O Castelo de Gelo, ou "Cerdic, O Rei do Gelo" É uma obra adaptada por Manuel Strigga que encontrou um dos livros escritos por Afazel e o adaptou em suas pesquisas históricas no ano de 425 D.G, acredita-se que apesar do livro ter se tornado um único manuscrito pode-se analisar perfeitamente a mudança no estilo do texto revelando com perfeição a tantetiva de Manuel se apoderar de material histórico como se fosse seu, fosse o que fosse o livro se tornou conhecido nos anos seguintes, até que os estudiosos o abandonaram em suas bibliotecas, falando: "Não precisamos de mais fantasia sem sentido em um mundo já tão supersticioso."
- Citação sobre O livro Castelo de Gelo por Anônimo em pesquisa / "O Banimento das Supertições de 540 D.G".
- Citação sobre O livro Castelo de Gelo por Anônimo em pesquisa / "O Banimento das Supertições de 540 D.G".
Cerdic, O Rei do Gelo
Cerdic, primeiro rei dos Nírdicos e o segundo rei humano de Heytpaneh, construiu seu império sobre seu poder, se auto nomeou Rei do Gelo, e comandante da região do Norte no centro "humano" do grande continente Cellitrus.
Segundo as lendas, Cerdic era a representação do Orgulho humano, muitas pessoas por conta disso acham que os cinco "reis" eram apenas lendas e não figuras reais, é impossível saber ao certo. Também pode ser que nem todos os feitos que são colocados sobre Cerdic sejam do mesmo, mas também de outros reis de épocas próximas, mas é impossível saber. Cerdic nasceu como todos os humanos primordiais, quando a sua espécie no centro de Heytpaneh, ele percebeu que as criaturas que o rodeavam eram muito mais poderosas que sua espécie e que lhe superavam em muitos talentos. Cerdic, assim como sua espécie tinha um talento maior era sua capacidade de se adaptar, e também a força de suas almas. Cerdic criou uma nação para o seu povo, os Nirdicos, ele vivia em uma área muito fria modificada pelos efeitos dos frios do Grande Norte, e haviam muitos lagos e rios que se ligavam aos mares, Cerdic acreditava que o mundo humano era superior, mas que além do mundo humano superior os Nirdicos eram os humanos da maior qualidade. |
(Representação de Cerdic, artista de 345 D.G)
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Os humanos tinham presunção em seus títulos, chamando-se por origens que nem mesmo poderiam confirmar. Aelle certamente não poderia ser chamado de Rei do Fogo, mas caso escolhe-se este nome diante do domínio dos humanos, seria aceitável assim ser chamado, mas e quanto a Cerdic e seus outros "companheiros" ao qual tomavam por títulos como se fossem senhores dos elementos? A realidade era que os humanos se consideravam donos do mundo, ao ponto de serem assim dignos de um título tão extravagante, mas entre os cinco reis desta época esquecida, nenhum deles é tão digno de ser chamado de Rei do Gelo, quando Cerdic, ao qual construiu seu império sobre as terras mais geladas dos humanos, e mais tarde criou um reinado digno desta alcunha, mas antes disso começaremos pelo princípio, quando ele ainda era uma pessoa comum, um dos humanos primordiais que buscava a imortalidade tal como muitos de seus compatriotas.
Cerdic não tinha tantos humanos em seu poder, mas ele era conhecido por ser um Senhor dos Mares, seu povo assim como os Cailitas tinha um grande desenvolvimento nos mares, e Cerdic havia inventado um navio chamado Drakkar, ao qual o seu povo poderia se locomover pelos pequenos mares humanos, até as vilas costeiras e saquear as mesmas, usando seus terríveis machados de guerra que foram construídos, anteriormente para derrubar as árvores que atrapalhavam os caminhos do grande homem (Um ato proibido que ofendia profundamente Yosu, e claro era uma prática de assassinato tanto as Dríades que viviam junto das árvores, quanto das próprias árvores e Ents da região, que não reagiam por sua extrema bondade diante do mal dos homens.) Mas, Cerdic pouco se importava com as árvores e sua natureza, ele varreu-as de suas terras construindo grandes navios, escudos e casas da madeira forte das árvores mágicas derrubadas, os espíritos das Dríades certamente trouxeram maldições para suas terras, que foram cobertas pelo gelo mesmo quando não era inverno.
Quando Cerdic já era conhecido por seus terríveis atos como um humano, ele conheceu Aelle que buscava unir os humanos em uma guerra contra as outras espécies, neste momento Cerdic reconheceu em Aelle tanto um igual quanto um inimigo, pois como disse; "Tu estais certo em tua pretensão, pois os humanos realmente são os mais importantes e superiores entre as raças, MAS é um tolo por achar que seu povo merece algum reconhecimento, pois mesmo entre os humanos existem os melhores, e nós os Nírdicos não iremos nos colocar em igualdade com nenhum povo, nem que seja de vossa própria raça." E assim ele entrou em guerra, uma guerra conhecida como A Guerra do Gelo e do Fogo.
Cerdic não tinha tantos humanos em seu poder, mas ele era conhecido por ser um Senhor dos Mares, seu povo assim como os Cailitas tinha um grande desenvolvimento nos mares, e Cerdic havia inventado um navio chamado Drakkar, ao qual o seu povo poderia se locomover pelos pequenos mares humanos, até as vilas costeiras e saquear as mesmas, usando seus terríveis machados de guerra que foram construídos, anteriormente para derrubar as árvores que atrapalhavam os caminhos do grande homem (Um ato proibido que ofendia profundamente Yosu, e claro era uma prática de assassinato tanto as Dríades que viviam junto das árvores, quanto das próprias árvores e Ents da região, que não reagiam por sua extrema bondade diante do mal dos homens.) Mas, Cerdic pouco se importava com as árvores e sua natureza, ele varreu-as de suas terras construindo grandes navios, escudos e casas da madeira forte das árvores mágicas derrubadas, os espíritos das Dríades certamente trouxeram maldições para suas terras, que foram cobertas pelo gelo mesmo quando não era inverno.
Quando Cerdic já era conhecido por seus terríveis atos como um humano, ele conheceu Aelle que buscava unir os humanos em uma guerra contra as outras espécies, neste momento Cerdic reconheceu em Aelle tanto um igual quanto um inimigo, pois como disse; "Tu estais certo em tua pretensão, pois os humanos realmente são os mais importantes e superiores entre as raças, MAS é um tolo por achar que seu povo merece algum reconhecimento, pois mesmo entre os humanos existem os melhores, e nós os Nírdicos não iremos nos colocar em igualdade com nenhum povo, nem que seja de vossa própria raça." E assim ele entrou em guerra, uma guerra conhecida como A Guerra do Gelo e do Fogo.
( Cerdic é Visitado, Artista de 345 D.G )
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A Guerra durou muito tempo, não se sabe quanto pois os relatos históricos foram perdidos, e o que restou quase nada fala sobre a passagem de tempo, mas se sabe que essa guerra não foi finalizada com uma vitória, Cerdic e Aelle não conseguiram finalizar seu confronto, pois a Guerra dos Supremos começou e eles lutaram ao lado dos Supremos Positivos contra as criações dos Supremos Negativos.
Mas isso não será citado nessa história em específico, mas existem muitos relatos de que Cerdic e os outros reis tiveram muitos feitos juntos, o que sempre deixa essa questão que divide os historiadores de Heytpaneh atualmente, segundo Dergãs Skull no ano de 1074 D.G; "A grande quantidade de citações destes quatro ou cinco reis, demostra que muito dificilmente eles sejam o mesmo indivíduo, e seus nomes sejam uma forma de juntar todos os reis da época." apesar disso, Lesesks Skull que era apenas um entusiasta das questões históricos discordava do seu filho, acreditando que esses reis existiram de fato como pessoas únicas, e que seus feitos que são citados historicamente (Não serão citados aqui), devem ser considerados também verídicos. Com o fim da Guerra dos Supremos, Cerdic abandona o seu caminho em busca de iluminação, as suas grandes perdas durante a guerra o levaram a questionar a si mesmo, ele parte e deixa o seu povo sendo liderado por seu filho, não se sabe o nome de seu filho, mas acredita-se que se chamava Cerdic II, um fato que deixa alguns teóricos satisfeitos. |
Seu filho se tornou famoso pelo uso de uma lança mágica, apesar disso a história converge em dizer se Cerdic I (O Rei do Gelo) e Cerdic II (O Conquistador Nírdico) usem as mesmas armas, em relatos atuais se acredita que Cerdic II seja o utilizador da antiga e poderosa lança chamada de Gungnir, que mais tarde se tornou parte dos Tesouros do Reno, mas isso é algo para outra história.
Após o fim da "Guerra dos Supremos" a humanidade se viu diante da nova Trindade, como chamaram mas Khanez estava muito silencioso sobre o mundo, Cerdic buscou incansavelmente uma forma de encontrar novamente a voz do criador.
As motivações de Cerdic podem ser simplesmente sua ânsia por mais poder para as futuras guerras, claramente o mundo agora estava muito mais dividido do que anteriormente, sem os olhos dos Supremos para os seus povos, eles tinham a liberdade para agirem da forma que desejarem e Cerdic temia o que isso pudesse provocar. Mas a motivação poética dentro das Sagas Nírdicas talvez sejam uma forma de transformar Cerdic em alguém mais agradável aos olhos do seu povo.
Não importa no fim o que o levou a iniciar sua jornada, e nem o que ele encontrou que o transformou no que acabou se tornando, é dito em documentos antigos que um homem que perde sua fé se torna perdido aos olhos de Khanez, mas ainda assim não esquecido, mas cabe a ele procurar a luz ou se afundar ainda mais na escuridão, não se sabe como ou o porquê, mas Cerdic mergulhou profundamente na própria escuridão e encontrou grande poder lá, fez dela sua força e moldou uma grande fortaleza de gelo, tão fria era sua essência que aos quilômetros ao seu redor tudo congelou-se em magnificência, então Cerdic disse: "Desesperai-vos! Pois vejam meu Reino Humano a que sempre zombam, pois quem há de fazer algo em tamanha grandiosidade? Quem pode contra mim? Quem compete com meu Reino?Eu sou o Rei dos Reis". Foi então que um homem se aproximou do castelo e diante de todo ar frio, não se prostrou ou tremeu, e vós disse: "É um belo castelo que tem aqui, mas construído sobre pilares de vidro, certamente não se sustentará.", a voz do homem soava muito calma e neutra e enquanto ouvia sua voz, Cerdic tinha um medo intenso do homem, mesmo que ele não parece-se ameaçador, mas ele temia da mesma forma, pois sabe que errava, o homem ofereceu-lhe que pedi-se o perdão e retorna-se ao seu povo, mas Cerdic viu-se inflamando-se com a piedade e compaixão do homem, e disse-lhe: "Parta do meu reino, pois não é bem vindo em minhas terras", mas sua boca secou enquanto falava, sua voz se tornou quebradiça e rouca, e o homem disse: "Se não sou bem vindo, irei embora. Mas saiba que ao negar minha compaixão, negou-te a si mesmo e a sua salvação, pois se nem a ti próprio pode salvar, a quem poderá governar? Viverá por milhares e não se sentira satisfeito pelos milênios, pois o nada pertence ao nada." O homem falou com uma grande tristeza. O Castelo de Gelo surgiu em algum lugar, e diante dele criou-se sua glória, mas ao seu reino nunca foi dado nome, pois pertencia somente a escuridão.
Após o fim da "Guerra dos Supremos" a humanidade se viu diante da nova Trindade, como chamaram mas Khanez estava muito silencioso sobre o mundo, Cerdic buscou incansavelmente uma forma de encontrar novamente a voz do criador.
As motivações de Cerdic podem ser simplesmente sua ânsia por mais poder para as futuras guerras, claramente o mundo agora estava muito mais dividido do que anteriormente, sem os olhos dos Supremos para os seus povos, eles tinham a liberdade para agirem da forma que desejarem e Cerdic temia o que isso pudesse provocar. Mas a motivação poética dentro das Sagas Nírdicas talvez sejam uma forma de transformar Cerdic em alguém mais agradável aos olhos do seu povo.
Não importa no fim o que o levou a iniciar sua jornada, e nem o que ele encontrou que o transformou no que acabou se tornando, é dito em documentos antigos que um homem que perde sua fé se torna perdido aos olhos de Khanez, mas ainda assim não esquecido, mas cabe a ele procurar a luz ou se afundar ainda mais na escuridão, não se sabe como ou o porquê, mas Cerdic mergulhou profundamente na própria escuridão e encontrou grande poder lá, fez dela sua força e moldou uma grande fortaleza de gelo, tão fria era sua essência que aos quilômetros ao seu redor tudo congelou-se em magnificência, então Cerdic disse: "Desesperai-vos! Pois vejam meu Reino Humano a que sempre zombam, pois quem há de fazer algo em tamanha grandiosidade? Quem pode contra mim? Quem compete com meu Reino?Eu sou o Rei dos Reis". Foi então que um homem se aproximou do castelo e diante de todo ar frio, não se prostrou ou tremeu, e vós disse: "É um belo castelo que tem aqui, mas construído sobre pilares de vidro, certamente não se sustentará.", a voz do homem soava muito calma e neutra e enquanto ouvia sua voz, Cerdic tinha um medo intenso do homem, mesmo que ele não parece-se ameaçador, mas ele temia da mesma forma, pois sabe que errava, o homem ofereceu-lhe que pedi-se o perdão e retorna-se ao seu povo, mas Cerdic viu-se inflamando-se com a piedade e compaixão do homem, e disse-lhe: "Parta do meu reino, pois não é bem vindo em minhas terras", mas sua boca secou enquanto falava, sua voz se tornou quebradiça e rouca, e o homem disse: "Se não sou bem vindo, irei embora. Mas saiba que ao negar minha compaixão, negou-te a si mesmo e a sua salvação, pois se nem a ti próprio pode salvar, a quem poderá governar? Viverá por milhares e não se sentira satisfeito pelos milênios, pois o nada pertence ao nada." O homem falou com uma grande tristeza. O Castelo de Gelo surgiu em algum lugar, e diante dele criou-se sua glória, mas ao seu reino nunca foi dado nome, pois pertencia somente a escuridão.
E assim a história chegou ao seu final, há quem diga que anos mais tarde o castelo foi governado por um Terrível Lich, e seu nome nunca foi pronunciado, com o tempo as pessoas temeram o castelo e se afastaram, deixando-o em sua bela e melancólica solidão, com o passar dos anos até mesmo a luz se foi do glorioso castelo e o único sol foi o reflexo sob si mesmo, é dito que o Terrível Lich fez de sua alma um grande dom, e criou assim uma habilidade suprema, mas em suas mãos ela era inútil pois ele pertencia ao "nada"? Foi quando ele recebeu a visita de dois velhos, um dos velhos disse: "O que tens certamente será útil, sua alma já teve fogo mas hoje é só gelo, deixe-me fazê-la dela algo enquanto ainda lhe resta algo.", certamente o Rei Lich discordou mas não importava, afinal o homem não estava ali para lhe pedir por favores, ele roubou parte das habilidades do Lich, não totalmente como se sabe, mas no futuro seus feitos e atos seriam conhecidos, provavelmente. Não importa, pois Três Grandes Cristais surgiram diante do Reino, e desde então foram poucos os que se atrevem a cruzar além deles, pois pelo que dizem, todos que vêem o que há em seu reflexo não desejam dar passo algum adiante, e assim o castelo se tornou uma lenda sombria esquecida no reino do velho Rei do Nada.