de seu sangue. J.D.R. era pai, e isso lhe trouxera uma outra visão de mundo, que não tinha até então. Estaria ele sendo dominado pela fraqueza de espírito que os humanos possuíam? A verdade é que J.D.R. descobrira a força que vinha quando se podia amar. Durante a Segunda Guerra Celestial, mesmo que não parecesse, ele também estava sendo movido por esses sentimentos. Ao mesmo tempo em que agia com a mentalidade que herdara, ele agia com o desejo de criar um mundo melhor para sua mulher e filhos. A batalha final que resultara em sua primeira morte, fora antecedida pelo momento em que ele, receoso da segurança de sua família, os enviara para longe daquele campo de batalha, um lugar onde estariam seguros. No momento em que retornara dos mortos, ao mesmo tempo em que seu peito ardia com o desejo de vingança, sua mente estava tomada por perguntas, sobre a situação em que sua família estivera sujeita enquanto estivera fora. Teria seu filho primogênito crescido e se tornado um guerreiro do qual pudesse se orgulhar? Da mesma forma teria acontecido com seus outros filhos? E quanto a vida em que viveriam suas filhas, teriam elas continuado a vida de mulheres da alta nobreza, ou teriam morrido ao final da guerra, após terem sido violadas pelos imundos soldados hekelotianos? No momento em que retornara a Lusitânia para recuperá-la a sua antiga glória, J.D.R. tivera as respostas que estava buscando. Seu primogênito e seus irmãos o estavam esperando e estavam prontos para unir-se a ele em sua missão de glória. Suas filhas foram tomadas por surpresa, antes de receberem o pai com o amor que qualquer pai poderia desejar de seus descendentes. Sua mulher havia envelhecido durante os anos em que estivera ausente, mas isso não mudara o amor que tinha por ele, ela estava esperando-o e lágrimas tomaram-lhe os olhos quando o vira chegar. J.D.R. vivia com sua mente dividida, de um lado desejava o poder absoluto que somente deuses poderiam conseguir, a vida eterna para poder existir sem o medo de morrer e poder aproveitar os prazeres carnais e a concretização de seu império mundial onde todos estariam submissos a sua vontade, ao mesmo tempo que um outro lado aparecia dominante, um em que usaria seu poder para garantir a segurança daqueles que amava, em que desejava uma vida longa o suficiente para poder continuar a oferecer e receber o amor e a criação de um império dominado pela justiça, em que a população não estivesse sujeita ao sofrimento ou a desigualdade. Esses dois lados em sua vida iriam no fim se tornar parte de seu plano, e nem mesmo ele poderia prever o que iria acontecer no fim.
A MORTE DE J.D.R.
O dia que J.D.R. previra finalmente chegara. Seus batedores enviavam-lhe mensagens das fronteiras distantes, os exércitos de Hekelotia se aproximavam. J.D.R. sabia que vinham atrás dele, e estava decidido a lutar por sua vida. Ele havia preparado a Lusitânia para aquela última batalha, uma que decidiria no fim o destino que o país teria. J.D.R. havia planejado bem aqueles acontecimentos, ele havia pensado em como iria garantir sua vitória final sobre Hekelotia. Abaixo do chão onde pisava, uma arma final estava adormecida desde o dia em que morrera pela primeira vez. Ele sabia que sua vitória seria absoluta caso a utilizasse, mas seus pensamentos haviam sido lentamente mudados até aquele momento. Antes daquele dia, ele havia tentado sem nem ao menos perceber, garantir uma aliança com Hekelotia. Sua vida dualística estava afetando a forma como organizava seus planos. Ele tentara conseguir um acordo diplomático com Hekelotia, na esperança de acabar, de uma vez por todas, com aquele conflito que se estendia por meio de gerações desde a Primeira Guerra Celestial. O homem em que J.D.R. acreditava ser capaz de realizar aquele acordo era um jovem major que havia lentamente ganhado notoriedade no exército de Hekelotia, um homem chamado Lewis Smith. J.D.R. sabia que o fim da guerra odeana estava trazendo uma nova geração para o mundo, e ele estava querendo garantir que ela fosse uma geração de paz. Porém, os momentos em que seus pensamentos foram dominados por sua visão mais benevolente acabaram por cegá-lo. J.D.R. colocara crença demais em Lewis Smith, e esse fora um erro que ele não deveria ter cometido. Os acordos que estavam sendo feitos eram apenas uma fachada, Lewis Smith usara-os como pretexto a medida que fornecia a Gabriel Whit informações quanto ao antigo inimigo. Com isso, Hekelotia tinha uma estratégia em mãos para utilizar-se naquele combate. Suas tropas moveram-se em silêncio, e J.D.R. só percebera isso quando era tarde demais. Sua cegueira no fim deixara sua visão, e ele voltara a pensar como não deveria ter deixado de fazê-lo.
Ele posicionara suas tropas para enfrentar o inimigo, e a batalha enfim começara. Os combates foram curtos, porém. Hekelotia aparecia com uma vantagem que não tinha até então, conhecimento sobre o território inimigo. Lewis Smith havia viajado a Lusitânia e visto o suficiente. No passado, o território gelado era uma das vantagens lusitânicas em combate, mas agora isso era passado. Os Hekelotianos moviam-se rapidamente, com suas tropas treinadas para lutar naquela região. As espadas de aço rasgaram a carne dos Unverseds e mancharam a neve de vermelho. Os soldados lutavam com destreza, e decapitavam seus inimigos antes que estes pudessem regenerar-se de seus ferimentos. J.D.R. havia movido o combate para longe da capital da Latvéria, esperando que isso protegesse sua família dos perigos do combate. A batalha agora tomava o cume de uma montanha que respirava chamas. As tropas hekelotianas avançavam, enfrentando o inimigo lusitânico que ficava em seu caminho. Gabriel Whit a frente liderava o combate, e sua estratégia havia garantido uma vantagem. Ele abrira caminho facilmente entre as tropas que surgiam em seu caminho. As mortes eram poucas, senão raras. Gabriel Whit ganhava vantagem no combate ao colocar medo nos corações do inimigo. Suas estratégias faziam-no pensar que haviam muito mais tropas do que aparentava. Com isso, Gabriel Whit fizera parecer que eliminara a desvantagem do enfraquecimento devido a guerra com Odeon, criando um mito de que era verdadeiramente invencível.
No meio daquele combate destruidor, J.D.R. se retirou para o interior da grande montanha, para um templo erguido sobre o lago de magma fervente que ali se encontrava. Ele havia se encontrado com Gabriel Whit no campo de batalha, e quando os olhos de ambos haviam se cruzado, estava claro que em breve eles teriam sua luta final. Com isso em mente, J.D.R. sabia que chegara a hora de seu plano finalmente ser posto em prática. No interior daquele grande templo, havia uma câmara onde havia um estranho pedestal negro onde estranhas runas brilhavam na mesma tonalidade que a lava fervente. J.D.R. havia a muito tempo descoberto o que ele fazia, e sabia que agora não tinha outra escolha senão fazê-lo. Apenas alguns instantes após a sua entrada naquela câmara, Gabriel Whit também se separou do conflito destruidor e seguiu para o mesmo templo, atravessando a perigosa ponte que passava acima da lava. Após atravessar os portões abertos e subir pelas escadarias, ele encontrou seu inimigo o esperando naquela câmara. Ambos começaram a conversar, pela última vez. Gabriel começou proferindo as palavras que são tão mencionadas em lendas: "E no fim, a serpente foge para o seu escuro esconderijo, tentando escapar do bico afiado do falcão que a está caçando". Porém, J.D.R. rebateu com as seguintes palavras: "Mas teria sido sábio o falcão perseguir seu adversário para o interior de sua casa, onde ele tem a vantagem?". Deixando de lado a poesia, Gabriel Whit falou finalmente que ao final daquela luta, o último de seus inimigos seria eliminado, e com isso não haveriam mais ameaças a Hekelotia. Mas J.D.R. novamente rebateu, dizendo que lhe havia oferecido uma chance de paz. Gabriel Whit riu, finalmente, dizendo que enquanto houvesse uma serpente viva, a paz jamais seria alcançada. E J.D.R. respondeu no fim: "Seu maior erro foi ter recusado a minha proposta. O que fez hoje é o início de uma cadeia de eventos que nem mesmo eu e você poderemos prever. Um de nós morrerá hoje. No fim só haverá um sobrevivente, a serpente ou o falcão. Mas saiba bem, velho tolo, a serpente dificilmente se deixa abater. No fim ela deixará para trás sua antiga vida, e trocará de pele no momento em que se levantar mais forte, como um dragão". Ao final daquela frase, teve início o último conflito.
Gabriel Whit havia derrotado o maior espadachim que já havia vivido, mas tinha tido seu grande amigo Sherwordf Thor ao seu lado. Agora enfrentava mano-a-mano um dos homens que carregava o sangue dos Zerecas, um inimigo que já havia enfrentado antes e vencido. Mas ele sabia que agora era uma luta diferente. Seu inimigo estava mais forte do que no passado, e em seus olhos ardia uma chama muito mais brilhante do que aquela que ele havia visto tantos anos antes. Foi uma batalha digna de canções. Tudo começou com a tentativa do hekelotiano em perfurar a cabeça do lusitânico com uma estocada, apenas para ver que seu inimigo era rápido, e desviou do golpe com destreza, se levantando rapidamente e movendo a espada contra a sua barriga. Com uma semelhante velocidade, Gabriel também desviou, e começou a proferir vários golpes contra J.D.R., que defendia cada um deles com sua própria espada. O som de ambas as espadas batendo em sua dança era algo impressionante, junto do brilho das faíscas liberadas a cada encontro de lâminas. Aproveitando-se de uma abertura, J.D.R. chutou Whit em sua barriga, fazendo-o cair, e saltou sobre ele tentando golpeá-lo no peito. Mas o hekelotiano rolara, e se levantara a tempo de tentar golpear o inimigo. Tentando desviar, J.D.R. abriu uma abertura para que Gabriel o atingisse no ante-braço de sua mão direita, fazendo sangue pingar sobre o solo da câmara. Aquilo porém, não fora o suficiente, e logo J.D.R. revidou ao concentrar uma energia brilhosa em sua espada e dispará-la contra Gabriel Whit na forma de um Last Sight. Foi então que Gabriel Whit fez o impensável. Erguendo sua espada contra a rajada, ela parecia se tornar seu alvo. A medida que rajada atingia a espada, raios menores eram refletidos pela lâmina, como vários galhos de uma grande árvore que crescem para os lados e não para cima. Girando sua espada, Gabriel fez com que a rajada fosse desviada para o lado, e tentou se aproximar novamente do inimigo, apenas para vê-lo pronto para a defesa. Houve outra dança de espadas, que durou algum tempo. Nesse momento, ambos pareciam concentrar suas energias para seus respectivos ataques. J.D.R. mostrou-se mais rápido, e lançou um Last Sight maior do que o outro contra o hekelotiano. Mas esse demonstrou sabedoria, e, para a surpresa de seu inimigo, utilizou a técnica do Cancel. J.D.R. viu o momento em que a onda de energia saiu do corpo de Whit e fez seu golpe desaparecer em pleno ar, enquanto continuou avançando até que o atingiu, fazendo-o perder temporariamente todos os seus poderes. Aquele havia sido tempo mais do que suficiente, e então Gabriel Whit moveu-se em um salto, atingindo seu inimigo no peito com a espada, perfurando-o de tal forma que a lâmina saiu pelas suas costas e se prendeu no pedestal no centro da câmara. Gabriel Whit então falou as seguintes palavras: "E no fim, a serpente cai novamente, da mesma forma como na primeira vez".
Porém, o que aconteceu em seguida realmente surpreendeu Gabriel Whit. J.D.R. riu e disse: "Obrigado, Whit, eu o agradeço por ter me matado". Foi então que ele chamou a atenção do hekelotiano para a forma como aquela sala havia sido criada. Gabriel Whit observou runas se formarem no solo a medida que o sangue que jorrava do peito aberto de seu inimigo seguia por elas, formando estranhas escrituras. J.D.R. então disse que Gabriel havia iniciado um ritual que culminaria com a completa destruição das forças hekelotianas. Tudo havia começado a tremer, e nesse momento J.D.R. disse: "Observe com atenção, Gabriel Whit. Veja o momento em que a última das armas lusitânicas se levanta para destruir os inimigos. Nesse momento eu ofereço meu sangue e minha vida para que o mais poderoso dragão possa acordar e novamente destruir os inimigos. Eu, John Duvalier Rockerfield, filho de Lorde Richard Duvalier, anteriormente conhecido como Richard Drachen, possuidor do sangue de Voronezh Drachen, o Primeiro Rei Zereca, o convoco, todo poderoso Dragão Mítico, para que possa servir novamente e cumprir o trato que foi firmado a tantos milênios". Ao final dessas palavras, J.D.R. abaixou sua cabeça e pareceu falecer, a medida que Gabriel Whit se virou e correu para a saída do tempo, escapando apenas alguns instantes antes de testemunhar o momento em que ele caiu no interior do vulcão, afundando na lava fervente. E do interior daquela lava, ele viu quando uma imensa mão saiu, agarrando a borda do vulcão. E foi então que uma cabeça saiu do interior da lava e respirou ar novamente, sendo seguida por outra cabeça e depois outra e depois mais outra, até que no fim cinco cabeças podiam ser vistas ligadas a um mesmo corpo, um corpo de um grandioso, senão gigantesco, dragão. Aquela imensa criatura abriu suas asas e levantou voo, e, naquele instante, toda a batalha se silenciou. Aqueles que lutavam pararam sua luta, para encarar os céus e ver o momento em que a imensa criatura desceu em um rasante, liberando chamas de sua boca que cobriram o campo da batalha. Naquele instante, centenas de soldados hekelotianos simplesmente evaporaram, e apenas suas armaduras derretidas sobre seus ossos queimados eram uma prova de que um dia haviam existido.
Gabriel Whit testemunhou a destruição que aquela imensa criatura estava causando, seus soldados morrendo rapidamente e seus gritos de dor sendo silenciados repentinamente. No fim, ele abriu sua boca e gritou, e sua voz, como que dita por um Deus, pareceu ecoar por todo o campo de batalha, sendo ouvida por todos que ali estavam presentes: "Ouça-me, sua lagartixa voadora mutante, eu sou o seu adversário! Por isso venha aqui e lute comigo!". E sacando sua espada, Gabriel Whit se preparou para a batalha que começou após a criatura pousar sobre a montanha, bem próximo a ele. Foi uma verdadeira batalha saída das canções de bardos, quando um herói se levanta para tirar a vida do maléfico dragão. Gabriel Whit se usou de seu tamanho para ser rápido e tentar desviar dos muitos golpes que aquela criatura realizava, cada um deles realmente fatal. Ele se aproveitou de um momento e saltou sobre o braço da criatura, correndo por ele em direção de suas cabeças, mas a criatura era inteligente e conseguiu pegá-lo com a outra mão. E então, Gabriel Whit começou a gritar, enquanto seu corpo era esmagado na mão do imenso dragão. Mas, como que se tirasse energia do nada, ele começou a resistir, e começou a enfrentar aquela força. Ele conseguiu abrir a imensa mão o suficiente para conseguir escapar dela, e cair sobre o solo rochoso da montanha. E então, começou a correr, tentando chamar a atenção da criatura e fazê-la segui-lo. Sobre o cume da montanha, Ele a enfrentou novamente, tentando atacar a dura pele da criatura com sua espada lendária. Mas nem mesmo ela parecia ser capaz de ferir a criatura, que continuou a atacar. Foi então que a criatura abriu sua boca e novamente cuspiu chamas, que avançaram contra o hekelotiano. Ele correu, e saltou sobre o vulcão, caindo em um lugar que havia apoio, e baixo o suficiente para o fogo passar por cima. A pedra rapidamente ardeu com o fogo do dragão, enquanto suor descia pela testa de Gabriel.
Quando as chamas pararam, Gabriel se virou, e encarou o inimigo. Aquele dragão o encarava como se fosse um inseto insignificante que teimava em morrer. Mas Gabriel Whit tinha uma estratégia, e ela havia sido posta em prática. Ele havia, na realidade, distraído a criatura, tempo suficiente para que catapultas fossem posicionadas. Uma a uma elas atiraram contra o monstro, que foi atingido múltiplas vezes. Mas, no fim, ele abriu suas asas e começou a abrir caminho rumo aos céus. No último instante, Gabriel saltou sobre a calda do monstro que também subia, e ambos, ele e a criatura, ascenderam rumo aos céus. Gabriel escalou o corpo imenso da criatura através de suas escamas. E uma vez lá em cima, nos céus, percebeu que não havia outra escolha, ele teria de usar o Cancel. Porém, ele sabia que aquilo significaria que ele também ficaria sem seus poderes, o que poderia resultar em sua própria morte se fosse descuidado. Não havia outra escolha. Ele invocou o poder do selo místico e o usou. A onda de energia envolveu os corpos de ambos, e a criatura, enfraquecida, começou a cair rumo ao solo. A medida que a criatura caía, Gabriel tentava, de alguma maneira, recuperar-se e achar um meio de sobreviver. A criatura estava caindo em direção do mesmo vulcão de onde havia saído, e aquilo poderia significar o fim de ambos. O momento em que o corpo da criatura se chocou contra a lava fervente, fez tudo tremer, e o hekelotiano quase caía também. A medida que o dragão afundava, Gabriel Whit viu quando jogaram cordas para ele subir, mas elas estavam muito próximas da lava, e por isso estavam queimando. Ele não teve escolha, senão realizar um salto de fé, e, segurando a corda danificada, caiu em uma parte do cume da montanha que era muito próximo a lava, mas que havia local para onde se segurar. Daquele local, ele encarou o momento em que o monstro ainda vivo, mas muito fraco, o encarava com seus olhos penetrantes, antes de afundar completamente na lava e desaparecer em seu interior. Após escalar o cume do vulcão e voltar a pisar em solo firme, Gabriel Whit se virou para encarar o vulcão pela última vez. J.D.R. estava morto, e o monstro que ele havia invocado havia retornado para o lugar de onde havia saído. Aquilo era mais do que suficiente. Com seu líder derrotado, as tropas lusitânicas começaram a se render aos hekelotianos, a batalha havia terminado e eles haviam vencido.
Mas, naquele instante, Gabriel Whit vislumbrou algo. J.D.R. estava flutuando a frente dele, seu corpo quase que transparente e envolto em uma estranha névoa. Naquele instante, J.D.R. ou o que quer que fosse aquilo, se dividiu em dois seres de mesma natureza, mas pareciam ser completamente o oposto do outro. Antes que pudesse compreender o que estava havendo, os dois seres desapareceram diante de seus olhos, seguindo para direções opostas. Gabriel Whit nunca chegou a entender o que havia acontecido. Seu inimigo, J.D.R., havia feito experimentos em si mesmo enquanto aprendia a controlar as almas dos seres vivos. Em sua morte, ele havia achado uma maneira de dividir sua própria alma em duas metades opostas, uma que representava sua maldade pura e outra que representava sua bondade pura. Essas duas metades seguiram para o após-vida, mas de uma maneira que nenhuma outra pessoa havia conseguido. Sua metade maligna, que carregava todos os seus pecados em vida seguiu para o Inferno para que fosse punida por Panzabil e seus demônios, enquanto sua metade benigna, que não possuía um único pingo de maldade seguiu para o Paraíso, aonde viveria sobre a graça de Halliz e de seus anjos. E dessa forma, J.D.R. havia retornado ao plano pós-vida. Ele permaneceria morto pelos muitos anos que se seguiriam após o ataque surpresa hekelotiano, enquanto esperava, pacientemente, o momento em que as engrenagens que moviam seu plano giravam, e sua vitória final estava sendo concretizada.
Ele posicionara suas tropas para enfrentar o inimigo, e a batalha enfim começara. Os combates foram curtos, porém. Hekelotia aparecia com uma vantagem que não tinha até então, conhecimento sobre o território inimigo. Lewis Smith havia viajado a Lusitânia e visto o suficiente. No passado, o território gelado era uma das vantagens lusitânicas em combate, mas agora isso era passado. Os Hekelotianos moviam-se rapidamente, com suas tropas treinadas para lutar naquela região. As espadas de aço rasgaram a carne dos Unverseds e mancharam a neve de vermelho. Os soldados lutavam com destreza, e decapitavam seus inimigos antes que estes pudessem regenerar-se de seus ferimentos. J.D.R. havia movido o combate para longe da capital da Latvéria, esperando que isso protegesse sua família dos perigos do combate. A batalha agora tomava o cume de uma montanha que respirava chamas. As tropas hekelotianas avançavam, enfrentando o inimigo lusitânico que ficava em seu caminho. Gabriel Whit a frente liderava o combate, e sua estratégia havia garantido uma vantagem. Ele abrira caminho facilmente entre as tropas que surgiam em seu caminho. As mortes eram poucas, senão raras. Gabriel Whit ganhava vantagem no combate ao colocar medo nos corações do inimigo. Suas estratégias faziam-no pensar que haviam muito mais tropas do que aparentava. Com isso, Gabriel Whit fizera parecer que eliminara a desvantagem do enfraquecimento devido a guerra com Odeon, criando um mito de que era verdadeiramente invencível.
No meio daquele combate destruidor, J.D.R. se retirou para o interior da grande montanha, para um templo erguido sobre o lago de magma fervente que ali se encontrava. Ele havia se encontrado com Gabriel Whit no campo de batalha, e quando os olhos de ambos haviam se cruzado, estava claro que em breve eles teriam sua luta final. Com isso em mente, J.D.R. sabia que chegara a hora de seu plano finalmente ser posto em prática. No interior daquele grande templo, havia uma câmara onde havia um estranho pedestal negro onde estranhas runas brilhavam na mesma tonalidade que a lava fervente. J.D.R. havia a muito tempo descoberto o que ele fazia, e sabia que agora não tinha outra escolha senão fazê-lo. Apenas alguns instantes após a sua entrada naquela câmara, Gabriel Whit também se separou do conflito destruidor e seguiu para o mesmo templo, atravessando a perigosa ponte que passava acima da lava. Após atravessar os portões abertos e subir pelas escadarias, ele encontrou seu inimigo o esperando naquela câmara. Ambos começaram a conversar, pela última vez. Gabriel começou proferindo as palavras que são tão mencionadas em lendas: "E no fim, a serpente foge para o seu escuro esconderijo, tentando escapar do bico afiado do falcão que a está caçando". Porém, J.D.R. rebateu com as seguintes palavras: "Mas teria sido sábio o falcão perseguir seu adversário para o interior de sua casa, onde ele tem a vantagem?". Deixando de lado a poesia, Gabriel Whit falou finalmente que ao final daquela luta, o último de seus inimigos seria eliminado, e com isso não haveriam mais ameaças a Hekelotia. Mas J.D.R. novamente rebateu, dizendo que lhe havia oferecido uma chance de paz. Gabriel Whit riu, finalmente, dizendo que enquanto houvesse uma serpente viva, a paz jamais seria alcançada. E J.D.R. respondeu no fim: "Seu maior erro foi ter recusado a minha proposta. O que fez hoje é o início de uma cadeia de eventos que nem mesmo eu e você poderemos prever. Um de nós morrerá hoje. No fim só haverá um sobrevivente, a serpente ou o falcão. Mas saiba bem, velho tolo, a serpente dificilmente se deixa abater. No fim ela deixará para trás sua antiga vida, e trocará de pele no momento em que se levantar mais forte, como um dragão". Ao final daquela frase, teve início o último conflito.
Gabriel Whit havia derrotado o maior espadachim que já havia vivido, mas tinha tido seu grande amigo Sherwordf Thor ao seu lado. Agora enfrentava mano-a-mano um dos homens que carregava o sangue dos Zerecas, um inimigo que já havia enfrentado antes e vencido. Mas ele sabia que agora era uma luta diferente. Seu inimigo estava mais forte do que no passado, e em seus olhos ardia uma chama muito mais brilhante do que aquela que ele havia visto tantos anos antes. Foi uma batalha digna de canções. Tudo começou com a tentativa do hekelotiano em perfurar a cabeça do lusitânico com uma estocada, apenas para ver que seu inimigo era rápido, e desviou do golpe com destreza, se levantando rapidamente e movendo a espada contra a sua barriga. Com uma semelhante velocidade, Gabriel também desviou, e começou a proferir vários golpes contra J.D.R., que defendia cada um deles com sua própria espada. O som de ambas as espadas batendo em sua dança era algo impressionante, junto do brilho das faíscas liberadas a cada encontro de lâminas. Aproveitando-se de uma abertura, J.D.R. chutou Whit em sua barriga, fazendo-o cair, e saltou sobre ele tentando golpeá-lo no peito. Mas o hekelotiano rolara, e se levantara a tempo de tentar golpear o inimigo. Tentando desviar, J.D.R. abriu uma abertura para que Gabriel o atingisse no ante-braço de sua mão direita, fazendo sangue pingar sobre o solo da câmara. Aquilo porém, não fora o suficiente, e logo J.D.R. revidou ao concentrar uma energia brilhosa em sua espada e dispará-la contra Gabriel Whit na forma de um Last Sight. Foi então que Gabriel Whit fez o impensável. Erguendo sua espada contra a rajada, ela parecia se tornar seu alvo. A medida que rajada atingia a espada, raios menores eram refletidos pela lâmina, como vários galhos de uma grande árvore que crescem para os lados e não para cima. Girando sua espada, Gabriel fez com que a rajada fosse desviada para o lado, e tentou se aproximar novamente do inimigo, apenas para vê-lo pronto para a defesa. Houve outra dança de espadas, que durou algum tempo. Nesse momento, ambos pareciam concentrar suas energias para seus respectivos ataques. J.D.R. mostrou-se mais rápido, e lançou um Last Sight maior do que o outro contra o hekelotiano. Mas esse demonstrou sabedoria, e, para a surpresa de seu inimigo, utilizou a técnica do Cancel. J.D.R. viu o momento em que a onda de energia saiu do corpo de Whit e fez seu golpe desaparecer em pleno ar, enquanto continuou avançando até que o atingiu, fazendo-o perder temporariamente todos os seus poderes. Aquele havia sido tempo mais do que suficiente, e então Gabriel Whit moveu-se em um salto, atingindo seu inimigo no peito com a espada, perfurando-o de tal forma que a lâmina saiu pelas suas costas e se prendeu no pedestal no centro da câmara. Gabriel Whit então falou as seguintes palavras: "E no fim, a serpente cai novamente, da mesma forma como na primeira vez".
Porém, o que aconteceu em seguida realmente surpreendeu Gabriel Whit. J.D.R. riu e disse: "Obrigado, Whit, eu o agradeço por ter me matado". Foi então que ele chamou a atenção do hekelotiano para a forma como aquela sala havia sido criada. Gabriel Whit observou runas se formarem no solo a medida que o sangue que jorrava do peito aberto de seu inimigo seguia por elas, formando estranhas escrituras. J.D.R. então disse que Gabriel havia iniciado um ritual que culminaria com a completa destruição das forças hekelotianas. Tudo havia começado a tremer, e nesse momento J.D.R. disse: "Observe com atenção, Gabriel Whit. Veja o momento em que a última das armas lusitânicas se levanta para destruir os inimigos. Nesse momento eu ofereço meu sangue e minha vida para que o mais poderoso dragão possa acordar e novamente destruir os inimigos. Eu, John Duvalier Rockerfield, filho de Lorde Richard Duvalier, anteriormente conhecido como Richard Drachen, possuidor do sangue de Voronezh Drachen, o Primeiro Rei Zereca, o convoco, todo poderoso Dragão Mítico, para que possa servir novamente e cumprir o trato que foi firmado a tantos milênios". Ao final dessas palavras, J.D.R. abaixou sua cabeça e pareceu falecer, a medida que Gabriel Whit se virou e correu para a saída do tempo, escapando apenas alguns instantes antes de testemunhar o momento em que ele caiu no interior do vulcão, afundando na lava fervente. E do interior daquela lava, ele viu quando uma imensa mão saiu, agarrando a borda do vulcão. E foi então que uma cabeça saiu do interior da lava e respirou ar novamente, sendo seguida por outra cabeça e depois outra e depois mais outra, até que no fim cinco cabeças podiam ser vistas ligadas a um mesmo corpo, um corpo de um grandioso, senão gigantesco, dragão. Aquela imensa criatura abriu suas asas e levantou voo, e, naquele instante, toda a batalha se silenciou. Aqueles que lutavam pararam sua luta, para encarar os céus e ver o momento em que a imensa criatura desceu em um rasante, liberando chamas de sua boca que cobriram o campo da batalha. Naquele instante, centenas de soldados hekelotianos simplesmente evaporaram, e apenas suas armaduras derretidas sobre seus ossos queimados eram uma prova de que um dia haviam existido.
Gabriel Whit testemunhou a destruição que aquela imensa criatura estava causando, seus soldados morrendo rapidamente e seus gritos de dor sendo silenciados repentinamente. No fim, ele abriu sua boca e gritou, e sua voz, como que dita por um Deus, pareceu ecoar por todo o campo de batalha, sendo ouvida por todos que ali estavam presentes: "Ouça-me, sua lagartixa voadora mutante, eu sou o seu adversário! Por isso venha aqui e lute comigo!". E sacando sua espada, Gabriel Whit se preparou para a batalha que começou após a criatura pousar sobre a montanha, bem próximo a ele. Foi uma verdadeira batalha saída das canções de bardos, quando um herói se levanta para tirar a vida do maléfico dragão. Gabriel Whit se usou de seu tamanho para ser rápido e tentar desviar dos muitos golpes que aquela criatura realizava, cada um deles realmente fatal. Ele se aproveitou de um momento e saltou sobre o braço da criatura, correndo por ele em direção de suas cabeças, mas a criatura era inteligente e conseguiu pegá-lo com a outra mão. E então, Gabriel Whit começou a gritar, enquanto seu corpo era esmagado na mão do imenso dragão. Mas, como que se tirasse energia do nada, ele começou a resistir, e começou a enfrentar aquela força. Ele conseguiu abrir a imensa mão o suficiente para conseguir escapar dela, e cair sobre o solo rochoso da montanha. E então, começou a correr, tentando chamar a atenção da criatura e fazê-la segui-lo. Sobre o cume da montanha, Ele a enfrentou novamente, tentando atacar a dura pele da criatura com sua espada lendária. Mas nem mesmo ela parecia ser capaz de ferir a criatura, que continuou a atacar. Foi então que a criatura abriu sua boca e novamente cuspiu chamas, que avançaram contra o hekelotiano. Ele correu, e saltou sobre o vulcão, caindo em um lugar que havia apoio, e baixo o suficiente para o fogo passar por cima. A pedra rapidamente ardeu com o fogo do dragão, enquanto suor descia pela testa de Gabriel.
Quando as chamas pararam, Gabriel se virou, e encarou o inimigo. Aquele dragão o encarava como se fosse um inseto insignificante que teimava em morrer. Mas Gabriel Whit tinha uma estratégia, e ela havia sido posta em prática. Ele havia, na realidade, distraído a criatura, tempo suficiente para que catapultas fossem posicionadas. Uma a uma elas atiraram contra o monstro, que foi atingido múltiplas vezes. Mas, no fim, ele abriu suas asas e começou a abrir caminho rumo aos céus. No último instante, Gabriel saltou sobre a calda do monstro que também subia, e ambos, ele e a criatura, ascenderam rumo aos céus. Gabriel escalou o corpo imenso da criatura através de suas escamas. E uma vez lá em cima, nos céus, percebeu que não havia outra escolha, ele teria de usar o Cancel. Porém, ele sabia que aquilo significaria que ele também ficaria sem seus poderes, o que poderia resultar em sua própria morte se fosse descuidado. Não havia outra escolha. Ele invocou o poder do selo místico e o usou. A onda de energia envolveu os corpos de ambos, e a criatura, enfraquecida, começou a cair rumo ao solo. A medida que a criatura caía, Gabriel tentava, de alguma maneira, recuperar-se e achar um meio de sobreviver. A criatura estava caindo em direção do mesmo vulcão de onde havia saído, e aquilo poderia significar o fim de ambos. O momento em que o corpo da criatura se chocou contra a lava fervente, fez tudo tremer, e o hekelotiano quase caía também. A medida que o dragão afundava, Gabriel Whit viu quando jogaram cordas para ele subir, mas elas estavam muito próximas da lava, e por isso estavam queimando. Ele não teve escolha, senão realizar um salto de fé, e, segurando a corda danificada, caiu em uma parte do cume da montanha que era muito próximo a lava, mas que havia local para onde se segurar. Daquele local, ele encarou o momento em que o monstro ainda vivo, mas muito fraco, o encarava com seus olhos penetrantes, antes de afundar completamente na lava e desaparecer em seu interior. Após escalar o cume do vulcão e voltar a pisar em solo firme, Gabriel Whit se virou para encarar o vulcão pela última vez. J.D.R. estava morto, e o monstro que ele havia invocado havia retornado para o lugar de onde havia saído. Aquilo era mais do que suficiente. Com seu líder derrotado, as tropas lusitânicas começaram a se render aos hekelotianos, a batalha havia terminado e eles haviam vencido.
Mas, naquele instante, Gabriel Whit vislumbrou algo. J.D.R. estava flutuando a frente dele, seu corpo quase que transparente e envolto em uma estranha névoa. Naquele instante, J.D.R. ou o que quer que fosse aquilo, se dividiu em dois seres de mesma natureza, mas pareciam ser completamente o oposto do outro. Antes que pudesse compreender o que estava havendo, os dois seres desapareceram diante de seus olhos, seguindo para direções opostas. Gabriel Whit nunca chegou a entender o que havia acontecido. Seu inimigo, J.D.R., havia feito experimentos em si mesmo enquanto aprendia a controlar as almas dos seres vivos. Em sua morte, ele havia achado uma maneira de dividir sua própria alma em duas metades opostas, uma que representava sua maldade pura e outra que representava sua bondade pura. Essas duas metades seguiram para o após-vida, mas de uma maneira que nenhuma outra pessoa havia conseguido. Sua metade maligna, que carregava todos os seus pecados em vida seguiu para o Inferno para que fosse punida por Panzabil e seus demônios, enquanto sua metade benigna, que não possuía um único pingo de maldade seguiu para o Paraíso, aonde viveria sobre a graça de Halliz e de seus anjos. E dessa forma, J.D.R. havia retornado ao plano pós-vida. Ele permaneceria morto pelos muitos anos que se seguiriam após o ataque surpresa hekelotiano, enquanto esperava, pacientemente, o momento em que as engrenagens que moviam seu plano giravam, e sua vitória final estava sendo concretizada.
Equinox
Giovanni Petrucci
Juan Duvalier Rockerfield
Juan Duvalier era um dos filhos de Lorde John D. Rockerfield, sendo também o príncipe herdeiro ao trono do antigo Sacro Império Lusitânico.
Juan nascera alguns anos após seu pai assumir o governo da Lusitânia devido a morte de seu avô, Richard Duvalier. Entre todos os filhos de J.D.R., Juan fora o primeiro a nascer, e, uma vez que era seu filho primogênito, se tornara o digno herdeiro ao trono de seu pai, sendo, durante toda a sua infância, preparado para cumprir esse objetivo. Isso incluia aulas de línguas estrangeiras e treinos com armas. Durante esses treinos, Juan demonstrou uma habilidade impressionante para manusear a espada, o que o levaria a se tornar um exímio espadachim anos depois. Juan havia nascido, porém, com um nível elevado de poder, sendo considerado, desde cedo, um prodígio. Devido a isso, J.D.R. via em Juan, desde muito cedo, uma forma de estender sua própria vida mortal, e preparava o filho para que se tornasse um poderoso recipiente de sua alma. Ele acreditava que bastava apenas treino para que Juan aprimorasse o incrível poder com que havia nascido. Foi durante a Segunda Guerra Celestial que Juan demonstrara ser digno das expectativas que seu pai tinha dele. Em um combate que ocorrera próximo da fronteira do Reino de Hekelotia, ele enfrentara e derrotara sozinho vários soldados hekelotianos, usando apenas a espada que tinha em mãos para eliminá-los. Ele continuaria a demonstrar suas habilidades ao longo da guerra, mas seria obrigado a recuar para a Lusitânia quando a situação começara a se tornar favorável para os hekelotianos. Durante a invasão hekelotiana à capital do Império, Salekhard, Juan não se deixara ser derrotado, atravessando fileiras de soldados inimigos com extrema facilidade, e os deixando cair mortos atrás de si. Entretanto, quando ele estava escondido em uma construção abandonada para recuperar forças, ele testemunhou pela janela o mundo em que seu pai saltara da carruagem que antes estava dirigindo para enfrentar os hekelotianos que o cercavam. Ele testemunhara tudo, inclusive a forma como seu pai teria sido derrotado por Gabriel Whit. Impotente diante daquilo, Juan jurara que um dia se vingaria dos hekelotianos, e, conseguiria escapar da cidade invadida por meio de uma passagem secreta. Ele, eventualmente, deixaria a Lusitânia para trás, chegando a se exilar no distante Continente das Trevas, onde acreditaria que seria capaz de aprimorar suas próprias habilidades. Foi naquele lugar que ele conheceu |
Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XVI
Vida
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um jovem chamado Haegon II Visor. Eles lutaram frente a frente, e ambos mostraram-se oponentes igualmente fortes. Impressionado com as habilidades de Haegon, ele se apresentara como o príncipe de uma nação derrotada, e prometera que, se um dia recuperasse o poder que perdera, ofereceria a Haegon e aqueles que o seguissem territórios e títulos de nobreza, em troca de moradia e alimento enquanto ali permanecesse. Haegon, entretanto, surpreendera o jovem príncipe, ao revelar que conhecia aquela nação de onde ele viera, se apresentando como descendente de um antigo aliado, e que estava interessado em recuperar as antigas glórias que sua família possuía.
Juan acabaria vivendo naquela região empobrecida durante longos anos, até que começaram a chegar notícias de além mar. Ele começara a ouvir história de que seu pai havia retornado a vida, e que estava reerguendo o império caído. Então, Juan viajara novamente para o Continente de Gelo, acompanhado de alguns dos servos de Haegon Visor, onde acabaria encontrando-se com seu pai. Não fora apenas o pai que ele encontrara ali, mas também seus irmãos e irmãs, assim como sua mãe, que ele acreditava terem sido mortos na guerra. Juan acabaria escondendo os sentimentos de felicidade por aquele reencontro, de forma a parecer forte à seu pai, e seguiria fielmente os comandos dados por ele em relação aos atos necessários para reerguer a Lusitânia a antiga glória.
Entretanto, o mundo encontrava-se no meio de uma nova guerra quando a Lusitânia começara a se reerguer. Era a Guerra de Odeon, e, durante os anos em que eles estiveram ausentes, uma grande parte do território do antigo império fundado por seus antepassados havia sido roubado e conquistado pelos invasores de Vaegir. Juan, contra a própria vontade, teve de lutar do mesmo lado que os Hekelotianos para derrotar os invasores e reconquistar esses territórios para o novo império. Eventualmente, a vitória dos Lusitânicos sobre o invasor de Vaegir levou a reconquista de todos os territórios que formavam o antigo império, que pôde ser reorganizado por J.D.R., que se tornou o novo imperador. Dessa forma, Juan acabaria se tornando novamente o príncipe herdeiro ao trono da Lusitânia, e, durante os meses seguintes, testemunharia o desenvolvimento pelo qual o país passaria.
Entretanto, tudo mudou quando ocorreu o ataque surpresa hekelotiano. Juan, acordado as pressas, quase não teve tempo de sacar sua espada para enfrentar os inimigos que estava chegando. Ele teve apenas alguns instantes para descer as escadas e se unir ao exército lusitânico que marchava para enfrentar os hekelotianos que se aproximavam. Foi uma batalha sangrenta, na qual muitos homens perderiam suas vidas. Eventualmente, Juan estava preocupado com a situação em que estaria sua família, e, durante o massacre, tentara retornar para a capital da Latvéria, onde se encontrava o palácio em que vivia sua família. Ele encontrou a cidade no meio de um combate com tropas hekelotianas lideradas pelo major Lewis Smith, e, de longe, testemunhou aquele homem matando crianças diante dos olhos de suas mães caídas. Ele fora tomado por um ódio que nunca pensaria ser capaz de ter tido, e tentara se aproximar do major hekelotiano para enfrentá-lo.
Mas, isso nunca aconteceu. Antes que estivesse próximo o suficiente, Juan foi surpreendido pela visão de sua irmã, Annia, sendo perseguida por soldados hekelotianos. Ele os seguiu até uma grande câmara no palácio de onde havia partido apenas algumas horas antes. Chamas podiam ser vistas queimando em vários andares daquele palácio onde ele e sua família haviam vivido por tantos anos, inclusive na câmara onde havia chegado. Ao abrir a porta, foi recebido pelas chamas e pela fumaça que ardiam naquela sala, e foi lá que encontrou os cadáveres de sua mãe e de suas irmãs. Em seu desgosto, ele gritou, enquanto lágrimas desciam por face. E aquilo teve uma breve pausa quando virou o olhar e encontrou os olhos assustados de seu pequeno irmão Rickard, caído e chorando, em uma mistura de tristeza e estado de choque. Antes que pudesse abraçar o irmão mais novo, Juan viu a porta sendo arrombada por soldados hekelotianos que estavam procurando sobreviventes. Ele gritou para o irmão que escapasse, antes de se dirigir para o combate final.
Fora um infeliz combate, em que sangue se misturara com as lágrimas que desciam de seus olhos e o suor que cobria sua face. Movido ao mesmo tempo pela tristeza e pela fúria, Juan enfrentara pelo menos cinco soldados sozinho, e antes que os derrotasse, havia sido ferido várias vezes por golpes inimigos. Quando aquilo acabou, ele percebeu que haviam mais e mais soldados vindo, o que o obrigou a recuar alguns passos, e foi quando suas costas encontraram-se com uma grande janela de vidro. As chamas que ardiam na sala estavam enfraquecendo a estrutura do palácio, e ele viu quando parte do teto começou a cair. O tempo parecia parar, quando ele teve uma visão rápida de tudo que testemunhara ao longo de sua vida, desde sua infância até aquele momento. Dando um último suspiro, ele pulou contra a janela, a quebrando com o impacto de seu corpo. Cacos de vidro quebrado caíam junto dele, rumo a um precipício escuro. Atrás de si, os soldados hekelotianos testemunharam o momento em que tudo começou a desabar acima deles, e quando entulho envolto em chamas os cobriu, obscurecendo suas visões para sempre.
Juan não soube por quanto tempo ele caiu, talvez tenha perdido os sentidos durante a queda. Ele acabou acordando, não sabia quanto tempo depois, nas margens de um rio que estava atravessando uma planície do Continente de Gelo. Seu corpo deveria ter flutuado desde uma parte do rio que deveria passar no meio daquele precipício. Ele observou, ao longe, e pôde ver a fumaça que se levantava distante, vinda da cidade de onde havia, milagrosamente, escapado. Fraco e faminto, ele caminhou através de plantações da Latvéria que haviam sido parcialmente destruídas, horas antes, quando os exércitos hekelotianos passaram. Ele encontrou muitos cadáveres em sua caminhada, não apenas de soldados de um dos lados, mas também de civis que foram mortos apenas por estarem no caminho. Ele teve a sorte de encontrar alguns alimentos no meio daquela destruição provocada pela batalha. E foi com apenas aquela refeição escassa que ele atravessou a planície a pé, antes de encontrar um cavalo de guerra.
Talvez o Grande Criador realmente favorecesse aqueles que seguiam a religião que o adorava, ou talvez Juan apenas teve a sorte de encontrar um cavalo que conseguira escapar ileso do combate que ali havia ocorrido. Porém, para ele não importava qual fosse o motivo, aquele cavalo serviu para transportá-lo ao longo da planície até uma outra cidade lusitânica, que ainda não havia sido atingida pelo ataque surpresa hekelotiano. Ele ficou ali tempo suficiente apenas para uma refeição e para tratar seus ferimentos, pois acreditava que o ataque surpresa daria sequência a um ataque total ao território. Ele usou o único dinheiro que carregava, aquele que havia retirado de cadáveres que encontrara ao longo do caminho, para pagar sua entrada em um veleiro que estava deixando o território.
Aquele barco o levou para longe da destruição provocada por aquele ataque surpresa, e ele acabaria deixando para trás sua própria identidade. Durante os meses seguintes, ele usou dezenas de nomes falsos enquanto movia-se de cidade em cidade, as vezes tentando sorte em algum emprego rápido que necessitasse de suas habilidades. Ele usou desse tempo para conseguir algum dinheiro e criar uma história fictícia a cerca de uma das identidades que tomaria, a de um hekelotiano chamado Zeno Von Benzeno. Quando ele estava passando pela cidade de Uxrell, ele ouviu falar de um torneio que começaria em alguns dias, e que teria a presença de figuras ilustres como Gabriel Whit. Ele se inscreveu no torneio, usando o nome falso que havia adotado, e aproveitou-se de toda aquela história fictícia que criara sobre si mesmo para esconder suas verdadeiras intenções em participar do torneio.
Durante esse torneio, ele demonstrou ainda possuir as habilidades que deixara seu pai orgulhoso, tantos anos antes. Usando apenas uma espada simples e algumas adagas, ele venceu uma grande quantidade de oponentes que ele enfrentou no torneio, rapidamente chamando a atenção da plateia para sua figura. Durante as semi-finais, ele enfrentou frente a frente o major Lewis Smith, que também estava inscrito no torneio. Foi difícil para Juan esconder suas intenções ao saber quem era seu oponente no combate, mas ele conseguiu no fim. Ao invés de lutar visando apenas derrotar seus adversários, como estava fazendo até então, ele lutara com Lewis Smith com o desejo de lhe tirar a vida. Porém, ele não esperava que o major se aproveitasse de um momento em que ele cometeu um erro para mover sua espada contra ele, atingindo-o em um golpe certeiro que serviu para que ele derrubasse a própria espada. Desarmado, ele não teve escolha senão desistir do combate, e foi derrotado nas semi-finais do torneio. Ainda assim, isso não serviu para impedir que ele levasse a cabo o seu plano. Aproveitando-se da distração da plateia que assistia as finais, ele conseguiu adentrar no lugar onde Gabriel Whit estava assistindo o torneio. Ele tentou atacá-lo com a espada que roubou após derrubar um de seus guardas, mas foi segurado a tempo e detido.
O rei sábio se levantou de sua cadeira e o encarou por alguns instantes, sem, contudo reconhecê-lo. Então deu ordens para que tirassem aquele homem de sua frente para que nunca mais o visse. Juan fora então levado para a prisão de Uxrell, onde seria jogado em uma cela e deixado lá até que morresse. Ele ficaria ali durante muitos anos, amaldiçoando Gabriel Whit e os outros homens que foram responsáveis pelo ataque surpresa que lhe tirara tudo. Ele passava horas calado, enquanto não tinha nada a fazer se não permanecer sentado, acorrentado em sua cela. Um dia, porém, ele recebeu um companheiro de cela, um assassino, chamado de Zabijack D'Killer. O assassino era silencioso como ele, e costumava passar horas tentando ver através da máscara que era o rosto de seu companheiro de cela. Um dia, ele perguntou quem era seu companheiro e por que estava ali. Juan, ao invés de falar sua verdadeira história, contara uma história falsa, mas que, devido a forma como ele dissera, poderia ser considerada verdade. Ele dissera que seu nome era Zeno Von Benzeno, e que ele era um hekelotiano que, logo cedo, percebeu os problemas que Gabriel Whit e seu governo representavam para a nação. Ele teria planejado, junto de um grupo de conspiradores com ideias semelhantes, uma revolução que derrubaria o Rei Sábio e tomaria o poder de Hekelotia. Entretanto, ele teria sido traído por um de seus amigos mais próximos, e, por causa disso, todos teriam sido presos, e, enquanto os demais teriam sido executados, ele teria sido o único a permanecer vivo, condenado a prisão perpétua.
Ele encarou seu companheiro de cela, ao terminar de contar sua história. O assassino o encarara silencioso, e parecia ter acreditado na história. Durante os minutos seguintes, o assassino contou a Juan sua própria história, que mostrava-se bastante semelhante àquela inventada por ele minutos antes. Dias depois, os dois companheiros de cela, que haviam desenvolvido uma forte amizade, perceberam que a prisão parecia estranhamente silenciosa. E, pela primeira vez desde que tinham sido presos, receberam uma visita. Era um homem alto de pele pálida e cabelos negros, que os encarava com olhos azuis penetrantes que pareciam não demonstrar o que estaria pensando. Esse homem dizia que ouvira falar da história sobre a vida dos dois indivíduos, e que viera ali para oferecer-lhes uma nova oportunidade. Quando ele lhes disse seu nome, Juan reconheceu o sobrenome de um velho amigo que lhe permitira viver em sua cidade, quando ele não tinha aonde morar. O ser que estava ali diante deles era Duisternis Visor, o filho do homem que Juan havia conhecido, e ele se dizia líder de uma organização chamada Ordem dos Cavaleiros Negros, que estava interessada em recrutar os dois prisioneiros e utilizar suas habilidades para seus objetivos desconhecidos. Os dois prisioneiros aceitaram a proposta, e, antes mesmo que percebessem, já estavam sendo libertados da prisão e levados para longe de Uxrell em um barco que partira durante a noite.
Juan, que agora havia adotado totalmente o nome de Zeno Von Benzeno, chegou a base de operações da Ordem dos Cavaleiros Negros como um de seus novos recrutas. E, lentamente, demonstrou ser digno das missões que recebia da organização. Ele aproveitou-se dos contatos que a organização tinha para continuar seu treinamento, e aprimorar os poderes que ele deixara dormentes enquanto estivera preso. Utilizando o poder mágico que herdara de seu pai, ele conseguia manipular espadas que ele envolvia com energia mágica, e, dessa forma, utilizá-las em um combate contra seus adversários. Para cada homem que ele matava, ele tomava para si a espada do morto e aumentava sua coleção. Eventualmente, ele acabaria matando mais de mil homens enquanto trabalhara para a organização, e se tornaria conhecido por um título: "Mil Espadas Silenciosas". Durante uma de suas missões, ele encontrou um outro membro da organização, e ficou surpreso ao descobrir quem era. Era ninguém mais do que Diego Sandiego, um dos antigos soldados que serviram seu pai quando este era o imperador da nova Lusitânia. Diego Sandiego também pareceu reconhecê-lo, mas nunca revelou quem Zeno era realmente. Ao invés disso, ele se mostrou um rival para ele em missões, e ambos competiam para ver quem tinha as melhores habilidades.
Quando a Ordem dos Cavaleiros Negros se revelou ao mundo, Zeno estava lá para lutar pela organização. A missão que culminou com a fundação do Império de Rosekstan serviu para ele retornar ao antigo território que havia sido sua casa, tantos anos antes. Porém, aquilo foi apenas uma visita casual, pois ele continuaria a trabalhar para a organização, mesmo que agora não fosse mais tratado como um simples agente da Ordem, mas, na verdade, como um dos generais do exército da Confederação Internacional dos Estados. Foi durante o ataque a Uxrell, antigo local aonde ele havia ficado preso durante tantos anos, que ele se encontrou com um outro general da Ordem dos Cavaleiros Negros. Imediatamente, Zeno ficou surpreso ao sentir o poder daquele ser, mas também assustado ao perceber o que ele representava. Tratava-se do general Equinox, que agia como segundo-em-comando abaixo de Duisternis Visor. E Zeno logo descobriu que tratava-se de ninguém menos do que seu falecido pai, John D. Rockerfield. Mas, ao mesmo tempo, parecia não ter a mesma essência que seu pai tinha no passado. Era como se ali só existisse o poder e o desejo incessante de vingança que seu pai tinha em relação aos hekelotianos. Era como se o amor que ele demonstrava para sua família tivesse morrido. A aparência daquele indivíduo também surpreendera Zeno. Era um ser que nunca tirava sua armadura, e que também parecia nunca se alimentar ou queixar-se da necessidade de se alimentar. Era como um morto-vivo, movido apenas pelo seu desejo de vingança, e que não precisava de mais nada exceto isso.
Zeno ficou ainda mais surpreso, ao descobrir que Equinox o reconhecera como seu filho, e que já sabia de seus feitos através de Diego Sandiego. Ele dizia que muito em breve eles teriam sua vingança final, e que, para isso, ele teria de agir sobre suas ordens, a partir daquele momento. Sobre as ordens de Equinox, Zeno começara a trair a própria organização que o havia recrutado. As ordens de Equinox eram relacionadas a espionar pessoas específicas, eliminar alguns de seus companheiros na Ordem e ainda, servir como álibi quando Equinox ou Diego agiam e tiravam a vida de algum de seus alvos dentro da organização. Zeno acreditava que assim estaria servindo a causa da Lusitânia. Mas ele estava errado, Equinox não tinha interesse em reerguer a Lusitânia, ao contrário, queria substituí-la com uma nação perfeita que seguia os princípios defendidos por seu outro eu, que estava agindo conforme era preciso, a tantos quilômetros de distância. E Zeno, no fim, percebeu que estava sozinho. Em uma missão que fora dada por Aemon Lohnson a seu neto Vincent Lohnson, ele e seus companheiros derrotaram Zeno em uma luta, com Robert Hatsume o golpeando com a espada Dahaka e esta absorvendo sua alma para o seu interior.
Zeno não sabia, mas Equinox contava com aquilo, tanto que fora ele quem ordenara que Zeno viajasse para um lugar onde não poderia ter sua vida salva por algum de seus aliados, e estivesse facilmente em desvantagem quando os inimigos que vinham atrás dele o matassem. Isso devia-se ao fato de que Equinox contava com que a alma de Zeno fosse absorvida por Dahaka. Em sua vida passada ainda como J.D.R., ele havia transferido parte de sua própria consciência e alma para Juan quando ele havia nascido, e, ao absorver a alma de Zeno, que na realidade era Juan, Dahaka havia assimiliado essa mesma consciência e alma para dentro de si. Equinox queria que isso ocorresse, pois, dessa forma, Dahaka seria corrompido pela alma de Zerstrok que Juan havia herdado de J.D.R., e, então, transformado em um de seus servos.
Juan acabaria vivendo naquela região empobrecida durante longos anos, até que começaram a chegar notícias de além mar. Ele começara a ouvir história de que seu pai havia retornado a vida, e que estava reerguendo o império caído. Então, Juan viajara novamente para o Continente de Gelo, acompanhado de alguns dos servos de Haegon Visor, onde acabaria encontrando-se com seu pai. Não fora apenas o pai que ele encontrara ali, mas também seus irmãos e irmãs, assim como sua mãe, que ele acreditava terem sido mortos na guerra. Juan acabaria escondendo os sentimentos de felicidade por aquele reencontro, de forma a parecer forte à seu pai, e seguiria fielmente os comandos dados por ele em relação aos atos necessários para reerguer a Lusitânia a antiga glória.
Entretanto, o mundo encontrava-se no meio de uma nova guerra quando a Lusitânia começara a se reerguer. Era a Guerra de Odeon, e, durante os anos em que eles estiveram ausentes, uma grande parte do território do antigo império fundado por seus antepassados havia sido roubado e conquistado pelos invasores de Vaegir. Juan, contra a própria vontade, teve de lutar do mesmo lado que os Hekelotianos para derrotar os invasores e reconquistar esses territórios para o novo império. Eventualmente, a vitória dos Lusitânicos sobre o invasor de Vaegir levou a reconquista de todos os territórios que formavam o antigo império, que pôde ser reorganizado por J.D.R., que se tornou o novo imperador. Dessa forma, Juan acabaria se tornando novamente o príncipe herdeiro ao trono da Lusitânia, e, durante os meses seguintes, testemunharia o desenvolvimento pelo qual o país passaria.
Entretanto, tudo mudou quando ocorreu o ataque surpresa hekelotiano. Juan, acordado as pressas, quase não teve tempo de sacar sua espada para enfrentar os inimigos que estava chegando. Ele teve apenas alguns instantes para descer as escadas e se unir ao exército lusitânico que marchava para enfrentar os hekelotianos que se aproximavam. Foi uma batalha sangrenta, na qual muitos homens perderiam suas vidas. Eventualmente, Juan estava preocupado com a situação em que estaria sua família, e, durante o massacre, tentara retornar para a capital da Latvéria, onde se encontrava o palácio em que vivia sua família. Ele encontrou a cidade no meio de um combate com tropas hekelotianas lideradas pelo major Lewis Smith, e, de longe, testemunhou aquele homem matando crianças diante dos olhos de suas mães caídas. Ele fora tomado por um ódio que nunca pensaria ser capaz de ter tido, e tentara se aproximar do major hekelotiano para enfrentá-lo.
Mas, isso nunca aconteceu. Antes que estivesse próximo o suficiente, Juan foi surpreendido pela visão de sua irmã, Annia, sendo perseguida por soldados hekelotianos. Ele os seguiu até uma grande câmara no palácio de onde havia partido apenas algumas horas antes. Chamas podiam ser vistas queimando em vários andares daquele palácio onde ele e sua família haviam vivido por tantos anos, inclusive na câmara onde havia chegado. Ao abrir a porta, foi recebido pelas chamas e pela fumaça que ardiam naquela sala, e foi lá que encontrou os cadáveres de sua mãe e de suas irmãs. Em seu desgosto, ele gritou, enquanto lágrimas desciam por face. E aquilo teve uma breve pausa quando virou o olhar e encontrou os olhos assustados de seu pequeno irmão Rickard, caído e chorando, em uma mistura de tristeza e estado de choque. Antes que pudesse abraçar o irmão mais novo, Juan viu a porta sendo arrombada por soldados hekelotianos que estavam procurando sobreviventes. Ele gritou para o irmão que escapasse, antes de se dirigir para o combate final.
Fora um infeliz combate, em que sangue se misturara com as lágrimas que desciam de seus olhos e o suor que cobria sua face. Movido ao mesmo tempo pela tristeza e pela fúria, Juan enfrentara pelo menos cinco soldados sozinho, e antes que os derrotasse, havia sido ferido várias vezes por golpes inimigos. Quando aquilo acabou, ele percebeu que haviam mais e mais soldados vindo, o que o obrigou a recuar alguns passos, e foi quando suas costas encontraram-se com uma grande janela de vidro. As chamas que ardiam na sala estavam enfraquecendo a estrutura do palácio, e ele viu quando parte do teto começou a cair. O tempo parecia parar, quando ele teve uma visão rápida de tudo que testemunhara ao longo de sua vida, desde sua infância até aquele momento. Dando um último suspiro, ele pulou contra a janela, a quebrando com o impacto de seu corpo. Cacos de vidro quebrado caíam junto dele, rumo a um precipício escuro. Atrás de si, os soldados hekelotianos testemunharam o momento em que tudo começou a desabar acima deles, e quando entulho envolto em chamas os cobriu, obscurecendo suas visões para sempre.
Juan não soube por quanto tempo ele caiu, talvez tenha perdido os sentidos durante a queda. Ele acabou acordando, não sabia quanto tempo depois, nas margens de um rio que estava atravessando uma planície do Continente de Gelo. Seu corpo deveria ter flutuado desde uma parte do rio que deveria passar no meio daquele precipício. Ele observou, ao longe, e pôde ver a fumaça que se levantava distante, vinda da cidade de onde havia, milagrosamente, escapado. Fraco e faminto, ele caminhou através de plantações da Latvéria que haviam sido parcialmente destruídas, horas antes, quando os exércitos hekelotianos passaram. Ele encontrou muitos cadáveres em sua caminhada, não apenas de soldados de um dos lados, mas também de civis que foram mortos apenas por estarem no caminho. Ele teve a sorte de encontrar alguns alimentos no meio daquela destruição provocada pela batalha. E foi com apenas aquela refeição escassa que ele atravessou a planície a pé, antes de encontrar um cavalo de guerra.
Talvez o Grande Criador realmente favorecesse aqueles que seguiam a religião que o adorava, ou talvez Juan apenas teve a sorte de encontrar um cavalo que conseguira escapar ileso do combate que ali havia ocorrido. Porém, para ele não importava qual fosse o motivo, aquele cavalo serviu para transportá-lo ao longo da planície até uma outra cidade lusitânica, que ainda não havia sido atingida pelo ataque surpresa hekelotiano. Ele ficou ali tempo suficiente apenas para uma refeição e para tratar seus ferimentos, pois acreditava que o ataque surpresa daria sequência a um ataque total ao território. Ele usou o único dinheiro que carregava, aquele que havia retirado de cadáveres que encontrara ao longo do caminho, para pagar sua entrada em um veleiro que estava deixando o território.
Aquele barco o levou para longe da destruição provocada por aquele ataque surpresa, e ele acabaria deixando para trás sua própria identidade. Durante os meses seguintes, ele usou dezenas de nomes falsos enquanto movia-se de cidade em cidade, as vezes tentando sorte em algum emprego rápido que necessitasse de suas habilidades. Ele usou desse tempo para conseguir algum dinheiro e criar uma história fictícia a cerca de uma das identidades que tomaria, a de um hekelotiano chamado Zeno Von Benzeno. Quando ele estava passando pela cidade de Uxrell, ele ouviu falar de um torneio que começaria em alguns dias, e que teria a presença de figuras ilustres como Gabriel Whit. Ele se inscreveu no torneio, usando o nome falso que havia adotado, e aproveitou-se de toda aquela história fictícia que criara sobre si mesmo para esconder suas verdadeiras intenções em participar do torneio.
Durante esse torneio, ele demonstrou ainda possuir as habilidades que deixara seu pai orgulhoso, tantos anos antes. Usando apenas uma espada simples e algumas adagas, ele venceu uma grande quantidade de oponentes que ele enfrentou no torneio, rapidamente chamando a atenção da plateia para sua figura. Durante as semi-finais, ele enfrentou frente a frente o major Lewis Smith, que também estava inscrito no torneio. Foi difícil para Juan esconder suas intenções ao saber quem era seu oponente no combate, mas ele conseguiu no fim. Ao invés de lutar visando apenas derrotar seus adversários, como estava fazendo até então, ele lutara com Lewis Smith com o desejo de lhe tirar a vida. Porém, ele não esperava que o major se aproveitasse de um momento em que ele cometeu um erro para mover sua espada contra ele, atingindo-o em um golpe certeiro que serviu para que ele derrubasse a própria espada. Desarmado, ele não teve escolha senão desistir do combate, e foi derrotado nas semi-finais do torneio. Ainda assim, isso não serviu para impedir que ele levasse a cabo o seu plano. Aproveitando-se da distração da plateia que assistia as finais, ele conseguiu adentrar no lugar onde Gabriel Whit estava assistindo o torneio. Ele tentou atacá-lo com a espada que roubou após derrubar um de seus guardas, mas foi segurado a tempo e detido.
O rei sábio se levantou de sua cadeira e o encarou por alguns instantes, sem, contudo reconhecê-lo. Então deu ordens para que tirassem aquele homem de sua frente para que nunca mais o visse. Juan fora então levado para a prisão de Uxrell, onde seria jogado em uma cela e deixado lá até que morresse. Ele ficaria ali durante muitos anos, amaldiçoando Gabriel Whit e os outros homens que foram responsáveis pelo ataque surpresa que lhe tirara tudo. Ele passava horas calado, enquanto não tinha nada a fazer se não permanecer sentado, acorrentado em sua cela. Um dia, porém, ele recebeu um companheiro de cela, um assassino, chamado de Zabijack D'Killer. O assassino era silencioso como ele, e costumava passar horas tentando ver através da máscara que era o rosto de seu companheiro de cela. Um dia, ele perguntou quem era seu companheiro e por que estava ali. Juan, ao invés de falar sua verdadeira história, contara uma história falsa, mas que, devido a forma como ele dissera, poderia ser considerada verdade. Ele dissera que seu nome era Zeno Von Benzeno, e que ele era um hekelotiano que, logo cedo, percebeu os problemas que Gabriel Whit e seu governo representavam para a nação. Ele teria planejado, junto de um grupo de conspiradores com ideias semelhantes, uma revolução que derrubaria o Rei Sábio e tomaria o poder de Hekelotia. Entretanto, ele teria sido traído por um de seus amigos mais próximos, e, por causa disso, todos teriam sido presos, e, enquanto os demais teriam sido executados, ele teria sido o único a permanecer vivo, condenado a prisão perpétua.
Ele encarou seu companheiro de cela, ao terminar de contar sua história. O assassino o encarara silencioso, e parecia ter acreditado na história. Durante os minutos seguintes, o assassino contou a Juan sua própria história, que mostrava-se bastante semelhante àquela inventada por ele minutos antes. Dias depois, os dois companheiros de cela, que haviam desenvolvido uma forte amizade, perceberam que a prisão parecia estranhamente silenciosa. E, pela primeira vez desde que tinham sido presos, receberam uma visita. Era um homem alto de pele pálida e cabelos negros, que os encarava com olhos azuis penetrantes que pareciam não demonstrar o que estaria pensando. Esse homem dizia que ouvira falar da história sobre a vida dos dois indivíduos, e que viera ali para oferecer-lhes uma nova oportunidade. Quando ele lhes disse seu nome, Juan reconheceu o sobrenome de um velho amigo que lhe permitira viver em sua cidade, quando ele não tinha aonde morar. O ser que estava ali diante deles era Duisternis Visor, o filho do homem que Juan havia conhecido, e ele se dizia líder de uma organização chamada Ordem dos Cavaleiros Negros, que estava interessada em recrutar os dois prisioneiros e utilizar suas habilidades para seus objetivos desconhecidos. Os dois prisioneiros aceitaram a proposta, e, antes mesmo que percebessem, já estavam sendo libertados da prisão e levados para longe de Uxrell em um barco que partira durante a noite.
Juan, que agora havia adotado totalmente o nome de Zeno Von Benzeno, chegou a base de operações da Ordem dos Cavaleiros Negros como um de seus novos recrutas. E, lentamente, demonstrou ser digno das missões que recebia da organização. Ele aproveitou-se dos contatos que a organização tinha para continuar seu treinamento, e aprimorar os poderes que ele deixara dormentes enquanto estivera preso. Utilizando o poder mágico que herdara de seu pai, ele conseguia manipular espadas que ele envolvia com energia mágica, e, dessa forma, utilizá-las em um combate contra seus adversários. Para cada homem que ele matava, ele tomava para si a espada do morto e aumentava sua coleção. Eventualmente, ele acabaria matando mais de mil homens enquanto trabalhara para a organização, e se tornaria conhecido por um título: "Mil Espadas Silenciosas". Durante uma de suas missões, ele encontrou um outro membro da organização, e ficou surpreso ao descobrir quem era. Era ninguém mais do que Diego Sandiego, um dos antigos soldados que serviram seu pai quando este era o imperador da nova Lusitânia. Diego Sandiego também pareceu reconhecê-lo, mas nunca revelou quem Zeno era realmente. Ao invés disso, ele se mostrou um rival para ele em missões, e ambos competiam para ver quem tinha as melhores habilidades.
Quando a Ordem dos Cavaleiros Negros se revelou ao mundo, Zeno estava lá para lutar pela organização. A missão que culminou com a fundação do Império de Rosekstan serviu para ele retornar ao antigo território que havia sido sua casa, tantos anos antes. Porém, aquilo foi apenas uma visita casual, pois ele continuaria a trabalhar para a organização, mesmo que agora não fosse mais tratado como um simples agente da Ordem, mas, na verdade, como um dos generais do exército da Confederação Internacional dos Estados. Foi durante o ataque a Uxrell, antigo local aonde ele havia ficado preso durante tantos anos, que ele se encontrou com um outro general da Ordem dos Cavaleiros Negros. Imediatamente, Zeno ficou surpreso ao sentir o poder daquele ser, mas também assustado ao perceber o que ele representava. Tratava-se do general Equinox, que agia como segundo-em-comando abaixo de Duisternis Visor. E Zeno logo descobriu que tratava-se de ninguém menos do que seu falecido pai, John D. Rockerfield. Mas, ao mesmo tempo, parecia não ter a mesma essência que seu pai tinha no passado. Era como se ali só existisse o poder e o desejo incessante de vingança que seu pai tinha em relação aos hekelotianos. Era como se o amor que ele demonstrava para sua família tivesse morrido. A aparência daquele indivíduo também surpreendera Zeno. Era um ser que nunca tirava sua armadura, e que também parecia nunca se alimentar ou queixar-se da necessidade de se alimentar. Era como um morto-vivo, movido apenas pelo seu desejo de vingança, e que não precisava de mais nada exceto isso.
Zeno ficou ainda mais surpreso, ao descobrir que Equinox o reconhecera como seu filho, e que já sabia de seus feitos através de Diego Sandiego. Ele dizia que muito em breve eles teriam sua vingança final, e que, para isso, ele teria de agir sobre suas ordens, a partir daquele momento. Sobre as ordens de Equinox, Zeno começara a trair a própria organização que o havia recrutado. As ordens de Equinox eram relacionadas a espionar pessoas específicas, eliminar alguns de seus companheiros na Ordem e ainda, servir como álibi quando Equinox ou Diego agiam e tiravam a vida de algum de seus alvos dentro da organização. Zeno acreditava que assim estaria servindo a causa da Lusitânia. Mas ele estava errado, Equinox não tinha interesse em reerguer a Lusitânia, ao contrário, queria substituí-la com uma nação perfeita que seguia os princípios defendidos por seu outro eu, que estava agindo conforme era preciso, a tantos quilômetros de distância. E Zeno, no fim, percebeu que estava sozinho. Em uma missão que fora dada por Aemon Lohnson a seu neto Vincent Lohnson, ele e seus companheiros derrotaram Zeno em uma luta, com Robert Hatsume o golpeando com a espada Dahaka e esta absorvendo sua alma para o seu interior.
Zeno não sabia, mas Equinox contava com aquilo, tanto que fora ele quem ordenara que Zeno viajasse para um lugar onde não poderia ter sua vida salva por algum de seus aliados, e estivesse facilmente em desvantagem quando os inimigos que vinham atrás dele o matassem. Isso devia-se ao fato de que Equinox contava com que a alma de Zeno fosse absorvida por Dahaka. Em sua vida passada ainda como J.D.R., ele havia transferido parte de sua própria consciência e alma para Juan quando ele havia nascido, e, ao absorver a alma de Zeno, que na realidade era Juan, Dahaka havia assimiliado essa mesma consciência e alma para dentro de si. Equinox queria que isso ocorresse, pois, dessa forma, Dahaka seria corrompido pela alma de Zerstrok que Juan havia herdado de J.D.R., e, então, transformado em um de seus servos.
Lyria Duvalier Rockerfield
Annia Duvalier Rockerfield
NOVA DINASTIA DRACHEN
( Aqueles que foram considerados uma desonra se levantam novamente para completar a missão original )
( Aqueles que foram considerados uma desonra se levantam novamente para completar a missão original )
( After so many years, this world, which existed on the unfortunate reality of inequality, will finally have what it needs )
Após viver tantos anos dividido em dois indivíduos que representavam os extremos de seu eu original, J.D.R. finalmente retornou a ser um único indivíduo. Com a reunificação de sua alma, e a recriação de seu corpo, ele mais uma vez tornara-se vivo, só que, dessa vez, mais poderoso do que havia sido no passado. Durante anos, os seres que representavam as reencarnações das duas metades de sua alma haviam roubado e adquirido técnicas poderosas por meio da espada Laiden, a devoradora de poderes. E quando ambos se combinaram novamente em J.D.R., as duas espadas Laiden que também representavam divisões da espada original se combinaram, e todas as técnicas adquiridas se encontraram no novo corpo de J.D.R.. Com uma vida nova, ele decidiu que não mais usaria o nome que, durante tanto tempo, ele utilizara, e adotara um novo nome, que representasse ao mesmo tempo que ele havia renascido, mais poderoso, e que representava que, finalmente, aquele mundo testemunharia o ascender de uma nova ordem mundial.
Giovanni Drachen Rosenkreuz
Lorde Giovanni Drachen Rosenkreuz foi um monarca que liderou o Império de Rosekstan como seu primeiro imperador, tendo sido ele o fundador da monarquia no país após o sucesso de seu movimento contra as oposições ao seu controle total sobre a nação. Ele é a verdadeira reencarnação de Lorde John Duvalier Rockerfield, o último imperador da Lusitânia, o que para muitos significa que suas ações tinham como propósito reconstruir a antiga nação dos Zerecas e reaver sua antiga posição como líder de uma poderosa potência militar e econômica. Ele foi criado após a fusão de dois seres que representavam as duas metades opostas da alma de J.D.R., Equinox e Giovanni Petrucci. Ele também seria a fonte de pedaços de alma que contaminaram alguns dos demais Imperadores da Escuridão, e, sendo descendente direto do próprio Supremo da Escuridão, ele era o líder daqueles indivíduos, sendo o mais poderoso entre os treze.
Lorde Giovanni inicialmente se tornaria o Primeiro-Ministro de Rosekstan ao ser democraticamente eleito pela população do país, posição que alcançara graças ao seu prestígio e carisma, além de ter manipulado as massas a adorar a sua própria figura. Em seu governo, ele utilizara táticas populistas, além de defender a ideia de um governo democrático, que fora desenvolvida por uma de suas metades, Giovanni Petrucci, para firmar o seu controle sobre a nação e torná-lo incrivelmente popular entre a população. Porém, seu verdadeiro objetivo era alcançar o poder máximo ao se tornar Imperador, façanha que conseguiria por meio de um movimento para eliminar as oposições a sua ascensão ao poder, incluindo derrotar pessoalmente o Senhor do Escuro, Vrag, e converter o filho de Duisternis, Miguel Visor, em um de seus Imperadores da Escuridão. Apesar de ser chamado de reencarnação de J.D.R., Giovanni é, na realidade, o próprio John D. Rockerfield revivido, sendo que sua história é uma continuação a daquele Nemiestel. Ele adotara um novo nome, Giovanni Drachen Rosenkreuz, por um motivo específico. Enquanto aumentava seu próprio prestígio ao usar o nome do pensador que desenvolvera o Movimento Democrático, ele também reafirmava sua herança ao antigo trono da Lusitânia, uma vez que era descendente dos antigos Drachens. ORIGENS Quando John D. Rockerfield dividiu sua alma em duas, ele planejava retornar em um tempo futuro em que tivesse maiores oportunidades para realizar seu plano. Sua chance surgira graças as ações de seu maior aliado, Diego Sandiego, que ingressara na Ordem dos Cavaleiros Negros e utilizara sua posição próxima ao líder da organização para manipulá-lo e convencê-lo a ordenar a realização do ritual que resultou na criação de Equinox, que possuía a metade maligna de sua alma, e no nascimento do ideal revolucionário em Giovanni Petrucci, que herdara a metade benigna de sua alma, uma vez que o mal não poderia existir sem o bem. Ele existira ao mesmo tempo nessas duas vidas como pessoas separadas, que possuíam personalidades distintas, até que, finalmente, pôde recuperar sua antiga mente e corpo quando ambas as suas metades finalmente se reuniram em um só ser. Quando isso ocorrera, não somente os antigos poderes de J.D.R. que estavam divididos foram recuperados, mas também os poderes absorvidos por cada um dos seres que representava uma parte dele, através de suas próprias versões da espada Laiden, se combinaram em seu corpo recriado, tornando-o mais poderoso do que jamais havia sido. Pouco antes de se tornar um só, porém, Giovanni havia tirado a vida de Duisternis Visor por meio de sua metade maligna, Equinox, e a alma dele fora absorvida por meio da espada Laiden. Consequentemente, a alma de Duisternis também se unira a sua, e ele agora possuía os poderes de ambos Duisternis Visor e Zadier, cujo espírito havia se integrado em Duisternis. Dessa forma, ele havia recuperado o poder que havia sido entregue a Zadier por Janus Drachen, quando este tentara transferir sua consciência para o corpo do Deus da Escuridão, o que era necessário em seu plano para retornar a forma original como Supremo da Escuridão. |
Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XX
Imperador de Rosekstan
Primeiro-Ministro de Rosekstan
Líder da Ordem dos Cavaleiros Negros
Vida
Serviço Militar
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Paralelamente, entretanto, Giovanni também tinha planos envolvendo seu velho aliado, o Senhor do Escuro, Vrag, que na realidade era a mente original do próprio Supremo da Escuridão, enquanto ele era o Corpo do Supremo. Mesmo ambos sendo parte de um único indivíduo, seu orgulho próprio o fizera acreditar que era mais poderoso do que o Senhor do Escuro, o suficiente para ser capaz de controlá-lo. Utilizando o poder de sua espada, Laiden, ele derrotara Vrag em combate para ser a parte dominante do Supremo da Escuridão, tomando dele a Nona Espada como prêmio por sua vitória. Ao absorver Vrag para dentro de si, ele planejava tomar para si todos os poderes dele, e se tornar ainda mais poderoso, uma vez que, naquele instante, Vrag estava em sua forma completa e seus poderes haviam retornado para ele graças aos atos realizados pelos Demigods, que derrotaram os sete indivíduos que representavam características do próprio Senhor do Escuro e possuíam parte de seu poder. Entretanto, Giovanni estava cego em seu próprio orgulho e crença de superioridade, e após absorver Vrag dentro de seu corpo, este continuara existindo e apenas fingira ter sido assimilado, na realidade o corrompendo por dentro lentamente. Devido a isso, enquanto sua personalidade se alterava, refletindo a do próprio Vrag, Giovanni lentamente deixou de ser o que ele mesmo considerava o ser perfeito, alguém formado da união balanceada de bem e mal, para se tornar verdadeiramente um emissário da Escuridão.
O RENASCER DE LORDE JOHN D. ROCKERFIELD
Durante os últimos instantes de sua vida, logo após o término da Guerra das Terras Mortas, J.D.R. dividira sua própria alma em duas metades opostas, uma que representava pura maldade e outra que era pura bondade. Ele já havia feito experimentos utilizando a alma de outros seres, e havia aprendido os segredos a cerca da manipulação de almas. Seu primeiro grande sucesso fora transferir parte de sua própria alma para um organismo vivo, neste caso um guerreiro de grande poder conhecido como Diego Sandiego, com o propósito de garantir que parte de si mesmo continuaria vivendo após o seu corpo ser destruído e sua vida chegar ao fim. Quando as forças de Hekelotia invadiram a Lusitânia durante o ataque surpresa que ficou conhecido como o Assalto ao Ninho da Serpente, John D. Rockerfield percebeu que sua derrota naquele momento era inevitável, e aceitou que somente sua morte poderia impedir que os Hekelotianos continuassem interferindo em seus planos. Por isso, ele decidiu que deixaria que Gabriel Whit tirasse sua vida naquele momento, até que ele pudesse retornar a vida novamente em um tempo em que tivesse mais oportunidades de sucesso. Porém, ao mesmo tempo, decidiu que iria punir os humanos por quebrarem o acordo de não-agressão assinado durante o conflito anterior.
Ele se deixara ser perfurado pela espada Giullio de seu inimigo, para que seu sangue e sua vida fossem usados como sacrifício para invocar do sono eterno uma antiga criatura que dormia nas profundezas do Monte Kherson, o Dragão Mítico, que ele acreditava ser tão poderosa que destruiria os Hekelotianos e Gabriel Whit. No fim, J.D.R. fora morto, algo que ele queria que ocorresse, para que, então, sua alma pudesse ser dividida por meio do método por ele desenvolvido, resultando na formação de duas novas almas que representavam, cada uma, metade de sua própria alma e, respectivamente, a maldade e a bondade que existia dentro dele. Cada uma de suas metades acabaram seguindo para diferentes planos espirituais no pós-vida. Enquanto sua metade de pura maldade fora condenada ao sofrimento no Inferno, sua metade de pura bondade fora enviada para o agradável Paraíso.
Devido a uma lei máxima do universo, de que o bem nunca poderá existir sem o mal, J.D.R. havia adquirido a verdadeira imortalidade. Apesar do sofrimento que sua metade de puro mal enfrentava no Inferno, com o perigo desta desaparecer para sempre da existência, ela continuaria existindo indeterminadamente, uma vez que sua metade de puro bem permanecesse existindo por ter sido enviada ao Paraíso, local onde aqueles que eram bons poderiam viver para sempre. Seu plano, portanto, havia permitido que ele continuasse existindo até que pudesse retornar um dia. Ele planejou duas formas de conseguir esse feito enquanto fazia descobertas sob a forma como as almas funcionavam. A primeira seria a reencarnação natural, isto é, quando sua alma naturalmente retorna ao mundo físico quando um ser muito parecido com ele nasce. Ele acreditava que caso isso ocorresse, seria sua metade benigna que iria retornar, forçando sua metade maligna a também retornar ao mundo dos vivos.
A segunda possibilidade seria a reencarnação forçada, isto é, quando uma alma é trazida ao mundo dos vivos por meio de magia negra ou outros métodos condenáveis. Para que isso fosse possível, ele contava com as ações de seu maior aliado, Diego Sandiego, que possuía parte de sua própria alma e, eventualmente, obedeceria ao desejo incessante desta de que a alma de onde se originara retornasse a vida. J.D.R. tinha preferência por esse método, pois assim teria controle quanto ao momento em que seu espírito retornaria. Eventualmente, Diego manteria sua participação no plano, e, por meio da manipulação de Duisternis Visor, faria com que ele ordenasse a realização de um ritual macabro que resultou no retorno da alma maligna ao mundo dos vivos, forçando a alma maligna a também retornar. O ritual havia utilizado o corpo original de J.D.R., para conter o espírito maligno que fora criado de seu espírito, gerando o monstro morto-vivo conhecido como Equinox. Como resultado deste ritual, o espírito benigno também voltara a vida, mas acabaria ocupando o ser de um indivíduo já vivo que era muito semelhante ao próprio J.D.R., um ser chamado Giovanni Petrucci.
Cada um desses indivíduos existiu sem saber da existência do outro, pois a metade benigna havia se combinado a outro espírito e havia perdido sua própria noção de identidade, enquanto a metade maligna acreditava que era o único e verdadeiro John D. Rockerfield. O plano estava ameaçado de fracassar, mas o destino tinha outros planos, e tudo mudou devido ao conflito conhecido como Guerra dos Cinco Lados. Durante um ataque Confederado a cidade de Elmero, as duas metades da alma de J.D.R. se encontraram pela primeira vez. Enquanto Equinox estava sob o comando das tropas invasoras, Giovanni Petrucci governava aquela cidade, pois, na época, ele havia iniciado sua revolução e havia tomado o controle da cidade por meio da ajuda da população local, que acreditava em suas ideias de igualdade. A cidade caíra rapidamente diante das tropas invasoras, que possuíam vantagem bélica, e Giovanni Petrucci fora capturado. Apesar de seus protestos, muitas pessoas foram brutalmente mortas para que servissem de exemplo quanto ao que ocorreria com quem ousasse ficar no caminho da Ordem. Giovanni implorava que aquilo parasse, e, quando parecia que a batalha iria recomeçar, e aqueles que eram seus aliados iriam lutar para libertá-lo, Giovanni foi convocado para uma audiência com o líder dos invasores, que estava disposto a lidar com ele pessoalmente.
Com isso, Giovanni Petrucci foi levado diante de Equinox, que, quando o encarou pela primeira vez, ficou perplexo ao ver seu próprio rosto naquele indivíduo. Foi nesse instante que uma antiga memória acordara dentro dele, e ele compreendeu o que estava ocorrendo. Ele decidiu revelar toda a verdade ao homem que estava diante dele, e, quanto mais falava de sua antiga vida como J.D.R., mais forte a alma benigna que existia naquele humano parecia se tornar. Foi naquele instante em que o homem que era conhecido como Giovanni Petrucci começou a desaparecer, sua própria individualidade perdida a medida que a identidade de John D. Rockerfield passava a existir em seu corpo. Quando Equinox terminara de explicar quem Giovanni Petrucci realmente era e qual era a sua missão naquele mundo, este confirmara tudo o que havia sido dito, e ambos continuaram o plano projetado pelo ser que um dia eles haviam sido. Porém, ainda existia dentro dele uma parte do homem que era Giovanni Petrucci, pois, mesmo reconhecendo sua verdadeira essência como J.D.R., ele insistiu que fosse assinado um acordo entre ele e sua versão maligna, o que transformou Elmero em território Confederado sem que mais nenhuma vida fosse perdida naquele dia.
Depois daquele dia, ambos os seres se reencontraram várias vezes para arquitetar detalhes do plano e decidir a forma como retornariam a ser aquele indivíduo tão poderoso que um dia haviam sido. Na primeira vez que haviam se encontrado, Equinox, após compreender o real significado do que ambos eram, entregara a Giovanni Petrucci uma das metades da espada Laiden que ele havia recuperado tantos anos antes, com o juramento de que ele iria continuar a busca por técnicas poderosas que pudessem fortalecê-los quando ambos voltassem a ser um só. Muitos de seus encontros ocorreram numa antiga mansão localizada no interior da Floresta da Morte. Esse lugar escondido entre as árvores já havia servido como casa para John D. Rockerfield muitos anos antes, e havia sido encontrado e reformado por Giovanni Petrucci para servir como base de operações para a sua revolução. Evidências de aqueles dois seres se encontravam ali foram descobertas por alguns Demigods quando eles investigavam os planos de revolução de Giovanni Petrucci, apesar de não compreenderem, na época, o que realmente aquilo significava.
O plano arquitetado por aqueles dois seres utilizaria a Roda de Fogo, que havia sido recuperada pela Confederação, para combiná-los em um só novamente. Porém, Equinox havia sido claro quando falara com Giovanni Petrucci que era necessário que uma vez renascido, o ser que um dia haviam sido deveria estar mais poderoso do que nunca. Por isso, eles buscaram técnicas e habilidades poderosas e as tomaram para si usando os poderes únicos da Espada Laiden, uma vez que cada um possuía sua própria versão da espada. Durante muito tempo, eles agiram, e conseguiram reunir técnicas de várias origens, desde magias poderosas, habilidades Beast Masters, a técnicas que eram exclusivas a alguns indivíduos, como descendentes de outros Supremos. No fim, havia chegado o dia tão esperado, e, muito em breve, ambos iriam se tornar um só novamente.
Equinox, desde o dia em que havia sido criado, manipulava Duisternis a mover-se contra Hekelotia, alegando que era preciso eliminar este inimigo o quanto antes. Após a morte de Gabriel Whit durante seu combate com Shargoth Targathen, Duisternis tinha ainda mais motivos para ouvir os conselhos de seu segundo-em-comando. Sob suas ordens, as tropas confederadas avançaram contra a nação enfraquecida, e conseguiram se embrenhar o mais perto da Capital de Hekelotia do que haviam conseguido até então. Porém, Duisternis Visor iniciou um combate a muito tempo esperado, entre ele e seu maior rival, Vincent Aerys Lohnson, que estava lá lutando ao lado de Lewis Smith. A rivalidade de ambos era resultante da antiga disputa entre Lohnsons e Visors e do ódio de Hed Malakian por Zadier que renascera em Duisternis. Fora uma das maiores lutas de todos os tempos, que terminou com Vincent derrotando Duisternis após impedi-lo de reunir a energia necessária para sua técnica mais poderosa, o Malecdicus Supremus. Porém, antes que fosse possível de acabar com seu inimigo de uma vez por todas, Vincent foi surpreendido quando seu adversário fora atacado pelas costas, por ninguém menos do que um de seus aliados mais próximos, Equinox.
Ele, assim como Duisternis, sabia que um dia aquela luta ocorreria, mas não esperava que ela ocorresse coincidentemente naquele dia. Originalmente, Equinox esperava que o ataque a Hekelotia fosse a oportunidade em que teria a chance de atacar ele mesmo Duisternis e tirar-lhe a vida, alegando que ele havia sido morto por algum hekelotiano sortudo. Quando a luta entre Duisternis e Vincent começara, Equinox estava ao mesmo tempo surpreso e satisfeito, por uma oportunidade ter aparecido para que ele pudesse continuar o seu plano. Aproveitando-se do instante em que Duisternis estava fraco, ele o atacou para que pudesse tomar para si os poderes que o líder da Ordem possuía e assimilar o espírito dele dentro de si mesmo. Por possuir o conhecimento de J.D.R., Equinox sabia que Zadier, que havia retornado ao mundo no corpo de Duisternis, possuía parte da essência do Supremo da Escuridão dentro dele por causa das tentativas de Janus Drachen em tentar transferir sua própria consciência para um outro corpo e continuar vivendo. Ele também sabia que essa essência era necessária caso ele quisesse completar o plano original que ele tinha com Vrag, que resultaria no reviver do Supremo da Escuridão, Zerstrok. Ao mesmo tempo, Duisternis possuía habilidades poderosas, como a técnica do Malecdicus, e um arma incrivelmente poderosa, a espada Oscuridad, que depois seria revelada como a Terr Hakara, e que serviria aos futuros planos dele mesmo.
Naquele instante, portanto, Equinox surpreendera Vincent ao atacar Duisternis pelas costas e absorvê-lo com o poder de sua espada. Ele, também, decidira revelar a verdade oculta quanto a quem ele realmente era e os motivos pelos quais ele estava na Ordem dos Cavaleiros Negros, incluindo sua aliança com Vrag. Porém, sua revelação mais surpreendente ao jovem Lohnson fora a de que não havia apenas um, mas sim dois J.D.R.s naquele momento. Da confusão do combate que estava ocorrendo, surgira o ser mascarado conhecido como "Verdade", que, ao tirar sua máscara, revelara ser, na realidade, Giovanni Petrucci, que muitos acreditavam ter morrido após cair da Torre dos Sábios durante sua tentativa de revolução, mas, na realidade, nunca havia estado lá de verdade. Naquele momento, ele também revelara possuir sua própria versão da espada Laiden, que ele disse ter usado a poucos instantes para absorver os poderes do terrível Beast Demon conhecido como Night. Eles revelaram que Duisternis e Night eram suas últimas vítimas em um plano que envolvia a busca pelas mais poderosas técnicas, e que o motivo de buscarem aquelas técnicas era de que logo elas seriam parte de um único ser, pois eles agora tinham tudo o que precisavam para se tornarem um ser único e perfeito novamente. Usando a Roda de Fogo, que havia sido trazida até ali por uma aeronave, os dois seres se fundiram. Durante a fusão de ambos, seus corpos foram destruídos, junto do corpo morto de Duisternis que estava próximo, e, após isso, o material resultante da destruição de seus corpos se recombinou para criar um novo e mais poderoso corpo. A medida que esse corpo perfeito era criado, o material que compunha as armaduras de Equinox e Duisternis também se combinava, contudo, não acabara gerando uma união perfeita entre os materiais, com a matéria escura expulsando o metal para o seu exterior, formando uma camada dourada ao seu redor enquanto ela era responsável pela incrível durabilidade da armadura. Por causa dessa reação dos materiais durante a forja da nova armadura, ela brilhava fortemente sob a luz do sol, refletindo-o de tal forma que cegava todos aqueles que a observassem.
Quando o novo corpo foi terminado, o ser que surgira caminhara para fora da Roda de Fogo, a medida que a armadura que também fora forjada que flutuava ao seu redor movera-se na sua direção e começara a envolvê-lo que que por mágica. Quando aquilo chegou ao fim, todos que observavam puderam discernir que o ser de armadura era incrivelmente alto, chegando a ter mais de três metros de altura, e que a armadura que vestia era semelhante a armadura de Duisternis quando este estava em sua forma divina, mas, em vez de asas em suas costas, ele possuía tentáculos de energia semelhantes aqueles que o Beast Demon Night possuía. Aqueles que o olhavam podiam observar atentamente o brilho do sol que rodeava aquele ser, e, inicialmente, os menos cultos acreditavam estarem diante diante de um anjo descido do Paraíso, um "Guerreiro do Sol". Ao retirar seu capuz e com seus cabelos ao vento, o ser que surgira fora reconhecido pelos mais instruídos como sendo John D. Rockerfield. Porém, o ser revivido disse que não deveria mais ser conhecido por aquele antigo nome, pois agora ele era muito mais poderoso do que J.D.R. havia sido no passado. Ele se auto-nomeou Giovanni Drachen Rosenkreuz, e o motivo para isso era ao mesmo tempo reivindicar sua herança a grande dinastia dos Zerecas e relembrar os homens dos atos heroicos do pensador que desenvolvera as ideias da Democracia.
Decidido a experimentar seus novos poderes, Giovanni iniciara ali mesmo um combate contra todos que estavam ali, destruindo em questão de segundos vários soldados inimigos que se dirigiam contra ele. Ele estava muito satisfeito com o enorme poder que possuía, e sorriu diante da insignificância que aqueles homens representavam agora diante dele. Ele tinha tudo o que precisava para concluir seu maior plano e não havia nada ou ninguém que pudesse impedí-lo. Após esmagar as esperanças de várias pessoas que tentavam tirar sua vida, ele decidiu que responderia a pergunta feita por um Demigod a cerca do que ele queria de verdade. Ele respondera que seu plano maior estava ligado ao motivo de ter ingressado na Ordem em primeiro lugar. Naquele mesmo momento, seu antigo aliado, Diego Sandiego, surgiu ao seu lado para revelar que motivo era esse. Tratava-se de selecionar os mais poderosos entre todos os guerreiros na organização e dar a eles a mesma alma e mente, traduzindo, transformar todos eles em "Giovannis". Tal afirmação assustara a muitos, e quando Vincent A. Lohnson perguntara se Diego estava disposto a desistir de quem era, ele respondera que já era metade Giovanni. Quanto a maneira que utilizaria para realizar esse plano macabro, Giovanni revelou que a espada Oscuridad que agora possuía tinha o poder de corromper suas vítimas com seu poder maligno, e que se utilizada da forma correta, poderia inserir fragmentos de sua própria alma dentro das almas de pessoas selecionadas, o que a fazia a "Espada que cria Giovannis".
Vincent A. Lohnson, que estivera ouvindo tudo e testemunhara o que havia ocorrido, ainda não conseguia acreditar em quanto poder o ser que agora estava diante dele possuía. Ele, que acreditava ter derrotado a Ordem de uma vez por todas quando venceu Duisternis, agora encarava um inimigo muito mais perigoso do que o Visor havia sido. Para piorar a situação, Giovanni ainda o assustara, ao revelar que agora também possuía o poder do Malecdicus, e que, diferente de Duisternis, usaria-o da forma certa que deveria ser utilizada. Giovanni, após terminar de falar aquilo, partira dali, pois aquele combate não traria nenhuma vitória por ele desejada, e, então, se dirigiu rumo a capital de Rosekstan, Tashivotsk, onde continuaria com o andamento de seu plano.
Ele se deixara ser perfurado pela espada Giullio de seu inimigo, para que seu sangue e sua vida fossem usados como sacrifício para invocar do sono eterno uma antiga criatura que dormia nas profundezas do Monte Kherson, o Dragão Mítico, que ele acreditava ser tão poderosa que destruiria os Hekelotianos e Gabriel Whit. No fim, J.D.R. fora morto, algo que ele queria que ocorresse, para que, então, sua alma pudesse ser dividida por meio do método por ele desenvolvido, resultando na formação de duas novas almas que representavam, cada uma, metade de sua própria alma e, respectivamente, a maldade e a bondade que existia dentro dele. Cada uma de suas metades acabaram seguindo para diferentes planos espirituais no pós-vida. Enquanto sua metade de pura maldade fora condenada ao sofrimento no Inferno, sua metade de pura bondade fora enviada para o agradável Paraíso.
Devido a uma lei máxima do universo, de que o bem nunca poderá existir sem o mal, J.D.R. havia adquirido a verdadeira imortalidade. Apesar do sofrimento que sua metade de puro mal enfrentava no Inferno, com o perigo desta desaparecer para sempre da existência, ela continuaria existindo indeterminadamente, uma vez que sua metade de puro bem permanecesse existindo por ter sido enviada ao Paraíso, local onde aqueles que eram bons poderiam viver para sempre. Seu plano, portanto, havia permitido que ele continuasse existindo até que pudesse retornar um dia. Ele planejou duas formas de conseguir esse feito enquanto fazia descobertas sob a forma como as almas funcionavam. A primeira seria a reencarnação natural, isto é, quando sua alma naturalmente retorna ao mundo físico quando um ser muito parecido com ele nasce. Ele acreditava que caso isso ocorresse, seria sua metade benigna que iria retornar, forçando sua metade maligna a também retornar ao mundo dos vivos.
A segunda possibilidade seria a reencarnação forçada, isto é, quando uma alma é trazida ao mundo dos vivos por meio de magia negra ou outros métodos condenáveis. Para que isso fosse possível, ele contava com as ações de seu maior aliado, Diego Sandiego, que possuía parte de sua própria alma e, eventualmente, obedeceria ao desejo incessante desta de que a alma de onde se originara retornasse a vida. J.D.R. tinha preferência por esse método, pois assim teria controle quanto ao momento em que seu espírito retornaria. Eventualmente, Diego manteria sua participação no plano, e, por meio da manipulação de Duisternis Visor, faria com que ele ordenasse a realização de um ritual macabro que resultou no retorno da alma maligna ao mundo dos vivos, forçando a alma maligna a também retornar. O ritual havia utilizado o corpo original de J.D.R., para conter o espírito maligno que fora criado de seu espírito, gerando o monstro morto-vivo conhecido como Equinox. Como resultado deste ritual, o espírito benigno também voltara a vida, mas acabaria ocupando o ser de um indivíduo já vivo que era muito semelhante ao próprio J.D.R., um ser chamado Giovanni Petrucci.
Cada um desses indivíduos existiu sem saber da existência do outro, pois a metade benigna havia se combinado a outro espírito e havia perdido sua própria noção de identidade, enquanto a metade maligna acreditava que era o único e verdadeiro John D. Rockerfield. O plano estava ameaçado de fracassar, mas o destino tinha outros planos, e tudo mudou devido ao conflito conhecido como Guerra dos Cinco Lados. Durante um ataque Confederado a cidade de Elmero, as duas metades da alma de J.D.R. se encontraram pela primeira vez. Enquanto Equinox estava sob o comando das tropas invasoras, Giovanni Petrucci governava aquela cidade, pois, na época, ele havia iniciado sua revolução e havia tomado o controle da cidade por meio da ajuda da população local, que acreditava em suas ideias de igualdade. A cidade caíra rapidamente diante das tropas invasoras, que possuíam vantagem bélica, e Giovanni Petrucci fora capturado. Apesar de seus protestos, muitas pessoas foram brutalmente mortas para que servissem de exemplo quanto ao que ocorreria com quem ousasse ficar no caminho da Ordem. Giovanni implorava que aquilo parasse, e, quando parecia que a batalha iria recomeçar, e aqueles que eram seus aliados iriam lutar para libertá-lo, Giovanni foi convocado para uma audiência com o líder dos invasores, que estava disposto a lidar com ele pessoalmente.
Com isso, Giovanni Petrucci foi levado diante de Equinox, que, quando o encarou pela primeira vez, ficou perplexo ao ver seu próprio rosto naquele indivíduo. Foi nesse instante que uma antiga memória acordara dentro dele, e ele compreendeu o que estava ocorrendo. Ele decidiu revelar toda a verdade ao homem que estava diante dele, e, quanto mais falava de sua antiga vida como J.D.R., mais forte a alma benigna que existia naquele humano parecia se tornar. Foi naquele instante em que o homem que era conhecido como Giovanni Petrucci começou a desaparecer, sua própria individualidade perdida a medida que a identidade de John D. Rockerfield passava a existir em seu corpo. Quando Equinox terminara de explicar quem Giovanni Petrucci realmente era e qual era a sua missão naquele mundo, este confirmara tudo o que havia sido dito, e ambos continuaram o plano projetado pelo ser que um dia eles haviam sido. Porém, ainda existia dentro dele uma parte do homem que era Giovanni Petrucci, pois, mesmo reconhecendo sua verdadeira essência como J.D.R., ele insistiu que fosse assinado um acordo entre ele e sua versão maligna, o que transformou Elmero em território Confederado sem que mais nenhuma vida fosse perdida naquele dia.
Depois daquele dia, ambos os seres se reencontraram várias vezes para arquitetar detalhes do plano e decidir a forma como retornariam a ser aquele indivíduo tão poderoso que um dia haviam sido. Na primeira vez que haviam se encontrado, Equinox, após compreender o real significado do que ambos eram, entregara a Giovanni Petrucci uma das metades da espada Laiden que ele havia recuperado tantos anos antes, com o juramento de que ele iria continuar a busca por técnicas poderosas que pudessem fortalecê-los quando ambos voltassem a ser um só. Muitos de seus encontros ocorreram numa antiga mansão localizada no interior da Floresta da Morte. Esse lugar escondido entre as árvores já havia servido como casa para John D. Rockerfield muitos anos antes, e havia sido encontrado e reformado por Giovanni Petrucci para servir como base de operações para a sua revolução. Evidências de aqueles dois seres se encontravam ali foram descobertas por alguns Demigods quando eles investigavam os planos de revolução de Giovanni Petrucci, apesar de não compreenderem, na época, o que realmente aquilo significava.
O plano arquitetado por aqueles dois seres utilizaria a Roda de Fogo, que havia sido recuperada pela Confederação, para combiná-los em um só novamente. Porém, Equinox havia sido claro quando falara com Giovanni Petrucci que era necessário que uma vez renascido, o ser que um dia haviam sido deveria estar mais poderoso do que nunca. Por isso, eles buscaram técnicas e habilidades poderosas e as tomaram para si usando os poderes únicos da Espada Laiden, uma vez que cada um possuía sua própria versão da espada. Durante muito tempo, eles agiram, e conseguiram reunir técnicas de várias origens, desde magias poderosas, habilidades Beast Masters, a técnicas que eram exclusivas a alguns indivíduos, como descendentes de outros Supremos. No fim, havia chegado o dia tão esperado, e, muito em breve, ambos iriam se tornar um só novamente.
Equinox, desde o dia em que havia sido criado, manipulava Duisternis a mover-se contra Hekelotia, alegando que era preciso eliminar este inimigo o quanto antes. Após a morte de Gabriel Whit durante seu combate com Shargoth Targathen, Duisternis tinha ainda mais motivos para ouvir os conselhos de seu segundo-em-comando. Sob suas ordens, as tropas confederadas avançaram contra a nação enfraquecida, e conseguiram se embrenhar o mais perto da Capital de Hekelotia do que haviam conseguido até então. Porém, Duisternis Visor iniciou um combate a muito tempo esperado, entre ele e seu maior rival, Vincent Aerys Lohnson, que estava lá lutando ao lado de Lewis Smith. A rivalidade de ambos era resultante da antiga disputa entre Lohnsons e Visors e do ódio de Hed Malakian por Zadier que renascera em Duisternis. Fora uma das maiores lutas de todos os tempos, que terminou com Vincent derrotando Duisternis após impedi-lo de reunir a energia necessária para sua técnica mais poderosa, o Malecdicus Supremus. Porém, antes que fosse possível de acabar com seu inimigo de uma vez por todas, Vincent foi surpreendido quando seu adversário fora atacado pelas costas, por ninguém menos do que um de seus aliados mais próximos, Equinox.
Ele, assim como Duisternis, sabia que um dia aquela luta ocorreria, mas não esperava que ela ocorresse coincidentemente naquele dia. Originalmente, Equinox esperava que o ataque a Hekelotia fosse a oportunidade em que teria a chance de atacar ele mesmo Duisternis e tirar-lhe a vida, alegando que ele havia sido morto por algum hekelotiano sortudo. Quando a luta entre Duisternis e Vincent começara, Equinox estava ao mesmo tempo surpreso e satisfeito, por uma oportunidade ter aparecido para que ele pudesse continuar o seu plano. Aproveitando-se do instante em que Duisternis estava fraco, ele o atacou para que pudesse tomar para si os poderes que o líder da Ordem possuía e assimilar o espírito dele dentro de si mesmo. Por possuir o conhecimento de J.D.R., Equinox sabia que Zadier, que havia retornado ao mundo no corpo de Duisternis, possuía parte da essência do Supremo da Escuridão dentro dele por causa das tentativas de Janus Drachen em tentar transferir sua própria consciência para um outro corpo e continuar vivendo. Ele também sabia que essa essência era necessária caso ele quisesse completar o plano original que ele tinha com Vrag, que resultaria no reviver do Supremo da Escuridão, Zerstrok. Ao mesmo tempo, Duisternis possuía habilidades poderosas, como a técnica do Malecdicus, e um arma incrivelmente poderosa, a espada Oscuridad, que depois seria revelada como a Terr Hakara, e que serviria aos futuros planos dele mesmo.
Naquele instante, portanto, Equinox surpreendera Vincent ao atacar Duisternis pelas costas e absorvê-lo com o poder de sua espada. Ele, também, decidira revelar a verdade oculta quanto a quem ele realmente era e os motivos pelos quais ele estava na Ordem dos Cavaleiros Negros, incluindo sua aliança com Vrag. Porém, sua revelação mais surpreendente ao jovem Lohnson fora a de que não havia apenas um, mas sim dois J.D.R.s naquele momento. Da confusão do combate que estava ocorrendo, surgira o ser mascarado conhecido como "Verdade", que, ao tirar sua máscara, revelara ser, na realidade, Giovanni Petrucci, que muitos acreditavam ter morrido após cair da Torre dos Sábios durante sua tentativa de revolução, mas, na realidade, nunca havia estado lá de verdade. Naquele momento, ele também revelara possuir sua própria versão da espada Laiden, que ele disse ter usado a poucos instantes para absorver os poderes do terrível Beast Demon conhecido como Night. Eles revelaram que Duisternis e Night eram suas últimas vítimas em um plano que envolvia a busca pelas mais poderosas técnicas, e que o motivo de buscarem aquelas técnicas era de que logo elas seriam parte de um único ser, pois eles agora tinham tudo o que precisavam para se tornarem um ser único e perfeito novamente. Usando a Roda de Fogo, que havia sido trazida até ali por uma aeronave, os dois seres se fundiram. Durante a fusão de ambos, seus corpos foram destruídos, junto do corpo morto de Duisternis que estava próximo, e, após isso, o material resultante da destruição de seus corpos se recombinou para criar um novo e mais poderoso corpo. A medida que esse corpo perfeito era criado, o material que compunha as armaduras de Equinox e Duisternis também se combinava, contudo, não acabara gerando uma união perfeita entre os materiais, com a matéria escura expulsando o metal para o seu exterior, formando uma camada dourada ao seu redor enquanto ela era responsável pela incrível durabilidade da armadura. Por causa dessa reação dos materiais durante a forja da nova armadura, ela brilhava fortemente sob a luz do sol, refletindo-o de tal forma que cegava todos aqueles que a observassem.
Quando o novo corpo foi terminado, o ser que surgira caminhara para fora da Roda de Fogo, a medida que a armadura que também fora forjada que flutuava ao seu redor movera-se na sua direção e começara a envolvê-lo que que por mágica. Quando aquilo chegou ao fim, todos que observavam puderam discernir que o ser de armadura era incrivelmente alto, chegando a ter mais de três metros de altura, e que a armadura que vestia era semelhante a armadura de Duisternis quando este estava em sua forma divina, mas, em vez de asas em suas costas, ele possuía tentáculos de energia semelhantes aqueles que o Beast Demon Night possuía. Aqueles que o olhavam podiam observar atentamente o brilho do sol que rodeava aquele ser, e, inicialmente, os menos cultos acreditavam estarem diante diante de um anjo descido do Paraíso, um "Guerreiro do Sol". Ao retirar seu capuz e com seus cabelos ao vento, o ser que surgira fora reconhecido pelos mais instruídos como sendo John D. Rockerfield. Porém, o ser revivido disse que não deveria mais ser conhecido por aquele antigo nome, pois agora ele era muito mais poderoso do que J.D.R. havia sido no passado. Ele se auto-nomeou Giovanni Drachen Rosenkreuz, e o motivo para isso era ao mesmo tempo reivindicar sua herança a grande dinastia dos Zerecas e relembrar os homens dos atos heroicos do pensador que desenvolvera as ideias da Democracia.
Decidido a experimentar seus novos poderes, Giovanni iniciara ali mesmo um combate contra todos que estavam ali, destruindo em questão de segundos vários soldados inimigos que se dirigiam contra ele. Ele estava muito satisfeito com o enorme poder que possuía, e sorriu diante da insignificância que aqueles homens representavam agora diante dele. Ele tinha tudo o que precisava para concluir seu maior plano e não havia nada ou ninguém que pudesse impedí-lo. Após esmagar as esperanças de várias pessoas que tentavam tirar sua vida, ele decidiu que responderia a pergunta feita por um Demigod a cerca do que ele queria de verdade. Ele respondera que seu plano maior estava ligado ao motivo de ter ingressado na Ordem em primeiro lugar. Naquele mesmo momento, seu antigo aliado, Diego Sandiego, surgiu ao seu lado para revelar que motivo era esse. Tratava-se de selecionar os mais poderosos entre todos os guerreiros na organização e dar a eles a mesma alma e mente, traduzindo, transformar todos eles em "Giovannis". Tal afirmação assustara a muitos, e quando Vincent A. Lohnson perguntara se Diego estava disposto a desistir de quem era, ele respondera que já era metade Giovanni. Quanto a maneira que utilizaria para realizar esse plano macabro, Giovanni revelou que a espada Oscuridad que agora possuía tinha o poder de corromper suas vítimas com seu poder maligno, e que se utilizada da forma correta, poderia inserir fragmentos de sua própria alma dentro das almas de pessoas selecionadas, o que a fazia a "Espada que cria Giovannis".
Vincent A. Lohnson, que estivera ouvindo tudo e testemunhara o que havia ocorrido, ainda não conseguia acreditar em quanto poder o ser que agora estava diante dele possuía. Ele, que acreditava ter derrotado a Ordem de uma vez por todas quando venceu Duisternis, agora encarava um inimigo muito mais perigoso do que o Visor havia sido. Para piorar a situação, Giovanni ainda o assustara, ao revelar que agora também possuía o poder do Malecdicus, e que, diferente de Duisternis, usaria-o da forma certa que deveria ser utilizada. Giovanni, após terminar de falar aquilo, partira dali, pois aquele combate não traria nenhuma vitória por ele desejada, e, então, se dirigiu rumo a capital de Rosekstan, Tashivotsk, onde continuaria com o andamento de seu plano.
ASCENSÃO AO PODER E OS TREZE IMPERADORES DA ESCURIDÃO
Após chegar a cidade, Giovanni forjou relatos de soldados para que todos acreditassem que Duisternis havia sido morto por Vincent A. Lohnson e que ele era o seu herdeiro a liderança da Ordem dos Cavaleiros Negros. Ele usara sua antiga posição como Equinox para eliminar qualquer suspeita dirigida a ele, incluindo o motivo de estar vestindo uma armadura muito parecida com a de Duisternis, a qual ele justificou como tendo sido forjada em honra ao líder morto da Ordem. Ele também aproveitara a oportunidade para concorrer a posição como Primeiro-Ministro de Rosekstan, posição essa que cobiçava para que pudesse dar continuidade ao seu plano maior.
Inicialmente, aquela posição era ocupada por Duisternis Visor de forma indireta, pelo país ter sido criado por ordem dele. Durante o governo de Duisternis, Equinox o havia aconselhado a adotar uma constituição com caráter mais democrático e que integrasse algumas das ideias desenvolvidas paralelamente pelo revolucionário Giovanni Petrucci em Hekelotia, que haviam aumentado sua popularidade entre a população local em detrimento ao governo de Hekelotia. Devido a isso, o governo de Duisternis tornou-se cada vez mais popular entre seus próprios aliados na Ordem, que estavam satisfeitos com uma maior divisão dos poderes, e com a população mundial como um todo, uma vez que muitas pessoas seriam favorecidas pela política democrática, que permitia que eles votassem nos candidatos que ocupariam o poder por um certo período, em vez de líderes que herdavam essas posições e governavam durante a vida inteira. Por meio de manobras políticas e da manipulação da opinião pública, Giovanni D. Rosenkreuz conseguiu o apoio da população de Rosekstan e foi eleito ao cargo com a maioria dos votos. Tal eleição serviu para que ele alcançasse mais poder no país, mas também o tornou muito odiado por uma oposição que existia dentro da própria Ordem dos Cavaleiros, principalmente os filhos de Duisternis Visor. Miguel Visor, o mais velho, considerava-se o verdadeiro herdeiro de seu pai, tanto como líder da Ordem e como senhor daquele país. Giovanni D. Rosenkreuz sabia disso, mas também sabia que Miguel poderia melhor servir ao seu plano estando vivo do que morto.
Ele, também, continuou sua busca em reunir um grupo de guerreiros poderosos e infundi-los com a essência do Supremo da Escuridão. Isso iria lhe assegurar que continuaria existindo mesmo que seu corpo original fosse destruído, mas seu plano era ainda macabro do que a simples imortalidade. Desde o começo dos tempos, era preciso que existissem treze Supremos para manter a estabilidade da existência. Por isso, Zerstrok e Zarathos planejavam criar treze versões de si mesmos para ocupar os cargos dos Supremos. No caso de Zerstrok, era Giovanni quem estava pondo este plano em movimento, dividindo sua alma entre indivíduos que ele considerava dignos de a possuírem.
Hashirama Yamizak havia sido o primeiro a passar pelo ritual que havia inserido a alma do Supremo dentro dele, porém, antes que ela o transformasse, ele havia sido aparentemente morto. J.D.R. havia, então, repetido o processo com Diego Sandiego, que, após sua conversão, tornara-se o principal aliado de J.D.R. em seus planos. Anos depois, Equinox teria convertido o sábio Beast Demon Veriz Sötet, e, agora, Giovanni continuava esse plano, e, após seu renascimento, o primeiro ser que convertera fora Ilyn Dalmagrus, que ele considerava ser um poderoso usuário do Malecdicus, senão o mais poderoso a viver, e que, portanto, seria essencial em seu plano. Tal evento ocorrera durante um ataque que ele mesmo liderara contra Hekelotia. Durante esse combate, Giovanni estava experimentando todo o poder de sua nova frota de aeronaves contra a capital de Hekelotia, e deixou Ilyn Dalmagrus a cargo de liderar um dos esquadrões. Ele ficou satisfeito ao ver que Ilyn aproveitara a situação para demonstrar os imensos poderes que possuía, talvez para intimidá-lo, criando uma poderosa tempestade de raios que tingiu as nuvens de vermelho. Foi então que um raio vermelho desceu das nuvens rumo ao solo e o impacto causou a morte imediata de milhares de pessoas, assustando os sobreviventes que mal entendiam o que havia ocorrido.
Foi então que os Demigods, que estavam entre os sobreviventes, enfrentaram as forças invasoras, com Vincent A. Lohnson e Lewis Smith enfrentando pessoalmente Ilyn Dalmagrus. Porém, Ilyn demonstrou sua superioridade em combate contra eles, e, quando chegou o momento, Giovanni D. Rosenkreuz se uniu a batalha, sem, contudo levantar um dedo contra os dois Demigods. Em vez disso, ele aproveitou o momento para lhes demonstrar o que significava o título "A Espada que cria Giovannis" que a espada Oscuridad havia recebido. Ele usou o poder dela para inserir parte de seu espírito dentro de Ilyn Dalmagrus, convertendo-o em um dos seres que ele nomeava de Treze Imperadores da Escuridão. Ilyn Dalmagrus, porém, já possuía parte da essência do Supremo Zerstrok, e, ao receber aquele pedaço da alma de Giovanni, ele havia apenas despertado os poderes ocultos que possuía. Devido a sua conversão, Ilyn agora era imune aos efeitos do Malecdicus Finales de Vincent A. Lohnson, e se tornou "Uma Fênix mais poderosa do que todos os Corvos". Lewis e Vincent tentaram inutilmente derrotar o inimigo com algumas de suas técnicas, e, então, decidiram que o atacariam com uma combinação de suas técnicas mais poderosas. Nesse momento, ambos receberam a ajuda de Kira Death, que também se unira ao combate, e juntos, eles tentaram atacar Ilyn, que resistira ao conjunto de ataques como se eles fossem nada, e, então, decidiu que iria destruí-los de uma vez por todas usando sua própria combinação de ataques, unindo seu Malecdicus Supremus com o misterioso raio avermelhado que demonstrara minutos antes. Eles, porém, seriam salvos por Izaque Clock, que intervira parando o tempo e permitindo que eles se movessem com o tempo parado. Porém, Izaque também foi surpreendido por Giovanni D. Rosenkreuz, que portava a Ampulheta Negra e que reagiu a técnica de Izaque também se movendo com o tempo parado.
Após tirá-los dali, Izaque fez com que o tempo voltasse a fluir, e, no mesmo instante, uma explosão destruidora ocorrera a alguns metros deles, quando o ataque de Ilyn finalmente ocorreu. Antes que pudessem escapar, porém, Izaque viu a chegada de Dahaka, e o enfrentou em uma batalha crucial, para pôr fim ao seu antigo conflito. Izaque rapidamente demonstrou vantagem contra o seu adversário, mas, antes que pudesse derrotá-lo, foi distraído por Giovanni, o que permitiu que Dahaka o estocasse e absorvesse sua alma com sua Espada Lendária. Naquele momento, Giovanni também revelou aos Demigods que Dahaka havia sido convertido em um de seus Treze Imperadores da Escuridão devido aos atos de Robert Hatsume muitos anos antes. Ao absorver Zeno Von Benzeno com a espada Dahaka, Robert a contaminara com o espírito do Supremo da Escuridão que existia naquele ser, fazendo com que Dahaka tomasse o lugar dele como um de seus Imperadores. Naquele momento, Ilyn reapareceu, irritado por ter sido impedido de destruí-los pelos atos insignificantes de Izaque, e, tomado pela fúria, disparara um raio contra a cidade de Hekelotia, que passou sobre a muralha da mesma e ameaça destruir toda a cidade e matar todos que ali viviam. Quando o fim da capital de Hekelotia era certo, o raio foi inesperadamente detido por Doden, o Deus da Morte, que o envia de volta contra o exército confederado, por motivo até então desconhecidos. Giovanni D. Rosenkreuz, entretanto, reconhece que o motivo talvez seja o fato de Gabriel Whit ter sido durante muito tempo o Quarto Guardião de Doden, algo desconhecido para todos os hekelotianos e Demigods ali presentes, que são surpreendidos pela revelação. Devido a intervenção de Doden, aquela invasão Confederada havia sido impedida, porém, o estrago já estava feito. A revelação de Giovanni seria usada por Aemon Lohnson, que através de seu Malecdicus, mudou as memórias de todos os Hekelotianos, incriminando Lewis Smith por vários crimes cometidos por Gabriel Whit, principalmente sua ligação com Doden, e tornando sua própria figura no verdadeiro Rei de Hekelotia, tomando para si a coroa e ordenando a captura do semi-deus filho de Atlas. Enquanto Aemon toma o poder em Hekelotia, Giovanni continua seus planos, indo em busca de Lucian Tyrell, que possuía a incrível habilidade de manipular o metal, com o objetivo de convertê-lo em um de seus Imperadores.
Após localizar Lucian Tyrell em HightGarden, Giovanni liderou um ataque a cidade de Shariz, e, durante essa batalha, derrotou com facilidade os Demigods que ficaram em seu caminho, enquanto Ilyn Dalmagrus enfrentava Ygritte Tyrell. Quando ela inesperadamente despertou os poderes de seu pai, Igor Tyrell, Ilyn sugeriu que Giovanni a usasse em seu plano, porém, Lucian Tyrell acabaria percebendo as intenções daquele indivíduo, e, no último momento, ficou no caminho do pedaço da alma de Giovanni que se dirigia contra Ygritte, sendo convertido em seu lugar. Lucian conseguiu, durante poucos instantes, lutar contra a influência maligna, mas logo foi dominado, e, surgiu em seu corpo uma mentalidade sombria, chamada de Dark Lucian, que o dominou completamente. Dessa forma, Giovanni havia reunido um bom grupo de indivíduos poderosos para servir ao seu plano, contudo, ele também possuía outros planos a serem postos em prática, e um deles era ao mesmo uma questão de orgulho e de interesse: Tomar o poder em Rosekstan.
Para assegurar sua ascensão ao poder, Giovanni iniciou um movimento para eliminar as oposições, gerando uma Guerra Civil em Rosekstan que durou aproximadamente uma semana. Usando sua elevada posição no exército, ele rapidamente reuniu a maioria das forças ao seu lado, e com poucas batalhas começou a eliminar todos aqueles que se opunham ao seu poder. Em vez de tirar a vida desses soldados, entretanto, Giovanni os perdoou por ficarem em seu caminhou e os ingressou em suas próprias forças, punindo com a morte apenas aqueles que ele sabia que eram uma ameaça. Rapidamente, ele alcançou a vantagem no combate, e decidiu que era a hora de se tornar ainda mais poderoso. Ele enviou Diego Sandiego para enfraquecer Miguel Visor, enquanto se dirigiu rumo ao local em que o Senhor do Escuro habitava e o desafiou a um combate. Para os leigos, aquele combate era pelo poder na Ordem e em Rosekstan, mas para os mais instruídos, aquele combate tinha como objetivo garantir a Giovanni sua posição como a parte dominante do Supremo da Escuridão.
Paralelamente aquele combate, entretanto, um grupo de Demigods enviados a Rosekstan por Hekelotia conseguiram ingressar na fortaleza do Senhor do Escuro e tinham como objetivo aproveitar do conflito para eliminar ambos aqueles seres quando estivessem fracos o suficiente. Porém, eles tiveram de enfrentar as sete criaturas que representavam a personalidade do Senhor do Escuro, e para cada uma que derrotavam, o poder que essa criatura possuía voltava para o Senhor do Escuro, fortalecendo-o durante sua batalha com Giovanni. Após derrotarem a sétima criatura, Vrag voltou a ter todo o seu poder, e se transformou em um gigantesco dragão de escuridão, um reflexo da verdadeira forma de Zerstrok. Giovanni D. Rosenkreuz, então, reagiu a isso e invocou o Dragão Mítico novamente para ajudá-lo em combate, e enfrentou Vrag numa última batalha decisiva. Finalmente, ele se dirigiu contra o Senhor do Escuro e o atingiu com a espada Laiden, absorvendo-o para dentro de si e tomando todos os seus poderes para si mesmo. Aquilo fora algo que os Demigods não esperavam, e, quando Giovanni compreendeu que estavam ali, ele estava tão convencido de sua superioridade naquele momento que decidiu que não iria destruí-los. Em vez disso, ele se dirige ao local onde Miguel Visor estava. Ao encontrar o filho de Duisternis, ele percebe que o mesmo está incrivelmente fraco após ter sido derrotado em combate com Lewis Smith e Vincent A. Lohnson, estando em risco de morrer diante dele. Ele decide, então, que estava na hora de Miguel servir aos seus planos, e usando o poder da Espada Oscuridad, ele o converte ali mesmo em de seus Imperadores da Escuridão. Devido as condições daquela conversão, entretanto, Miguel Visor é afetado de forma ainda mais intensa pela alma do Supremo da Escuridão, pois, como ele já possuía parte da essência do Supremo dentro de si, ao receber uma parte da alma de Giovanni, ele é transformado em um terrível demônio de escuridão, de tal forma que seu mero toque seria capaz de corromper outras pessoas.
Tendo convertido Miguel, Giovanni tinha agora os dois mais poderosos usuários de Malecdicus da família Visor sob seu comando. A conversão do jovem filho de Duisternis foi uma parte decisiva no seu plano, e essencial para que pudesse dar o próximo passo rumo a sua ascensão ao poder. Miguel era, afinal, um guerreiro poderoso, mas ele era também o mais poderoso que lutava no lado de Vrag durante a Guerra Civil. Tendo convertido-o a obedecê-lo, ele havia eliminado a maior oposição a sua ascensão, e aquilo foi o bastante para que todos os demais oposicionistas desistissem do combate e se ajoelhassem perante ele. Eles haviam, afinal, perdido seu líder, Vrag, o Senhor do Escuro, que Giovanni havia derrotado e assimilado para dentro de si. Mesmo que mantivessem o combate, não poderiam derrotá-lo agora que ele havia conseguido tanto poder, e nenhum líder que elegessem seria capaz de competir com a popularidade que Giovanni tinha entre a população de Rosekstan. Com a oposição derrotada, foi apenas uma questão de horas até que ele fosse aclamado como vitorioso na Guerra Civil, e aproveitou ao máximo essa situação para conseguir o que tanto desejava. Ele convocara a população de Tashivotsk para que saíssem de suas casas, e se reunissem em frente à grande cidadela no centro da cidade, que servia como o centro de poder em toda Rosekstan. E foi ali que ele, diante de toda a população da grande capital do Império, discursou. Suas palavras foram a expressão máxima de sua vitória absoluta, ele apagou das mentes daquele povo o medo que haviam sentido durante a terrível Guerra Civil e destruiu a dúvida que alguns ainda tinham quanto à seguí-lo ou não. Suas frases convocaram neles o sentimento de amor à pátria em que viviam, e despertou o sentimento de luta pela libertação das populações que ainda não haviam ingressado a magnífica nação que era Rosekstan. Suas palavras se repetem aqui:
Inicialmente, aquela posição era ocupada por Duisternis Visor de forma indireta, pelo país ter sido criado por ordem dele. Durante o governo de Duisternis, Equinox o havia aconselhado a adotar uma constituição com caráter mais democrático e que integrasse algumas das ideias desenvolvidas paralelamente pelo revolucionário Giovanni Petrucci em Hekelotia, que haviam aumentado sua popularidade entre a população local em detrimento ao governo de Hekelotia. Devido a isso, o governo de Duisternis tornou-se cada vez mais popular entre seus próprios aliados na Ordem, que estavam satisfeitos com uma maior divisão dos poderes, e com a população mundial como um todo, uma vez que muitas pessoas seriam favorecidas pela política democrática, que permitia que eles votassem nos candidatos que ocupariam o poder por um certo período, em vez de líderes que herdavam essas posições e governavam durante a vida inteira. Por meio de manobras políticas e da manipulação da opinião pública, Giovanni D. Rosenkreuz conseguiu o apoio da população de Rosekstan e foi eleito ao cargo com a maioria dos votos. Tal eleição serviu para que ele alcançasse mais poder no país, mas também o tornou muito odiado por uma oposição que existia dentro da própria Ordem dos Cavaleiros, principalmente os filhos de Duisternis Visor. Miguel Visor, o mais velho, considerava-se o verdadeiro herdeiro de seu pai, tanto como líder da Ordem e como senhor daquele país. Giovanni D. Rosenkreuz sabia disso, mas também sabia que Miguel poderia melhor servir ao seu plano estando vivo do que morto.
Ele, também, continuou sua busca em reunir um grupo de guerreiros poderosos e infundi-los com a essência do Supremo da Escuridão. Isso iria lhe assegurar que continuaria existindo mesmo que seu corpo original fosse destruído, mas seu plano era ainda macabro do que a simples imortalidade. Desde o começo dos tempos, era preciso que existissem treze Supremos para manter a estabilidade da existência. Por isso, Zerstrok e Zarathos planejavam criar treze versões de si mesmos para ocupar os cargos dos Supremos. No caso de Zerstrok, era Giovanni quem estava pondo este plano em movimento, dividindo sua alma entre indivíduos que ele considerava dignos de a possuírem.
Hashirama Yamizak havia sido o primeiro a passar pelo ritual que havia inserido a alma do Supremo dentro dele, porém, antes que ela o transformasse, ele havia sido aparentemente morto. J.D.R. havia, então, repetido o processo com Diego Sandiego, que, após sua conversão, tornara-se o principal aliado de J.D.R. em seus planos. Anos depois, Equinox teria convertido o sábio Beast Demon Veriz Sötet, e, agora, Giovanni continuava esse plano, e, após seu renascimento, o primeiro ser que convertera fora Ilyn Dalmagrus, que ele considerava ser um poderoso usuário do Malecdicus, senão o mais poderoso a viver, e que, portanto, seria essencial em seu plano. Tal evento ocorrera durante um ataque que ele mesmo liderara contra Hekelotia. Durante esse combate, Giovanni estava experimentando todo o poder de sua nova frota de aeronaves contra a capital de Hekelotia, e deixou Ilyn Dalmagrus a cargo de liderar um dos esquadrões. Ele ficou satisfeito ao ver que Ilyn aproveitara a situação para demonstrar os imensos poderes que possuía, talvez para intimidá-lo, criando uma poderosa tempestade de raios que tingiu as nuvens de vermelho. Foi então que um raio vermelho desceu das nuvens rumo ao solo e o impacto causou a morte imediata de milhares de pessoas, assustando os sobreviventes que mal entendiam o que havia ocorrido.
Foi então que os Demigods, que estavam entre os sobreviventes, enfrentaram as forças invasoras, com Vincent A. Lohnson e Lewis Smith enfrentando pessoalmente Ilyn Dalmagrus. Porém, Ilyn demonstrou sua superioridade em combate contra eles, e, quando chegou o momento, Giovanni D. Rosenkreuz se uniu a batalha, sem, contudo levantar um dedo contra os dois Demigods. Em vez disso, ele aproveitou o momento para lhes demonstrar o que significava o título "A Espada que cria Giovannis" que a espada Oscuridad havia recebido. Ele usou o poder dela para inserir parte de seu espírito dentro de Ilyn Dalmagrus, convertendo-o em um dos seres que ele nomeava de Treze Imperadores da Escuridão. Ilyn Dalmagrus, porém, já possuía parte da essência do Supremo Zerstrok, e, ao receber aquele pedaço da alma de Giovanni, ele havia apenas despertado os poderes ocultos que possuía. Devido a sua conversão, Ilyn agora era imune aos efeitos do Malecdicus Finales de Vincent A. Lohnson, e se tornou "Uma Fênix mais poderosa do que todos os Corvos". Lewis e Vincent tentaram inutilmente derrotar o inimigo com algumas de suas técnicas, e, então, decidiram que o atacariam com uma combinação de suas técnicas mais poderosas. Nesse momento, ambos receberam a ajuda de Kira Death, que também se unira ao combate, e juntos, eles tentaram atacar Ilyn, que resistira ao conjunto de ataques como se eles fossem nada, e, então, decidiu que iria destruí-los de uma vez por todas usando sua própria combinação de ataques, unindo seu Malecdicus Supremus com o misterioso raio avermelhado que demonstrara minutos antes. Eles, porém, seriam salvos por Izaque Clock, que intervira parando o tempo e permitindo que eles se movessem com o tempo parado. Porém, Izaque também foi surpreendido por Giovanni D. Rosenkreuz, que portava a Ampulheta Negra e que reagiu a técnica de Izaque também se movendo com o tempo parado.
Após tirá-los dali, Izaque fez com que o tempo voltasse a fluir, e, no mesmo instante, uma explosão destruidora ocorrera a alguns metros deles, quando o ataque de Ilyn finalmente ocorreu. Antes que pudessem escapar, porém, Izaque viu a chegada de Dahaka, e o enfrentou em uma batalha crucial, para pôr fim ao seu antigo conflito. Izaque rapidamente demonstrou vantagem contra o seu adversário, mas, antes que pudesse derrotá-lo, foi distraído por Giovanni, o que permitiu que Dahaka o estocasse e absorvesse sua alma com sua Espada Lendária. Naquele momento, Giovanni também revelou aos Demigods que Dahaka havia sido convertido em um de seus Treze Imperadores da Escuridão devido aos atos de Robert Hatsume muitos anos antes. Ao absorver Zeno Von Benzeno com a espada Dahaka, Robert a contaminara com o espírito do Supremo da Escuridão que existia naquele ser, fazendo com que Dahaka tomasse o lugar dele como um de seus Imperadores. Naquele momento, Ilyn reapareceu, irritado por ter sido impedido de destruí-los pelos atos insignificantes de Izaque, e, tomado pela fúria, disparara um raio contra a cidade de Hekelotia, que passou sobre a muralha da mesma e ameaça destruir toda a cidade e matar todos que ali viviam. Quando o fim da capital de Hekelotia era certo, o raio foi inesperadamente detido por Doden, o Deus da Morte, que o envia de volta contra o exército confederado, por motivo até então desconhecidos. Giovanni D. Rosenkreuz, entretanto, reconhece que o motivo talvez seja o fato de Gabriel Whit ter sido durante muito tempo o Quarto Guardião de Doden, algo desconhecido para todos os hekelotianos e Demigods ali presentes, que são surpreendidos pela revelação. Devido a intervenção de Doden, aquela invasão Confederada havia sido impedida, porém, o estrago já estava feito. A revelação de Giovanni seria usada por Aemon Lohnson, que através de seu Malecdicus, mudou as memórias de todos os Hekelotianos, incriminando Lewis Smith por vários crimes cometidos por Gabriel Whit, principalmente sua ligação com Doden, e tornando sua própria figura no verdadeiro Rei de Hekelotia, tomando para si a coroa e ordenando a captura do semi-deus filho de Atlas. Enquanto Aemon toma o poder em Hekelotia, Giovanni continua seus planos, indo em busca de Lucian Tyrell, que possuía a incrível habilidade de manipular o metal, com o objetivo de convertê-lo em um de seus Imperadores.
Após localizar Lucian Tyrell em HightGarden, Giovanni liderou um ataque a cidade de Shariz, e, durante essa batalha, derrotou com facilidade os Demigods que ficaram em seu caminho, enquanto Ilyn Dalmagrus enfrentava Ygritte Tyrell. Quando ela inesperadamente despertou os poderes de seu pai, Igor Tyrell, Ilyn sugeriu que Giovanni a usasse em seu plano, porém, Lucian Tyrell acabaria percebendo as intenções daquele indivíduo, e, no último momento, ficou no caminho do pedaço da alma de Giovanni que se dirigia contra Ygritte, sendo convertido em seu lugar. Lucian conseguiu, durante poucos instantes, lutar contra a influência maligna, mas logo foi dominado, e, surgiu em seu corpo uma mentalidade sombria, chamada de Dark Lucian, que o dominou completamente. Dessa forma, Giovanni havia reunido um bom grupo de indivíduos poderosos para servir ao seu plano, contudo, ele também possuía outros planos a serem postos em prática, e um deles era ao mesmo uma questão de orgulho e de interesse: Tomar o poder em Rosekstan.
Para assegurar sua ascensão ao poder, Giovanni iniciou um movimento para eliminar as oposições, gerando uma Guerra Civil em Rosekstan que durou aproximadamente uma semana. Usando sua elevada posição no exército, ele rapidamente reuniu a maioria das forças ao seu lado, e com poucas batalhas começou a eliminar todos aqueles que se opunham ao seu poder. Em vez de tirar a vida desses soldados, entretanto, Giovanni os perdoou por ficarem em seu caminhou e os ingressou em suas próprias forças, punindo com a morte apenas aqueles que ele sabia que eram uma ameaça. Rapidamente, ele alcançou a vantagem no combate, e decidiu que era a hora de se tornar ainda mais poderoso. Ele enviou Diego Sandiego para enfraquecer Miguel Visor, enquanto se dirigiu rumo ao local em que o Senhor do Escuro habitava e o desafiou a um combate. Para os leigos, aquele combate era pelo poder na Ordem e em Rosekstan, mas para os mais instruídos, aquele combate tinha como objetivo garantir a Giovanni sua posição como a parte dominante do Supremo da Escuridão.
Paralelamente aquele combate, entretanto, um grupo de Demigods enviados a Rosekstan por Hekelotia conseguiram ingressar na fortaleza do Senhor do Escuro e tinham como objetivo aproveitar do conflito para eliminar ambos aqueles seres quando estivessem fracos o suficiente. Porém, eles tiveram de enfrentar as sete criaturas que representavam a personalidade do Senhor do Escuro, e para cada uma que derrotavam, o poder que essa criatura possuía voltava para o Senhor do Escuro, fortalecendo-o durante sua batalha com Giovanni. Após derrotarem a sétima criatura, Vrag voltou a ter todo o seu poder, e se transformou em um gigantesco dragão de escuridão, um reflexo da verdadeira forma de Zerstrok. Giovanni D. Rosenkreuz, então, reagiu a isso e invocou o Dragão Mítico novamente para ajudá-lo em combate, e enfrentou Vrag numa última batalha decisiva. Finalmente, ele se dirigiu contra o Senhor do Escuro e o atingiu com a espada Laiden, absorvendo-o para dentro de si e tomando todos os seus poderes para si mesmo. Aquilo fora algo que os Demigods não esperavam, e, quando Giovanni compreendeu que estavam ali, ele estava tão convencido de sua superioridade naquele momento que decidiu que não iria destruí-los. Em vez disso, ele se dirige ao local onde Miguel Visor estava. Ao encontrar o filho de Duisternis, ele percebe que o mesmo está incrivelmente fraco após ter sido derrotado em combate com Lewis Smith e Vincent A. Lohnson, estando em risco de morrer diante dele. Ele decide, então, que estava na hora de Miguel servir aos seus planos, e usando o poder da Espada Oscuridad, ele o converte ali mesmo em de seus Imperadores da Escuridão. Devido as condições daquela conversão, entretanto, Miguel Visor é afetado de forma ainda mais intensa pela alma do Supremo da Escuridão, pois, como ele já possuía parte da essência do Supremo dentro de si, ao receber uma parte da alma de Giovanni, ele é transformado em um terrível demônio de escuridão, de tal forma que seu mero toque seria capaz de corromper outras pessoas.
Tendo convertido Miguel, Giovanni tinha agora os dois mais poderosos usuários de Malecdicus da família Visor sob seu comando. A conversão do jovem filho de Duisternis foi uma parte decisiva no seu plano, e essencial para que pudesse dar o próximo passo rumo a sua ascensão ao poder. Miguel era, afinal, um guerreiro poderoso, mas ele era também o mais poderoso que lutava no lado de Vrag durante a Guerra Civil. Tendo convertido-o a obedecê-lo, ele havia eliminado a maior oposição a sua ascensão, e aquilo foi o bastante para que todos os demais oposicionistas desistissem do combate e se ajoelhassem perante ele. Eles haviam, afinal, perdido seu líder, Vrag, o Senhor do Escuro, que Giovanni havia derrotado e assimilado para dentro de si. Mesmo que mantivessem o combate, não poderiam derrotá-lo agora que ele havia conseguido tanto poder, e nenhum líder que elegessem seria capaz de competir com a popularidade que Giovanni tinha entre a população de Rosekstan. Com a oposição derrotada, foi apenas uma questão de horas até que ele fosse aclamado como vitorioso na Guerra Civil, e aproveitou ao máximo essa situação para conseguir o que tanto desejava. Ele convocara a população de Tashivotsk para que saíssem de suas casas, e se reunissem em frente à grande cidadela no centro da cidade, que servia como o centro de poder em toda Rosekstan. E foi ali que ele, diante de toda a população da grande capital do Império, discursou. Suas palavras foram a expressão máxima de sua vitória absoluta, ele apagou das mentes daquele povo o medo que haviam sentido durante a terrível Guerra Civil e destruiu a dúvida que alguns ainda tinham quanto à seguí-lo ou não. Suas frases convocaram neles o sentimento de amor à pátria em que viviam, e despertou o sentimento de luta pela libertação das populações que ainda não haviam ingressado a magnífica nação que era Rosekstan. Suas palavras se repetem aqui:
O DISCURSO DE POSSE DE GIOVANNI
( Um dos mais épicos discursos já feitos na história do RPG )
Camaradas, membros do exército e da marinha vermelha, comandantes e instrutores políticos, homens e mulheres trabalhadores, homens e mulheres fazendeiros, intelectuais e pensadores, e todos os nossos irmãos e irmãs detidos em território inimigo, que temporariamente caíram sobre as mãos dos maléficos hekelotianos, nossos gloriosos homens e mulheres, que estão a lutar na retaguarda do território inimigo, em nome do governo de Rosekstan, dos nossos valores e ideais. Eu chego agora diante de vós, nesta data histórica, o fim de nossa Guerra Civil, e, consequentemente, o fim da nossa Revolução. Camaradas, esta data histórica será lembrada pelos próximos muitos anos. Uma data que será lembrada pelo seu significado maior. Pois neste dia, nasce um país dedicado ao seu povo. Vrag, o demônio que vos governara desde a fundação desta grande nação, finalmente caiu. Durante muito tempo, ele foi visto como sinônimo de um governante justo, porém, isto era mentira.
Vrag desejava mais do que nunca escravizá-los, transformá-los em seus meros súditos. Ele usou o poder de sua posição para tentar impedir que eu chegasse a posição de Primeiro-Ministro. Porém, tal ação, mesmo que legalmente considerada justa, era uma ameaça a própria modernização deste grande império. Pois foi nesta terra sagrada, em que as ideias de igualdade e liberdade, tão defendidas pelo sábio filósofo Giovanni Petrucci floresceram. E em nome desse ideal, eu lutei contra Vrag nesta guerra civil que agora chega ao fim. Muitos soldados lutaram ao meu lado, e muitos também vieram a perecer em batalha. Vidas de pessoas que eram nossos irmãos e irmãs foram desperdiçadas, tudo isso para combater a maldade de Vrag. Porém, finalmente, esta guerra chegara ao fim. Hoje, Vrag não mais vivo se encontra, pois morto pela lâmina de minha espada ele fora. Sinto dizer que muitos ainda defendem o seu nome, e tentaram repetir seus feitos. E é por isso que eu terei de pôr um fim nisso. Eu irei tomar a posição de imperador e transformá-la em um verdadeiro símbolo de justiça. O Imperador não será um governante absoluto, mas sim, um guardião da ordem e da paz, pronto para lutar em nome de seu povo.
Com o fim dessa Guerra Civil, também deverá acabar todas as ameaças ao avanço dessa nação. Aqueles que tanto lutaram contra tal ideal agora se encontram mortos ou presos. Entretanto, houveram aqueles que imploraram pelo perdão, e o receberam de bom grado. O nobre Miguel Visor, filho do grande herói Duisternis Visor, implorou pelo meu perdão e piedade quando Vrag foi derrotado. Tal guerreiro, herdeiro sanguíneo de nosso grande herói, foi perdoado pois vi nele um rapaz que poderá lutar pelo verdadeiro ideal, e continuar o trabalho começado por seu pai. Finalmente, poderemos comemorar o começo de uma nova era. Infelizmente, no momento comemoramos com dificuldade, os ataques covardes do hekelotianos, e a guerra a qual eles nos forçaram a entrar, criou uma ameaça ao nosso país. Nós perdemos muitos homens, e territórios que havíamos conquistado. O inimigo está diante de nós, ao sul, nas fronteiras com Thombarstone e Wildings. O inimigo calculou que nosso exército estaria disperso e seu ataque covarde na última noite quase nos custou a vitória sobre esta Guerra Civil. Mas o inimigo errou em seus cálculos. Apesar de temporariamente disperso e dividido, nosso exército e nossa marinha estão combatendo o inimigo nas fronteiras, infligindo perdas pesadas enquanto nosso país, nosso país inteiro, se reunificou numa única nação combatente novamente com a derrota e a deposição de Vrag.
Houve um tempo em que nosso país se encontrou numa situação mais difícil, lembrem-se dos anos que antecederam a este momento, anos estes em que nossa nação esteve fragmentada e dividida. Anos em que nossa antiga e sagrada glória estava perdida, anos em que a Lusitânia estava esquecida. Naqueles anos, grande parte de nossa nação estava sob as mãos de governantes estrangeiros, tínhamos temporariamente perdido territórios importantes como Krasnoyarsk e Bashkortostan. E ainda hoje, grande parte do imenso império que um dia foi a Lusitânia está perdido, um grande império que se estendeu sobre os atuais territórios de Essos, Dornen, Wildings, e Thombarstone. Nós não tínhamos aliados, nós não tínhamos o exército vermelho. Mas, mesmo sem estes fatores, nós eramos grandes, e os criamos como forma de reerguer esta grandeza. Por muito tempo nós sofremos com a falta de pão, a falta de armas, a falta de equipamentos. Naquele tempo nosso império estava dividido em várias nações rivais umas das outras, devido a meras diferenças culturais. Mas não deixamos isso nós atrasar. No meio da ocorrência de uma guerra, nós organizamos este grandioso exército vermelho, e convertemos nossa nação em um país militar. O espírito do grande Duisternis nos inspirou naquela época, numa guerra contra os estrangeiros invasores. E o que aconteceu? Nós derrotamos os invasores, recuperamos quase todos os territórios perdidos e alcançamos a vitória. Hoje, nosso país se encontra numa posição bem melhor do que se encontrava anos atrás.
Hoje, ele é várias vezes mais rico em indústria, alimentação e matérias-primas. Hoje, temos aliados que se juntaram a nós numa aliança militar, para enfrentar os inimigos Hekelotianos. Hoje, nós aproveitamos a simpatia e o suporte de vários seres espalhados pelo mundo, que caíram sob a desgraça da tirania hekelotiana. Hoje temos um esplêndido exército, uma esplêndida aeronáutica e uma esplêndida marinha defendendo a liberdade e a independência de nosso país com suas vidas. Nós não enfrentamos nenhuma falta de comida, ou de armas, ou de equipamentos. Todo o nosso país, todas as pessoas que o habitam, estão ajudando nosso exército nesta guerra, ajudando-os a esmagar as hordas de inimigos hekelotianos. É possível duvidar que derrotaremos o inimigo hekelotiano? O inimigo não é tão poderoso quanto os desesperados pseudo-intelectuais dizem que ele é. Quem pode negar que nosso sagrado exército vermelho possui poder mais que suficiente para colocar as pouco-esclarecidas tropas hekelotianas para correr assustadas? Se alguém for julgar Hekelotia pelo que ela realmente é, e não pelo que ela é retratada, não será difícil compreender que os invasores hekelotianos estão prestes a enfrentar sua derrota final. Fome e pobreza reinam em Hekelotia. Nos vários anos e meses em que esta guerra está durando, Hekelotia perdeu grande parte de seus territórios, e muitos de seus soldados foram mortos. Hekelotia está sangrando pelas feridas que lhe foram infligidas, seu exército está a despedaçar-se. O espírito da revolta está adentrando não somente nas milhares de populações subjulgadas pela nação de Hekelotia, mas nos próprios hekelotianos. Hekelotia está erguida em suas últimas forças, não há dúvida que este país logo não aguentará mais este esforço, e irá entrar em colapso.
Camaradas, membros do exército e da marinha vermelha, comandantes e instrutores políticos, homens e mulheres guerreiros. O mundo inteiro está olhando para vocês como uma força com poder suficiente para destruir as hordas do exército hekelotiano. As populações escravizadas de todos os continentes pelos maléficos hekelotianos, olham para vocês como seus libertadores. Uma grande missão de libertação caíra sobre seus ombros. Tenham orgulho dessa missão! A guerra em que estão lutando é uma guerra de libertação, uma guerra justa. Deixem as imagens heroicas de nossos grandes antepassados: Voronezh Drachen, Chvester Drachen, John D. Rockerfield, e mesmo o sábio filósofo Giovanni Petrucci, que nascera em terra inimiga, mas lutara pelo ideal verdadeiro que hoje nos inspira, inspirá-los nesta guerra. Deixem o glorioso estandarte que hoje será erguido voar sob suas cabeças. Esta nova bandeira irá representar uma nova era, que ergue-se com a deposição final de Vrag, um ser que desejara apenas vos submeter. Que venha a destruição aos invasores hekelotianos! Morte a todos os exércitos hekelotianos de ocupação! Vida longa a nossa grandiosa pátria, sua liberdade e sua independência! Sob o estandarte hoje erguido, vamos a vitória!
Ao final de seu discurso, Giovanni vislumbrou a população que havia se reunido diante de sua visão. Suas palavras pareciam uma luz no fim de um túnel escuro. O som dos aplausos tomou a cidade quando ele havia terminado de falar. Todos queriam uma chance de poder se aproximar dele, poder dizer que confiavam em suas palavras, que confiavam nele como o líder ideal para a nação. E então, com apenas algumas palavras, Giovanni havia conseguido. Ele havia realizado seu Golpe de Estado disfarçado. Havia alcançado o poder com sua vitória na Guerra Civil, mas a própria população o havia aclamado seu líder. Naquele dia, a república que havia sido até então o Império de Rosekstan havia se tornado novamente uma monarquia, na qual ele, Giovanni Drachen Rosenkreuz, seria o Imperador, o líder absoluto.
Rickard Drachen Rosenkreuz
Lorde Rickard Drachen Rosenkreuz é um dos filhos de Lorde John D. Rockerfield, que depois passou a adotar uma nova identidade como Giovanni D. Rosenkreuz. Originalmente, quando ele havia nascido, Rickard recebeu o mesmo sobrenome do pai, mas, da mesma forma que seu pai o mudara para reivindicar seus direitos ao antigo trono da Lusitânia, Rickard também o fizera.
Rickard não era o filho primogênito de seu pai e por isso não era o herdeiro direto do trono da Lusitânia, mas, depois da confirmação da morte de seu irmão, Juan Duvalier, ele era o mais próximo na ordem de sucessão. Após a morte de Giovanni, Rickard herdara o trono de Rosekstan e, consequentemente, o controle sobre uma nação possuidora de um dos exércitos mais poderosos e possuidora de um gigantesco arsenal de armas. Como Imperador dessa grande nação, Rickard se tornou o homem mais poderoso do mundo. Ele continuou o trabalho iniciado por seu pai liderando o exército confederado e conquistando várias nações espalhadas pelo mundo, integrando-as à, já imensa, área de influência confederada. E, através de manobras políticas e de diversos acordos, ele eliminou os mecanismos que faziam de Rosekstan uma nação democrática, recriando uma monarquia absolutista, dessa forma terminando o trabalho começado por seu pai, a recriação do estado lusitânico. ORIGENS Lorde Rickard nasceu na capital do Vice-Reino da Latvéria numa época em que seu pai havia assumido a posição antes ocupada por seu avô, Lorde Richard Drachen. Ele era o segundo filho de J.D.R., tendo nascido poucos anos depois de seu irmão Juan Duvalier. Como era esperado de um dos filhos de alguém tão influente e conhecido no Império naquela época, Rickard foi preparado para se tornar, um dia, um grande senhor, chegando a receber aulas de línguas estrangeiras e treinos com armas, chegando a receber em sua casa mestres trazidos de terras distantes e que o ensinaram a usar armas normalmente incomuns para alguém de sua posição. Entretanto, mesmo tendo demonstrado avanços em seus estudos, Rickard não conseguiu superar os feitos realizados por seu irmão mais velho que, rapidamente, demonstrou ser um prodígio e possuidor de uma grande estima por parte de seu pai. Na verdade, Rickard desde muito cedo teve uma certa inveja de Juan, e, durante muito tempo, ficou em dúvida quanto ao motivo de seus feitos não conseguirem impressionar o pai da mesma maneira. Quando ainda era muito jovem, ele fez, porém, uma terrível descoberta. Enquanto examinava, ao acaso, alguns documentos no escritório de seu pai, ele encontrou anotações a cerca de um estranho estudo a cerca das almas de todos os seres vivos, incluindo algumas teorias quanto a possibilidade da transferência da alma de uma pessoa para outra. Apesar de não compreender muito do que estava escrito naqueles papeis, Rickard descobrira que seu pai planejava, em segredo, estender a própria vida transferindo seu espírito para um recipiente poderoso, e uma das opções para isso era ninguém menos do que seu irmão, Juan. Mais tarde naquele dia, Rickard confrontou seu pai e exigiu explicações sobre o que havia descoberto. J.D.R. ficou surpreso quanto à atitude que seu filho havia tomado ao examinar documentos sigilosos, mas não demonstrou raiva ou desaprovação. Ao invés disso, ele revelou para o filho algumas informações à cerca de seu estudo secreto que reunia diferentes teorias desenvolvidas por muitos indivíduos ilustres que haviam vivido até então. Ele também revelara que, da mesma maneira que os homens que o antecederam, ele tinha o desejo de viver para sempre, e que Rickard, mais cedo ou mais tarde, devido à sua herança, também passaria a desejar o mesmo. |
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Imperador de Rosekstan
Vida
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DINASTIA SCHLANGE
( Aqueles que descenderam do homem que permitiu a ascenção do Rei )
( Aqueles que descenderam do homem que permitiu a ascenção do Rei )
( If a head is cut off, two more will take its place )
Em um dia em que o sol e a lua tornaram-se um só, em que o dia tornara-se noite, uma criança foi encontrada nas planícies geladas do Continente de Gelo. O homem que a encontrou, um guerreiro Zereca de origem humilde, a criara como um de seus filhos, junto de seu único filho legítimo. Aqueles que acolheram o filho/reencarnação do Supremo da Escuridão acabariam por recompensados no futuro. Tornariam-se uma casa nobre, que existiria por centenas de anos, e cujo nome estaria ligado a figuras conhecidas por serem alguns dos mais sábios indivíduos a viveram. Eles eram os membros da Dinastia Schlange, uma Dinastia formada por grandes sábios, responsáveis por muitas descobertas científicas, e, principalmente, por criar um mundo mais avançado tecnologicamente.
Yurio Schlange
Lorde Yurio Schlange era um soldado de origem humilde que vivia em uma antiga vila Zereca. Quando estava caminhando em uma planície próxima da vila, ele testemunhara o estranho acontecimento da união entre o sol e a lua, transformando o dia em noite. Momentos depois, ele encontrara uma criança próximo a algumas pedras ferventes, e acreditara que havia sido um presente do "Grande Criador" para ele, que tivera apenas um filho antes da morte de sua esposa, tomando-o como seu próprio filho. Ele acabaria por se tornar o pai adotivo do Primeiro Rei Zereca, Voronezh Drachen.
Durante sua infância, Yurio tornara-se aprendiz de seu pai, que era um dos maiores ferreiros daquela época. Seu pai tinha ligações com um dos poucos grupos organizados na época, uma organização de soldados mercenários Zerecas que costumava viajar entre as cidades do Continente de Gelo, servindo aqueles que pagassem melhor. Seu pai, entretanto, acabaria se distanciando da organização ao se casar com uma mulher desconhecida, que morreria alguns anos depois, dando ao homem um único filho, que seria justamente Yurio. Ele aprendera com o pai todos os segredos da metalurgia que seu pai havia aprendido durante a vida, e se logo se uniria ao pai em seus negócios. Eventualmente, eles se estabeleceram em uma pequena cidade chamada Urkha, e foi nesse período que Yurio conheceu o grande amor de sua vida. Uma vez que não conseguia conquistá-la devido a fama de ser o filho do ferreiro, ele disse ao pai que provaria seu valor se tornando um exímio soldado. Entretanto, o pai, como já havia vivenciado a vida que seu filho pretendia levar, deu-lhe um dos melhores conselhos que Yurio já recebera. Ele dissera ao filho que usasse a cabeça e não os músculos. Yurio, porém, não entendeu o que o pai quis dizer com aquilo e pediu uma explicação de suas palavras. O pai, porém, mudou o assunto, e perguntou ao filho se ele sabia como lutar caso realmente quisesse levar aquele seu objetivo adiante. Logo após essa pergunta, ele ficou satisfeito a receber a resposta honesta de seu filho. Yurio admitiu que tinha apenas uma noção transparente sobre o combate e que buscava alguém que o ensinasse. Daquele dia em diante, o pai ensinou ao filho sobre tudo que havia aprendido em sua época como soldado, incluindo informações que nem mesmo a maioria dos guerreiros estava interessada em aprender. |
Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XX
Vida
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Para provar ao filho o valor daquilo que ele o estava ensinando, ele o desafiou a um combate de pai contra filho. Yurio estava incerto sobre aquilo, uma vez que seu pai já era muito velho, mas, ainda assim, aceitou o desafio. O combate teve início e Yurio demonstrou certa vantagem devido a sua maior velocidade para a realização de ataques. Porém, quando ele acreditava que seria vitorioso, seu pai conseguiu atingí-lo por uma abertura em seus movimentos de forma certeira que quase o derrubou. Aquilo, porém, não era nada mais do que uma distração. Quando Yurio percebeu, o pai já estava muito próximo dele, e, realizando um movimento rápido com a mão, tocou-o em uma parte do braço e paralisou esse membro. Assustado com a perda de movimento de seu braço, Yurio se descuidou e não conseguiu lutar da mesma maneira, sendo derrotado pelo pai após este realizar outro conjunto de golpes que paralisavam seus membros.
Quando perguntou ao pai o que havia acontecido com ele, o pai respondeu que havia aprendido aquela técnica durante a sua juventude, e que ela se tratava de pressionar um nervo específico do corpo do oponente para enfraquecê-lo no combate. Ele também disse que, para que a técnica tivesse o máximo de precisão, seu usuário precisaria aprender a ler os movimentos do inimigo e, ainda, poder prevê-los a partir do que havia aprendido, além de estar atento para uma abertura que ele deixasse por um descuido. Yurio estava admirado pelo que o pai havia lhe mostrado, e, ao perguntar se era aquilo que ele queria dizer com aquele conselho, recebeu uma confirmação do pai. O pai quis lhe ensinar sobre o valor da inteligência sobre a força bruta, e que mesmo o guerreiro mais fraco poderia vencer o mais forte usando apenas a sua inteligência.
Com o que seu pai havia lhe ensinado, Yurio se filiou ao exército da cidade e subiu na hierarquia até adquirir um cargo importante como comandante. Meses depois, ele se casou com a mulher com quem havia se apaixonado, e, no ano seguinte, tiveram um filho, que nomearam como Slymin Schlange. Para a infelicidade de Yurio, porém, durante uma invasão à Urkha realizada pelos vizinhos de Zhitomir, sua mulher foi morta por um soldado invasor. Ao saber da notícia, Yurio, tomado pelo ódio, partiu contra os invasores com a espada na mão, e os enfrentou sozinho antes da chegada de seus companheiros do exército. No fim, os invasores recuaram com apenas alguns sobreviventes, e Yurio tornou-se um herói da cidade por ter tirado a vida do líder dos soldados invasores. Porém, nem mesmo aquilo foi capaz de por fim ao seu sofrimento.
Anos depois, Yurio, ao levar o filho ainda pequeno para que conhecesse as trilhas que atravessavam a floresta gelada próxima a Urkha, testemunhou o momento em que o sol e a lua tornaram-se um só, transformando o dia em noite.. Naquele momento, ele viu quando uma enorme bola de fogo pareceu descer dos céus e iluminou o céu escuro antes de cair a poucos quilômetros de onde eles estavam. Ao chegar ao local da queda, ele viu que havia uma enorme pedra incandescente no fundo de uma cratera, e, após descer e se aproximar dela, pareceu ouvir o choro de uma criança. Foi então que ele viu uma grande abertura através da rocha causada pelo impacto da queda, e, lá dentro, estava uma criança recém-nascida. Quando a tomou em seus braços, ele pode ver que a criança possuía todas as características de um Zereca, e que o encarava com belíssimos olhos dourados. Ele não conseguia compreender como aquela criança havia parado ali, mas acreditou que se tratava de um ato divino e que aquela criança estava destinada a realizar importantes feitos. Foi então que ali, naquele mesmo local, ele nomeou a criança pelo nome de Voronezh, que significa "Destino" na língua dos Zerecas e a tomou como seu próprio filho.
Yurio criou ambos os filhos sozinho, e os treinou para que se tornassem soldados tão ilustres quanto ele mesmo havia se tornado. Entretanto, com o passar dos anos, ele percebeu que apenas um de seus filhos demonstrava interesse em seguir aquele caminho, Voronezh. Não apenas interessado, ele parecia ser um verdadeiro prodígio, conseguindo aprender o que seu pai lhe ensinava com uma incrível facilidade, e, ainda, dando palpites sobre como melhorar aquilo. Para a sua surpresa, Voronezh o derrotou quando eles lutaram pela primeira vez, e explicou que havia feito apenas o que o pai lhe havia dito, ler os movimentos do inimigo e procurar uma fraqueza. Ele ficou muito satisfeito ao ver que Voronezh rapidamente se tornou um homem de prestígio na profissão que havia seguido. Ele subiu na hierarquia muito mais facilmente do que Yurio havia quando tinha a mesma idade, e, várias vezes, era visto acompanhado por um extenso grupo que Yurio acreditava ser composto de amigos próximos, sem saber que, na verdade, tratava-se de seguidores fiéis.
Ao mesmo tempo, seu outro filho parecia seguir uma direção completamente diferente. Ele ficou assustado, ao perceber que Slymin era uma representação viva do conselho que seu falecido pai havia lhe dado tantos anos antes. Desde que aprendeu a falar, ele demonstrava curiosidade em saber como o mundo e tudo que nele existia funcionava. A cada dia ele perguntava algo novo, e quando recebia uma resposta, parecia raciocinar a cerca dela, como se tentasse descobrir se ela realmente era a resposta certa ou se estava errada e era tolice dizer aquilo. Para a surpresa de Yurio, Slymin refutou vários conhecimentos gerais da época, chegando até mesmo a propor que doenças como o Tifo não eram uma representação da ira do "Grande Criador", mas na verdade eram causadas pelo péssimo sistema de esgotos da cidade, chegando até mesmo a desenhar uma planta de um novo sistema que ele acreditava ser capaz de eliminar o problema.
Yurio envelheceu observando seus dois filhos crescerem diante dele. Enquanto Voronezh se tornava cada vez mais conhecido por suas capacidades de combate, Slymin tornava-se um dos homens mais sábios de sua época, chegando a ser procurado a cerca dos mais diversos assuntos. Eventualmente, Yurio logo percebeu que Voronezh parecia tramar sobre algum objetivo e perguntou a Slymin se ele sabia sobre o que o irmão planejava. A resposta que recebeu o deixou perplexo. Ele soube que nos últimos dias, Voronezh havia conseguido extinguir as rivalidades que separavam várias cidades daquela região, e, ainda, estava influenciando as decisões tomadas pelos líderes delas. Quando se dirigiu ao próprio Voronezh a cerca de sua incrível façanha, testemunhou o momento em que o filho lhe descreveu em detalhes tudo o que estava fazendo. Ele descobriu que Voronezh planejava unificar todas aquelas cidades sobre um único governo centralizado, sendo ele o seu líder. Yurio estava cético a cerca do plano do filho, mas, surpreendeu-se ao perceber que o filho não estava brincando, e, que durante os meses seguintes, cada vez mais pessoas vinham de cidades distantes para ter uma audiência particular com Voronezh.
Após vários anos desde que ele e seu filho tiveram uma conversa a cerca daquele plano, Yurio se viu sentado em uma cadeira quando Voronezh anunciou à uma imensa multidão que a partir daquele dia eles não viveriam mais como habitantes de cidades-estado separadas, mas sim como uma única e poderosa nação, o Reino da Lusitânia, e que ele estaria ocupando o cargo como o Primeiro Rei dos Zerecas. Yurio ficou pasmo ao ver a multidão celebrando o anúncio de seu filho, e, principalmente, em ver quantos ali estavam de acordo com aquela decisão. Como se não fosse o bastante, Voronezh tomou a liderança do recém-formado exército da Lusitânia e seguiu pelo Continente de Gelo, conquistando desde pequenas vilas até as grandiosas cidades, expandindo o Reino que ele havia fundado. Yurio acompanhou o filho em suas incursões, mas não pode participar das batalhas uma vez que era considerado velho demais. Ele concordava com a decisão. A muito tempo havia percebido que não tinha a mesma força que tinha quando seu pai o treinara, e que, agora, era um reflexo do próprio pai, um corpo velho e fraco, mas uma mente ainda funcional.
Finalmente, Yurio testemunhou o dia em que seu filho teve sua maior e mais grandiosa vitória. Com todo o território do Continente agrupado sobre o seu domínio, Voronezh declarou o fim do Reino da Lusitânia e a criação do Sacro Império Lusitânico, um gigantesco estado formado por dezenas de cidades que obedeciam a um único governo. Yurio fez, ainda, duas outras importantes viagens naquele período. A primeira tratou-se de uma visita a seu filho Slymin que, após ter apoiado o irmão em suas conquistas, havia se fixado próxima a cidade de Vzer e agora comandava a construção de uma gigantesca fortaleza que serviria como o lar da nobre Dinastia dos Schlange, como Slymin dizia uma vez que era o irmão do Imperador. A segunda foi uma visita a cidade de Salekhard, que Voronezh havia escolhido como a capital de seu grandioso novo império. Yurio já havia visitado a cidade em sua juventude, e, naquela época, ela não passava de uma pequena vila de camponeses. Em sua segunda visita, ele havia encontrado uma capital verdadeiramente digna de um império como aquele, uma vez que era uma demonstração de toda a perfeição que poderia ser alcançada com um planejamento arquitetônico adequado. Era uma cidade que havia sido construída numa região montanhosa e de difícil acesso, sendo que Voronezh dissera que havia escolhido aquela localização devido a formação geográfica favorável do local que permitiria uma defesa melhor no caso de uma invasão. Ele também revelara que havia recebia a ajuda essencial de Slymin para a construção daquela cidade, sendo ele um dos principais responsáveis pelo planejamento e pelos desenhos que ilustravam o que teria de ser feito pelos construtores.
Satisfeito com o atual estado de seus filhos, Yurio retornaria a Urkha novamente, e, em seu último contato com eles, soube que estavam trabalhando em uma grandiosa obra que nunca havia sido tentada até então. Alguns anos depois, ele morreu deitado em sua casa, na velha casa em que ele e seu pai haviam se instalado tantos anos antes, quando ele não passava de um jovem obstinado diante da vida. Seu funeral foi realizado por Voronezh, que, no evento, várias vezes citou frases que Yurio lhe havia falado e sobre a grande importância que ele havia tido em sua vida. Yurio foi definido, nas palavras de Voronezh, como "O homem que permitiu que eu me tornasse um Rei".
Quando perguntou ao pai o que havia acontecido com ele, o pai respondeu que havia aprendido aquela técnica durante a sua juventude, e que ela se tratava de pressionar um nervo específico do corpo do oponente para enfraquecê-lo no combate. Ele também disse que, para que a técnica tivesse o máximo de precisão, seu usuário precisaria aprender a ler os movimentos do inimigo e, ainda, poder prevê-los a partir do que havia aprendido, além de estar atento para uma abertura que ele deixasse por um descuido. Yurio estava admirado pelo que o pai havia lhe mostrado, e, ao perguntar se era aquilo que ele queria dizer com aquele conselho, recebeu uma confirmação do pai. O pai quis lhe ensinar sobre o valor da inteligência sobre a força bruta, e que mesmo o guerreiro mais fraco poderia vencer o mais forte usando apenas a sua inteligência.
Com o que seu pai havia lhe ensinado, Yurio se filiou ao exército da cidade e subiu na hierarquia até adquirir um cargo importante como comandante. Meses depois, ele se casou com a mulher com quem havia se apaixonado, e, no ano seguinte, tiveram um filho, que nomearam como Slymin Schlange. Para a infelicidade de Yurio, porém, durante uma invasão à Urkha realizada pelos vizinhos de Zhitomir, sua mulher foi morta por um soldado invasor. Ao saber da notícia, Yurio, tomado pelo ódio, partiu contra os invasores com a espada na mão, e os enfrentou sozinho antes da chegada de seus companheiros do exército. No fim, os invasores recuaram com apenas alguns sobreviventes, e Yurio tornou-se um herói da cidade por ter tirado a vida do líder dos soldados invasores. Porém, nem mesmo aquilo foi capaz de por fim ao seu sofrimento.
Anos depois, Yurio, ao levar o filho ainda pequeno para que conhecesse as trilhas que atravessavam a floresta gelada próxima a Urkha, testemunhou o momento em que o sol e a lua tornaram-se um só, transformando o dia em noite.. Naquele momento, ele viu quando uma enorme bola de fogo pareceu descer dos céus e iluminou o céu escuro antes de cair a poucos quilômetros de onde eles estavam. Ao chegar ao local da queda, ele viu que havia uma enorme pedra incandescente no fundo de uma cratera, e, após descer e se aproximar dela, pareceu ouvir o choro de uma criança. Foi então que ele viu uma grande abertura através da rocha causada pelo impacto da queda, e, lá dentro, estava uma criança recém-nascida. Quando a tomou em seus braços, ele pode ver que a criança possuía todas as características de um Zereca, e que o encarava com belíssimos olhos dourados. Ele não conseguia compreender como aquela criança havia parado ali, mas acreditou que se tratava de um ato divino e que aquela criança estava destinada a realizar importantes feitos. Foi então que ali, naquele mesmo local, ele nomeou a criança pelo nome de Voronezh, que significa "Destino" na língua dos Zerecas e a tomou como seu próprio filho.
Yurio criou ambos os filhos sozinho, e os treinou para que se tornassem soldados tão ilustres quanto ele mesmo havia se tornado. Entretanto, com o passar dos anos, ele percebeu que apenas um de seus filhos demonstrava interesse em seguir aquele caminho, Voronezh. Não apenas interessado, ele parecia ser um verdadeiro prodígio, conseguindo aprender o que seu pai lhe ensinava com uma incrível facilidade, e, ainda, dando palpites sobre como melhorar aquilo. Para a sua surpresa, Voronezh o derrotou quando eles lutaram pela primeira vez, e explicou que havia feito apenas o que o pai lhe havia dito, ler os movimentos do inimigo e procurar uma fraqueza. Ele ficou muito satisfeito ao ver que Voronezh rapidamente se tornou um homem de prestígio na profissão que havia seguido. Ele subiu na hierarquia muito mais facilmente do que Yurio havia quando tinha a mesma idade, e, várias vezes, era visto acompanhado por um extenso grupo que Yurio acreditava ser composto de amigos próximos, sem saber que, na verdade, tratava-se de seguidores fiéis.
Ao mesmo tempo, seu outro filho parecia seguir uma direção completamente diferente. Ele ficou assustado, ao perceber que Slymin era uma representação viva do conselho que seu falecido pai havia lhe dado tantos anos antes. Desde que aprendeu a falar, ele demonstrava curiosidade em saber como o mundo e tudo que nele existia funcionava. A cada dia ele perguntava algo novo, e quando recebia uma resposta, parecia raciocinar a cerca dela, como se tentasse descobrir se ela realmente era a resposta certa ou se estava errada e era tolice dizer aquilo. Para a surpresa de Yurio, Slymin refutou vários conhecimentos gerais da época, chegando até mesmo a propor que doenças como o Tifo não eram uma representação da ira do "Grande Criador", mas na verdade eram causadas pelo péssimo sistema de esgotos da cidade, chegando até mesmo a desenhar uma planta de um novo sistema que ele acreditava ser capaz de eliminar o problema.
Yurio envelheceu observando seus dois filhos crescerem diante dele. Enquanto Voronezh se tornava cada vez mais conhecido por suas capacidades de combate, Slymin tornava-se um dos homens mais sábios de sua época, chegando a ser procurado a cerca dos mais diversos assuntos. Eventualmente, Yurio logo percebeu que Voronezh parecia tramar sobre algum objetivo e perguntou a Slymin se ele sabia sobre o que o irmão planejava. A resposta que recebeu o deixou perplexo. Ele soube que nos últimos dias, Voronezh havia conseguido extinguir as rivalidades que separavam várias cidades daquela região, e, ainda, estava influenciando as decisões tomadas pelos líderes delas. Quando se dirigiu ao próprio Voronezh a cerca de sua incrível façanha, testemunhou o momento em que o filho lhe descreveu em detalhes tudo o que estava fazendo. Ele descobriu que Voronezh planejava unificar todas aquelas cidades sobre um único governo centralizado, sendo ele o seu líder. Yurio estava cético a cerca do plano do filho, mas, surpreendeu-se ao perceber que o filho não estava brincando, e, que durante os meses seguintes, cada vez mais pessoas vinham de cidades distantes para ter uma audiência particular com Voronezh.
Após vários anos desde que ele e seu filho tiveram uma conversa a cerca daquele plano, Yurio se viu sentado em uma cadeira quando Voronezh anunciou à uma imensa multidão que a partir daquele dia eles não viveriam mais como habitantes de cidades-estado separadas, mas sim como uma única e poderosa nação, o Reino da Lusitânia, e que ele estaria ocupando o cargo como o Primeiro Rei dos Zerecas. Yurio ficou pasmo ao ver a multidão celebrando o anúncio de seu filho, e, principalmente, em ver quantos ali estavam de acordo com aquela decisão. Como se não fosse o bastante, Voronezh tomou a liderança do recém-formado exército da Lusitânia e seguiu pelo Continente de Gelo, conquistando desde pequenas vilas até as grandiosas cidades, expandindo o Reino que ele havia fundado. Yurio acompanhou o filho em suas incursões, mas não pode participar das batalhas uma vez que era considerado velho demais. Ele concordava com a decisão. A muito tempo havia percebido que não tinha a mesma força que tinha quando seu pai o treinara, e que, agora, era um reflexo do próprio pai, um corpo velho e fraco, mas uma mente ainda funcional.
Finalmente, Yurio testemunhou o dia em que seu filho teve sua maior e mais grandiosa vitória. Com todo o território do Continente agrupado sobre o seu domínio, Voronezh declarou o fim do Reino da Lusitânia e a criação do Sacro Império Lusitânico, um gigantesco estado formado por dezenas de cidades que obedeciam a um único governo. Yurio fez, ainda, duas outras importantes viagens naquele período. A primeira tratou-se de uma visita a seu filho Slymin que, após ter apoiado o irmão em suas conquistas, havia se fixado próxima a cidade de Vzer e agora comandava a construção de uma gigantesca fortaleza que serviria como o lar da nobre Dinastia dos Schlange, como Slymin dizia uma vez que era o irmão do Imperador. A segunda foi uma visita a cidade de Salekhard, que Voronezh havia escolhido como a capital de seu grandioso novo império. Yurio já havia visitado a cidade em sua juventude, e, naquela época, ela não passava de uma pequena vila de camponeses. Em sua segunda visita, ele havia encontrado uma capital verdadeiramente digna de um império como aquele, uma vez que era uma demonstração de toda a perfeição que poderia ser alcançada com um planejamento arquitetônico adequado. Era uma cidade que havia sido construída numa região montanhosa e de difícil acesso, sendo que Voronezh dissera que havia escolhido aquela localização devido a formação geográfica favorável do local que permitiria uma defesa melhor no caso de uma invasão. Ele também revelara que havia recebia a ajuda essencial de Slymin para a construção daquela cidade, sendo ele um dos principais responsáveis pelo planejamento e pelos desenhos que ilustravam o que teria de ser feito pelos construtores.
Satisfeito com o atual estado de seus filhos, Yurio retornaria a Urkha novamente, e, em seu último contato com eles, soube que estavam trabalhando em uma grandiosa obra que nunca havia sido tentada até então. Alguns anos depois, ele morreu deitado em sua casa, na velha casa em que ele e seu pai haviam se instalado tantos anos antes, quando ele não passava de um jovem obstinado diante da vida. Seu funeral foi realizado por Voronezh, que, no evento, várias vezes citou frases que Yurio lhe havia falado e sobre a grande importância que ele havia tido em sua vida. Yurio foi definido, nas palavras de Voronezh, como "O homem que permitiu que eu me tornasse um Rei".
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